Há quem ache que Olivença pertence a Portugal. Os espanhois discordam. Isso é uma história velhinha e não me está a apetecer falar muito sobre o assunto, senão volto a falar dos touros de morte em Barrancos e proponho trocar Barrancos por Olivença e ainda aparecem os barranquenhos e os olivencinos a insultar-me ao mesmo tempo e depois aborreço-me.
O que me traz aqui hoje, além da clara falta de vontade de trabalhar, é o problema da nacionalidade transmontana. Podem não saber, mas Trás-os-Montes tem um problema de nacionalidade. Nomeadamente Chaves.
Não me parece que a população de Chaves queira ser independente ou, pior ainda, espanhola, apesar de o seu clube de futebol equipar com cores muito parecidas às de um determinado clube da catalunha, que não me apetece nomear, mas que é o Barcelona.
Mas há um movimento que luta pela independência de Chaves! É verdade, existe. A sua sigla é TMN, não sei o que quer dizer, mas acho que é "Trás-os-Montes é uma Nação". É que ante-ontem, quando estive em Chaves, recebi no meu telemóvel duas mensagens desse movimento pela independência de Chaves. A primeira dizia "Bem-vindo. Para fazer chamadas para Portugal marque +351". Pelo que presumo que esta instituição não reconhece Chaves como sendo parte do território nacional. Depois recebi outra mensagem que me informava como carregar o cartão em roaming, reforçando a mensagem anterior.
Por mim, não tenho nada contra (nem a favor) os desejos de independência de uma população. Só tenho pena por causa da água com gás, embora não seja consumidor do produto. É que Vidago, Carvalhelhos e Pedras Salgadas são todas perto de Chaves, e se por acaso Chaves se tornar independente (ou pior, espanhola) lá temos a balança comercial a desequilibrar mais um bocadinho por causa das importações de águas com gás. Já bem nos chega a Frize.
26 julho 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Só Olivença? Eh páh, por mim era o País todo. Quer dizer, não me importava nada de nos alugarmos aos espanhóis. Obviamente que eles alugarem-se a nós era muito mais fixe, mas duvido que um país com uma economia mais forte e com o dobre do tamanho queira ser alugado por um minorca de finanças e outras desgarças que tal. Mas não se deve importar de nos alugar a nós.
Quanto a barrancos, eu cá gostava mais se as touradas fossem invertidas: o touro a cavalo, o cavaleiro a ser espetado. Gostas, gostas, gostas?? Doi, não dói??
Ps1 - tive de pegar em barrancos e olivença, pois não gosto lá muito de água com gás...só a bebo quando tou mesmo muito mal-disposta, o que não é o caso. =)
Ps2 - pois eu qd estive em espanha aproveitei a pouca rede portuguesa que por lá havia, dando ordens expressas ao telemovel para fazer o favor de não ligar o roaming. Para que é que ia pagar uma batelada quando podia ter as sms de sempre à borla??
Ps3 - convém referir que eu já ultrapassei o limite de 1500 sms gratis. Por semana. Por duas vezes. =)
Tou com a Vanadis, não gosto de água com gás.
É um regalo passar por essas terras com nome de água. Ainda há coisa de um mês fiz esse mesmo percurso... Oura, Salus, Vidago, Pedras Salgadas, Carvalhelhos. Uma sensação de abandono em muitos lados e uma confirmação de degradação em muitos outros. Antes vendessem (ou oferecessem) tudo aos espanhóis. Saberiam, com certeza, aproveitar melhor o espólio...
Disclaimer: Eu tb não gosto de água com gás.
Quanto a barrancos, eu cá gostava mais se as touradas fossem invertidas: o touro a cavalo, o cavaleiro a ser espetado. Gostas, gostas, gostas?? Doi, não dói??
Pelo que percebi és contra a violência aplicada aos touros, no entanto, parece que não te importas que seja aplicada a humanos (e cavalos... coitado, se tivesse de ser montado por um touro). Não faz sentido.
PS: Gosto de água com gás, mas raramento bebo.
Olha lá, tu tiraste o dia para implicar comigo?? Primeiro foi a cena de Litz, agora isto? Não descontextualizes o que eu digo, se fazes favor. Percebeste perfeitamente o que eu queria dizer, aliás, todos perceberam.
Quanto a Lizt, explico-te já porque é que não gosto dele: porque sou SURDA. Por isso é normal que os meus gostos musicais sejam um pouco diferentes e peculiares, e totalmente dependentes das frequencias e instrumentos que tenho a sorte de ainda conseguir ouvir, mesmo que isso implique não gostar de grandes génios e afins.
Ás vezes há muito mais por detrás das letras que apanhas num bloge já não estou a gostar dessa implicância.
A frize já tem fábrica cá! É perto de Mirandela...
Enviar um comentário