29 dezembro 2006
Ai pode, pode!
Jovem: tens um iPod e o teu auto-rádio é uma merda e não dá para ligar o iPod a uma entrada de audio? Então, compra um emissor FM. Ligas o emissor ao iPod, escolhes a frequência em que queres emitir e sintonizas o auto-radio! Nada de novo, certo?
Pois, o único problema é... como escolher a frequência certa? Como escolher uma frequência que esteja livre para não ter interferências? Ah, é aí que entra o FM Scan! Escolhes a cidade que queres ver e tens a lista de rádios para essa localização. Depois é só escolher uma frequência livre. Aconselho uma pesquisazita em cidades próximas. Por exemplo, para Lisboa, aconselha-se uma vista de olhos em Leiria, Santarém e Setúbal. É que um emissor colocado em Santarém pode provocar interferências em Lisboa (o que é uma chatice).
Não há frequências 100% recomendáveis, mas há umas que são sem dúvida melhores que outras. Eu costumo escolher frequências que estejam a 0.2 MHz de distância da rádio mais próxima (ou mais). Para Lisboa consegui isolar algumas: 89.7, 91.8, 93.0, 94.0-94.2, 95.5, 99.4, 99.5, 101.3, 103.2, 104.1, 104.5, 104.6, 106.0 e 107.0. Destas todas, as que estiverem livres também em Leiria serão recomendáveis na zona Oeste da grande Lx (ex. linhas de Sintra e Cascais), as que estiverem livres em Santarém são recomendáveis para a zona Norte (Alverca, V. Franca...), as que estiverem livres também em Setúbal serão recomendadas dentro da cidade (perto do rio) e na outra banda. Tão a perceber a mecânica? Agora, procurem as frequências que mais vos interessam. E depois, toca de experimentar para ver se são boas, que não há nada como testar a teoria em situações reais.
Pois, o único problema é... como escolher a frequência certa? Como escolher uma frequência que esteja livre para não ter interferências? Ah, é aí que entra o FM Scan! Escolhes a cidade que queres ver e tens a lista de rádios para essa localização. Depois é só escolher uma frequência livre. Aconselho uma pesquisazita em cidades próximas. Por exemplo, para Lisboa, aconselha-se uma vista de olhos em Leiria, Santarém e Setúbal. É que um emissor colocado em Santarém pode provocar interferências em Lisboa (o que é uma chatice).
Não há frequências 100% recomendáveis, mas há umas que são sem dúvida melhores que outras. Eu costumo escolher frequências que estejam a 0.2 MHz de distância da rádio mais próxima (ou mais). Para Lisboa consegui isolar algumas: 89.7, 91.8, 93.0, 94.0-94.2, 95.5, 99.4, 99.5, 101.3, 103.2, 104.1, 104.5, 104.6, 106.0 e 107.0. Destas todas, as que estiverem livres também em Leiria serão recomendáveis na zona Oeste da grande Lx (ex. linhas de Sintra e Cascais), as que estiverem livres em Santarém são recomendáveis para a zona Norte (Alverca, V. Franca...), as que estiverem livres também em Setúbal serão recomendadas dentro da cidade (perto do rio) e na outra banda. Tão a perceber a mecânica? Agora, procurem as frequências que mais vos interessam. E depois, toca de experimentar para ver se são boas, que não há nada como testar a teoria em situações reais.
28 dezembro 2006
A tese
Bom, finalmente esta parte acabou. A versão provisória da tese está entregue (e os respectivos 150 euros em emolumentos estão pagos). Todos os 6 exemplares, devidamente encadernados e brochados (sim, brochados! é como está escrito no regulamento!) mais as 6 cópias do CV, 6 cópias do resumo em português e inglês, 2 diskettes (e não podem ser CDs, têm de ser diskettes) com o resumo em português e inglês em formato Word (blargh!), o modelo 9 com a indicação do título da tese (mais a aceitação do orientador e o parecer positivo do coordenador - no meu caso é a mesma pessoa), o modelo 10 a requerer a prestação de provas, a declaração do orientador e do coordenador do mestrado a dizer que sabem que a tese vai ser entregue e... e... e mais nada, acho que tá tudo.
Agora é esperar que seja reunido o juri, que o juri faça os seus comentários (que podem implicar alterações à tese) e seja marcada a data da apresentação. Depois é fazer a versão definitiva da tese, entregar a versão definitiva, apresentar a tese (penso que é meia hora para a apresentação), defender a tese (será talvez meia hora ou uma hora de perguntas do juri) e pronto. Ou seja, mais burocracia, menos burocracia, lá para Março ou Abril.
Quando a versão definitiva estiver pronta eu ponho um link para o PDF. Para já, deixo-vos com o título: "Cohomologia Equivariante e Mecânica Quântica Supersimétrica". Pomposo, han?
Agora é esperar que seja reunido o juri, que o juri faça os seus comentários (que podem implicar alterações à tese) e seja marcada a data da apresentação. Depois é fazer a versão definitiva da tese, entregar a versão definitiva, apresentar a tese (penso que é meia hora para a apresentação), defender a tese (será talvez meia hora ou uma hora de perguntas do juri) e pronto. Ou seja, mais burocracia, menos burocracia, lá para Março ou Abril.
Quando a versão definitiva estiver pronta eu ponho um link para o PDF. Para já, deixo-vos com o título: "Cohomologia Equivariante e Mecânica Quântica Supersimétrica". Pomposo, han?
Acabou-se o Natal
Prontos, o Natal já acabou. Por isso, tirei as luzinhas (já estava farto delas, para dizer a verdade; eram um bocado pirosas). Em vez das luzinhas de natal resolvi pôr mais uma contagem decrescente. É que tá-me a parecer que 2006 já deu o que tinha a dar e mais dia, menos dia, acaba-se.
E como o Natal já acabou, aproveitei para mudar a sondagem.
Na sondagem de Natal descobri que a maior parte dos leitores dá mais importância aos doces que às prendas e que ninguém foi para a neve no Natal (deve ser por causa do aquecimento global, não há neve este ano).
E como o Natal já acabou, aproveitei para mudar a sondagem.
Na sondagem de Natal descobri que a maior parte dos leitores dá mais importância aos doces que às prendas e que ninguém foi para a neve no Natal (deve ser por causa do aquecimento global, não há neve este ano).
27 dezembro 2006
Para cada situação da vida
Há uma música dos Queen. A de hoje é "Don't stop me now".
A tese está pronta e impressa, falta só encadernar e entregar a papelada toda.
Para já é só a versão provisória. Depois, há que reunir o juri, fazer as alterações que o juri mandar, marcar a data da defesa, fazer a versão definitiva (que terá a constituição do juri e a data das provas na capa), apresentar a tese em 20 minutos, sobreviver à discussão com o juri (se tudo correr bem é só dizerem que está bom e fazerem uma ou duas perguntas razoavelmente fáceis) e obter o canudo. Ah, claro. E pagar 140 euros para entregar a versão provisória, mais uns 100 para entregar a versão definitiva, uns 150 ou 200 para pedir o diploma (obrigatório!) e finalmente uns 50 para obter o certificado de conclusão (porque o diploma deve demorar uns 2 anos a ficar pronto e um gajo precisa de um papel qualquer, não é?). Se a isto juntarmos as propinas... não sei de que se queixam as universidades quando falam em falta de verbas!
A tese está pronta e impressa, falta só encadernar e entregar a papelada toda.
Para já é só a versão provisória. Depois, há que reunir o juri, fazer as alterações que o juri mandar, marcar a data da defesa, fazer a versão definitiva (que terá a constituição do juri e a data das provas na capa), apresentar a tese em 20 minutos, sobreviver à discussão com o juri (se tudo correr bem é só dizerem que está bom e fazerem uma ou duas perguntas razoavelmente fáceis) e obter o canudo. Ah, claro. E pagar 140 euros para entregar a versão provisória, mais uns 100 para entregar a versão definitiva, uns 150 ou 200 para pedir o diploma (obrigatório!) e finalmente uns 50 para obter o certificado de conclusão (porque o diploma deve demorar uns 2 anos a ficar pronto e um gajo precisa de um papel qualquer, não é?). Se a isto juntarmos as propinas... não sei de que se queixam as universidades quando falam em falta de verbas!
O mês da morte dos líderes não eleitos
O Pinochet já foi há umas duas semanas; ontem foi Gerald Ford, o único presidente americano não eleito (sucedeu a Nixon após o escândalo Watergate); falta o Fidel, mas o ano só acaba domingo.
26 dezembro 2006
Post nº 1000
Eia, já são 1000! O Ó faxavor faz hoje precisamente 1 ano, 3 meses e 3 dias ou, se preferirem, 459 dias, o que é um número bem bonito. Bom, para comemorar o post nº 1000 e porque eu sou um moço discreto e pouco dado à auto-promoção, cá fica o meu top 20 dos últimos 500 posts (tal como já tinha feito para comemorar o post nº 500.). Os meus preferidos, por ordem semi-cronológica:
- Corrida só para gajas
- Humanos e primatas (in "Grandes Mistérios da Humanidade")
- O estado da educação (ou "Porque é que a minha escola parece a faixa de Gaza?")
- Provavelmente o conceito matemático mais inútil do mundo (apesar de inútil foi considerado interessante por gente com muita credibilidade; vá-se lá perceber...)
- Portugal é muito melhor que a França e se não acreditam podem ir levar no real traseiro (este teve direito a distribuição em massa e reprodução não autorizada e tudo!)
- Vacina contra o tabaco
- Migalhas de metal
- Floribela, Morangos com Açúcar e Floribela (a minha primeira tentativa consciente de aparecer no Google à maluca)
- As gajas são umas cabras (a hipótese)
- Os gajos são porreiros mas não são bons para comer(a tese)
- A entrevista possível (ou "Como insultar uma cidade inteira de uma vez")
- Irmãos separados à nascença (a grande revelação do ano!)
- Olha, pois é (a verdade sobre D. Afonso Henriques)
- O marketing das Testemunhas de Jeová (o início de uma saga)
- O fim da religião falsa está próximo (a sequela; os comentários também são muito bons, mas a maior parte não foi escrita por mim)
- Hate mail (o fim da trilogia)
- A conspiração
- A originalidade da selecção portuguesa
- Produtos que fazem falta - parte III
- Catálogo de gajedo
O meu iPod é melhor que o teu
Pronto, lá se foi a minha harmonia conjugal! Tava tudo bem até ao Natal. E aí... danou-se. Eu recebi um iPod nano como prenda de Natal (cortesia do meu mano mai novo); a moça também recebeu um iPod nano (cortesia dos papás). E agora? Agora temos um lindo sarilho. É que ela tem um iPod nano de 8 gb, preto; eu tenho um de 2 gb, prateado. E as nossas conversas agora são do género:
- o iPod preto é muito mais fixe.
- o meu é mai lindo, assim clarinho. O iPod preto é feio
- ah, mas o meu tem mais espaço que o teu.
- pois tens mais espaço vazio que ainda só aí puseste 2 alguns. Para isso servia-te um mp3 qualquer ranhoso.
E assim continuamos horas a fio. Já não há mais paz nem harmonia. Numa coisa concordamos: fica bem termos iPods a condizer com o carro (ou carros a condizer com o iPod): o carro dela é preto, o meu é branco.
Há contudo vantagens em termos um iPod cada um: como inevitavelmente acontece numa relação, os assuntos de conversa acabam-se. Discute-se religião, política, desporto, assuntos do quotidiano e mais tarde ou mais cedo, fica-se sem nada para dizer. A maioria dos casais opta por ver televisão e assim evitam constatar que já não têm nada em comum. A chatice é só quando falta a luz, mas para isso há bom remédio: faz-se um filho. É por isso que há baby-booms quando há apagões. Isto de a malta falar é bom e tal, mas acaba-se e é preciso qualquer coisa que mantenha a ilusão que tudo vai bem. Assim cada um vai à sua vida, ele vê a bola, ela vê o programa da Júlia Pinheiro e todos vivem felizes para sempre.
Ora, eu e a moça não gostamos de telenovelas. Vai daí, ouvimos música no iPod.
(como se não bastassem as discussões em torno dos iPod há um problema muito sério quando se recebe um iPod: têm de se comprar acessórios. E o raio dos acessórios são caríssimos. Ele é bolsinhas em silicone para proteger o iPod, é emissores FM para ouvir o iPod no auto-rádio, é carregadores de isqueiro e de tomada, é bolsas para prender o iPod ao pulso, é auscultadores melhores e mais ergonómicos, é colunas para ligar o iPod em casa, é comandos à distância, há de tudo para o iPod. Os acessórios ficam mais caros que o raio do bicho! E a saga continua, isto nunca mais acaba... não tarda nada o que se acaba é o meu subsídio de Natal.)
- o iPod preto é muito mais fixe.
- o meu é mai lindo, assim clarinho. O iPod preto é feio
- ah, mas o meu tem mais espaço que o teu.
- pois tens mais espaço vazio que ainda só aí puseste 2 alguns. Para isso servia-te um mp3 qualquer ranhoso.
E assim continuamos horas a fio. Já não há mais paz nem harmonia. Numa coisa concordamos: fica bem termos iPods a condizer com o carro (ou carros a condizer com o iPod): o carro dela é preto, o meu é branco.
Há contudo vantagens em termos um iPod cada um: como inevitavelmente acontece numa relação, os assuntos de conversa acabam-se. Discute-se religião, política, desporto, assuntos do quotidiano e mais tarde ou mais cedo, fica-se sem nada para dizer. A maioria dos casais opta por ver televisão e assim evitam constatar que já não têm nada em comum. A chatice é só quando falta a luz, mas para isso há bom remédio: faz-se um filho. É por isso que há baby-booms quando há apagões. Isto de a malta falar é bom e tal, mas acaba-se e é preciso qualquer coisa que mantenha a ilusão que tudo vai bem. Assim cada um vai à sua vida, ele vê a bola, ela vê o programa da Júlia Pinheiro e todos vivem felizes para sempre.
Ora, eu e a moça não gostamos de telenovelas. Vai daí, ouvimos música no iPod.
(como se não bastassem as discussões em torno dos iPod há um problema muito sério quando se recebe um iPod: têm de se comprar acessórios. E o raio dos acessórios são caríssimos. Ele é bolsinhas em silicone para proteger o iPod, é emissores FM para ouvir o iPod no auto-rádio, é carregadores de isqueiro e de tomada, é bolsas para prender o iPod ao pulso, é auscultadores melhores e mais ergonómicos, é colunas para ligar o iPod em casa, é comandos à distância, há de tudo para o iPod. Os acessórios ficam mais caros que o raio do bicho! E a saga continua, isto nunca mais acaba... não tarda nada o que se acaba é o meu subsídio de Natal.)
22 dezembro 2006
O Acrobat tem piada
A minha tese está em PDF. E a vasculhar os menus (andava à procura do atalho para ir para uma determinada página) encontrei um item que dizia "Ler em voz alta". Obviamente que experimentei. É de partir o coco a rir. Sobretudo se o texto for em português (como é o caso). Para textos em inglês não é tão engraçado, limita-se a parecer o Stephen Hawking a falar, mas para textos em português... é simplesmente lindo!
O que raio se passou?
Ontem o trânsito estava um inferno. Muito, muito pior que os piores dias de que há memória. E ao que parece foi tudo por causa de um "incidente" que demorou 5 horas e meia a resolver na Ponte 25 de Abril e por causa disso o trânsito esteve cortado. Escusdo será dizer que a cidade ficou completamente parada! Eu demorei quase 1 hora e meia a fazer um trajecto que costuma demorar menos de 20 minutos. Alguém sabe o que se passou? Eu ouvi dizer que foi um tipo que ameaçou atirar-se da ponte abaixo e demoraram 5 horas e tal a tirá-lo de lá.
Se for isso, acho mal! Se o gajo se quer atirar, que se atire. Voltam a cortar o trânsito assim por causa de um suicida e vou eu lá acima atirá-lo ao rio.
Ah, e ho ho ho para ele também.
Se for isso, acho mal! Se o gajo se quer atirar, que se atire. Voltam a cortar o trânsito assim por causa de um suicida e vou eu lá acima atirá-lo ao rio.
Ah, e ho ho ho para ele também.
21 dezembro 2006
Dia de perguntas estúpidas
A tese está quase pronta. Tá na altura de começar a fazer perguntas estúpidas. Primeiro vou à secretaria para me certifica que o documento respeita as exigências imbecis de formatação da faculdade e fazer perguntas estúpidas a ver se pega (por exemplo, eles exigem que o abstract seja entregue em formato MS Word, em DISKETTE! Vou perguntar se não pode ser CD, mas, levando a regra à letra já sei que não).
Depois vou falar com o orientador e, se tudo correr bem, as perguntas não vão ser muito estúpidas. Pelo menos espero conseguir fazer uma pergunta inteligente em cada 10 (já não seria mau). E vou ouvir o que ele tem a dizer sobre o que já está feito e vou-me sentir um bocado estúpido de certeza com algumas bardas que escrevi.
Enfim, o dia do Solstício vai ficar marcado como o dia mais estúpido do ano. Pelo menos para mim.
Depois vou falar com o orientador e, se tudo correr bem, as perguntas não vão ser muito estúpidas. Pelo menos espero conseguir fazer uma pergunta inteligente em cada 10 (já não seria mau). E vou ouvir o que ele tem a dizer sobre o que já está feito e vou-me sentir um bocado estúpido de certeza com algumas bardas que escrevi.
Enfim, o dia do Solstício vai ficar marcado como o dia mais estúpido do ano. Pelo menos para mim.
Natal é
O Natal é a época em que se vê a palavra "filhozes" escrita um pouco por todo o lado. Curiosamente não se vê muito a palavra "lapizes" o que é pena. É daqueles mistérios da humanidade.
Bom e vai daí, queria desejar:
a) Feliz Natal cheio de prendas e coisas boas para quem é mais dado à faceta consumista
b) Feliz Natal cheio de amor, carinho e paz para quem insiste que o Natal é a comemoração do aniversário de Jesus Cristo
c) Feliz Natal repleto de doces para quem acha que o plural de filhós é filhozes
d) Bom feriado para aqueles que não comemoram o Natal
(riscar o que não interessa)
Jack, o pior (ou melhor?) Pai Natal de sempre
Sugestão cinematográfica da época: The Nightmare Before Chritmas.
Bom e vai daí, queria desejar:
a) Feliz Natal cheio de prendas e coisas boas para quem é mais dado à faceta consumista
b) Feliz Natal cheio de amor, carinho e paz para quem insiste que o Natal é a comemoração do aniversário de Jesus Cristo
c) Feliz Natal repleto de doces para quem acha que o plural de filhós é filhozes
d) Bom feriado para aqueles que não comemoram o Natal
(riscar o que não interessa)
Jack, o pior (ou melhor?) Pai Natal de sempre
Sugestão cinematográfica da época: The Nightmare Before Chritmas.
Confronto natalício?
Hoje, no estádio da Luz, não perca o grande confronto deste Natal!
De um lado, uma equipa que veste de vermelho, a quem só faltam as barbas brancas; do outro, a equipa de Belém, treinada por Jesus. Neste presépio futebolístico, teremos até os três reis magos, um em cada linha lateral e outro de apito, falta só saber quem faz o papel de vaca e de burro (imagino que burros sejamos todos nós, quando às vacas, bom deixo ao critério do leitor o nome da(s) pessoa(s) mais indicada(s) para o papel).
E está tudo montado para o grande confronto Pai Natal vs. Menino Jesus
De um lado, uma equipa que veste de vermelho, a quem só faltam as barbas brancas; do outro, a equipa de Belém, treinada por Jesus. Neste presépio futebolístico, teremos até os três reis magos, um em cada linha lateral e outro de apito, falta só saber quem faz o papel de vaca e de burro (imagino que burros sejamos todos nós, quando às vacas, bom deixo ao critério do leitor o nome da(s) pessoa(s) mais indicada(s) para o papel).
