27 julho 2007
Férias
Caríssimos: ide de férias que eu também vou. Se estiverem muito aborrecidos, leiam os arquivos que são bem bonitos.
Esclarecimentos convenientes
A resposta que obtive da CML em relação aos radares instalados pela cidade de Lisboa:
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Em resposta ao e-mail de V. Exa. datado de 16/07/07, o qual nos mereceu a melhor atenção, informa-se que os radares estão programados para admitirem a tolerância prevista na Lei: 10% da velocidade máxima permitida mais 1Km/h, ou seja, 56 e 89Km/h respectivamente, nos radares instalados em Lisboa pela CML.
Relativamente ao prolongamento da Av. EUA, a CML envida todos os esforços para que a excepção 80 km/h seja autorizada pela ex-DGV.
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Do último parágrafo conclui-se aquilo que já tinha ouvido dizer: apesar de ter sido solicitado o regime de excepção para o prolongamento da Av. EUA, a DGV não autorizou por não considerar que seja uma via prioritátia. O que até se percebe, uma vez que está rodeada por todos os lados por vias de limite 50, é difícil explicar como é que um aumento do limite nessa estrada ia melhorar o trânsito em Lisboa.
Agora vamos lá a ver se evitamos as multas, que parece que os coitados não conseguem dar conta do recado!
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Em resposta ao e-mail de V. Exa. datado de 16/07/07, o qual nos mereceu a melhor atenção, informa-se que os radares estão programados para admitirem a tolerância prevista na Lei: 10% da velocidade máxima permitida mais 1Km/h, ou seja, 56 e 89Km/h respectivamente, nos radares instalados em Lisboa pela CML.
Relativamente ao prolongamento da Av. EUA, a CML envida todos os esforços para que a excepção 80 km/h seja autorizada pela ex-DGV.
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Do último parágrafo conclui-se aquilo que já tinha ouvido dizer: apesar de ter sido solicitado o regime de excepção para o prolongamento da Av. EUA, a DGV não autorizou por não considerar que seja uma via prioritátia. O que até se percebe, uma vez que está rodeada por todos os lados por vias de limite 50, é difícil explicar como é que um aumento do limite nessa estrada ia melhorar o trânsito em Lisboa.
Agora vamos lá a ver se evitamos as multas, que parece que os coitados não conseguem dar conta do recado!
Não queremos cá bufos!
- Ó chefe, parece que andam a ver sites porno com crianças com os computadores aqui da Câmara!
- Ah, pois é, isso é uma chatice. Olhe, tá despedido.
- Han? Porquê?
- Não queremos cá bufos. Isto não é uma ditadura, não há cá pides. Bufos p'rá rua.
Há coisas surreais. Segundo o Portugal Diário, um funcionário da Câmara de Alpiarça denunciou um caso de utilização dos computadores da Câmara para ver sites de pedofilia e foi despedido após processo disciplinar! A história está aqui.
- Ah, pois é, isso é uma chatice. Olhe, tá despedido.
- Han? Porquê?
- Não queremos cá bufos. Isto não é uma ditadura, não há cá pides. Bufos p'rá rua.
Há coisas surreais. Segundo o Portugal Diário, um funcionário da Câmara de Alpiarça denunciou um caso de utilização dos computadores da Câmara para ver sites de pedofilia e foi despedido após processo disciplinar! A história está aqui.
Pré-férias
As idas para férias são sempre complicadas. Tou de férias nas próximas duas semanas e já sei o que me vai calhar na rifa: hoje aparece tudo à minha beira com emergências para resolver que, curiosamente, só agora se tornam prementes. Enfim, mais 7 horas e pico de chatices e fico afastado das chatices durante 15 dias. E nem pensem em chatear-me!
26 julho 2007
The sweetest thing
Pelo menos no mercado automóvel.
Este carro é uma doçura! Nham, nham!
(obrigado Mariana)
Este carro é uma doçura! Nham, nham!
(obrigado Mariana)
Chaves e Olivença
Há quem ache que Olivença pertence a Portugal. Os espanhois discordam. Isso é uma história velhinha e não me está a apetecer falar muito sobre o assunto, senão volto a falar dos touros de morte em Barrancos e proponho trocar Barrancos por Olivença e ainda aparecem os barranquenhos e os olivencinos a insultar-me ao mesmo tempo e depois aborreço-me.
O que me traz aqui hoje, além da clara falta de vontade de trabalhar, é o problema da nacionalidade transmontana. Podem não saber, mas Trás-os-Montes tem um problema de nacionalidade. Nomeadamente Chaves.
