10 maio 2007

A inserção social não funciona. Porquê?

Tava eu a ler (mais) uma notícia sobre o famoso (ao ponto de dar náuseas) caso Esmeralda e vi lá qualquer coisa sobre o Instituto de Reinserção Social. Presumo que as funções deste organismo sejam ajudar pessoas. Com os rendimentos mínimos, e realojamentos e coisas assim. Mas... como é que querem que alguém, sobretudo alguém a quem a vida foi madrasta, confie numa instituição cuja sigla é IRS? Já agora, porque não criar também uma instituição social estatal para a recuperação do património paisagístico, denominada Institudo de Valorização Ambiental (IVA). É capaz de ser boa ideia, não?

8 comentários:

Ana disse...

Esse caso Esmeralda é um must. O Homem q melhor trata a miúda e q lhe deu um Lar decente vai para a cadeia por 5 meses por tentar proteger a mocinha...e os sacanas que a abandonaram em pequenita, e nada lhe deram até hoje a não ser chatices, têm direitos e andam à solta??? Se eu mandasse, o abandono de criança seria automaticamente suficiente para a retirada de todo e qq direito paternal e maternal sobre a criança.
Mas em q raio de Mundo vivemos nós que gente desta fica-se sempre a rir?...

Nelson disse...

devias ligar menos à comunicação social. O pai adoptivo foi parar À cadeia por ter desrespeitado uma ordem do tribunal, recusando-se a entregar a criança.

o pai biológico aceitou a paternidade da miuda há anos, assim que soube do teste de ADN e se nunca lhe deu nada foi porque também não lhe deram hipóteses. Nem uma foto da filha dele os pais adoptivos lhe deram.

Não tomo o partido de ninguém até porque a única pessoa aqui que não tem culpa de nada é a própria Esmeralda. Os adultos tiveram TODOS um comportamento pouco menos que vergonhoso. Mas a história é um bocado diferente dos cabeçalhos dos jornais e sobretudo muito diferente do noticiário da TVI que tomou partido desde o 1º dia.

Ana disse...

MMM..mea culpa...eu tinha depreendido que o Pai Biológico só apareceu agora...

Nelson disse...

o homem também não é nenhum santo, mas não é o demónio que a TVI e o 24 horas pintaram...

Ana disse...

O 24 horas não faz parte da minha barraquinha de jornais...qto à tvi...nem vale a pena dizer nada, lolol.
De qq maneira, a miuda foi criada por uma nova familia. Não acho nada saudável estarem a tira-la dos braços de quem ela se habituou a chamar pai e mãe, para a entregarem a um desconhecido...
Eh páh, se eu amasse assim uma criança, também ignorava a ordem do tribunal.

Nelson disse...

de qualquer maneira, a primeira ordem do tribunal para entregar a menina foi há uns 3 anos, tinha a criança 2 anos.

Agora, põe-te na posição do pai. Deixavas que, só porque está com outra família e tendo o tribunal do teu lado, te tirassem a filha?

Agora, põe-te do lado do legislador: e se fosse um rapto? Ao fim de 2 ou 3 anos passa-se a ignorar e a criança fica com os "novos pais"?

A situação podia ter sido evitada, em parte, se os adultos em questão não se portassem como crianças...

Ana disse...

Esse ultimo parágrafo é bem verdade. Mas aos dois anos a criança já é susceptivel de ficar cheia de traumas... sei lá. Como bem disseste, era preciso conhecer o caso todo de perto...mas o pai só apareceu depois, a mãe diz q quer q a esmeralda fique com os pais adoptivos...

Rapto rapto não seria, pelo menos neste caso ve-se q stá em causa o egoista amor de pai e mae...

Nuno Pereira disse...

Só para apimentar a discussão acrescento que o Sargento Gomes não é pai adoptivo da criança em termos legais.