E está tudo montado para o grande confronto Pai Natal vs. Menino Jesus
20 dezembro 2006
Apoio ao cliente
Não sei se já vos disse, mas vou mudar de operador. Vou deixar a Oni e vou-me mudar para a AR Telecom. E como estou a estranhar a demora na instalação resolvi telefonar para o nº de apoio ao cliente. E vai daí, abro a página, clico no "Apoio ao cliente" e aparece uma caixinha a dizer "Insira o seu número de telefone. Nós ligamos já". Eles é que me telefonam a mim! Ora viste? Numa altura em que os números de apoio ao cliente são cada vez mais pagos (e as chamadas cada vez mais caras) é uma boa novidade.
Senhores da concorrência, aprendam! (TV Cabo: apoio técnico e informações de facturação a 0,12 eur/min da rede fixa, 0,25 eur/min da rede móvel; Sapo ADSL: linha de apoio ao cliente a 0,12 eur/min da rede fixa, 0,30 eur/min da rede móvel; Clix: apoio ao cliente é um nº 808, ou seja, preço de chamada local a partir da rede fixa, preço normal para rede fixa a partir de telemóvel; Oni: apoio a clientes é ao preço de chamada local a partir da rede fixa, 0,27 eur/min da rede móvel, o apoio técnico é a 0,33 eur/min a partir de qualquer rede)
Senhores da concorrência, aprendam! (TV Cabo: apoio técnico e informações de facturação a 0,12 eur/min da rede fixa, 0,25 eur/min da rede móvel; Sapo ADSL: linha de apoio ao cliente a 0,12 eur/min da rede fixa, 0,30 eur/min da rede móvel; Clix: apoio ao cliente é um nº 808, ou seja, preço de chamada local a partir da rede fixa, preço normal para rede fixa a partir de telemóvel; Oni: apoio a clientes é ao preço de chamada local a partir da rede fixa, 0,27 eur/min da rede móvel, o apoio técnico é a 0,33 eur/min a partir de qualquer rede)
Às vezes atraso-me
Mas mais vale tarde que nunca. Tenho lido algumas opiniões (felizmente alguns dos autores do blog não alinham pelo mesmo diapasão) que falam de Pinochet numa óptica que me parece desculpabilizar o ditador chileno enquadrando os defeitos da sua ditadura militar no quadro de um milagre económico chileno e apresentando-o como um mal menor. Mesmo discordando dos métodos apontam o bem maior que foi conseguido com o regime.
Eu nem vou fazer a comparação com números e factos e estudos e coisas que tais, até porque tenho mais que fazer. Mas... se o bem que Pinochet fez ao Chile permite de algum modo justificar (ou enquadrar, ou relativizar, ou contextualizar, ou compreender, ou outra coisa qualquer que não seja a condenação incondicional) 3000 mortos, será que um bem 2000 vezes maior poderia justificar o Holocausto? (pode não ter sido 2000 vezes melhor mas lembro que em pouco mais de uma década e com apenas 6 anos de plenos poderes Hitler transformou uma Alemanha pobre e desmoralizada na maior potência económica e militar europeia, como os primeiros anos da II Guerra Mundial bem mostraram)
Eu sei que a traição é uma questão de datas e que do lado vencedor há vítimas enquanto que do lado vencido há baixas, mas poderá também o assassínio em massa ser apenas uma questão económica, haverá alguma teoria que consiga encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento económico e o homicídio?
Aos leitores assíduos: desculpem a intromissão nas coisas sérias e chatas, mas hoje acordei com os pés de fora.
Eu nem vou fazer a comparação com números e factos e estudos e coisas que tais, até porque tenho mais que fazer. Mas... se o bem que Pinochet fez ao Chile permite de algum modo justificar (ou enquadrar, ou relativizar, ou contextualizar, ou compreender, ou outra coisa qualquer que não seja a condenação incondicional) 3000 mortos, será que um bem 2000 vezes maior poderia justificar o Holocausto? (pode não ter sido 2000 vezes melhor mas lembro que em pouco mais de uma década e com apenas 6 anos de plenos poderes Hitler transformou uma Alemanha pobre e desmoralizada na maior potência económica e militar europeia, como os primeiros anos da II Guerra Mundial bem mostraram)
Eu sei que a traição é uma questão de datas e que do lado vencedor há vítimas enquanto que do lado vencido há baixas, mas poderá também o assassínio em massa ser apenas uma questão económica, haverá alguma teoria que consiga encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento económico e o homicídio?
Aos leitores assíduos: desculpem a intromissão nas coisas sérias e chatas, mas hoje acordei com os pés de fora.
999 em 1000
Quando me fazem perguntas (no trabalho), em 999 casos em cada 1000 eu sei a resposta. 1 caso obriga-me a pesquisar um bocado. E isso costuma demorar um dia inteiro. Foi isso que andei a fazer o dia todo: à procura de uma resposta. Acho que já a encontrei, valha-nos isso.
19 dezembro 2006
Resposta atempada
Ontem recebi uma carta. Era da faculdade. Diziam que o meu requerimento datado de não sei quantos de Outubro para adiar o prazo de entrega da tese até 31 de Dezembro foi deferido. Vá lá. Responder em meados de Dezembro que aceitam o meu pedido de adiamento até Dezembro não é mau. Pior seria se tivessem recusado! Nessa situação teria de optar entre pagar 2000 euros de propina ou mandar a tese para o lixo (nenhuma das opções é muito agradáevel).
Convenhamos que pedir o adiamento em finais de Outubro quando o prazo terminava a 30 de Setembro também não foi muito bonito da minha parte.
Moral da história: como tenho pouco mais de uma semana para entregar a tese (sim, sim, eu ponho o pdf disponível quando acabar, sosseguem a passarinha; duvido que seja do agrado dos leitores do tasco, mas nunca se sabe) não tenho tido energias para muito mais. Espero que isto passe rapidamente porque estou com saudades dos posts enormes com teorias ridículas que mesmo eu acho imbecis quando os leio ao fim de um mês ou dois (já me aconteceu ler um post antigo e não acreditar que tinha escrito aquilo; credo, tanta idiotice junta!).
By the way... este é o post 990. Já só faltam 10 para eu pôr um top dos meus preferidos dos últimos tempos. (o último top foi por ocasião do post nº 500, em Maio ou Junho, penso eu de que...)
Convenhamos que pedir o adiamento em finais de Outubro quando o prazo terminava a 30 de Setembro também não foi muito bonito da minha parte.
Moral da história: como tenho pouco mais de uma semana para entregar a tese (sim, sim, eu ponho o pdf disponível quando acabar, sosseguem a passarinha; duvido que seja do agrado dos leitores do tasco, mas nunca se sabe) não tenho tido energias para muito mais. Espero que isto passe rapidamente porque estou com saudades dos posts enormes com teorias ridículas que mesmo eu acho imbecis quando os leio ao fim de um mês ou dois (já me aconteceu ler um post antigo e não acreditar que tinha escrito aquilo; credo, tanta idiotice junta!).
By the way... este é o post 990. Já só faltam 10 para eu pôr um top dos meus preferidos dos últimos tempos. (o último top foi por ocasião do post nº 500, em Maio ou Junho, penso eu de que...)
Será sorte?
Isto é mais ou menos um hábito que eu tenho: estacionar, mesmo nas zonas mais complicadas, perto de onde quero ir. Parece magia: eu chego e aparece um lugar à porta. Se não for à primeira dou uma volta e à porta do sítio onde quero ir há-de estar alguém a sair. Só em casa é que não costuma funcionar. Ontem por acaso tive sorte. Cheguei perto das 8 e tinha um lugar mesmo à porta do prédio. O único problema é que ia sair depois do jantar, e portanto, lá se vai o lugar. Saí pelas 9 e tal, voltei era quase meia noite. Claro, o lugar de estacionamento não ficou à minha espera. Mas... atão não é que o carro que lá estava saiu exactamente na altura em que eu estava a chegar? Parece que ficou lá a guardá-lo para mim!
Podíamos dizer que é sorte, mas não é. É talento mesmo (e quem já viu o milagra do aparecimento de lugares de estacionamento em zonas como o Bairro Alto ou Santos num sábado à noite sabe do que falo)! ;)
Podíamos dizer que é sorte, mas não é. É talento mesmo (e quem já viu o milagra do aparecimento de lugares de estacionamento em zonas como o Bairro Alto ou Santos num sábado à noite sabe do que falo)! ;)
18 dezembro 2006
Sábios religiosos - uma contradição em termos?
Eu até já me sinto mais inteligente por ter lido isto!
Grande promoção
Quando vos ligarem para casa ou para o telemóvel a dar conta de uma fantástica promoção, de um qualquer produto novo que é do vosso interesse ou a falar em qualquer prémio que acabaram de ganhar, façam como este senhor.
(obrigado Ana)
(obrigado Ana)
15 dezembro 2006
Irony
Não, não é um Swatch. Embora... para prenda de Natal, um Swatch Irony não era nada mal jogado. Há uns que são bem giros.
Não, o post chama-se Irony porque é sobre americanos e por isso deve ter um título em inglês, para eles poderem perceber. Tá bem que o texto em português parece uma contradição, mas não é! É que eu quero que os americanos percebam que eu estou a falar deles mas não percebam o que estou a dizer! Ah, pois é! Venham de lá com os vossos fbis e as vossas cias a ver se me ralo!
Mas isto vem a propósito de quê? Ah, sim, já me lembro...
Atão não é que uma das empresas que está a construir o muro na fronteira EUA-México, o tal que é suposto impedir os imigrantes ilegais de entrar (ou os americanos de sair, ainda não percebi muito bem), foi apanhada a contratar imigrantes ilegais do... México? Isn't that ironic?
(obrigado pelo link, Pedro)
Actualização: devido a uma imbecilidade da minha parte o link não estava a funcionar. Agora já tá bom.
Não, o post chama-se Irony porque é sobre americanos e por isso deve ter um título em inglês, para eles poderem perceber. Tá bem que o texto em português parece uma contradição, mas não é! É que eu quero que os americanos percebam que eu estou a falar deles mas não percebam o que estou a dizer! Ah, pois é! Venham de lá com os vossos fbis e as vossas cias a ver se me ralo!
Mas isto vem a propósito de quê? Ah, sim, já me lembro...
Atão não é que uma das empresas que está a construir o muro na fronteira EUA-México, o tal que é suposto impedir os imigrantes ilegais de entrar (ou os americanos de sair, ainda não percebi muito bem), foi apanhada a contratar imigrantes ilegais do... México? Isn't that ironic?
(obrigado pelo link, Pedro)
Actualização: devido a uma imbecilidade da minha parte o link não estava a funcionar. Agora já tá bom.
Manif
Apanhei trânsito na Av. República. A polícia cortou o trânsito e havia quilos de luzinhas azuis. "Grande merda, é uma manif, vou ficar aqui parado um bom bocado". Mas pronto eles têm o direito de se manifestar, só tenho de esperar que sejam rápidos para ir à minha vida e pronto, lá terão as suas razões.
Pelo barulho pensei que era uma manif de estudantes. E pensei "Já tou farto destes putos, pá!". Mas não contesto o seu direito a manifestarem-se e, com razão ou sem ela, aguardo pacatamente. Depois comecei a ver as pessoas e eram adultos. E pensei "Devem ser professores". Não tou muito de acordo com as reivindicações deles, pelo menos em parte, mas pronto, um direito é um direito. Vai daí comecei a notar um grande número de bandeiras vermelhas. E pensei "Ah, não, é uma manif da CGTP". Eh pá, aqueles cassetes não se calam, já aborrece, mas pronto, aguento-me e espero.
Atão não é que, depois de sair dali, vim a saber que era uma manif de empregados da Portugal Telecom? DA PT? E páram o trânsito por causa deles? Mas tamos a brincar ou quê? Tá bem que há direitos e todos os seres humanos são iguais, mas a linha traça-se um bocadinho antes de chegar aos funcionários da PT, não?
Pelo barulho pensei que era uma manif de estudantes. E pensei "Já tou farto destes putos, pá!". Mas não contesto o seu direito a manifestarem-se e, com razão ou sem ela, aguardo pacatamente. Depois comecei a ver as pessoas e eram adultos. E pensei "Devem ser professores". Não tou muito de acordo com as reivindicações deles, pelo menos em parte, mas pronto, um direito é um direito. Vai daí comecei a notar um grande número de bandeiras vermelhas. E pensei "Ah, não, é uma manif da CGTP". Eh pá, aqueles cassetes não se calam, já aborrece, mas pronto, aguento-me e espero.
Atão não é que, depois de sair dali, vim a saber que era uma manif de empregados da Portugal Telecom? DA PT? E páram o trânsito por causa deles? Mas tamos a brincar ou quê? Tá bem que há direitos e todos os seres humanos são iguais, mas a linha traça-se um bocadinho antes de chegar aos funcionários da PT, não?
Pub
Nesta quadra festiva justifica-se a publicidade natalícia. Já o ano passado tinha posto este anúncio, mas vale a pena a reposição.
Imagino que tal como no ano passado, haja algum interesse sobre a identidade da menina do anúncio. Chama-se Filipa Schlessinger, terá 32 ou 33 anos, e trabalha em publicidade (ou lá perto). E não voltou a fazer anúncios.
Imagino que tal como no ano passado, haja algum interesse sobre a identidade da menina do anúncio. Chama-se Filipa Schlessinger, terá 32 ou 33 anos, e trabalha em publicidade (ou lá perto). E não voltou a fazer anúncios.
Sorteio
Pronto, já foi o sorteio das competições europeias. Sortes diferentes para os clubes portugueses: o Porto vai jogar com o Chelsea e, muito provavelmente, despede-se das competições europeias. O Braga joga com o Parma e deve ter o mesmo destino. O Benfica joga com o Dínamo de Bucareste e tem boas possibilidades de conseguir o apuramento. Quanto ao Sporting, vai defrontar o Spartak de Moscovo, porque a UEFA resolveu dar-lhes uma segunda oportunidade a ver se conseguem empatar o jogo desta vez.
14 dezembro 2006
Um jogo esquisito
Estive agora a ver o jogo entre o Braga e o Grasshopers (da Suiça) para a Taça UEFA. O Braga precisava de ganhar para passar e ganhou, com muita justiça, por 2-0.
Mas não foi pelo resultado (que eu achava ser perfeitamente possível) nem pela exibição do Braga (ainda por cima a jogar em casa) que acho que este jogo foi esquisito.
O jogo foi muito esquisito porque:
1. O João Pinto jogou com uma camisola encarnada. Foi uma sensação de deja vu que nem vos digo nada!
2. O João Pinto marcou um golo (ainda mais estranho). E que belo golo que foi!
3. O treinador adjunto do Braga é o Jorge Costa. Quando o João Pinto marcou vê-lo a comemorar um golo com o Jorge Costa foi algo... contra natura.
4. O Balakov, antigo jogador do Sporting (e de grande saudade para a lagartada que senhores daquele calibre não tiveram nenhum desde então) é o actual treinador do Grasshopers. Foi muito estranho perceber que estavam ao mesmo tempo, no mesmo estádio Balakov, Jorge Costa e João Vieira Pinto que foram, ao mesmo tempo, jogadores do Sporting, Porto e Benfica respectivamente (depois o JVP lá foi para o Sporting, mas isso é outra história).
A única coisa que não foi muito estranha foi ver o Balakov a perder num jogo em que o João Pinto marca (lembram-se dos 6-3 em Alvalade?)
Muito estranho, mesmo. Esta noite sou bem capaz de ter pesadelos com o raio do jogo.
Mas não foi pelo resultado (que eu achava ser perfeitamente possível) nem pela exibição do Braga (ainda por cima a jogar em casa) que acho que este jogo foi esquisito.
O jogo foi muito esquisito porque:
1. O João Pinto jogou com uma camisola encarnada. Foi uma sensação de deja vu que nem vos digo nada!
2. O João Pinto marcou um golo (ainda mais estranho). E que belo golo que foi!
3. O treinador adjunto do Braga é o Jorge Costa. Quando o João Pinto marcou vê-lo a comemorar um golo com o Jorge Costa foi algo... contra natura.
4. O Balakov, antigo jogador do Sporting (e de grande saudade para a lagartada que senhores daquele calibre não tiveram nenhum desde então) é o actual treinador do Grasshopers. Foi muito estranho perceber que estavam ao mesmo tempo, no mesmo estádio Balakov, Jorge Costa e João Vieira Pinto que foram, ao mesmo tempo, jogadores do Sporting, Porto e Benfica respectivamente (depois o JVP lá foi para o Sporting, mas isso é outra história).
A única coisa que não foi muito estranha foi ver o Balakov a perder num jogo em que o João Pinto marca (lembram-se dos 6-3 em Alvalade?)
Muito estranho, mesmo. Esta noite sou bem capaz de ter pesadelos com o raio do jogo.
Futebol
O futebol em Portugal é uma delícia. Dá gosto ser adepto. Acredito que os sócios dos vários clubes existentes em Portugal paguem as suas quotas com alegria, que os espectadores exultem com o preço dos bilhetes, que os assinantes da Sport TV rejubilem com as mensalidades. Os leitores dos jornais desportivos decerto estão deliciados com o preço dos jornais. E os cidadãos que não gastam dinheiro com o futebol, directa ou indirectamente, e que não são adeptos têm de certeza a convicção que o mundo do futebol é um admirável mundo novo (sem a parte da clonagem e condicionamento genético da obra de Aldous Huxley) onde há alegria, justiça, honestidade, brio profissional, e todas as outras virtudes conhecidas pela espécie humana (e algumas ainda por descobrir).
Há uns tempos era para pôr uma sondagem sobre futebol (a pedido do João Paulo) mas a oportunidade (e a imaginação para criar a pergunta certa) não apareceram e a ideia ficou na prateleira. Mas acho que o tema futebol merece uma séria reflexão da sociedade portuguesa, tentando levar para outras esferas da sociedade as maravilhas do futebol.
De facto, começando pela transparência dos processos (os sumaríssimos por comportamentos incorrectos de jogadores, o tempo que demora a aplicar castigos, as contas da Federação, da Liga e dos clubes incluindo os ordenados dos seus dirigentes...), pela vontade manifesta em levar as pessoas à festa da bola praticando preços comportáveis, originando as tão frequentes enchentes com necessidade de adquirir bilhetes com meses de antecedência, tal a dimensão da multidão histérica que quer ver os seus ídolos, pelo comportamento dos jogadores de futebol e o maravilhoso exemplo que dão aos nossos jovens (não ao tabaco, não às drogas, repúdio ao consumo de substâncias dopantes, vida recatada sem excessos alcoólicos ou noitadas frequentes em discotecas, condução civilizada sem excessos de velocidate, etc.), mas, acima de tudo, pela frontalidade com que os dirigentes do nosso futebol encaram as questões e respondem às naturais dúvidas que surgem na mente dos espectadores, adeptos e jornalistas, o futebol é um poço de virtudes (este parágrafo com tantas vírgulas e parêntesis ficou quase impossível de ler; leiam outra vez, mas ignorem todos os parêntesis, que fica mais fácil!).
A propósito da redução de 18 para 16 clubes na I Liga e Liga de Honra, a bem da competitividade, constato uns factos curiosos que decerto motivarão uma verdadeira revolução filosófica na sociedade moderna.
O problema da falta de competitividade da Liga Portuguesa (bem patente pela Taça UEFA conquistada 2003 e a Liga dos Campeões em 2004 pelo F. C. Porto, e a presença na Final da Taça UEFA do Sporting em 2005) é o excesso de jogos. Ou melhor, o excesso de equipas. Portugal é pequeno e precisa de um campeonato com poucas equipas, mas boas. Que qualidade é melhor que quantidade é, creio, universalmente aceite. Portanto, vamos reduzir o número de equipas, reduzindo também o número de jogos e com isso melhorar a competitividade do campeonato nacional. Afinal, 34 jogos de campeonato mais 7 da Taça de Portugal é demasiado. Então, passamos a 16 equipas, o que implica uma redução de 4 jogos. Isto contribui de certeza para a melhoria do ritmo competitivo (toda a gente sabe que as equipas jogam muito melhor depois de paragens prolongadas) e evita o acumular de cansaço nos jogadores (que, coitados, não são pagos para andar a correr 90 minutos de cada vez, mais de 40 vezes ao ano). A melhoria de competitividade vai ser de tal forma evidente que ninguém irá contestar esta decisão.