Não me parece que a população de Chaves queira ser independente ou, pior ainda, espanhola, apesar de o seu clube de futebol equipar com cores muito parecidas às de um determinado clube da catalunha, que não me apetece nomear, mas que é o Barcelona.
Mas há um movimento que luta pela independência de Chaves! É verdade, existe. A sua sigla é TMN, não sei o que quer dizer, mas acho que é "Trás-os-Montes é uma Nação". É que ante-ontem, quando estive em Chaves, recebi no meu telemóvel duas mensagens desse movimento pela independência de Chaves. A primeira dizia "Bem-vindo. Para fazer chamadas para Portugal marque +351". Pelo que presumo que esta instituição não reconhece Chaves como sendo parte do território nacional. Depois recebi outra mensagem que me informava como carregar o cartão em roaming, reforçando a mensagem anterior.
Por mim, não tenho nada contra (nem a favor) os desejos de independência de uma população. Só tenho pena por causa da água com gás, embora não seja consumidor do produto. É que Vidago, Carvalhelhos e Pedras Salgadas são todas perto de Chaves, e se por acaso Chaves se tornar independente (ou pior, espanhola) lá temos a balança comercial a desequilibrar mais um bocadinho por causa das importações de águas com gás. Já bem nos chega a Frize.
O que me traz aqui hoje, além da clara falta de vontade de trabalhar, é o problema da nacionalidade transmontana. Podem não saber, mas Trás-os-Montes tem um problema de nacionalidade. Nomeadamente Chaves.
Não me parece que a população de Chaves queira ser independente ou, pior ainda, espanhola, apesar de o seu clube de futebol equipar com cores muito parecidas às de um determinado clube da catalunha, que não me apetece nomear, mas que é o Barcelona.
Mas há um movimento que luta pela independência de Chaves! É verdade, existe. A sua sigla é TMN, não sei o que quer dizer, mas acho que é "Trás-os-Montes é uma Nação". É que ante-ontem, quando estive em Chaves, recebi no meu telemóvel duas mensagens desse movimento pela independência de Chaves. A primeira dizia "Bem-vindo. Para fazer chamadas para Portugal marque +351". Pelo que presumo que esta instituição não reconhece Chaves como sendo parte do território nacional. Depois recebi outra mensagem que me informava como carregar o cartão em roaming, reforçando a mensagem anterior.
Por mim, não tenho nada contra (nem a favor) os desejos de independência de uma população. Só tenho pena por causa da água com gás, embora não seja consumidor do produto. É que Vidago, Carvalhelhos e Pedras Salgadas são todas perto de Chaves, e se por acaso Chaves se tornar independente (ou pior, espanhola) lá temos a balança comercial a desequilibrar mais um bocadinho por causa das importações de águas com gás. Já bem nos chega a Frize.
Aimee Mann live at Lisbon
Foi ontem.
E se houvesse outro hoje ia outra vez! Foi a sua primeira actuação em Lisboa e foi também a primeira vez que a vi ao vivo.
Fica o momento:
(Momentum, da banda sonora do Magnolia, ontem no Coliseu; pelo que ela disse foi a primeira vez que foi tocada ao vivo; e à primeira até correu mal, tiveram de repetir)
E já agora, duas outras canções (ou melhor, excertos), noutras actuações ao vivo:
How am I different, do album Bachelor no. 2
Save me, da banda sonora do Magnolia, canção nomeada para o Óscar de melhor canção original.
E se houvesse outro hoje ia outra vez! Foi a sua primeira actuação em Lisboa e foi também a primeira vez que a vi ao vivo.
Fica o momento:
(Momentum, da banda sonora do Magnolia, ontem no Coliseu; pelo que ela disse foi a primeira vez que foi tocada ao vivo; e à primeira até correu mal, tiveram de repetir)
E já agora, duas outras canções (ou melhor, excertos), noutras actuações ao vivo:
How am I different, do album Bachelor no. 2
Save me, da banda sonora do Magnolia, canção nomeada para o Óscar de melhor canção original.
25 julho 2007
De volta
Voltei!
Entre ontem e hoje fiz 1000 km e dei umas 8 ou 9 horas de formação.
Tou de rastos. Só me apetece dormir...
Vou ver se me recomponho, porque hoje vou ver a Aimee Mann ao Coliseu.
Entre ontem e hoje fiz 1000 km e dei umas 8 ou 9 horas de formação.
Tou de rastos. Só me apetece dormir...
Vou ver se me recomponho, porque hoje vou ver a Aimee Mann ao Coliseu.
