17 agosto 2006

Sobre mim

Fui desafiado. Então, cá vai.



Se eu fosse um mês, eu seria: Janeiro - escuro e frio e nunca mais se vai embora. É também o mês das desilusões de Ano Novo.


Se eu fosse um dia da semana: Segunda-feira; inevitavelmente quando as coisas até estão a correr bem, lá aparece a segunda-feira a deixar toda a gente de trombas.


Se eu fosse uma hora do dia: 11h. Ainda não são horas de almoço e já não são horas de ir beber café. Temos de aguentar e mai nada.


Se eu fosse um líquido: crude - negro, espesso e desagradável, mas essencial à vida como a conhecemos.


Se eu fosse um pecado: gula; gula por comida, gula pela mulher do próximo, gula pelos bens alheios, gula.


Se eu fosse uma pedra: eu já sou um calhau. Acho que conta.


Se eu fosse uma fruta: um bago de uva; ao fim de algum tempo começo a fermentar, e mesmo que pareça apetitoso para comer tenho grainhas que ficam nos dentes.


Se eu fosse uma flor: couve-flor. É uma flor e é um vegetal. 2 em 1, han? só vantagens...


Se eu fosse um instrumento musical: gaita de foles - o som é irritante e nunca mais acaba.


Se eu fosse uma cor: cinzento como aqueles dias em que a malta queria ficar a dormir e tem de ir bulir 8h que é bem feito!


Se eu fosse uma música: a música da Twilight Zone - quando se ouve já se sabe que vai haver merda.


Se eu fosse um livro: Páginas amarelas - muita informação, a quase totalidade inútil.


Se eu fosse um País: Tuvalu - é intrigante e desperta a curiosidade, mas afinal é um dos mais pequenos, menos populosos, mais pobres países do mundo e a sua principal fonte de receitas é virtual (venda de domínios .tv)


Se eu fosse um cheiro: cheiro a amoníaco. Irritante até às lágrimas e tóxico em excesso.


Se eu fosse um objecto: um telefone fixo, daqueles antigos. Peça quase obsoleta, raramente é utilizada, até nos esquecemos que existe, mas quando toca faz-nos saltar da cadeira.


Se eu fosse uma parte do corpo: o dedo pequenino do pé. Parece inútil até se partir e aí dói que se farta.


Se eu fosse um filme: Magnolia - muita confusão e no fim chovem sapos. Vá-se lá perceber...


Se eu fosse um número: 0. À esquerda.


Se eu fosse uma estação do ano: Primavera. Sempre a ameaçar que vai ser Verão, mas volta não volta chove outra vez.

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