Mas... há umas coisitas que eu não percebo:
1. Como é que reduzindo o número de jogos conseguimos aumentar as receitas dos clubes? Menos jogos implicam menos bilhetes e menos transmissões da Sport TV implicam menos receitas de publicidade, logo menores pagamentos aos clubes pelas transmissões. Certo? Ou a melhoria será de tal ordem que o preço da publicidade vai disparar e com isso aumentar as receitas? E a redução dos jogos tornará o futebol um fenómeno tão raro que os adeptos vão de repente acorrer aos estádios mesmo com bilhetes a 75 euros (bilhete para não sócios no recente Sporting-Benfica) ou a 20 euros (bilhetes para não sócios para o 3º anel em qualquer jogo do SLB em casa no campeonato, excepto jogos grandes que são muito mais caros)? E será que a mensalidade da Sport TV (ligeiramente acima dos 20 euros) passa a ser considerada razoável pelos tele-espectadores se houver menos 4 fins de semana de futebol por ano?
2. Se a redução do número de jogos é necessária para o aumento da competitividade, porque é que a Liga quer criar uma nova competição, a Taça da Liga, à semelhança do que se faz em Inglaterra? Uma Taça da Liga, mesmo que seja a apenas 1 mão, envolverá as 32 equpas da I Liga e Liga de Honra, o que implica 5 jogos. Não vai a criação desta competição um bocadinho (só muito ligeiramente) contra a argumentação a favor da redução do número de clubes? Ou a redução para 16+16 clubes foi só para dar conta certa para as eliminatórias? (32 é potência de 2, por isso dá para fazer as eliminatórias de forma muito mais simples).
3. Se reduzir os clubes torna o campeonato mais competitivo, porque é que em Espanha, Itália, Inglaterra e França, países que ocupam as primeiras 4 posições do ranking da UEFA, os campeonatos têm 20 equipas e na Alemanha, actualmente em 5º tem 18? Andarão todos estes senhores completamente iludidos em relação à necessidade de tempos de repouso dos jogadores? Já para não falar que as Taças nalguns (serão todos?) destes países são jogadas a duas mãos, logo com o dobro dos jogos, e em Inglaterra pelo menos ainda têm a Taça da Liga, que implica mais uma meia dúzia de jogos. Até a Roménia, actualmente em 7º lugar do ranking UEFA e com apenas 3 equipas nas competições europeias (uma foi ontem eliminada, as outras duas mantém-se em prova, na Taça UEFA) tem 18 equipas no campeonato. No próximo ano, a Roménia subirá ao 5º lugar, enquanto que nós descemos ao 9º posto. (os pontos são divididos pelo número de equipas à partida e nós temos 6, pelo que uma vitória nossa vale metade de uma vitória romena)
4. Se menos jogos (e portanto mais paragens) é bom, porque é tão complicado jogar no início da época contra equipas russas que já levam uns meses de ritmo competitivo quando a nossa época está apenas a começar? Além disso, se jogar é mau porque cansa, porque se faz uma pré-época? Deviam poupar ao máximo os jogadores, evitando sempre que possível jogos a feijões, não? Alguém me explica, à luz desta lógica, o paradoxo que é a falta de competitividade de um jogador que venha de lesão prolongada? Se jogar muito faz mal e jogar pouco faz bem, como se explica que o Mantorras jogue por vezes mal e frequentemente não passe da mediania?
Eu gostava mesmo muito de perceber este fenómeno chamado futebol. Era tão bom que alguém me conseguisse responder a estas questões...
Há uns tempos era para pôr uma sondagem sobre futebol (a pedido do João Paulo) mas a oportunidade (e a imaginação para criar a pergunta certa) não apareceram e a ideia ficou na prateleira. Mas acho que o tema futebol merece uma séria reflexão da sociedade portuguesa, tentando levar para outras esferas da sociedade as maravilhas do futebol.
De facto, começando pela transparência dos processos (os sumaríssimos por comportamentos incorrectos de jogadores, o tempo que demora a aplicar castigos, as contas da Federação, da Liga e dos clubes incluindo os ordenados dos seus dirigentes...), pela vontade manifesta em levar as pessoas à festa da bola praticando preços comportáveis, originando as tão frequentes enchentes com necessidade de adquirir bilhetes com meses de antecedência, tal a dimensão da multidão histérica que quer ver os seus ídolos, pelo comportamento dos jogadores de futebol e o maravilhoso exemplo que dão aos nossos jovens (não ao tabaco, não às drogas, repúdio ao consumo de substâncias dopantes, vida recatada sem excessos alcoólicos ou noitadas frequentes em discotecas, condução civilizada sem excessos de velocidate, etc.), mas, acima de tudo, pela frontalidade com que os dirigentes do nosso futebol encaram as questões e respondem às naturais dúvidas que surgem na mente dos espectadores, adeptos e jornalistas, o futebol é um poço de virtudes (este parágrafo com tantas vírgulas e parêntesis ficou quase impossível de ler; leiam outra vez, mas ignorem todos os parêntesis, que fica mais fácil!).
A propósito da redução de 18 para 16 clubes na I Liga e Liga de Honra, a bem da competitividade, constato uns factos curiosos que decerto motivarão uma verdadeira revolução filosófica na sociedade moderna.
O problema da falta de competitividade da Liga Portuguesa (bem patente pela Taça UEFA conquistada 2003 e a Liga dos Campeões em 2004 pelo F. C. Porto, e a presença na Final da Taça UEFA do Sporting em 2005) é o excesso de jogos. Ou melhor, o excesso de equipas. Portugal é pequeno e precisa de um campeonato com poucas equipas, mas boas. Que qualidade é melhor que quantidade é, creio, universalmente aceite. Portanto, vamos reduzir o número de equipas, reduzindo também o número de jogos e com isso melhorar a competitividade do campeonato nacional. Afinal, 34 jogos de campeonato mais 7 da Taça de Portugal é demasiado. Então, passamos a 16 equipas, o que implica uma redução de 4 jogos. Isto contribui de certeza para a melhoria do ritmo competitivo (toda a gente sabe que as equipas jogam muito melhor depois de paragens prolongadas) e evita o acumular de cansaço nos jogadores (que, coitados, não são pagos para andar a correr 90 minutos de cada vez, mais de 40 vezes ao ano). A melhoria de competitividade vai ser de tal forma evidente que ninguém irá contestar esta decisão.
Mas... há umas coisitas que eu não percebo:
1. Como é que reduzindo o número de jogos conseguimos aumentar as receitas dos clubes? Menos jogos implicam menos bilhetes e menos transmissões da Sport TV implicam menos receitas de publicidade, logo menores pagamentos aos clubes pelas transmissões. Certo? Ou a melhoria será de tal ordem que o preço da publicidade vai disparar e com isso aumentar as receitas? E a redução dos jogos tornará o futebol um fenómeno tão raro que os adeptos vão de repente acorrer aos estádios mesmo com bilhetes a 75 euros (bilhete para não sócios no recente Sporting-Benfica) ou a 20 euros (bilhetes para não sócios para o 3º anel em qualquer jogo do SLB em casa no campeonato, excepto jogos grandes que são muito mais caros)? E será que a mensalidade da Sport TV (ligeiramente acima dos 20 euros) passa a ser considerada razoável pelos tele-espectadores se houver menos 4 fins de semana de futebol por ano?
2. Se a redução do número de jogos é necessária para o aumento da competitividade, porque é que a Liga quer criar uma nova competição, a Taça da Liga, à semelhança do que se faz em Inglaterra? Uma Taça da Liga, mesmo que seja a apenas 1 mão, envolverá as 32 equpas da I Liga e Liga de Honra, o que implica 5 jogos. Não vai a criação desta competição um bocadinho (só muito ligeiramente) contra a argumentação a favor da redução do número de clubes? Ou a redução para 16+16 clubes foi só para dar conta certa para as eliminatórias? (32 é potência de 2, por isso dá para fazer as eliminatórias de forma muito mais simples).
3. Se reduzir os clubes torna o campeonato mais competitivo, porque é que em Espanha, Itália, Inglaterra e França, países que ocupam as primeiras 4 posições do ranking da UEFA, os campeonatos têm 20 equipas e na Alemanha, actualmente em 5º tem 18? Andarão todos estes senhores completamente iludidos em relação à necessidade de tempos de repouso dos jogadores? Já para não falar que as Taças nalguns (serão todos?) destes países são jogadas a duas mãos, logo com o dobro dos jogos, e em Inglaterra pelo menos ainda têm a Taça da Liga, que implica mais uma meia dúzia de jogos. Até a Roménia, actualmente em 7º lugar do ranking UEFA e com apenas 3 equipas nas competições europeias (uma foi ontem eliminada, as outras duas mantém-se em prova, na Taça UEFA) tem 18 equipas no campeonato. No próximo ano, a Roménia subirá ao 5º lugar, enquanto que nós descemos ao 9º posto. (os pontos são divididos pelo número de equipas à partida e nós temos 6, pelo que uma vitória nossa vale metade de uma vitória romena)
4. Se menos jogos (e portanto mais paragens) é bom, porque é tão complicado jogar no início da época contra equipas russas que já levam uns meses de ritmo competitivo quando a nossa época está apenas a começar? Além disso, se jogar é mau porque cansa, porque se faz uma pré-época? Deviam poupar ao máximo os jogadores, evitando sempre que possível jogos a feijões, não? Alguém me explica, à luz desta lógica, o paradoxo que é a falta de competitividade de um jogador que venha de lesão prolongada? Se jogar muito faz mal e jogar pouco faz bem, como se explica que o Mantorras jogue por vezes mal e frequentemente não passe da mediania?
Eu gostava mesmo muito de perceber este fenómeno chamado futebol. Era tão bom que alguém me conseguisse responder a estas questões...
Apita o comboio
Exmos. Senhores da Sociedade de Empreitadas Ferroviárias (SEF):
Há já largos anos que me queixo que o tempo não chega para fazer tudo o que tenho para fazer. Tenho de estabelecer compromissos, e optar por algumas actividades em detrimento de outras. O problema é que o meu dia apenas tem 24 horas e eu preciso de dormir algumas delas. No máximo sobram-me umas 14 horas para trabalhar e fazer outras coisas que me interessem (ler livros, ver filmes, etc.). Mesmo o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, conhecido pela intensa actividade que desenvolve terá, no máximo, 18 horas para fazer tudo o que quer fazer, e aposto que quereria fazer muito mais.
Este é um problema dos comuns mortais, não conseguem fazer esticar o dia. Contudo, soube recentemente que V. Exas. descobriram a maneira de resolver o problema e inventaram o dia com 80 horas. Por isso, peço-vos encarecidamente que me digam qual o segredo, para que possa fazer mais no tempo que tenho disponível. Com dias de 85 horas podia passar a trabalhar 12 horas, o que me permitiria melhorar a minha produção, teria 10 horas por dia para dormir, gastaria outras 10 para pesquisar coisas na internet e assim poder escrever mais neste bloguezito (creio que os cerca de 8 leitores assíduos apreciariam o facto), e ainda teria de sobra cerca de 10 horas para ler, podendo assim acompanhar o ritmo a que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa recomenda livros, podia gastar 15 horas a ver filmes (e há tantos filmes que gostava de ver e rever...) e ainda me sobrariam 23 horas que seriam gastas a comer e preparar refeições, passear, ver exposições, na higiene pessoal (tomaria 3 duches e 2 banhos de imersão por dia, garantidamente!), etc. Com os dias de 80 horas poderia inclusivé dormir a sesta todos os dias, o que muito me agradaria.
Se pudessem dizer o segredo a todos os portugueses seria excelente, pois permitiria a Portugal entrar definitivamente no clube dos países ricos, tornando a nossa economia tão competitiva quanto qualquer outra.
Atenciosamente,
Nelson Sousa, um vosso fan incondicional.
(leiam a notícia que motiva esta carta)
Há já largos anos que me queixo que o tempo não chega para fazer tudo o que tenho para fazer. Tenho de estabelecer compromissos, e optar por algumas actividades em detrimento de outras. O problema é que o meu dia apenas tem 24 horas e eu preciso de dormir algumas delas. No máximo sobram-me umas 14 horas para trabalhar e fazer outras coisas que me interessem (ler livros, ver filmes, etc.). Mesmo o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, conhecido pela intensa actividade que desenvolve terá, no máximo, 18 horas para fazer tudo o que quer fazer, e aposto que quereria fazer muito mais.
Este é um problema dos comuns mortais, não conseguem fazer esticar o dia. Contudo, soube recentemente que V. Exas. descobriram a maneira de resolver o problema e inventaram o dia com 80 horas. Por isso, peço-vos encarecidamente que me digam qual o segredo, para que possa fazer mais no tempo que tenho disponível. Com dias de 85 horas podia passar a trabalhar 12 horas, o que me permitiria melhorar a minha produção, teria 10 horas por dia para dormir, gastaria outras 10 para pesquisar coisas na internet e assim poder escrever mais neste bloguezito (creio que os cerca de 8 leitores assíduos apreciariam o facto), e ainda teria de sobra cerca de 10 horas para ler, podendo assim acompanhar o ritmo a que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa recomenda livros, podia gastar 15 horas a ver filmes (e há tantos filmes que gostava de ver e rever...) e ainda me sobrariam 23 horas que seriam gastas a comer e preparar refeições, passear, ver exposições, na higiene pessoal (tomaria 3 duches e 2 banhos de imersão por dia, garantidamente!), etc. Com os dias de 80 horas poderia inclusivé dormir a sesta todos os dias, o que muito me agradaria.
Se pudessem dizer o segredo a todos os portugueses seria excelente, pois permitiria a Portugal entrar definitivamente no clube dos países ricos, tornando a nossa economia tão competitiva quanto qualquer outra.
Atenciosamente,
Nelson Sousa, um vosso fan incondicional.
(leiam a notícia que motiva esta carta)
13 dezembro 2006
Sondagem natalícia
Como o Natal está à porta, resolvi mudar a sondagem, que o Outono, apesar de popular entre os leitores do blog, já era.
E aproveito para vos mostrar os resultados de uma sondagem extremamente interessante que me chegou às mãos (obrigado Pedro):
E aproveito para vos mostrar os resultados de uma sondagem extremamente interessante que me chegou às mãos (obrigado Pedro):
SIC Comédia
Afinal, parece que a SIC Comédia vai mesmo desaparecer. Não é apenas da grelha da TV Cabo, o canal acaba no dia 31 de Dezembro.
Entretanto, e após apurada investigação (nomeadamente com malta que trabalha noutros operadores do mesmo tipo de serviço), acho que é importante dar umas achegas à malta.
A SIC Comédia acaba porque a PT Multimédia não quis renovar o contrato (dito de outra forma, a SIC e a PT Multimédia não chegaram a acordo para a renovação). Como a TV Cabo é de longe o maior operador de televisão por cabo em Portugal, o desaparecimento do canal da grelha da TV Cabo implica a sua extinção.
A TV Cabo quis acabar com a SIC Comédia porque há duplicação de conteúdos com outros canais, por exemplo, com o AXN ou a Fox (pois... a Fox não está no pacote clássico, faz parte do Funtastic Life que custa um balúrdio, mas pronto...). Como moeda de troca para o fim da SIC Comédia (a ver se conseguem vender mais adesões ao Funtastic Life que também implicam a adesão ao serviço digital que dificulta bastante o trabalho de ver a Sport TV à borla), a TV Cabo ofereceu a renovação do canal SIC Mulher abdicando da cláusula de exclusividade que detinha (sim, a SIC Mulher tinha um contrato de exclusividade com a TV Cabo; por isso é que não existe em mais operador nenhum!). A SIC tinha duas opções: deixar morrer a SIC Mulher (o que seria inevitável já que o público TV Cabo não é suficiente para garantir a viabilidade financeira do canal) e manter a SIC Comédia, ou aceitar o acordo, o que permite a sobrevivência da SIC Mulher (a partir de 1 de Janeiro em todos os operadores de televisão) mas acabar com a SIC Comédia (permitindo assim à TV Cabo fazer pressão para que os assinantes queiram a Fox).
Infelizmente, no mercado das telecomunicações a maior parte dos agentes (todos menos um, por acaso) estão de mãos atadas: só com a PT não sobrevivem e sem ela também não. A solução existe, e está nas mãos dos clientes de serviços de televisão por cabo: rescindam os contratos com a TV Cabo e instalem outros serviços sempre que possível. Os mais comuns são a Cabovisão, Clix TV e AR Telecom, mas existem outros operadores com cobertura geográfica limitada. Vejam a lista de operadores (anteontem eu pus um post que tinha links para os sites de todos eles), comparem as ofertas e mudem de operador. Quando a TV Cabo tiver apenas 20% ou 25% do mercado (o que é razoável num mercado com 4 operadores de âmbito nacional e mais 3 pelo menos de âmbito regional), a PT Multimédia perde o poder negocial que detém actualmente e terá de pensar mais nos consumidores antes de tomar medidas que prejudicam os clientes.
Se ainda estão fidelizados à TV Cabo porque fizeram o contrato há pouco tempo, há uma solução que funciona bem: Aleguem que a SIC Comédia foi um dos canais que vos fez optar pela subscrição do serviço, que sem a SIC Comédia não teriam interesse em assinar a TV Cabo. Como mudaram substancialmente as circunstâncias que vos fizeram aderir ao serviço, há razão para rescisão com justa causa e o período de fidelização não interessa!
Entretanto, e após apurada investigação (nomeadamente com malta que trabalha noutros operadores do mesmo tipo de serviço), acho que é importante dar umas achegas à malta.
A SIC Comédia acaba porque a PT Multimédia não quis renovar o contrato (dito de outra forma, a SIC e a PT Multimédia não chegaram a acordo para a renovação). Como a TV Cabo é de longe o maior operador de televisão por cabo em Portugal, o desaparecimento do canal da grelha da TV Cabo implica a sua extinção.
A TV Cabo quis acabar com a SIC Comédia porque há duplicação de conteúdos com outros canais, por exemplo, com o AXN ou a Fox (pois... a Fox não está no pacote clássico, faz parte do Funtastic Life que custa um balúrdio, mas pronto...). Como moeda de troca para o fim da SIC Comédia (a ver se conseguem vender mais adesões ao Funtastic Life que também implicam a adesão ao serviço digital que dificulta bastante o trabalho de ver a Sport TV à borla), a TV Cabo ofereceu a renovação do canal SIC Mulher abdicando da cláusula de exclusividade que detinha (sim, a SIC Mulher tinha um contrato de exclusividade com a TV Cabo; por isso é que não existe em mais operador nenhum!). A SIC tinha duas opções: deixar morrer a SIC Mulher (o que seria inevitável já que o público TV Cabo não é suficiente para garantir a viabilidade financeira do canal) e manter a SIC Comédia, ou aceitar o acordo, o que permite a sobrevivência da SIC Mulher (a partir de 1 de Janeiro em todos os operadores de televisão) mas acabar com a SIC Comédia (permitindo assim à TV Cabo fazer pressão para que os assinantes queiram a Fox).
Infelizmente, no mercado das telecomunicações a maior parte dos agentes (todos menos um, por acaso) estão de mãos atadas: só com a PT não sobrevivem e sem ela também não. A solução existe, e está nas mãos dos clientes de serviços de televisão por cabo: rescindam os contratos com a TV Cabo e instalem outros serviços sempre que possível. Os mais comuns são a Cabovisão, Clix TV e AR Telecom, mas existem outros operadores com cobertura geográfica limitada. Vejam a lista de operadores (anteontem eu pus um post que tinha links para os sites de todos eles), comparem as ofertas e mudem de operador. Quando a TV Cabo tiver apenas 20% ou 25% do mercado (o que é razoável num mercado com 4 operadores de âmbito nacional e mais 3 pelo menos de âmbito regional), a PT Multimédia perde o poder negocial que detém actualmente e terá de pensar mais nos consumidores antes de tomar medidas que prejudicam os clientes.
