31 janeiro 2007

Os superiores interesses da criança

Sem querer analisar o caso, por falta de tempo e de vontade para isso, nem querer fazer juizos de valor sobre os méritos dos vários intervenientes, não posso deixar de fazer um reparo: como é possível que tanto crescido tenha feito tanto disparate e continue a alegar querer defender os superiores interesses da criança?

Como é possível que, tendo ambas as partes tanto a perder, não tenha sido possível chegar a acordo? Duvido que alguém (tirando os advogados de ambas as partes) arrisque um prognóstico favorável com grandes certeza e apesar da forte possibilidade de perder o processo e portanto perder a custódia da Esmeralda a título definitivo, ninguém pareceu muito interessado em fazer concessões.

É pena que o bom senso seja tão raro e sobretudo que a falta de bom senso dos crescidos afecte a única pessoa que não tem culpa nenhuma e a quem, até agora, ninguém pediu a opinião, apesar de todos defenderem que é a pessoa mais importante do processo.

Tudo em nome dos superiores interesses da criança.

3 comentários:

Pedro Pinheiro disse...

Acredito que, sim senhor, tenhas razão. Mas quem, exactamente, é a Esmeralda?

Nelson disse...

Acredito que, sim senhor, não saibas quem é a Esmeralda. Mas em que planeta vives tu?

(a Esmeralda é a miuda de Torres Novas sobre cuja custódia anda meio país a falar e o outro meio a escrever)

Pedro Pinheiro disse...

Pronto, já me inteirei sobre o assunto, está resolvida a questão :)