22 fevereiro 2006

Diário de viagem - parte II

(reiterando o que foi dito antes, não quer isto dizer que venha a haver uma parte III)

Paragem na box! Tou em Lisboa. No escritório, pois claro! Se tudo correr bem, hei-de sair daqui pelas 10h, a tempo de ir a casa, fazer a mala e dormir umas 4 horas antes de ir para o aeroporto. O que vale é que amanhã tenho (só) 14 horas de avião, dá para recuperar!

Encontrei uma nova lei da física! Velocidades elevadas provocam dificuldades de movimento das mãos e dedos (deve ser um efeito relativista): a malta que anda mais depressa não faz piscas para mudar de faixa. Das duas uma: ou acham que andam tão depressa que não vale a pena assinalar mudanças de faixa, ou então os efeitos relativistas paralisam-lhes as mãos. Eu acho que é a segunda hipótese, não creio que as pessoas deixem de assinalar manobras por pura preguiça! Não, somos todos condutores responsáveis, com a noção que se não fizermos o pisca para a esquerda o gajo que vai à frente não tem obrigação de adivinhar que o vamos ultrapassar!

Outras leis da física das auto-estradas:
  • andar sempre na faixa da esquerda minimiza o consumo de combustível (é por isso que a malta que anda nos 160 ou mais nem se dá ao trabalho de encostar)
  • acender os máximos "enxota" os carros que vão à frente (ou pelo menos existe a crença generalizada que sim)
  • na ausência de veículos pode-se cortar a curva, saltando da esquerda para a direita e da direita para a esquerda (obviamente, sem fazer o pisca)
  • os sinais de descida perigosa (por exemplo na descida de Fátima para Torres Novas com a módica inclinação de 6%) são só bluff. E as saídas de emergência que lá se encontram devem ser para fazer pique-niques, claro está!


Bem, vou à vida! Citando um célebre político da nossa praça, actualmente (yuck!) Presidente da República: "Deixem-me trabalhar!"

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