Se ainda estão fidelizados à TV Cabo porque fizeram o contrato há pouco tempo, há uma solução que funciona bem: Aleguem que a SIC Comédia foi um dos canais que vos fez optar pela subscrição do serviço, que sem a SIC Comédia não teriam interesse em assinar a TV Cabo. Como mudaram substancialmente as circunstâncias que vos fizeram aderir ao serviço, há razão para rescisão com justa causa e o período de fidelização não interessa!
Morangos com açúcar
Ontem fui ao café. Era fim de tarde e a televisão estava na TVI. E estava a dar os Morangos com Açúcar. E eu vi uns minutos. E fiquei imediatamente com algumas dúvidas:
1. Se aquilo se passa numa escola onde raio estão as professoras gordas e feias? Porque é que as profs são todas novas, magrinhas e semi-giras, no mínimo? Quando eu andava na escola em 10 profs tínhamos sorte se houvesse 2 profs magrinhas, uma feia que nem cornos e outra gira. As outras 8 eram todas feias, velhas e gordas (nem todas reuniam as 3 características em simultâneo; algumas eram só feias, outras só velhas, outras ainda só gordas).
2. Se aquilo se passa numa escola onde raio estão os putos horrorosos cheios de acne e aparelho nos dentes? Querem-me convencer que numa escola não há ninguém com aparelho? Não há uma borbulha? Um dente torto que seja? Não há putos horrorosos? Até os marrões têm um ar "cool".
3. Se aquilo se passa numa escola, onde estão as contínuas com mau feitio (que, à semelhança das profs, são também gordas, feias e velhas)?
4. Que raio de escola é aquela que não tem nada a cair de podre? Nem as cadeiras têm ferrugem, os tampos das mesas não estão todos escritos, as paredes não têm grafitti...
5. Querem mesmo que a gente acredite que os putos daquela escola nunca levam casaco num dia quente? Ou que se esquecem dele nos dias frios? Quando eu andava na escola a malta tinha de decidir às 7 e tal da manhã se levava casaco ou não. E um gajo sabia lá se às 11 ou meio-dia ia estar calor! Metade dos dias andávamos cheios de frio sem casaco e a outra metade andávamos cheios de calor porque levávamos casaco e não estava frio.
Depois querem que os putos de hoje se identifiquem com a série/novela...
1. Se aquilo se passa numa escola onde raio estão as professoras gordas e feias? Porque é que as profs são todas novas, magrinhas e semi-giras, no mínimo? Quando eu andava na escola em 10 profs tínhamos sorte se houvesse 2 profs magrinhas, uma feia que nem cornos e outra gira. As outras 8 eram todas feias, velhas e gordas (nem todas reuniam as 3 características em simultâneo; algumas eram só feias, outras só velhas, outras ainda só gordas).
2. Se aquilo se passa numa escola onde raio estão os putos horrorosos cheios de acne e aparelho nos dentes? Querem-me convencer que numa escola não há ninguém com aparelho? Não há uma borbulha? Um dente torto que seja? Não há putos horrorosos? Até os marrões têm um ar "cool".
3. Se aquilo se passa numa escola, onde estão as contínuas com mau feitio (que, à semelhança das profs, são também gordas, feias e velhas)?
4. Que raio de escola é aquela que não tem nada a cair de podre? Nem as cadeiras têm ferrugem, os tampos das mesas não estão todos escritos, as paredes não têm grafitti...
5. Querem mesmo que a gente acredite que os putos daquela escola nunca levam casaco num dia quente? Ou que se esquecem dele nos dias frios? Quando eu andava na escola a malta tinha de decidir às 7 e tal da manhã se levava casaco ou não. E um gajo sabia lá se às 11 ou meio-dia ia estar calor! Metade dos dias andávamos cheios de frio sem casaco e a outra metade andávamos cheios de calor porque levávamos casaco e não estava frio.
Depois querem que os putos de hoje se identifiquem com a série/novela...
12 dezembro 2006
Chico esperto
Ontem cheguei a casa pela meia noite (ando com uma rica vida, lá isso ando...) e toca de procurar lugar para estacionar. Encontrei um lugar, o carro até cabia, mas era apertado, armei-me em preguiçoso e pensei "ah, deve haver mais lugares ali à frente". Por causa das manias dei uma volta inteira ao quarteirão, não havia mais lugares e acabei por estacionar no tal lugar em que não me apetecia fazer a manobra. É bem feito para não teres a mania que és esperto.
11 dezembro 2006
General, como o atum
Descobri a diferença entre esquerda e direita! A partir de agora acabam-se as dúvidas. Não mais temos de ficar à nora quando alguém acusa alguém de atitudes de esquerda ou de direita e evitamos dizer barbaridades como "atão, mas aquele gajo era de esquerda? eu pensava que ele era de direita!". Isto dito assim num grupo de gente culta é suicídio social.
Querem saber qual é a diferença entre uma pessoa de esquerda e uma pessoa de direita? Querem mesmo? A sério? Vejam lá, se calhar o mundo perde metade da piada depois...
Então, cá vai: as pessoas de esquerda noticiam "morreu Pinochet" ou "morreu Augusto Pinochet", as pessoas de direita noticiam "morreu o General Pinochet" ou "morreu o General Augusto Pinochet". A diferença é o "General". E pronto, mais um mistério da humanidade que foi resolvido. A partir de agora, se tiverem dúvidas sobre o alinhamento político de alguém, tentem puxar o assunto Pinochet e vejam como a pessoa se refere a ele.
Quanto a mim, general ou não, dou aqui a notícia: o gajo morreu. Para os defensores de Pinochet: o gajo ganhou uma fortuna à custa do Chile viveu à grande e à francesa e tinha 91 anos. E choram pela morte dele? Já iam sendo horas, não? Vão chorar a ver novelas! Para os opositores de Pinochet: riam-se à vontade, mas a verdade é que ele nunca foi julgado. Nem no Chile nem em lado nenhum. Riam-se da morte dele que outros se rirão de vocês.
Disclaimer: Estudo efectuado lendo blogs portugueses de orientação política conhecida. A amostra é de 2 blogs (um de cada).
Querem saber qual é a diferença entre uma pessoa de esquerda e uma pessoa de direita? Querem mesmo? A sério? Vejam lá, se calhar o mundo perde metade da piada depois...
Então, cá vai: as pessoas de esquerda noticiam "morreu Pinochet" ou "morreu Augusto Pinochet", as pessoas de direita noticiam "morreu o General Pinochet" ou "morreu o General Augusto Pinochet". A diferença é o "General". E pronto, mais um mistério da humanidade que foi resolvido. A partir de agora, se tiverem dúvidas sobre o alinhamento político de alguém, tentem puxar o assunto Pinochet e vejam como a pessoa se refere a ele.
Quanto a mim, general ou não, dou aqui a notícia: o gajo morreu. Para os defensores de Pinochet: o gajo ganhou uma fortuna à custa do Chile viveu à grande e à francesa e tinha 91 anos. E choram pela morte dele? Já iam sendo horas, não? Vão chorar a ver novelas! Para os opositores de Pinochet: riam-se à vontade, mas a verdade é que ele nunca foi julgado. Nem no Chile nem em lado nenhum. Riam-se da morte dele que outros se rirão de vocês.
Disclaimer: Estudo efectuado lendo blogs portugueses de orientação política conhecida. A amostra é de 2 blogs (um de cada).
Indemnização compensatória?
Índios e Cowboys. A história é velha, começou assim que os europeus chegaram à América do Norte (e vamos evitar discussões do tipo "quem colonizou primeiro a América do Norte" ou "de onde vieram os Índios, não terão vindo da Europa?" ou ainda "os primeiros a descobrir o Novo Mundo foram os vikings". Tou-me a borrifar. Refiro-me à descoberta por Cristóvão Colombo e à colonização posterior por espanhois, ingleses e franceses; mas isso é irrelevante, eu quero é falar do tempo dos cowboys, na altura em que ainda não eram maricas!) e prolongou-se por uns anitos.
Basicamente a colonização da América do Norte foi feita a ferro e fogo, matando (a um tal nível que até o Pinochet teria inveja!) tribos inteiras de índios apenas porque sim.
E pronto, lá se fez o país actualmente conhecido como Estados Unidos da América e tal.
Mas, vai daí, vieram os direitos civis e começa a malta a reclamar que isto tá mal, que os índios têm direitos ancestrais sobre a terra e mais não sei o quê e num país em que o primeiro a dizer "isto é meu" é o proprietário de um bem (uma nota no chão, um terreno, uma mina de ouro, uma gaja com grandes mamas) isto levantou uma série de problemas. É que os índios têm de ser compensados! Têm o direito a viver de acordo com a sua cultura (parece que todas as minorias têm este direito pelas Américas, tirando os pretos, chineses, mexicanos e maricas; que juntos são capazes de constituir 60 ou 70 por cento da população do país, mesmo excluindo a contagem em duplicado das pessoas que pertencem a mais de um destes grupos). E além de terem o direito de viver de acordo com a sua cultura e tradições (isto da tradição para eles também é importante, nem percebo como é que proibiram a tradição de queimar bruxas; se calhar limitaram-se a alterar os parâmetros para classificar uma mulher como bruxa, sei lá...), têm direito a compensações pelos danos sofridos pelos papás dos papás dos papás dos papás dos seus papás.
E criaram-se as reservas! Agora os índios vivem em reservas (apenas quando querem; as reservas são como o corredor BUS para os taxistas: se está trânsito usam o BUS, mas se não está podem andar por todo o lado) e têm direitos especiais. Por exemplo, têm o direito de não pagar impostos sobre o álcool, têm o direito de jogar livremente (porque é tradição e mais não sei o quê) e como têm o direito de, mais coisa, menos coisa, legislar o que é tradição ou não, têm o direito de fazer casinos.
Vai daí, fizeram quilos de casinos, um pouco por todo o lado, nas suas reservas. E toda a gente pode ir lá gastar os seus dólares em dinheiro que reverte para a reserva. E que não é tributado. Depois venham-me falar no paraíso fiscal da Madeira, venham.
Ora bem... a tribo dos Seminole (que também tem uma reserva, pois claro), acabou de comprar o Hard Rock Café. E não, não compraram o Hard Rock lá do sítio, compraram os Hard Rock Café TODOS. 124 ao todo. Mais 4 hoteis. E 2 casinos. E uma sala de espectáculos. Tudo pela módica quantida de 700 milhões de euros, mais ou menos. E tudo isto, imagino, como indemnização compensatória pelo genocídio e a perseguição e mais não sei o quê.
Basicamente a colonização da América do Norte foi feita a ferro e fogo, matando (a um tal nível que até o Pinochet teria inveja!) tribos inteiras de índios apenas porque sim.
E pronto, lá se fez o país actualmente conhecido como Estados Unidos da América e tal.
Mas, vai daí, vieram os direitos civis e começa a malta a reclamar que isto tá mal, que os índios têm direitos ancestrais sobre a terra e mais não sei o quê e num país em que o primeiro a dizer "isto é meu" é o proprietário de um bem (uma nota no chão, um terreno, uma mina de ouro, uma gaja com grandes mamas) isto levantou uma série de problemas. É que os índios têm de ser compensados! Têm o direito a viver de acordo com a sua cultura (parece que todas as minorias têm este direito pelas Américas, tirando os pretos, chineses, mexicanos e maricas; que juntos são capazes de constituir 60 ou 70 por cento da população do país, mesmo excluindo a contagem em duplicado das pessoas que pertencem a mais de um destes grupos). E além de terem o direito de viver de acordo com a sua cultura e tradições (isto da tradição para eles também é importante, nem percebo como é que proibiram a tradição de queimar bruxas; se calhar limitaram-se a alterar os parâmetros para classificar uma mulher como bruxa, sei lá...), têm direito a compensações pelos danos sofridos pelos papás dos papás dos papás dos papás dos seus papás.
E criaram-se as reservas! Agora os índios vivem em reservas (apenas quando querem; as reservas são como o corredor BUS para os taxistas: se está trânsito usam o BUS, mas se não está podem andar por todo o lado) e têm direitos especiais. Por exemplo, têm o direito de não pagar impostos sobre o álcool, têm o direito de jogar livremente (porque é tradição e mais não sei o quê) e como têm o direito de, mais coisa, menos coisa, legislar o que é tradição ou não, têm o direito de fazer casinos.
Vai daí, fizeram quilos de casinos, um pouco por todo o lado, nas suas reservas. E toda a gente pode ir lá gastar os seus dólares em dinheiro que reverte para a reserva. E que não é tributado. Depois venham-me falar no paraíso fiscal da Madeira, venham.
Ora bem... a tribo dos Seminole (que também tem uma reserva, pois claro), acabou de comprar o Hard Rock Café. E não, não compraram o Hard Rock lá do sítio, compraram os Hard Rock Café TODOS. 124 ao todo. Mais 4 hoteis. E 2 casinos. E uma sala de espectáculos. Tudo pela módica quantida de 700 milhões de euros, mais ou menos. E tudo isto, imagino, como indemnização compensatória pelo genocídio e a perseguição e mais não sei o quê.
Ah ah ah ah ah ah ah ah!
É mais ou menos este o objectivo da SIC Comédia: fazer a malta rir.
Mas como os tempos são duros e a OPA tá aí, os senhores do grupo PT acham que não há grandes razões para rir. E vai daí, a SIC Comédia vai sair da rede TV Cabo.
Já anda por aí a circular (em via electrónica, pois claro) uma petição para a não remoção do canal da grelha da TV Cabo.
Oh! Se ao menos tivéssemos alternativa à TV Cabo...
(para quem não percebeu a piada: há ali 7 links de operadores de TV por cabo; e alguns também fornecem serviços de telefone e internet; e só um é que o do operador da PT Multimédia)
E por falar nisso, lá vou eu mudar de operador. Outra vez. Já se acabou o meu período de fidelização de 12 meses à Oni, por isso vou mudar para a AR Telecom. Vai ser o meu 4º operador de telecomunicações fixas no espaço de 8 anos (quando morei em Estrasburgo consegui a proeza de só lá ter estado 6 meses e mesmo assim ter mudado de operador a meio!)
Mas como os tempos são duros e a OPA tá aí, os senhores do grupo PT acham que não há grandes razões para rir. E vai daí, a SIC Comédia vai sair da rede TV Cabo.
Já anda por aí a circular (em via electrónica, pois claro) uma petição para a não remoção do canal da grelha da TV Cabo.
Oh! Se ao menos tivéssemos alternativa à TV Cabo...
(para quem não percebeu a piada: há ali 7 links de operadores de TV por cabo; e alguns também fornecem serviços de telefone e internet; e só um é que o do operador da PT Multimédia)
E por falar nisso, lá vou eu mudar de operador. Outra vez. Já se acabou o meu período de fidelização de 12 meses à Oni, por isso vou mudar para a AR Telecom. Vai ser o meu 4º operador de telecomunicações fixas no espaço de 8 anos (quando morei em Estrasburgo consegui a proeza de só lá ter estado 6 meses e mesmo assim ter mudado de operador a meio!)
Blogger beta
Aos poucos a malta vai passando para o Blogger Beta. Parece que o Blogger vai melhorar e mais não sei o quê. Só que isto de mudar para a nova versão não é para quem quer, é para quem pode. É só quando o blogger diz que podemos mudar. E eu a vê-los a mudar para o Blogger Beta e cheio de inveja e não me aparecia a mensagenzita a convidar-me a experimentar a nova versão. Até que, ontem, recebi o tão desejado convite! Ó alegria! clico lá no coiso e preparo-me para um momento solene. Boto a password e recebo a mensagem "Cannot switch do Blogger Beta right now!". Nãaaaaaaaaaaaaoooooooo! Para isto preferia que não me tivessem dito nada. Raios partam o blogger, pá!
Cães
Ao fazer uma viagem de carro com cães (como aconteceu este fim de semana) lembro-me sempre do Artur Albarran. De vez em quando é preciso abrir as janelas todas e só me vem à cabeça: "O drama... o odor...". Credo, que pivete! Outra frase de que me lembrei com frequência é do "O Império Contra-ataca", o episódio V da Guerra das Estrelas: "I thought they smelled bad on the outside!" (quando o Han Solo se vê na contingência de cortar a meio um bicharoco que acabou de morrer para aquecer com as suas entranhas o Luke Skywalker que estava enregelado).
07 dezembro 2006
O que vale é que é fim de semana prolongado
Acordei já passava das 10 e porque me telefonaram. Cheguei ao escritório com quase duas horas de atraso. O servidor de mail não funciona. Chove. Apareceram-me 2 ou 3 casos bicudos para resolver que me sorvem as energias. Fui falar com o meu orientador e cheguei com meia hora de atraso porque quando estava a sair tocou o telefone. Ele há dias em que mais vale não sair de casa. O que vale é que vem aí um belo fim de semana, prolongado e tudo, e eu vou passear!
06 dezembro 2006
Queridos lagartos:
Perder 3-1 custa um bocado a engolir. Sobretudo depois de ter passado o dia a gozar com os lagartos por terem ontem perdido pelo mesmo resultado. O que vale é que as situações são ligeiramente diferentes:
- o Manchester United é ligeiramente mais forte que o Spartak de Moscovo;
- jogar fora é ligeiramente mais difícil que jogar em casa;
- ter de ganhar é ligeiramente mais complicado que bastar um empate;
- ir à Taça Uefa é ligeiramente melhor que ser eliminado das competições europeias;
- não jogámos mal o que é ligeiramente melhor que não ter dado uma para a caixa.
De igual mesmo só o resultado e a cor do equipamento dos adversários. Por isso, acho que continuo a poder gozar com os lagartos ;) (apesar de ter pena de eles terem perdido, claro.)
- o Manchester United é ligeiramente mais forte que o Spartak de Moscovo;
- jogar fora é ligeiramente mais difícil que jogar em casa;
- ter de ganhar é ligeiramente mais complicado que bastar um empate;
- ir à Taça Uefa é ligeiramente melhor que ser eliminado das competições europeias;
- não jogámos mal o que é ligeiramente melhor que não ter dado uma para a caixa.
De igual mesmo só o resultado e a cor do equipamento dos adversários. Por isso, acho que continuo a poder gozar com os lagartos ;) (apesar de ter pena de eles terem perdido, claro.)
O gémeo malvado
Antes de começar, uma menção a este blog que partilha o nome com este post.
E agora, passo a palavra ao nosso patrocinador.
Se gostaram do primeiro vão adorar o segundo!
Retomamos a programação normal dentro de momentos! Miau.
E agora, passo a palavra ao nosso patrocinador.
Se gostaram do primeiro vão adorar o segundo!
Retomamos a programação normal dentro de momentos! Miau.
Afinal, sou rico
Pelo menos globalmente.
Números de um estudo da Univ. das Nações Unidas (notícia no Público) basta ter 1650 euros para estar na metade mais rica do planeta!
Os números: Os 2% mais ricos do planeta dividem 50% da riqueza; Os 50% mais pobres têm 1% da riqueza mundial.
Números de um estudo da Univ. das Nações Unidas (notícia no Público) basta ter 1650 euros para estar na metade mais rica do planeta!
Os números: Os 2% mais ricos do planeta dividem 50% da riqueza; Os 50% mais pobres têm 1% da riqueza mundial.
Grande salganhada
Como é o ditado mesmo? Pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita, não é?
Pois bem, o Tribunal Administrativo manda e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior obedece: Vai ser criada uma vaga adicional no curso de Medicina da Univ. de Coimbra.
E tudo isto porque de cada vez que se mexe nas regras de acesso ao ensino superior faz-se asneira.
