10 janeiro 2008

Boa vontade, mas com limites

O Governo fez como disse e publicou o estudo do LNEC sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. Vou passar a usar a sigla NAL, porque além de parecer muito mais técnico (e como tal credível), dá menos trabalho.

E eu fui sacar, para ler com atenção e poder formular a minha opinião, devidamente fundamentada sobre qual a melhor localização para o NAL. Descarreguei o ficheiro (não quero que vos falte nada, por isso deixo-vos o link para fazerem o mesmo que eu!) e comecei a ler o documento. Fui passando de página em página e nunca mais chegava a algo remotamente parecido com um índice. Já ia em 5 ou 6 páginas de paleio e nem sinais de um índice. E foi nessa altura que olhei para a parte de baixo do écran. O documento tem 355 páginas. Porra, pá, não há direito. Um gajo cheio de boa fé a querer ler primeiro antes de tirar conclusões e espetam-me com um testamento de trezentas e tal páginas?

Vão p'ó raio que vos parta, que eu não vou ler aquilo tudo, tenho mais que fazer. Por isso, pelo sim, pelo não, vou protestar. E agora sou apoiante incondicional da Ota. Afinal, qualquer solução que precise de trezentas páginas para explicar que é boa é porque não é grande coisa. Aposto que os estudos que dizem que a Ota era o melhor sítio têm umas 150 páginas. 200 no máximo.

OTA, OTA, OTA, OTA, OTA!!!

1 comentário:

Nuno Pereira disse...

E ainda faltam os anexos de mais de 1000 páginas...