13 setembro 2007

C'est le bordel!

O título tá em francês porque dá um toque de classe. E até pensei escrever o post todo em francês, para aumentar o efeito, mas falta-me o tempo. Acho que volta e meia convém aumentar a sofisticação do blog, senão a clientela mais exigente começa a ir para outras paragens. E com as megastores do blogging a atrair cada vez mais clientes com as super-estrelas do opinanço, um gajo do blogging tradicional tem de fazer pela vida. Até tou a pensar criar uma época de saldos e tudo!

Mas vamos ao assunto que interessa, que a minha vida não é isto. Tenho mais que fazer.

Lisboa está cheia de radares. E ontem à noite houve trovoada. Nem imaginam a confusão que isso é! Ia eu todo contente para casa do meu irmão jantar e ver a bola (em má hora tive essa ideia; mais valia termos ido jogar matrecos depois do jantar - é que nos matrecos não há empates e é mecanicamente impossível os bonecos darem murros uns aos outros; mas, continuemos...) a prestar muita atenção à estrada que o piso estava escorregadio e as marcações viam-se mal, e isso tudo, e... eh pá, ia morrendo! É que de cada vez que havia um relâmpago a minha reacção instintiva era tirar o pé do acelerador e travar subitamente para os 50, a julgar que era um radar ali à frente! Felizmente ninguém me bateu, mas pelo espelho deu para ver que houve uns quantos acidentes atrás de mim. Provavelmente alguém que também teve a reacção, perfeitamente natural, de travar quando vê relâmpagos e não teve tanta sorte como eu.

Até houve um chico esperto que quando me viu travar por causa do relâmpago me ultrapassou pelas ervas que havia na berma e capotou. Quer dizer... íamos nós sossegadinhos a 90 e picos, ele encostado a mim, vejo o flash, travo para os 50 (felizmente tenho ABS e pneus novos, pá!) e o gajo que vinha certinho atrás de mim resolve armar-se em campeão e ali vai disto! Chega-se à minha traseira, assim como se não me tivesse visto a travar ou coisa assim, atravessa-se todo e sai disparado para a ribanceira que havia ali ao lado. Pois, pela ribanceira não há radares, não, meu parvo!

É que aquilo engana, pá! Eu acho que as trovoadas deviam ser proibidas em cidades onde há radares, porque é muito perigoso.

E por falar em carros, acho que devia ir à oficina com o meu. Tenho de voltar à inspecção porque disseram-me não sei o quê que não tinha stops e armaram-se em parvos comigo, e eu não gosto de gente que se arma em parva.

5 comentários:

Teté disse...

Ui, 'tá bonito está, hoje acordaste inspirado...

Então o tipo foi pela ribanceira abaixo, capotou e tu disseste-lhe que ali não havia radares? Hummm... gosto sempre de ver gente assim solidária, ah, ah, ah!

Le bordel é certamente mais charmoso do que lupanar, casa de alterne ou significados afins!

Sun Iou Miou disse...

Cá chamam-lhes "puticlú", que não tem glamour nenhum. Mas ao que viemos, ja consultaste na empresa, quando compraram o carro, se lle vinham os stops de opção ou de série? Se calhar, por aforrar ai uns tostões, preferiram pedir o ABS antes do que os stops. E agora com isto de evitar a polução lumínica convém prescindir de detalhes desnecessários.

Sun Iou Miou disse...

Cá chamam-lhes "puticlú", que não tem glamour nenhum. Mas ao que viemos, ja consultaste na empresa, quando compraram o carro, se lle vinham os stops de opção ou de série? Se calhar, por aforrar ai uns tostões, preferiram pedir o ABS antes do que os stops. E agora com isto de evitar a polução lumínica convém prescindir de detalhes desnecessários.

Ana disse...

Qué isso dos stops??? travões??? olha lá, eu nã sou engenheira mecânica, traduz lá isso para português...
Porque é que o post se chama bordel???
Ganda parvo, esse que caiu pela ribanceira. Acho que foste muito bom samaritano em informá-lo que ali não havia radares. E o tipo nem isso merecia!
Também acho que as trovoadas deviam ser proibidas quando estamos a conduzir. Será que consegues dar um prazo a são pedro, como fizeste com a tmn?? é verdade, segunda feira conta como ficou isso.

Elora disse...

Lindo!