Idiotice número 1: no tempo em que a segunda data era só para casos de força maior havia alunos que inventavam atestados médicos para adiar o exame. É uma idiotice porque quem faz exames de segunda data só pode concorrer em segunda fase onde só estão a concurso as vagas que sobraram (e em Medicina não sobra nada, ficam-se pela meia dúzia de vagas específicas para a segunda fase).
Idiotice número 2: como havia quem fizesse exames na segunda data e não devia, toca de democratizar o acesso à segunda data de exames. É uma idiotice porque com dois exames para a mesma disciplina é uma questão de tempo até os níveis de dificuldade começarem a ser diferentes.
Idiotice número 3: como as notas de química do ano passado foram más o Secretário de Estado (tavas tão bem a ver os jogos do Mundial em vez de assinar despachos!) resolveu permitir aos alunos repetir o exame. É uma idiotice porque se as notas são más, são más para todos! De que interessa a alguém que quer entrar em Medicina, suponhamos com 100 vagas, ter 19,5 no exame de Química se toda a gente tem 20 ou 19,9 e ele acaba por ficar em 101º lugar entre os candidatos? E porque é que ter 14 é mau se o panorama geral foi ter alunos de 19 e 20 a ter 10 e o aluno que conseguiu o 14 acaba por ficar nos primeiros lugares e entra no curso?
Idiotice número 4: além de permitir a repetição do exame, o Secretário de Estado resolveu que estes alunos podiam inclusivé candidatar-se à primeira fase dos exames. Isto é uma imbecilidade de todo o tamanho: ou tem toda a gente uma segunda oportunidade ou não tem ninguém. E o Tribunal Administrativo concorda comigo.
Claro que em cursos como medicina em que são 7 cães a 1 osso (literalmente! O número de candidatos deve ser da ordem de 7x o número de vagas), o que não falta é gente que quer entrar a todo o custo (até porque se calhar anda a tentar desde o século passado).
Como se resolve a questão? Simples, há uma data ÚNICA para cada exame. E pronto. Continuamos a ter duas fases de concurso, mas um único exame. Garantidamente o nível de dificuldade é homogéneo e toda a gente joga com as mesmas regras. Depois de se saber as notas, os alunos candidatam-se. Quem não entrar vai à segunda fase de concurso lutar pelas vagas que sobraram (se tiver sobrado alguma).
O único problema aqui são as notas mínimas a determinados exames. Por exemplo, o IST exige 12 nas específicas (o curso de Matemática exige 14 no exame de Matemática), e o curso de Medicina de Coimbra exige 14 a Química. Ora como a entrada na universidade é feita por seriação, não interessando a nota do candidato mas sim o lugar que ocupa na classificação, o que deve ser alterado é a forma de exigir determinadas notas em exames. Em vez de exigir 14 exige-se, por exemplo nota no exame nos melhores 20% ou 25% ou 50%. E ponto final. Acabam-se as merdas de uma vez.
Já na Universidade é a mesma coisa, há duas datas de exame. Por causa disso já vi dezenas de exames em que toda a gente passou na 1ª data e toda a gente chumbou na 2ª. Se houver apenas uma data tá o caso resolvido. (não conheço nenhum outro país que tenha duas datas de exame como regra).
Nota: não haver data de recurso é chato para pessoas que não puderam fazer um exame por terem estado doentes; mas mais chato é terem de fazer exame na segunda data e terem de concorrer com pessoas que foram à segunda data porque optaram; e como este país já mostrou que não pode haver épocas de recurso apenas para "casos de força maior" porque os atestados médicos fraudulentos atingem números escandalosos, pagam todos por tabela e acabam-se as tosses.
Pois bem, o Tribunal Administrativo manda e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior obedece: Vai ser criada uma vaga adicional no curso de Medicina da Univ. de Coimbra.
E tudo isto porque de cada vez que se mexe nas regras de acesso ao ensino superior faz-se asneira.
Idiotice número 1: no tempo em que a segunda data era só para casos de força maior havia alunos que inventavam atestados médicos para adiar o exame. É uma idiotice porque quem faz exames de segunda data só pode concorrer em segunda fase onde só estão a concurso as vagas que sobraram (e em Medicina não sobra nada, ficam-se pela meia dúzia de vagas específicas para a segunda fase).
Idiotice número 2: como havia quem fizesse exames na segunda data e não devia, toca de democratizar o acesso à segunda data de exames. É uma idiotice porque com dois exames para a mesma disciplina é uma questão de tempo até os níveis de dificuldade começarem a ser diferentes.
Idiotice número 3: como as notas de química do ano passado foram más o Secretário de Estado (tavas tão bem a ver os jogos do Mundial em vez de assinar despachos!) resolveu permitir aos alunos repetir o exame. É uma idiotice porque se as notas são más, são más para todos! De que interessa a alguém que quer entrar em Medicina, suponhamos com 100 vagas, ter 19,5 no exame de Química se toda a gente tem 20 ou 19,9 e ele acaba por ficar em 101º lugar entre os candidatos? E porque é que ter 14 é mau se o panorama geral foi ter alunos de 19 e 20 a ter 10 e o aluno que conseguiu o 14 acaba por ficar nos primeiros lugares e entra no curso?
Idiotice número 4: além de permitir a repetição do exame, o Secretário de Estado resolveu que estes alunos podiam inclusivé candidatar-se à primeira fase dos exames. Isto é uma imbecilidade de todo o tamanho: ou tem toda a gente uma segunda oportunidade ou não tem ninguém. E o Tribunal Administrativo concorda comigo.
Claro que em cursos como medicina em que são 7 cães a 1 osso (literalmente! O número de candidatos deve ser da ordem de 7x o número de vagas), o que não falta é gente que quer entrar a todo o custo (até porque se calhar anda a tentar desde o século passado).
Como se resolve a questão? Simples, há uma data ÚNICA para cada exame. E pronto. Continuamos a ter duas fases de concurso, mas um único exame. Garantidamente o nível de dificuldade é homogéneo e toda a gente joga com as mesmas regras. Depois de se saber as notas, os alunos candidatam-se. Quem não entrar vai à segunda fase de concurso lutar pelas vagas que sobraram (se tiver sobrado alguma).
O único problema aqui são as notas mínimas a determinados exames. Por exemplo, o IST exige 12 nas específicas (o curso de Matemática exige 14 no exame de Matemática), e o curso de Medicina de Coimbra exige 14 a Química. Ora como a entrada na universidade é feita por seriação, não interessando a nota do candidato mas sim o lugar que ocupa na classificação, o que deve ser alterado é a forma de exigir determinadas notas em exames. Em vez de exigir 14 exige-se, por exemplo nota no exame nos melhores 20% ou 25% ou 50%. E ponto final. Acabam-se as merdas de uma vez.
Já na Universidade é a mesma coisa, há duas datas de exame. Por causa disso já vi dezenas de exames em que toda a gente passou na 1ª data e toda a gente chumbou na 2ª. Se houver apenas uma data tá o caso resolvido. (não conheço nenhum outro país que tenha duas datas de exame como regra).
Nota: não haver data de recurso é chato para pessoas que não puderam fazer um exame por terem estado doentes; mas mais chato é terem de fazer exame na segunda data e terem de concorrer com pessoas que foram à segunda data porque optaram; e como este país já mostrou que não pode haver épocas de recurso apenas para "casos de força maior" porque os atestados médicos fraudulentos atingem números escandalosos, pagam todos por tabela e acabam-se as tosses.
Problema resolvido
Pronto, a lagartagem perdeu o jogo e está fora das competições europeias. Devo dizer que não estava nada à espera deste resultado. A jogar em casa bastava ao sporting (hoje não merecem maiúscula) um empate e depois de terem mostrado total incapacidade quer a atacar quer a defender contra o Benfica, esperava-se uma equipa com vontade de mostrar que o jogo da semana passada foi um acidente de percurso e que a equipa é capaz de melhor futebol. Contra o Benfica começaram a perder logo aos 3'. Notou-se a melhoria de rendimento no jogo de ontem contra o Spartak: só começaram a perder aos 7'. Pode ser que na próxima jornada consigam aguentar um quarto de hora inteiro sem sofrer golos.
Ainda conseguiram reduzir para 2-1, ficando a apenas 1 golo do apuramento. E o golo lá surgiu, a 1 minuto do fim, mas para o Spartak.
O sporting que até começou bem na Champions com a excelente vitória em casa frente ao Inter de Milão não conseguiu mostrar que tem andamento para este tipo de jogos. Em vez disso limitaram-se a mostrar que o jogo de abertura foi uma excepção.
O ataque não funcionou, o meio-campo também não, a defesa ainda foi pior. Paulo Bento não conseguiu fazer nada de jeito com os jogadores que tinha disponíveis. Foi tudo mau. Foi péssimo. Fez lembrar a final da UEFA de há 3 anos.
Vem aí o Natal e já começou a crise do sporting (há já uns anos que não se fazia sentir). E pronto, já chega de bater em mortos. O Benfica e o Porto jogam hoje, já com o apuramento para a UEFA garantido e com possibilidade de passar à segunda fase da Liga dos Campeões.
(tive de aproveitar hoje para destilar o veneno anti-sportinguista todo; a lagartada hoje é incapaz de resposta, e é dar-lhes quando ainda estão no chão!)
Hoje de manhã, no escritório:
Eu: Bom dia!
Um colega meu que é sportinguista: Pronto, já vem gozar com a gente.
Já não se pode dizer nada...
Ainda conseguiram reduzir para 2-1, ficando a apenas 1 golo do apuramento. E o golo lá surgiu, a 1 minuto do fim, mas para o Spartak.
O sporting que até começou bem na Champions com a excelente vitória em casa frente ao Inter de Milão não conseguiu mostrar que tem andamento para este tipo de jogos. Em vez disso limitaram-se a mostrar que o jogo de abertura foi uma excepção.
O ataque não funcionou, o meio-campo também não, a defesa ainda foi pior. Paulo Bento não conseguiu fazer nada de jeito com os jogadores que tinha disponíveis. Foi tudo mau. Foi péssimo. Fez lembrar a final da UEFA de há 3 anos.
Vem aí o Natal e já começou a crise do sporting (há já uns anos que não se fazia sentir). E pronto, já chega de bater em mortos. O Benfica e o Porto jogam hoje, já com o apuramento para a UEFA garantido e com possibilidade de passar à segunda fase da Liga dos Campeões.
(tive de aproveitar hoje para destilar o veneno anti-sportinguista todo; a lagartada hoje é incapaz de resposta, e é dar-lhes quando ainda estão no chão!)
Hoje de manhã, no escritório:
Eu: Bom dia!
Um colega meu que é sportinguista: Pronto, já vem gozar com a gente.
Já não se pode dizer nada...
05 dezembro 2006
Ai que susto!!!
Eu subscrevo algumas newsletters por mail (que é a melhor forma de me manter actualizado, já que sou forreta e não compro jornais, e como tenho a mania que sou intelectual não vejo televisão).
Acabei de ler uma notícia que me deu calafrios. O título diz Drogas leves e tabaco podem levar à amputação de membros. E eu pensei que isso fosse assim tipo uma alteração à lei! Até saltei da cadeira. Porque tanto quanto me lembro fumar ainda é permitido e quanto às drogas leves a pena máxima é um tau-tau e um ralhetezito do género "ai, ai, malandro! isso não se faz". Se começassem a amputar membros eu tinha de repensar seriamente o meu estilo de vida. É que um gajo sem braços vê-se à rasca para acender um cigarro ou um charro.
Acabei de ler uma notícia que me deu calafrios. O título diz Drogas leves e tabaco podem levar à amputação de membros. E eu pensei que isso fosse assim tipo uma alteração à lei! Até saltei da cadeira. Porque tanto quanto me lembro fumar ainda é permitido e quanto às drogas leves a pena máxima é um tau-tau e um ralhetezito do género "ai, ai, malandro! isso não se faz". Se começassem a amputar membros eu tinha de repensar seriamente o meu estilo de vida. É que um gajo sem braços vê-se à rasca para acender um cigarro ou um charro.
Champions League
Vem aí mais uma jornada da Liga dos Campeões (a última da fase de grupos) e começa com o Sporting a receber o Spartak de Moscovo (ou é o CSKA, eu confundo sempre os clubes de moscovo, para mim são todos iguais).
E por muito que me custe dizer isto, eu até gostava que o Sporting ganhasse o jogo. Assim por meio a zero, vá lá. Mais também não. Custa-me desejar que o Sporting ganhe porque não estou habituado. Em geral torço para que o Sporting perca. Só nas competições internacionais é que torço pelo Sporting e como eles raramente passam da primeira eliminatória o meu problema resolve-se logo em Agosto ou Setembro. Só que desta vez tenho de gramar com eles até Dezembro e, se não perderem, durante mais algum tempo na Taça UEFA.
E o pior de tudo é que o jogo dá na RTP. Ou seja, sou bem capaz de ver um bocado do jogo e tar a ver futebol a torcer pelos gajos de verde faz-me imensa impressão. Foi o mesmo problema no Belenenses-Porto de há 1 semana. Fui ver o jogo ao Estádio do Restelo e o Belenenses estava de azul (claro!) e o Porto usava o equipamento alternativo que é assim... quase vermelho. É um cor-de-laranja que na verdade é um vermelho mal disfarçado. Ora como eu sou míope e não consigo distinguir as caras dos jogadores ao longe dei por mim a apoiar a equipa errada. Felizmente uns senhores muito simpáticos que estavam ao meu lado explicaram-me o meu erro com dois ou três murros bem assentes.
Pode ser que hoje também haja alguém voluntarioso se eu me distrair e começar a torcer pelos outros gajos (que vai-se a ver e ainda equipam de vermelho, para ajudar à festa!).
E por muito que me custe dizer isto, eu até gostava que o Sporting ganhasse o jogo. Assim por meio a zero, vá lá. Mais também não. Custa-me desejar que o Sporting ganhe porque não estou habituado. Em geral torço para que o Sporting perca. Só nas competições internacionais é que torço pelo Sporting e como eles raramente passam da primeira eliminatória o meu problema resolve-se logo em Agosto ou Setembro. Só que desta vez tenho de gramar com eles até Dezembro e, se não perderem, durante mais algum tempo na Taça UEFA.
E o pior de tudo é que o jogo dá na RTP. Ou seja, sou bem capaz de ver um bocado do jogo e tar a ver futebol a torcer pelos gajos de verde faz-me imensa impressão. Foi o mesmo problema no Belenenses-Porto de há 1 semana. Fui ver o jogo ao Estádio do Restelo e o Belenenses estava de azul (claro!) e o Porto usava o equipamento alternativo que é assim... quase vermelho. É um cor-de-laranja que na verdade é um vermelho mal disfarçado. Ora como eu sou míope e não consigo distinguir as caras dos jogadores ao longe dei por mim a apoiar a equipa errada. Felizmente uns senhores muito simpáticos que estavam ao meu lado explicaram-me o meu erro com dois ou três murros bem assentes.
Pode ser que hoje também haja alguém voluntarioso se eu me distrair e começar a torcer pelos outros gajos (que vai-se a ver e ainda equipam de vermelho, para ajudar à festa!).
04 dezembro 2006
Vem aí o aborto
Ouvi dizer que o aborto tá a chegar. Devo dizer que fiquei preocupado. Mas depois disseram-me que é só em Fevereiro, e por isso achei que podia esperar uns tempos até emitir opinião sobre o assunto. Que tenho. Obviamente. Como em todos os outros assuntos.
Em primeiro lugar, o aborto é mau. E quem achar o contrário que pense como reagiria se alguém lhe chamasse "aborto". Assim, no género "sai da frente ó aborto!" no meio do cinema. Aposto que não gostavam. O aborto é mau, sim senhor.
Em segundo lugar, o aborto é feio. Ou pelo menos para descrever uma pessoa particularmente feia costuma-se usar a expressão "é um aborto". E quanto mais vierem com ecografias a mostrar o que é um aborto mais razão me dão. Um aborto é feio que dói.
Em terceiro lugar, anda p'raí gente que devia ter sido abortada e não foi. Eu conheço uns quantos que não foram abortados e é pena. Se o "Sim" ganhar no referendo vou logo a seguir propor uma alteração à lei à AR a sugerir que o aborto seja permitido também com efeitos retroactivos. Mas não preciso que seja nos hospitais públicos, esses abortos atrasados podem bem ser feitos em vãos de escada. Até porque não há grande perigo para a mãe nestes casos. Até podem estar a ver a telenovela enquanto eu aborto os filhos.
Em quarto lugar, e mais relevante para o referendo que se aproxima, vai começar (aliás, já começou, mas o Ó faxavor! prima por dar as notícias fora de tempo) o debate sobre as virtudes e defeitos da alteração proposta à lei. Oba, oba! Vem aí aquele tempo em que vamos ter senhores priores a dizer que quem vota "Sim" vai parar ao Inferno e líderes parlamentares a dizer que quem nunca gerou uma vida não tem direito a opinião. O debate sobre um aborto é uma espécie de época alta para os blogs que não têm mais que fazer. Nos meses que antecedem o referendo a imbecilidade latente em cada um é mais ou menos como as iluminações de Natal: é impossível não as ver, têm pormenores de extremo mau gosto que tão bem ajudam a aliviar as tensões do dia-a-dia e por mais que já tenhamos visto coisas no género surpreendem-nos sempre.
Com isto tudo eu só espero que a dose de imbecilidade do debate seja tal que por uma razão ou por outra toda a gente vá votar. Por várias razões:
1) o direito ao voto tem muito mais piada quando não se consegue estacionar o carro à porta da assembleia de voto e temos de andar 500m a pé; é giro ver gente a praguejar que mais valia ter deixado o carro em casa;
2) ter 60% de abstinentes é mau para a imagem do País lá fora;
3) se tivermos muita gente a votar demora mais tempo a contar os votos e ajuda ao suspense na noite eleitoral. Nas autárquicas há tanto resultado a aparecer ao mesmo tempo que há sempre algo para ver, mas aqui, numa mera resposta de "Sim" ou "Não" ao fim de 15 minutos já está tudo visto, a menos que haja aquela dose de incerteza que nos faça não mudar de canal para vera Floribela na SIC o José Hermano Saraiva na 2:;
4) se houver muita gente a votar mandam-se menos votos para o lixo; já que temos de dar cabo de árvores para perguntar coisas à malta, ao menos que o papel tenha alguma utilidade.
Finalmente (sim, este post está quase a acabar, VIVA!), acho que há uma questão muito importante e que está a ser ignorada: já que o problema do aborto é uma questão que diz tanto respeito a jovens adolescentes que engravidaram por engano, ingenuidade, excesso de confiança, ignorância ou pura estupidez, não devia neste caso concreto ser perguntada também a opinião aos mais novos? Hmmmm.... (olha, querem ver que eu levantei uma questão relevante?)
Contra a abstinência, vota no referendo do aborto!
Em primeiro lugar, o aborto é mau. E quem achar o contrário que pense como reagiria se alguém lhe chamasse "aborto". Assim, no género "sai da frente ó aborto!" no meio do cinema. Aposto que não gostavam. O aborto é mau, sim senhor.
Em segundo lugar, o aborto é feio. Ou pelo menos para descrever uma pessoa particularmente feia costuma-se usar a expressão "é um aborto". E quanto mais vierem com ecografias a mostrar o que é um aborto mais razão me dão. Um aborto é feio que dói.
Em terceiro lugar, anda p'raí gente que devia ter sido abortada e não foi. Eu conheço uns quantos que não foram abortados e é pena. Se o "Sim" ganhar no referendo vou logo a seguir propor uma alteração à lei à AR a sugerir que o aborto seja permitido também com efeitos retroactivos. Mas não preciso que seja nos hospitais públicos, esses abortos atrasados podem bem ser feitos em vãos de escada. Até porque não há grande perigo para a mãe nestes casos. Até podem estar a ver a telenovela enquanto eu aborto os filhos.
