14 setembro 2006

Atão...

Atão não é que o cabrão, que não tem outro nome, ainda teve a distinta lata de dizer que a culpa foi nossa?

O gajo passou o vermelho, nós passámos no verde. Preencheu-se a declaração amigável e ele escreveu e assinou que foi assim que a coisa se passou. Depois tem a distinta lata de escrever uma exposição à sua seguradora (é advogado, claro! cabrões dos advogados, devia-lhes nascer um pessegueiro no cú) a dizer que nós tivémos falta de cuidado, que ele buzinou e nós não ouvimos, o que prova que fomos descuidados, etc, etc...

Estive agora a fazer o meu testemunho para a seguradora (dele) e o gajo disse-me que não há crise, o cabrão excelentíssimo senhor advogado não se safa de maneira nenhuma. Mas à conta desta merda, já se passaram quase 2 semanas e o carro ainda não está arranjado. É fodido, não é?

Se tivéssemos chamado a polícia ele tinha levado a multa por ter passado o vermelho (havia 2 testemunhas além de mim) e provavelmente tinha ficado sem carta. Fomos uns porreiraços. E ele ainda se põe com merdas!

Agora, a parte engraçada... eu tenho a morada dele e sei a matrícula do carro. Acham que 2 semanas sem carro justificam uma pintura nova no carro dele? Com spray? Cor-de-rosa?

5 comentários:

Lígia disse...

eu pessoalmente não tenho "tomates" para essas coisas mas se alguém se disponibilizasse ***irra palavrinha difícil*** para tal coisa eu fazia coro

ToBru disse...

deves ter na declaração amigável a morada do dito cujo...
só resta saber os horários do dito cujo sair de casa pela matina...
e convocar uns quantos amigos para fazer uma marcha lenta à porta do dito cujo à hora do home andar na bisga com o seu BMW

DIV de divertida disse...

é o que dá sermos porreiros.
já tive 3 acidentes e já aprendi: polícia sempre!!!
rosa, laranja e verde alfeca!!!
so fashion!

Nelson disse...

pois, um gajo vai aprendendo... de qualquer maneira, não houve crise. Apesar das confusões, afinal foi dada ordem de reparação. O carro foi entregue reparado ontem. Acho que afinal só lhe vou pintar uma porta de cor-de-rosa. ;)

Libitina disse...

A violência física (infelizmente em alguns casos) também não é o meu forte, mas se fosse também disponibilizava um punho fechado em solidariedade. Não foi nada comigo, mas fiquei bastante indignada com a história. É tudo muito bonito quando ainda se está acagaçado com o embate e se sai do carro a pedir perdão e assumir a culpa, depois o centro de pensamento passa para a carteira e tudo muda de figura. Tou com a div:polícia sempre.