Porque raio é que costumamos dizer "vinte e um" (há quem diga "dois um") quando dizemos um número fixo de lisboa mas dizemos sempre "nove seis" em vez de "noventa e seis" para um número móvel? Ele há malta que quando diz o seu número de telefone resolve agrupar os dígitos em grupos de 2 ou de 3 (o que só lança a confusão) e há quem diga os dígitos todos separados. E isto aborrece muito quando nos dizem um número de telefone e temos de o apontar. Sobretudo quando depois dizemos o número em voz alta para conferir. Por exemplo, imaginem esta conversa:
- Podia dizer-me o vosso número de fax?
- Sim, é o vinte e um, trezentos e quarenta e cinco, sessenta e sete, oitenta e nove
(escrevemos e depois repetimos em voz alta para conferir)
- dois, um, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove.
- errrr... vinte e um, trezentos e quarenta e cinco, sessenta e sete, oitenta e nove
- Pois, é isso.
Este tipo de conversas baralha-me, sobretudo durante a manhã. Ainda tenho 95% do cérebro a dormir e os 5% que estão acordados só pensam no conforto dos lençois. Devia haver uma regra que permitisse dizer os números grandes (telefone, BI, contribuinte, beneficiário da seg. social, ...) de uma forma única! Mas não há. E faz falta.
(já os franceses costumam agrupar sempre os números de telefone em grupos de 2. Por exemplo, para dizer o número "03 88 11 22 33" dizem "zero trois, quatre-vingt huit, onze, vingt-deux, trente-trois")
23 maio 2007
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1 comentário:
LOLOLOL, só tu! Mas por caso é interessante. Por ex, eu sempre disse os numeros de telefone, bi e etc, separados. E decoro-os assim mesmo. Mas a minha mae, por seu turno, só consegue decora-los se os agrupar em, por ex, vinte e um, trezentos quarenta e um, sei lá...
Acho que é mais um mistério do cérebo e da forma como cada um reage aos números.
Eh nelson, dá lá um desconto, olha que dou outro lado eram as mesmas horas e devia estar a mesma percentagem de cerebro acordada. LOLÃO, demais.
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