Em quarto lugar, e mais relevante para o referendo que se aproxima, vai começar (aliás, já começou, mas o Ó faxavor! prima por dar as notícias fora de tempo) o debate sobre as virtudes e defeitos da alteração proposta à lei. Oba, oba! Vem aí aquele tempo em que vamos ter senhores priores a dizer que quem vota "Sim" vai parar ao Inferno e líderes parlamentares a dizer que quem nunca gerou uma vida não tem direito a opinião. O debate sobre um aborto é uma espécie de época alta para os blogs que não têm mais que fazer. Nos meses que antecedem o referendo a imbecilidade latente em cada um é mais ou menos como as iluminações de Natal: é impossível não as ver, têm pormenores de extremo mau gosto que tão bem ajudam a aliviar as tensões do dia-a-dia e por mais que já tenhamos visto coisas no género surpreendem-nos sempre.
Com isto tudo eu só espero que a dose de imbecilidade do debate seja tal que por uma razão ou por outra toda a gente vá votar. Por várias razões:
1) o direito ao voto tem muito mais piada quando não se consegue estacionar o carro à porta da assembleia de voto e temos de andar 500m a pé; é giro ver gente a praguejar que mais valia ter deixado o carro em casa;
2) ter 60% de abstinentes é mau para a imagem do País lá fora;
3) se tivermos muita gente a votar demora mais tempo a contar os votos e ajuda ao suspense na noite eleitoral. Nas autárquicas há tanto resultado a aparecer ao mesmo tempo que há sempre algo para ver, mas aqui, numa mera resposta de "Sim" ou "Não" ao fim de 15 minutos já está tudo visto, a menos que haja aquela dose de incerteza que nos faça não mudar de canal para ver
4) se houver muita gente a votar mandam-se menos votos para o lixo; já que temos de dar cabo de árvores para perguntar coisas à malta, ao menos que o papel tenha alguma utilidade.
Finalmente (sim, este post está quase a acabar, VIVA!), acho que há uma questão muito importante e que está a ser ignorada: já que o problema do aborto é uma questão que diz tanto respeito a jovens adolescentes que engravidaram por engano, ingenuidade, excesso de confiança, ignorância ou pura estupidez, não devia neste caso concreto ser perguntada também a opinião aos mais novos? Hmmmm.... (olha, querem ver que eu levantei uma questão relevante?)
Contra a abstinência, vota no referendo do aborto!
Ah, tadito!
O Pinochet teve um enfarte. Penso que esta primeira frase é suficiente para despertar no coração mais empedernido sentimentos de compaixão por esse grande ser humano (já viram bem o tamanho do homem? tá gooooooooooordo!).
Ao que parece ele está em estado grave mas estável. Os médicos chilenos conseguiram salvar-lhe a vida (bem, aquela gente anda cheia de amor ao próximo, han?) e até lhe foi ministrada a extrema unção (portanto, imagino que quando o senhor bater a bota vá parar ao céu e tudo!).
Quer dizer: depois de deposto continuou a gozar a sua vida até que foi preso na Inglaterra e julgado na Espanha. De volta ao Chile retiraram-lhe o cargo de ditador vitalício, após uns quantos recursos. Teve um enfarte e anda meio Chile a tentar salvar-lhe a vida. Há manifestações a apoiá-lo e a desejar-lhe as melhoras. Como está muito doente e é quase tão velho quando o Manoel de Oliveira, pobre do homem, os tribunais estão a arquivar os processos contra ele, por "violações sistemáticas dos direitos humanos durante o seu regime de terror entre 1973 e 1990". Há ainda processos a decorrer, por violações dos direitos humanos e evasão fiscal (penso que ninguém tem dúvidas sobre a justiça de ambas as acusações). Estima-se que durante o seu Governo "3197 pessoas foram mortas, por razões políticas, e mais de mil 'desapareceram' nos 17 anos que durou a ditadura militar chilena".
E os chilenos lá andam, a dar o exemplo de bons cristãos. Aposto que quando morrer até vai ter honras de estado e tudo (com tanta boa vontade não tarda nada o Chile voluntaria-se para servir de palco aos testes nucleares norte-coreanos).
Por cá, fica-se chateado porque nomearam o Salazar para a lista dos "Grandes Portugueses". Diferenças culturais...
Sugestão literária do dia: "O Quarto Reich", de Palomo (Colecção "Humor com Humor se Paga", Publicações Dom Quixote, 1982). Aviso já que é quase impossível de encontrar. É pena porque a colecção é fabulosa. E como provavelmente não vão encontrar o livro, fica a dica: Palomo é chileno. O livro retrata a "vida" no Chile durante o regime militar. O nome assenta que nem uma luva. O humor é fabuloso. Podem ver uma tira aqui
Ao que parece ele está em estado grave mas estável. Os médicos chilenos conseguiram salvar-lhe a vida (bem, aquela gente anda cheia de amor ao próximo, han?) e até lhe foi ministrada a extrema unção (portanto, imagino que quando o senhor bater a bota vá parar ao céu e tudo!).
Quer dizer: depois de deposto continuou a gozar a sua vida até que foi preso na Inglaterra e julgado na Espanha. De volta ao Chile retiraram-lhe o cargo de ditador vitalício, após uns quantos recursos. Teve um enfarte e anda meio Chile a tentar salvar-lhe a vida. Há manifestações a apoiá-lo e a desejar-lhe as melhoras. Como está muito doente e é quase tão velho quando o Manoel de Oliveira, pobre do homem, os tribunais estão a arquivar os processos contra ele, por "violações sistemáticas dos direitos humanos durante o seu regime de terror entre 1973 e 1990". Há ainda processos a decorrer, por violações dos direitos humanos e evasão fiscal (penso que ninguém tem dúvidas sobre a justiça de ambas as acusações). Estima-se que durante o seu Governo "3197 pessoas foram mortas, por razões políticas, e mais de mil 'desapareceram' nos 17 anos que durou a ditadura militar chilena".
E os chilenos lá andam, a dar o exemplo de bons cristãos. Aposto que quando morrer até vai ter honras de estado e tudo (com tanta boa vontade não tarda nada o Chile voluntaria-se para servir de palco aos testes nucleares norte-coreanos).
Por cá, fica-se chateado porque nomearam o Salazar para a lista dos "Grandes Portugueses". Diferenças culturais...
Sugestão literária do dia: "O Quarto Reich", de Palomo (Colecção "Humor com Humor se Paga", Publicações Dom Quixote, 1982). Aviso já que é quase impossível de encontrar. É pena porque a colecção é fabulosa. E como provavelmente não vão encontrar o livro, fica a dica: Palomo é chileno. O livro retrata a "vida" no Chile durante o regime militar. O nome assenta que nem uma luva. O humor é fabuloso. Podem ver uma tira aqui
02 dezembro 2006
Matrícula personalizada?
Ontem vi um carro com uma matrícula algo invulgar... tinha 2 letras, 2 números 3 letras. Não faço ideia de que país será.
Mas a parte invulgar não é o facto de ser uma matrícula estrangeira, isso há aos pontapés a circular por aí. A parque que me chamou a atenção é que a matrícula era IF-69-FUK. Será uma matrícula personalizada? Ou foi mesmo por acaso?
Mas a parte invulgar não é o facto de ser uma matrícula estrangeira, isso há aos pontapés a circular por aí. A parque que me chamou a atenção é que a matrícula era IF-69-FUK. Será uma matrícula personalizada? Ou foi mesmo por acaso?
01 dezembro 2006
25 anos
Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
25 anos de sida.
Comemora-se hoje o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, por ocasião do 25º aniversário da sua descoberta.
E lembrem-se: pecado é não usar.
Nesta data querida
Muitas felicidades
25 anos de sida.
Comemora-se hoje o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, por ocasião do 25º aniversário da sua descoberta.
E lembrem-se: pecado é não usar.
Olha o passarinho!
Lembram-se da história que saiu já não sei em que revistas a falar dos 20 e tal radares que vão instalar em Lisboa? (vejam o mapa)
Pois bem, aquilo não foi só para fazer número. Eles já estão montados (pelo menos uma parte deles), os sinais a dizer "Velocidade controlada por radar" (obrigatórios por lei antes de qualquer radar fixo) já estão no sítio e falta só o sistema ser "inaugurado". Vai ser lindo! Onde eu sei que estão? À entrada do túnel do Campo Grande (pelo menos no sentido Campo Grande-Saldanha) e na Av. Berna há umas caixinhas cinzentas por cima da estrada. Ou fixas na parede do túnel ou nos semáforos. Uma por cada faixa. Adivinhem o que está lá dentro! E no túnel da Av. João XXI no sentido Campo Pequeno-Olaias vi 3 câmaras montadinhas no tecto. Eles andem aí!
Por isso, se prezam a vossa carta de condução e acham que o subsídio de Natal vos dá jeito para comprar prendas e não para entregar por inteiro ao Ministério da Administração Interna ou ao Ministério Público, a minha sugestão para este Natal é a leitura cuidada deste documento, em especial o artigo 27, números 1 e 2. Muito útil. E se acham que "dinheiro não é problema", pensem duas vezes. É só um conselho... e ignorar a inibição de conduzir é "apenas" crime de desobediência qualificada (hmmmm... qual será a pena para isto? advogados, pronunciem-se).
Ah, e aproveitem para actualizar a morada no BI e na carta de condução. Se precisarem de uma motivação extra para pagar os 20 e tal euros para nova emissão da carta, leiam o artigo 122, nº 11.
Eu diria que os radares vão disparar acima de 70, mas como o sistema é todo automático, não me admirava nada que fosse logo a partir dos 51 km/h. Pelo sim, pelo não vou cumprir escrupulosamente os limites. E quando alguém me buzinar por achar que ando muito devagar, vou sorrir, apontar para cima e dizer "olha o passarinho". Feliz Natal!
Pois bem, aquilo não foi só para fazer número. Eles já estão montados (pelo menos uma parte deles), os sinais a dizer "Velocidade controlada por radar" (obrigatórios por lei antes de qualquer radar fixo) já estão no sítio e falta só o sistema ser "inaugurado". Vai ser lindo! Onde eu sei que estão? À entrada do túnel do Campo Grande (pelo menos no sentido Campo Grande-Saldanha) e na Av. Berna há umas caixinhas cinzentas por cima da estrada. Ou fixas na parede do túnel ou nos semáforos. Uma por cada faixa. Adivinhem o que está lá dentro! E no túnel da Av. João XXI no sentido Campo Pequeno-Olaias vi 3 câmaras montadinhas no tecto. Eles andem aí!
Por isso, se prezam a vossa carta de condução e acham que o subsídio de Natal vos dá jeito para comprar prendas e não para entregar por inteiro ao Ministério da Administração Interna ou ao Ministério Público, a minha sugestão para este Natal é a leitura cuidada deste documento, em especial o artigo 27, números 1 e 2. Muito útil. E se acham que "dinheiro não é problema", pensem duas vezes. É só um conselho... e ignorar a inibição de conduzir é "apenas" crime de desobediência qualificada (hmmmm... qual será a pena para isto? advogados, pronunciem-se).
Ah, e aproveitem para actualizar a morada no BI e na carta de condução. Se precisarem de uma motivação extra para pagar os 20 e tal euros para nova emissão da carta, leiam o artigo 122, nº 11.
Eu diria que os radares vão disparar acima de 70, mas como o sistema é todo automático, não me admirava nada que fosse logo a partir dos 51 km/h. Pelo sim, pelo não vou cumprir escrupulosamente os limites. E quando alguém me buzinar por achar que ando muito devagar, vou sorrir, apontar para cima e dizer "olha o passarinho". Feliz Natal!
30 novembro 2006
Olha, que bom!
Não sei se já repararam, mas nos próximos 5 fins de semana 4 são de 3 dias! Aaaaaaaaaah.
Hmmmm... que esquisito...
O Hi5porcas acabou. Assim, de repente, sem aviso. E o Hi5porcos também.
Ainda ontem tinham começado um concurso novo para eleger o melhor rabo entre as porcas. O concurso ia durar até dia 4 de Dezembro. Ontem ao fim da tarde tinham um post novo a descrever uma nova porca. E de repente, sem qualquer aviso, o blog fecha, os arquivos desaparecem, as fotos são eliminadas do blogger e tudo isto com justificações do tipo "chegámos ao fim da nossa missão", e "encerramos porque queremos" e mais não sei o quê. Hmmmm... é só a mim que isto parece esquisito? Será que sentiram os tomates apertados?
Imagino que grande parte das visadas (e os visados do Hi5porcos) não gostaram da forma como foram retratados e dos comentários que receberam no blog e nos seus perfis de hi5.
Mais um mistério da blogosfera... será que este caso vai levantar o mesmo tipo de indignação que o alegado ataque ao Abrupto do Verão passado?
Ainda ontem tinham começado um concurso novo para eleger o melhor rabo entre as porcas. O concurso ia durar até dia 4 de Dezembro. Ontem ao fim da tarde tinham um post novo a descrever uma nova porca. E de repente, sem qualquer aviso, o blog fecha, os arquivos desaparecem, as fotos são eliminadas do blogger e tudo isto com justificações do tipo "chegámos ao fim da nossa missão", e "encerramos porque queremos" e mais não sei o quê. Hmmmm... é só a mim que isto parece esquisito? Será que sentiram os tomates apertados?
Imagino que grande parte das visadas (e os visados do Hi5porcos) não gostaram da forma como foram retratados e dos comentários que receberam no blog e nos seus perfis de hi5.
Mais um mistério da blogosfera... será que este caso vai levantar o mesmo tipo de indignação que o alegado ataque ao Abrupto do Verão passado?
Outono
A sondagem velha já era demasiado velha e por isso, tá aí a nova, subordinada ao belo tema que é o Outono, aquela estação que nos dá vontade de emigrar para o hemisfério Sul, de preferência um sítio que não tenha desertos nem malária nem tempestades tropicais e assim.
Quanto aos resultados da sondagem anterior, como eu suspeitava, sou o único gajo a quem assaltaram o carro duas vezes na mesma semana. Pois, é a vida.
Quanto aos resultados da sondagem anterior, como eu suspeitava, sou o único gajo a quem assaltaram o carro duas vezes na mesma semana. Pois, é a vida.
Um filme por dia
Um filme por dia dá saude e alegria. É mais ou menos como um charro por dia, mas não é detectável nas análises, o que é uma vantagem.
SMS
Apita o telemóvel. É um SMS. De um número que não conheço. A mensagem dizia o seguinte: "Eu ja dx ao meu pimo mx ele n rxpnd por ixo n xei ixto hje vai dar merda pk algm vai lvar um par d extalox e antx k n me paxe maix bjx amt mtmt". E eu penso: "Han?". Obviamente era engano. Respondi à mensagem a dizer que devia ser engano e recebi um sms 1 minuto depois a dizer "Xim, foi engano dxkpe".
Foi o meu primeiro contacto sério com smsês. Até agora as minhas experiências com esta língua resumiam-se a 1 ou 2 palavras fáceis de perceber, tipo "obgd" ou "bjx". Devo dizer que este idioma novo me fascina! Acho fantástico que haja gente que escreva "Xim" em vez de "Sim", sobretudo porque "Xim" não permite reduzir o número de caracteres. Escrever "k" em vez de "que" ainda escapa, poupam-se caracteres preciosos. Mesmo se pudesse abreviar-se como "q" em vez de "k", mas pronto. Agora, escrever "xim", "ixto", "xei", "extalox"... tou deveras impressionado. Vou tirar um curso de smsês, para conseguir comunicar com esta malta, o k axam? parexe-vox bm?
E nada de piadas ao título do blog!
Foi o meu primeiro contacto sério com smsês. Até agora as minhas experiências com esta língua resumiam-se a 1 ou 2 palavras fáceis de perceber, tipo "obgd" ou "bjx". Devo dizer que este idioma novo me fascina! Acho fantástico que haja gente que escreva "Xim" em vez de "Sim", sobretudo porque "Xim" não permite reduzir o número de caracteres. Escrever "k" em vez de "que" ainda escapa, poupam-se caracteres preciosos. Mesmo se pudesse abreviar-se como "q" em vez de "k", mas pronto. Agora, escrever "xim", "ixto", "xei", "extalox"... tou deveras impressionado. Vou tirar um curso de smsês, para conseguir comunicar com esta malta, o k axam? parexe-vox bm?
E nada de piadas ao título do blog!
PDL
Ele há coisas que só se fazem mesmo quando um gajo é novo. Já falta pouco tempo para eu ser um senhor crescido e tou a queimar os últimos cartuchos. Mas o que raio tinha eu na cabeça para ir sair ontem até às tantas da madrugada sabendo perfeitamente que hoje é dia de trabalho? Há gajos um bocado parvos, lá isso há... a partir do ano que vem vou viver uma vida mais pacata e sossegada. Assim, como fazem os adultos, tipo ter filhos e tal. E sou gajo para ter um cão e tudo. E um monovolume.
29 novembro 2006
Catálogo de gajedo
Após uma longa e interessante discussão entre mim e outro reputado especialista na matéria (que não vou nomear porque a mulher dele é leitora do blog) surgiu a ideia de fazer algo que se reveste de extrema importância para a população em geral: catalogar o gajedo que por aí há. Sim, porque as gajas não são todas iguais! Não senhor! Há gajas e gajas e é preciso saber a que sub-espécie pertence um determinado exemplar para evitar dissabores.
Então, e após ponderada reflexão, percebemos que as gajas podem ser divididas em 4 sub-espécies ou castas.
1. As senhoras
Estas gajas são aquelas com as quais um gajo é capaz de casar, ter filhos, etc. O seu habitat natural é a casa, partilhada com o gajo que escolheram para passar os seus dias, até que a morte (ou um divórcio) os separem. A maioria dos especimens pertence a esta casta. Tipicamente têm relações maioritariamente monogâmicas, de longa duração, partilham conversas, projectos de vida a dois, trocam prendas, etc. As suas convicções políticas, religiosas, desportivas e outras são conhecidas. Com os especimens desta casta mantém-se conversas que não são apenas sobre sexo.
2. As amigas coloridas
Este sub-grupo não serve para casar/namorar/ter filhos porque na verdade não gostamos delas. Só as aturamos porque são fáceis e têm bons pares de mamas. A bem dizer, este sub-grupo devia chamar-se somente "coloridas", porque não são o tipo de gaja a quem se telefone para ir ao cinema a menos que se tenha em mente uma bela queca logo a seguir. Ou em vez de. Ou durante. Caracterizam-se por ter um corpo apetecível. Não têm traços psicológicos relevantes, até porque o gajo tá-se pouco borrifando para ela e só ao fim de 2 anos e tal de quecas é que percebe, e por acaso, se a fulana tem ou não opinião política e, se tiver, se é de esquerda ou de direita. O seu habitat natural é o banco de um automóvel ou uma cama (nem sempre a mesma).
3. As Monicas Belucci
Estes especimens, raros, são as chamadas "dream-woman". Não servem para manter relações, mas somente para fantasiar quando é preciso algum estímulo para actividades a solo. Dão bons temas de conversa entre gajos, existindo até tentativas de classificação quantitativa dos exemplares conhecidos (quem tem as mamas melhores, qual será melhor no sexo oral, esse tipo de coisas). Não é necessário que sejam de uma nacionalidade específica, nem que sejam pessoas inteligentes ou interessantes. Note-se que uma mulher do tipo Monica Belucci pode rapidamente passar a amiga colorida se o indivíduo macho travar conhecimento com ela e ela lhe der bola. O que é pouco provável. O seu habitat natural é um poster.
4. As actrizes porno
A existência desta casta encerra inúmeros mistérios em si. Por um lado, o seu papel de estímulo ao onanismo é indiscutível, podendo assumir diversas formas (incluindo bonecas insufláveis); por outro lado não servem para mais nada, pelo que a sobrevivência desta casta e os seus métodos de reprodução sejam desconhecidos. Dificilmente um gajo usará uma actriz porno para amiga colorida e nenhuma delas se enquadra no perfil de Monica Belucci. Servem para fantasiar, mas a fazer coisas diferentes. Coisas até que os homens (pelo menos alguns) nem sequer QUEREM concretizar (assim de repente lembro-me do "fist fucking"). A pornografia não é o exemplo do que os homens gostam de fazer, é mais o exemplo daquilo que gostam de ver fazer. O que é um bocado diferente. Comer uma actriz porno é mais ou menos como o programa espacial Apolo: não que houvesse assim tanto interesse em ir à Lua, foi mesmo só para dizer que se conseguiu. E traz-se um souvenir. No caso da viagem à Lua foi um calhau, no caso da actividade física com a actriz porno traz-se um autógrafo assinado com uma parte do corpo invulgar. O seu habitat natural é um DVD ou um ficheiro AVI no disco rígido, tipicamente em pastas difíceis de encontrar por acaso.
Podíamos continuar a classificação, inventando novas castas, mas seriam apenas refinamentos desta classificação. Note-se que certos especimens podem pertencer a diferentes castas consoante o macho que as classifica (não imagino o Brad Pitt a classificar a Angelina Jolie como pertencente à casta das dream-woman). Além disso, ao longo do seu crescimento uma gaja pode mudar de uma categoria para outra (há casos de actrizes porno que se casam, há amigas coloridas que se tornam actrizes porno, etc...).
Nota final: quando aparecer algum leitor que descobriu o blog após pesquisar "fist fucking" no Google eu aviso.
Então, e após ponderada reflexão, percebemos que as gajas podem ser divididas em 4 sub-espécies ou castas.
1. As senhoras
Estas gajas são aquelas com as quais um gajo é capaz de casar, ter filhos, etc. O seu habitat natural é a casa, partilhada com o gajo que escolheram para passar os seus dias, até que a morte (ou um divórcio) os separem. A maioria dos especimens pertence a esta casta. Tipicamente têm relações maioritariamente monogâmicas, de longa duração, partilham conversas, projectos de vida a dois, trocam prendas, etc. As suas convicções políticas, religiosas, desportivas e outras são conhecidas. Com os especimens desta casta mantém-se conversas que não são apenas sobre sexo.
2. As amigas coloridas
Este sub-grupo não serve para casar/namorar/ter filhos porque na verdade não gostamos delas. Só as aturamos porque são fáceis e têm bons pares de mamas. A bem dizer, este sub-grupo devia chamar-se somente "coloridas", porque não são o tipo de gaja a quem se telefone para ir ao cinema a menos que se tenha em mente uma bela queca logo a seguir. Ou em vez de. Ou durante. Caracterizam-se por ter um corpo apetecível. Não têm traços psicológicos relevantes, até porque o gajo tá-se pouco borrifando para ela e só ao fim de 2 anos e tal de quecas é que percebe, e por acaso, se a fulana tem ou não opinião política e, se tiver, se é de esquerda ou de direita. O seu habitat natural é o banco de um automóvel ou uma cama (nem sempre a mesma).
3. As Monicas Belucci
Estes especimens, raros, são as chamadas "dream-woman". Não servem para manter relações, mas somente para fantasiar quando é preciso algum estímulo para actividades a solo. Dão bons temas de conversa entre gajos, existindo até tentativas de classificação quantitativa dos exemplares conhecidos (quem tem as mamas melhores, qual será melhor no sexo oral, esse tipo de coisas). Não é necessário que sejam de uma nacionalidade específica, nem que sejam pessoas inteligentes ou interessantes. Note-se que uma mulher do tipo Monica Belucci pode rapidamente passar a amiga colorida se o indivíduo macho travar conhecimento com ela e ela lhe der bola. O que é pouco provável. O seu habitat natural é um poster.
4. As actrizes porno
A existência desta casta encerra inúmeros mistérios em si. Por um lado, o seu papel de estímulo ao onanismo é indiscutível, podendo assumir diversas formas (incluindo bonecas insufláveis); por outro lado não servem para mais nada, pelo que a sobrevivência desta casta e os seus métodos de reprodução sejam desconhecidos. Dificilmente um gajo usará uma actriz porno para amiga colorida e nenhuma delas se enquadra no perfil de Monica Belucci. Servem para fantasiar, mas a fazer coisas diferentes. Coisas até que os homens (pelo menos alguns) nem sequer QUEREM concretizar (assim de repente lembro-me do "fist fucking"). A pornografia não é o exemplo do que os homens gostam de fazer, é mais o exemplo daquilo que gostam de ver fazer. O que é um bocado diferente. Comer uma actriz porno é mais ou menos como o programa espacial Apolo: não que houvesse assim tanto interesse em ir à Lua, foi mesmo só para dizer que se conseguiu. E traz-se um souvenir. No caso da viagem à Lua foi um calhau, no caso da actividade física com a actriz porno traz-se um autógrafo assinado com uma parte do corpo invulgar. O seu habitat natural é um DVD ou um ficheiro AVI no disco rígido, tipicamente em pastas difíceis de encontrar por acaso.
Podíamos continuar a classificação, inventando novas castas, mas seriam apenas refinamentos desta classificação. Note-se que certos especimens podem pertencer a diferentes castas consoante o macho que as classifica (não imagino o Brad Pitt a classificar a Angelina Jolie como pertencente à casta das dream-woman). Além disso, ao longo do seu crescimento uma gaja pode mudar de uma categoria para outra (há casos de actrizes porno que se casam, há amigas coloridas que se tornam actrizes porno, etc...).
Nota final: quando aparecer algum leitor que descobriu o blog após pesquisar "fist fucking" no Google eu aviso.
Cog
Além dos chineses/japoneses do vídeo de ontem houve uns publicitários ingleses que também acharam que os dominós já não dão pica. E vai daí, fizeram isto:
O video foi feito em "apenas" 606 takes (o que contraria um bocado o slogan do anúncio: "Isn't it nice when things just... work?") e SEM EFEITOS ESPECIAIS (tirando uns retoques à iluminação da janela do carro e o facto de o vídeo consistir de duas secções separadas que foram coladas). Todos os objectos que se vêm no anúncio são peças de um Honda Accord completamente desmontado (com a excepção do carro no final que é obviamente OUTRO Honda Accord, não o mesmo). Este anúncio até tem um artigo na Wikipedia e tudo.
Tornou-se um vídeo de culto, e originou descendentes:
O "118 118" é um serviço telefónico de informações (deve ser como o nosso 118, só que em duplicado).
O video foi feito em "apenas" 606 takes (o que contraria um bocado o slogan do anúncio: "Isn't it nice when things just... work?") e SEM EFEITOS ESPECIAIS (tirando uns retoques à iluminação da janela do carro e o facto de o vídeo consistir de duas secções separadas que foram coladas). Todos os objectos que se vêm no anúncio são peças de um Honda Accord completamente desmontado (com a excepção do carro no final que é obviamente OUTRO Honda Accord, não o mesmo). Este anúncio até tem um artigo na Wikipedia e tudo.
Tornou-se um vídeo de culto, e originou descendentes:
O "118 118" é um serviço telefónico de informações (deve ser como o nosso 118, só que em duplicado).
Thanksgiving
(sim, sim, o thanksgiving já foi há quase uma semana, mas só hoje é que recebi esta imagem por mail; mesmo assim estou menos atrasado que a passagem de ano de 2000 no Porto)
28 novembro 2006
Excesso de velocidade? Ou excesso de ignorância?
O Record de hoje anunciava que o golo do Sporting do passado domingo contra a Naval 1º de Maio (não acham o nome deste clube adorável? eu acho! Sempre é melhor que Figueirense ou F. C. Figueira da Foz) resultou de um remate a uns estonteantes 222 km/h! Alega o record que os cálculos foram feitos com base em dois pressupostos: a distância percorrida (16,5 metros) e o tempo que a bola demorou a entrar (28 centésimos de segundo). Ora, se a matemática não me falha...
Velocidade = Distância/Tempo = 16,5/0,28 = 58,93 m/s = 212,14 km/h
(1 m/s = 3600 m/h = 3,6 km/h)
Gostava de perceber que raio de contas fizeram eles para dar 222. Se calhar 222 foi escohido porque "soa melhor". E ainda disseram que a bola pode ter ido ainda mais depressa, porque a trajectória foi na diagonal!
Além disso, a cronometragem do tempo entre o remate e o golo é feita, naturalmente, recorrendo às imagens televisivas. Ora, como o sinal de televisão tem 25 imagens por segundo (de acordo com a Wikipedia), cada "frame" corresponde a 4 centésimos de segundo e portanto o tempo anunciado pelo Record indica que se passaram 7 frames entre o remate e o instante em que a bola cruzou a linha de golo. Ainda estou para saber como raio conseguiram analisar as imagens de modo a determinar exactamente a frame em que foi efectuado o remate e a frame em que a bola cruzou a linha.
Mas vamos supor que o Record analisou bem as imagens. Então, haverá decerto 2 frames de erro na medida. O instante do remate pode ter acontecido numa determinada frame ou na seguinte, tal como o instante do golo, pelo que cada uma destas medidas virá afectada de um erro de 4 centésimos de segundo. O que indica que o tempo de viagem da bola se situa entre os 20 e os 36 centésimos de segundo. O que indica velocidades entre 165 e 297 km/h. Bem, a margem de erro é demasiado grande para permitir afirmar valores tão precisos. Seria muito mais razoável afirmar que a bola entrou a "cerca de 200 km/h", tendo a palavra "cerca" um significado algo generoso. E ainda estou para saber como raio conseguiram eles, usando as imagens de uma única câmara (se não forem imagens da mesma câmara não vale, não estão sincronizadas!) determinar com exactidão ambos os instantes.
A RTP noticiava hoje de manhã que no remate de Ronny a bola ia a 105 km/h. Infelizmente não encontrei a notícia no site da RTP nem a descrição das contas que a RTP fez. Também gostava de ver essas.
Eu não sei a que velocidade foi a bola. Sei que ia depressa. Mas sei que alguns dos maiores rematadores da história do futebol eram conhecidos por rematar a cerca de 160 ou 180 km/h. E sei que alguns jornalistas são conhecidos por não saber fazer contas. Não quero com isto contestar a validade científica das conclusões do Record, nem acusar aquele jornalista em concreto de não saber fazer contas. De maneira nenhuma! Alguns jornalistas não sabem fazer contas. Não necessariamente este.
Velocidade = Distância/Tempo = 16,5/0,28 = 58,93 m/s = 212,14 km/h
(1 m/s = 3600 m/h = 3,6 km/h)
Gostava de perceber que raio de contas fizeram eles para dar 222. Se calhar 222 foi escohido porque "soa melhor". E ainda disseram que a bola pode ter ido ainda mais depressa, porque a trajectória foi na diagonal!
Além disso, a cronometragem do tempo entre o remate e o golo é feita, naturalmente, recorrendo às imagens televisivas. Ora, como o sinal de televisão tem 25 imagens por segundo (de acordo com a Wikipedia), cada "frame" corresponde a 4 centésimos de segundo e portanto o tempo anunciado pelo Record indica que se passaram 7 frames entre o remate e o instante em que a bola cruzou a linha de golo. Ainda estou para saber como raio conseguiram analisar as imagens de modo a determinar exactamente a frame em que foi efectuado o remate e a frame em que a bola cruzou a linha.
Mas vamos supor que o Record analisou bem as imagens. Então, haverá decerto 2 frames de erro na medida. O instante do remate pode ter acontecido numa determinada frame ou na seguinte, tal como o instante do golo, pelo que cada uma destas medidas virá afectada de um erro de 4 centésimos de segundo. O que indica que o tempo de viagem da bola se situa entre os 20 e os 36 centésimos de segundo. O que indica velocidades entre 165 e 297 km/h. Bem, a margem de erro é demasiado grande para permitir afirmar valores tão precisos. Seria muito mais razoável afirmar que a bola entrou a "cerca de 200 km/h", tendo a palavra "cerca" um significado algo generoso. E ainda estou para saber como raio conseguiram eles, usando as imagens de uma única câmara (se não forem imagens da mesma câmara não vale, não estão sincronizadas!) determinar com exactidão ambos os instantes.
A RTP noticiava hoje de manhã que no remate de Ronny a bola ia a 105 km/h. Infelizmente não encontrei a notícia no site da RTP nem a descrição das contas que a RTP fez. Também gostava de ver essas.
Eu não sei a que velocidade foi a bola. Sei que ia depressa. Mas sei que alguns dos maiores rematadores da história do futebol eram conhecidos por rematar a cerca de 160 ou 180 km/h. E sei que alguns jornalistas são conhecidos por não saber fazer contas. Não quero com isto contestar a validade científica das conclusões do Record, nem acusar aquele jornalista em concreto de não saber fazer contas. De maneira nenhuma! Alguns jornalistas não sabem fazer contas. Não necessariamente este.
Para descontrair...
Uns tipos acharam que os dominós já não dão pica. Vai daí, fizeram isto (obrigado pela sugestão João Paulo):
(o vídeo é GRANDE! Mais de 9 minutos! Por isso, antes de carregar no play, pensem se a vossa ligação é rápida o suficiente e se têm tempoa perder para investir nisto.)
Outros tipos acharam que os primeiros eram geeks. E vai daí, fizeram isto:
Depois houve uns tipos que acharam piada àquilo e pensaram que fixe, fixe era usar peças grandes e até foram pagos para isso e tudo porque houve outros que acharam que era boa ideia. Mas isso fica para outro post... senão ainda sou acusado de ser o responsáver pela falta de competitividade da economia portuguesa por causa da quantidade avassaladora de pessoas (pelo menos três!) que passa o horário de expediente a ver vídeos no Ó faxavor!
(o vídeo é GRANDE! Mais de 9 minutos! Por isso, antes de carregar no play, pensem se a vossa ligação é rápida o suficiente e se têm tempo
Outros tipos acharam que os primeiros eram geeks. E vai daí, fizeram isto:
Depois houve uns tipos que acharam piada àquilo e pensaram que fixe, fixe era usar peças grandes e até foram pagos para isso e tudo porque houve outros que acharam que era boa ideia. Mas isso fica para outro post... senão ainda sou acusado de ser o responsáver pela falta de competitividade da economia portuguesa por causa da quantidade avassaladora de pessoas (pelo menos três!) que passa o horário de expediente a ver vídeos no Ó faxavor!
Coisas irritantes
Não vou falar das torneiras que pingam. Isso toda a gente sabe que é irritante. Uma pessoa vai-se deitar, tenta dormir e só ouve o gotejar da torneira. ping, ping, ping, ping... Tentamos ignorar, o que obviamente não funciona. Deve haver qualquer coisa na escuridão que amplifica o som das gotas a cair. É irritante porque nos obriga a ver todas as torneiras até descobrir qual é que pinga. E claro que tinha de ser a torneira da banheira, a última que verificamos. Depois ficamos uns minutos a prestar muita atenção para ver se ficou mesmo bem fechada ou continua a pingar. Ao fim de uns minutos estamos satisfeitos: está bem fechada. O problema é que agora estamos despertos e não conseguimos dormir. É muito irritante. Pegamos num livro para tentar adormecer e azar d'um raio: o livro é interessante, ficamos a lê-lo até às 6 da manhã. Tudo por causa de uma reles torneira! (é por estas e por outras que dá jeito saber mudar as borrachas das torneiras; para evitar noitadas até às 6 da manhã em vésperas de dia de trabalho).
Mas outra coisa que é irritante, e é dessa que queria falar, é quando vamos a conduzir e alguém nos dá uma apitadela e dá a entender que nos quer dizer qualquer coisa. Baixa-se o som do rádio, abre-se o vidro e pergunta-se o que é. E a pessoa, zelosa, lá nos avisa que temos um pneu em baixo, ou um pisca fundido, ou o escape solto ou coisa no género. Ontem aconteceu-me uma dessas. Fazem-me sinais de luzes, poem-se ao meu lado e apitam. Abro o vidro e o senhor diz "nhasubuop lá atrás". Infelizmente não percebi o início da frase. E o semáforo ficou verde, os outros carros buzinaram o senhor foi à sua vida e eu fiquei sem saber o que me queria dizer ele. Estaria de luzes apagadas? Não, tava com os médios acesos. As luzes de nevoeiro estavam ambas as duas desligadas (tive de aproveitar a oportunidade para dizer "ambas as duas", espero que não me levem a mal); quanto a pneus, o carro parecia portar-se bem, nada de anormal se detectava. Continuei para casa a pensar no que seria que o senhor me queria dizer, a tentar reconstruir o som que ouvi, na esperança de identificar uma qualquer palavra familiar. Nada. Cheguei a casa, estacionei e andei feito parvo a experimentar as luzes todas à chuva (e se chovia!). Não, parece tar tudo bem. Verifiquei as portas, estavam bem trancadas. Os pneus também estavam bons. Os tampões das jantes estavam no sítio. A suspensão parecia estar no sítio. O escape também.
E pronto, fui-me embora, sem saber do que me queria avisar o senhor. Agora, sempre que pego no carro só penso no que o senhor zeloso me tentou dizer. E não me ocorre nada. E fico preocupado. E se for alguma coisa grave? Agora o meu cérebro dá o alerta em qualquer barulho insignificante que eu ouça no carro. E depois percebo que era no rádio. Ando uma pilha de nervos, vocês nem imaginam!
Estas situações são muito chatas. Alguém avisa-me e eu não sei do quê. Pior só mesmo ir a correr ao pé de uma falésia e ouvir ao longe "Cuidado! hamonbfhuaiopusg aco sniasfodfa ente". Um gajo continua a correr a pensar "o que raio me queria dizer aquele senhor"? E só depois de cair por uma ribanceira de 200 metros no meio de rochas e estatelar-se ao comprido lá em baixo é que percebe: Aaaaaaaaah! Era "Cuidado com o buraco lá à frente"! Agora já percebi.
Mas outra coisa que é irritante, e é dessa que queria falar, é quando vamos a conduzir e alguém nos dá uma apitadela e dá a entender que nos quer dizer qualquer coisa. Baixa-se o som do rádio, abre-se o vidro e pergunta-se o que é. E a pessoa, zelosa, lá nos avisa que temos um pneu em baixo, ou um pisca fundido, ou o escape solto ou coisa no género. Ontem aconteceu-me uma dessas. Fazem-me sinais de luzes, poem-se ao meu lado e apitam. Abro o vidro e o senhor diz "nhasubuop lá atrás". Infelizmente não percebi o início da frase. E o semáforo ficou verde, os outros carros buzinaram o senhor foi à sua vida e eu fiquei sem saber o que me queria dizer ele. Estaria de luzes apagadas? Não, tava com os médios acesos. As luzes de nevoeiro estavam ambas as duas desligadas (tive de aproveitar a oportunidade para dizer "ambas as duas", espero que não me levem a mal); quanto a pneus, o carro parecia portar-se bem, nada de anormal se detectava. Continuei para casa a pensar no que seria que o senhor me queria dizer, a tentar reconstruir o som que ouvi, na esperança de identificar uma qualquer palavra familiar. Nada. Cheguei a casa, estacionei e andei feito parvo a experimentar as luzes todas à chuva (e se chovia!). Não, parece tar tudo bem. Verifiquei as portas, estavam bem trancadas. Os pneus também estavam bons. Os tampões das jantes estavam no sítio. A suspensão parecia estar no sítio. O escape também.
E pronto, fui-me embora, sem saber do que me queria avisar o senhor. Agora, sempre que pego no carro só penso no que o senhor zeloso me tentou dizer. E não me ocorre nada. E fico preocupado. E se for alguma coisa grave? Agora o meu cérebro dá o alerta em qualquer barulho insignificante que eu ouça no carro. E depois percebo que era no rádio. Ando uma pilha de nervos, vocês nem imaginam!
Estas situações são muito chatas. Alguém avisa-me e eu não sei do quê. Pior só mesmo ir a correr ao pé de uma falésia e ouvir ao longe "Cuidado! hamonbfhuaiopusg aco sniasfodfa ente". Um gajo continua a correr a pensar "o que raio me queria dizer aquele senhor"? E só depois de cair por uma ribanceira de 200 metros no meio de rochas e estatelar-se ao comprido lá em baixo é que percebe: Aaaaaaaaah! Era "Cuidado com o buraco lá à frente"! Agora já percebi.
27 novembro 2006
Justiça célere
No final do último campeonato de futebol e no início deste assistiu-se à telenovela "Mateus". Na altura muito se falou sobre as questões da justiça desportiva e o recurso a tribunais comuns. É do entendimento geral que uma decisão judicial que pode demorar meses (ou anos!) iria impossibilitar a realização de qualquer competição e por isso os assuntos desportivos devem ser tratados dentro da esfera desportiva.
Ok, quanto a isso, penso que é de senso comum. Onde poderão começar a haver discrepâncias de interpretação é no que se considera "assuntos desportivos". Naturalmente que a decisão sobre o golo do Porto (aquele que não foi validado porque o fiscal de linha estava a olhar para a gaja boa que tava à entrada do túnel*) contra o Belenenses é claramente do foro desportivo.
A penhora de bens do mesmo clube por dívidas fiscais (quem não se lembra do episódio da sanita do estádio das Antas?) já é um assunto meramente administrativo/judicial e deverá ser resolvido nos tribunais.
Os castigos disciplinares a jogadores por agressões, acumulações de amarelos, cuspidelas nos adversários, etc. são questões de que foro? A mim, parecem-me do foro desportivo e como tal deverão ser resolvidas nas instâncias desportivas.
A bem da celeridade. Senão, chegamos ao fim do campeonato com castigos ainda por decidir, recursos por julgar, acórdãos do STJ sobre foras de jogo e mais não sei o quê. E seria o caos com as transferências! O jogador João Bom Rapaz, da equipa dos Solteiros, agride o jogador António Chefe de Família da equipa dos Casados, no famoso derby da Aldeola Perdida no Cú de Judas. Passam-se os meses, o castigo por decidir e o João Bom Rapaz casa-se e transfere-se para a equipa dos Casados. É decidido o castigo em vésperas de novo jogo Solteiros contra Casados e João Bom Rapaz, agora dos Casados, fica de fora por agressão, enquanto era jogador dos Solteiros. E a equipa dos Casados é prejudicada por uma agressão cometida contra si! Lindo serviço, não?
Por isso temos instâncias judiciais desportivas. Porque, ao contrário da justiça comum, a justiça desportiva é célere! (podemos começar aqui a discussão sobre o tema "depressa e bem não há quem", mas... valerá a pena?).
E por ser célere, a agressão de um jogador do União de Leiria a um jogador do Beira-Mar foi rapidamente penalizada com 2 jogos de suspensão. Acho muito bem (e o meu 1º clube é o União de Leiria, note-se!), se houve agressão há que castigar o jogador!
(e por esta altura tá tudo a pensar: mas ele quer chegar aonde?)
Por isso, Valdomiro (que nome mai lindo!) ficará de fora nos jogos da 12ª e 13ª jornadas, a disputar nos fins de semana de 3 e 10 de Dezembro, respectivamente. Porque agrediu um adversário no dia... 11 de Setembro! Na 2ª jornada. E a decisão demorou "apenas" 11 semanas (8 jornadas). Os meus sinceros parabéns a todos os dirigentes da Liga, em especial aos membros do Conselho de Disciplina, por terem mais uma vez demonstrado que a justiça desportiva é rápida e eficaz! Ao contrário da justiça comum. Como aliás se tinha notado no caso Mateus.
Ok, quanto a isso, penso que é de senso comum. Onde poderão começar a haver discrepâncias de interpretação é no que se considera "assuntos desportivos". Naturalmente que a decisão sobre o golo do Porto (aquele que não foi validado porque o fiscal de linha estava a olhar para a gaja boa que tava à entrada do túnel*) contra o Belenenses é claramente do foro desportivo.
A penhora de bens do mesmo clube por dívidas fiscais (quem não se lembra do episódio da sanita do estádio das Antas?) já é um assunto meramente administrativo/judicial e deverá ser resolvido nos tribunais.
Os castigos disciplinares a jogadores por agressões, acumulações de amarelos, cuspidelas nos adversários, etc. são questões de que foro? A mim, parecem-me do foro desportivo e como tal deverão ser resolvidas nas instâncias desportivas.
A bem da celeridade. Senão, chegamos ao fim do campeonato com castigos ainda por decidir, recursos por julgar, acórdãos do STJ sobre foras de jogo e mais não sei o quê. E seria o caos com as transferências! O jogador João Bom Rapaz, da equipa dos Solteiros, agride o jogador António Chefe de Família da equipa dos Casados, no famoso derby da Aldeola Perdida no Cú de Judas. Passam-se os meses, o castigo por decidir e o João Bom Rapaz casa-se e transfere-se para a equipa dos Casados. É decidido o castigo em vésperas de novo jogo Solteiros contra Casados e João Bom Rapaz, agora dos Casados, fica de fora por agressão, enquanto era jogador dos Solteiros. E a equipa dos Casados é prejudicada por uma agressão cometida contra si! Lindo serviço, não?
Por isso temos instâncias judiciais desportivas. Porque, ao contrário da justiça comum, a justiça desportiva é célere! (podemos começar aqui a discussão sobre o tema "depressa e bem não há quem", mas... valerá a pena?).
E por ser célere, a agressão de um jogador do União de Leiria a um jogador do Beira-Mar foi rapidamente penalizada com 2 jogos de suspensão. Acho muito bem (e o meu 1º clube é o União de Leiria, note-se!), se houve agressão há que castigar o jogador!
(e por esta altura tá tudo a pensar: mas ele quer chegar aonde?)
Por isso, Valdomiro (que nome mai lindo!) ficará de fora nos jogos da 12ª e 13ª jornadas, a disputar nos fins de semana de 3 e 10 de Dezembro, respectivamente. Porque agrediu um adversário no dia... 11 de Setembro! Na 2ª jornada. E a decisão demorou "apenas" 11 semanas (8 jornadas). Os meus sinceros parabéns a todos os dirigentes da Liga, em especial aos membros do Conselho de Disciplina, por terem mais uma vez demonstrado que a justiça desportiva é rápida e eficaz! Ao contrário da justiça comum. Como aliás se tinha notado no caso Mateus.
Pub
O que acontece quando ocorre um problema técnico com a emissão? Vai-se para intervalo!
(se gostam de intervalos, vasculhem os arquivos que há lá mais!)
(se gostam de intervalos, vasculhem os arquivos que há lá mais!)
Popó
Pronto, já tenho o carro outra vez, com mais um vidro novo. Quanto tempo vai passar até ser assaltado outra vez? Aceitam-se apostas.
O carro antigo pode ter um motor de rega e não ter binário e não se ver o redline à noite (o conta-rotações fica todo vermelho, só percebi que estava a esgotar a mudança porque as rotações deixaram de subir; o raio do motor faz o mesmo barulho a qualquer rotação) mas ao menos é económico: andei com ele 1 semana, fiz uns 170 km e o ponteiro do gasóleo nem mexeu! Fui atestá-lo e ao fim de 5 euros a bomba disparou logo! Achei esquisito (alguns carros fazem a bomba disparar porque o tubo para o depósito provoca o refluxo de espuma) e continuei a meter gasóleo. Ao fim de 7 euros estava completamente cheio, quase a deitar fora!!! Mesmo a puxar por ele consegui uma média de uns 4 litros aos 100. Nada mau, han?
O carro antigo pode ter um motor de rega e não ter binário e não se ver o redline à noite (o conta-rotações fica todo vermelho, só percebi que estava a esgotar a mudança porque as rotações deixaram de subir; o raio do motor faz o mesmo barulho a qualquer rotação) mas ao menos é económico: andei com ele 1 semana, fiz uns 170 km e o ponteiro do gasóleo nem mexeu! Fui atestá-lo e ao fim de 5 euros a bomba disparou logo! Achei esquisito (alguns carros fazem a bomba disparar porque o tubo para o depósito provoca o refluxo de espuma) e continuei a meter gasóleo. Ao fim de 7 euros estava completamente cheio, quase a deitar fora!!! Mesmo a puxar por ele consegui uma média de uns 4 litros aos 100. Nada mau, han?
Há gajos muita ursos, lá isso há...
Já tou farto de apoios técnicos (tirando aquele que eu dou, obviamente!). Tive problemas com o alojamento do nosso site (e vou mudar o alojamento e pronto) e contactei o apoio técnico. Ao fim de 5 ou 6 dias a tentar telefonar (ninguém atende) e enviar mails (nenhum dos quais teve resposta), adivinhem quem resolveu o problema? Eu, claro!
Os gajos estão há 5 dias para descobrir porque que é que um formulário deixou de funcionar. E querem saber porquê? Porque com a migração dos servidores o programa para mandar mails mudou de sítio (para quem percebe mais disto: basicamente /usr/bin/sendmail deixou de apontar para onde devia). Obviamente que estas mudanças foram feitas sem dar cavaco a ninguém, claro!
Vai daí, vou mudar de alojemento. Vou deixar de manter o site aqui (o serviço é mesmo muito mau, aviso já!) e vou para aqui (que além de ser uma empresa de dimensão muito maior e que dá maiores garantias, tem melhores condições de serviço, mais "extras", mais espaço, mais contas de mail e cobram MENOS DINHEIRO!)
Nota: o urso sou eu que não mudei de alojamento mais cedo.
Os gajos estão há 5 dias para descobrir porque que é que um formulário deixou de funcionar. E querem saber porquê? Porque com a migração dos servidores o programa para mandar mails mudou de sítio (para quem percebe mais disto: basicamente /usr/bin/sendmail deixou de apontar para onde devia). Obviamente que estas mudanças foram feitas sem dar cavaco a ninguém, claro!
Vai daí, vou mudar de alojemento. Vou deixar de manter o site aqui (o serviço é mesmo muito mau, aviso já!) e vou para aqui (que além de ser uma empresa de dimensão muito maior e que dá maiores garantias, tem melhores condições de serviço, mais "extras", mais espaço, mais contas de mail e cobram MENOS DINHEIRO!)
Nota: o urso sou eu que não mudei de alojamento mais cedo.
Consumo
Sim, confirma-se! O Natal está mesmo a chegar (e eu a pensar que era só um boato...). Ontem fui ao Colombo. Não tive outro remédio. Uma peça da minha cama partiu-se (não perguntem, a sério; ficariam desiludidos, partiu-se de forma vergonhosamente inocente) e lá tive de ir ao Aki comprar uns parafusos que servissem (e encontrei-os, e reparei o que se partiu e tudo).
Vocês não imaginam a multidão que se acotovelava nos corredores! Parecia Fátima no 13 de Maio. Já que estava no Colombo ainda pensei ir à Fnac, mas dada a densidade populacional na praça do Continente e da Worten imaginei que na Fnac seria muito pior. Os pisos -1 e -2 do parque de estacionamento estavam cheios e os carros eram mandados para o piso -3!!! Até à altura apenas 1 vez me tinham mandado para o piso -3 e foi num dia de jogo grande do Benfica! Mesmo no piso -3 os lugares próximos das entradas estavam todos ocupados!
Moral da história: a malta já recebeu o subsídio de Natal e já o começou a gastar (nalguns casos já o terão gasto todo e se calhar o subsídio de férias do ano que vem também). O que quer dizer que posso deixar as compras de Natal para a última da hora, que por essa altura já está tudo teso, como é habitual e já ninguém anda às compras. Ou então, não, prontos.
Vocês não imaginam a multidão que se acotovelava nos corredores! Parecia Fátima no 13 de Maio. Já que estava no Colombo ainda pensei ir à Fnac, mas dada a densidade populacional na praça do Continente e da Worten imaginei que na Fnac seria muito pior. Os pisos -1 e -2 do parque de estacionamento estavam cheios e os carros eram mandados para o piso -3!!! Até à altura apenas 1 vez me tinham mandado para o piso -3 e foi num dia de jogo grande do Benfica! Mesmo no piso -3 os lugares próximos das entradas estavam todos ocupados!
Moral da história: a malta já recebeu o subsídio de Natal e já o começou a gastar (nalguns casos já o terão gasto todo e se calhar o subsídio de férias do ano que vem também). O que quer dizer que posso deixar as compras de Natal para a última da hora, que por essa altura já está tudo teso, como é habitual e já ninguém anda às compras. Ou então, não, prontos.
Miau
Ontem os gatos mal-cheirosos tiveram como convidado musical um coro juvenil a cantar uma versão alternativa do "Jingle Bells". Vá lá, por momentos até pensei que iam cantar o "É Napalm".
Ah, não conhecem? É qualquer coisa neste género:
É Natal, é Natal,
Morrem criancinhas
Com napalm, com napalm
Todas queimadinhas
Todas queimadinhas,
Da cabeça aos pés,
Morrem criancinhas
E também bebés
O Menino Jesus
Deitado na manjedoura
Todo furadinho
Com tiros de metralhadora
Nota de rodapé: no Natal de 1972 os EUA bombardearam fortemente várias cidades do Vietnam do Norte, naquilo que ficou conhecido como Christmas bombings. A letra da música adapta-se perfeitamente neste contexto.
Ah, não conhecem? É qualquer coisa neste género:
É Natal, é Natal,
Morrem criancinhas
Com napalm, com napalm
Todas queimadinhas
Todas queimadinhas,
Da cabeça aos pés,
Morrem criancinhas
E também bebés
O Menino Jesus
Deitado na manjedoura
Todo furadinho
Com tiros de metralhadora
Nota de rodapé: no Natal de 1972 os EUA bombardearam fortemente várias cidades do Vietnam do Norte, naquilo que ficou conhecido como Christmas bombings. A letra da música adapta-se perfeitamente neste contexto.
24 novembro 2006
Como o Sansão
Desde que me levaram o computador não me lembro de nada de jeito para pôr no blog. Acho que sou tipo Sansão e o roubo do computador teve o mesmo efeito que o corte de cabelo do gajo.
E por falar em computador... Nesta página tenho a descrição do computador (assim que encontrar a factura acrescento o nº de série) e uma foto. Se alguém souber de alguma coisa, avisem, sff.
E por falar em computador... Nesta página tenho a descrição do computador (assim que encontrar a factura acrescento o nº de série) e uma foto. Se alguém souber de alguma coisa, avisem, sff.
23 novembro 2006
A árvore e o carro
Apesar de o título deste post fazer lembrar um filme chinês ou uma qualquer fábula, não tem nada a ver.
Acontece que há uma semana (foi mais ou menos entre o primeiro assalto ao meu carro e o segundo) um vizinho meu deixou o carro estacionado (devidamente estacionado, diga-se) e o carro levou com uma árvore em cima! Deu-lhe o vento, a árvore era velhota e alta e as raízes não aguentaram. O carro ficou assim tipo bolacha (mas não é das bolachas com recheio; não estava ninguém no carro; é uma bolacha das normais) e lá continua. À conta disso e por achar que ter o carro assaltado já foi azar suficiente para uma semana, comecei a estacionar fora do alcance das árvores transviadas. O que me obriga a mais uns metros, mais algum tempo de procura de lugar mas deixa-me mais descansado.
Ontem estava a chegar a casa no lindo Seat com motor de rega que me entregaram como carro de substituição enquanto trocam o vidro do outro (naaaaaa! não digo qual é o modelo! Ainda aparece alguma Testemunha de Jeová furiosa e parte-me os vidros todos!), tinha um lugar ali mesmo ao lado da árvore vizinha da árvore defunta. E eu pensei: eh pá, devia procurar outro lugar; mas depois pensei melhor: bah! é de aluguer, que se lixe. Se ficar esborrachado arranjam-me outro! E lá deixei o carro, mesmo a pedi-las.
Não houve azar, mas senti-me assim um bocado à James Bond, a correr riscos só pela piada que isso tem! É a PDL*, meus caros, é a PDL!
* PDL é a Puta Da Loucura; não confundir com PDM que é o Plano Director Municipal.
Acontece que há uma semana (foi mais ou menos entre o primeiro assalto ao meu carro e o segundo) um vizinho meu deixou o carro estacionado (devidamente estacionado, diga-se) e o carro levou com uma árvore em cima! Deu-lhe o vento, a árvore era velhota e alta e as raízes não aguentaram. O carro ficou assim tipo bolacha (mas não é das bolachas com recheio; não estava ninguém no carro; é uma bolacha das normais) e lá continua. À conta disso e por achar que ter o carro assaltado já foi azar suficiente para uma semana, comecei a estacionar fora do alcance das árvores transviadas. O que me obriga a mais uns metros, mais algum tempo de procura de lugar mas deixa-me mais descansado.
Ontem estava a chegar a casa no lindo Seat com motor de rega que me entregaram como carro de substituição enquanto trocam o vidro do outro (naaaaaa! não digo qual é o modelo! Ainda aparece alguma Testemunha de Jeová furiosa e parte-me os vidros todos!), tinha um lugar ali mesmo ao lado da árvore vizinha da árvore defunta. E eu pensei: eh pá, devia procurar outro lugar; mas depois pensei melhor: bah! é de aluguer, que se lixe. Se ficar esborrachado arranjam-me outro! E lá deixei o carro, mesmo a pedi-las.
Não houve azar, mas senti-me assim um bocado à James Bond, a correr riscos só pela piada que isso tem! É a PDL*, meus caros, é a PDL!
* PDL é a Puta Da Loucura; não confundir com PDM que é o Plano Director Municipal.
Manias
Resolvi aceitar o desafio quase simultâneo da DIV_issima (oops, não era este post, era este) e da Alice. Mas apenas porque me permite armar um bocado, porque eu tenho a mania que sou bom.
5 manias minhas:
Sim, sou um geek. E depois? Ao menos sou feliz assim e não chateio ninguém!
Lanço o desafio a... hmmm... deixa cá pensar um bocado... bem, acho que toda a gente que conheço já enumerou as suas cinco manias, por isso... não lanço o desafio a ninguém! A chain letter em formato bloguístico acaba AQUI!
5 manias minhas:
- O volume do rádio tem de estar sempre num número par; 10, 12, 14,... Se encontro um rádio que no 6 é muito baixo e no 8 é muito alto sinto-me desconfortável. O mesmo se passa em tudo o que pode ser regulado com números
- Nunca consigo estar sentado com as costas encostadas na cadeira sem estar constantemente a ajeitar a camisola. No carro estou permanentemente a fazer jeitos para a frente para esticar a camisola (faz-me impressão sentir a camisola dobrada nas minhas costas).
- Conto coisas. De forma constante: traços descontínuos na estrada, carros que passam por mim, portas e janelas de casas, andares de prédios... e não perco uma oportunidade de fazer contas de cabeça. Se ouço alguém no restaurante a dizer qualquer coisa como "então, é a 17 euros por metro quadrado e aquilo tem 35 metros quadrados" tenho de me conter para não dizer imediatamente "595 euros". (só funciona para contas minimamente razoáveis, claro! e há respostas que se sabem de cor, por exemplo que há 1440 minutos ou 86400 segundos num dia, 192 horas numa semana, etc...).
- Bato o maço de tabaco até os cigarros ficarem quase meio centímetro mais pequenos (para quem não fuma e acha que isto é uma ideia estúpida: é ao contrário. Não é para cair tabaco, é para o comprimir).
- Tenho a mania de começar assuntos laterais abrindo parêntesis sucessivos (como este, tão a ver?) chegando a usar parêntesis encadeados (o que complica muito a leitura (se eu agora abrir outro parêntesis (ou um terceiro mesmo!) a coisa fica esquisita, não fica?) como facilmente se percebe deste parêntesis).
Sim, sou um geek. E depois? Ao menos sou feliz assim e não chateio ninguém!
Lanço o desafio a... hmmm... deixa cá pensar um bocado... bem, acho que toda a gente que conheço já enumerou as suas cinco manias, por isso... não lanço o desafio a ninguém! A chain letter em formato bloguístico acaba AQUI!
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