23 julho 2007
Choque tecnológico
Diz o governo que vamos ter um quadro interactivo e um videoprojector por cada duas salas até Abril de 2008. E passar a ter um computador por cada dois alunos até 2010! A propósito desta notícia, lembrei-me de um anúncio que vi há muito, muito tempo. E uma imagem vale por mil palavras, não é? Como é que é a cena da Microsoft sempre que lança um novo sistema operativo? "New ways to do familiar tasks", não é?
Imagine
Imagine all the people
Sharing all the world.
Foi com o Imagine do John Lennon na cabeça que uns senhores tiveram a ideia de construir um computador portátil que permitisse acesso à internet e que custasse 100 dólares ou menos! O projecto chama-se OLPC e já conseguiram atingir a meta dos 150 dólares por unidade, mais ou menos. E já há países a distribuir estes computadores pelas crianças, permitindo-lhes um acesso à internet que de outra forma não teriam. E o que é que os miudos foram procurar na net? Informação para os trabalhos de casa? Poemas? Lindas fotografias de sítios que nunca poderão visitar? Não, claro que não! Usam a internet para ver pornografia! Claro.
Afinal, toda a gente sabe para que serve a internet, certo?
(já aqui tinha posto outra versão, mas o original é sempre melhor!)
(obrigado Pedro pela notícia, e Tânia pelo vídeo)
Sharing all the world.
Foi com o Imagine do John Lennon na cabeça que uns senhores tiveram a ideia de construir um computador portátil que permitisse acesso à internet e que custasse 100 dólares ou menos! O projecto chama-se OLPC e já conseguiram atingir a meta dos 150 dólares por unidade, mais ou menos. E já há países a distribuir estes computadores pelas crianças, permitindo-lhes um acesso à internet que de outra forma não teriam. E o que é que os miudos foram procurar na net? Informação para os trabalhos de casa? Poemas? Lindas fotografias de sítios que nunca poderão visitar? Não, claro que não! Usam a internet para ver pornografia! Claro.
Afinal, toda a gente sabe para que serve a internet, certo?
(já aqui tinha posto outra versão, mas o original é sempre melhor!)
(obrigado Pedro pela notícia, e Tânia pelo vídeo)
A1-A3-A7-A24
Vou a Chaves. Arranco amanhã e volto quarta-feira à noite. Fui ao Via Michelin para escolher o melhor caminho. E fiquei a olhar para a profusão de auto-estradas que abunda neste momento pelo Norte do país. De Aveiro a Vilar Formoso temos a A25, antigo IP5. De Viseu a Chaves temos a A24, que cruza pelo caminho com o IP4 em Vila Real e a A7 em Vila Pouca de Aguiar. De Esposende a Penafiel, passando por Braga e Guimarães temos a A11. Da Póvoa do Varzim a Vila Pouca de Aguiar temos a A7. Do Porto a Caminha, passando por Viana do Castelo temos a A28. Do Porto a Mira (no futuro será até à Figueira da Foz) temos a A29. Isto para não falar da A41, A42 e mais umas quantas mais pequenitas que estão a fazer ou que já estão feitas.
E ainda reclamam que as auto-estradas são todas em Lisboa.
Para que não haja dúvidas, na grande Lisboa temos as seguintes auto-estradas: A1, A2, A5, A8, A9, A10, A12. Mais a norte temos a A13 e A15, mas já a 100 km de Lisboa. Mais a sul temos também a A6. A grande Lisboa tem 1 circular em auto-estrada, que é a A9 (também conhecida como CREL). De Lisboa partem 4 auto-estradas no sentido radial A1 e A8 para norte, A2 para sul (a A12 não conta como auto-estrada radial, uma vez que desemboca poucos quilómetros depois na A2) e a A6 para leste.
No grande Porto temos: A1, A3, A4, A7, A11, A28, A29, A41, A42 e A44. Isto para não falar na A24, A25 ou na A27, que já passam longe (entre 50 e 100 km). O grande Porto tem 3 circulares por auto-estrada: A41/A42, A7 e A11. Radialmente partem 5 auto-estradas: A3 e A28 para norte, A1 e A29 para sul, A4 para leste.
E depois ainda dizem que "é tudo para Lisboa"!
No meio de toda esta profusão de auto-estradas já é possível ir a Chaves sempre em auto-estrada, que é o que me interessa.
Coisa gira: a Figueira da Foz vai ser servida por 3 (!!!) auto-estradas: de Sul, a A8 vinda de Lisboa; de Norte, a A29 vinda do Porto; de Leste a A14 vinda de Coimbra. Imaginem se o Pedro Santana Lopes nunca tivesse sido primeiro-ministro!
E viva o luxo!
E ainda reclamam que as auto-estradas são todas em Lisboa.
Para que não haja dúvidas, na grande Lisboa temos as seguintes auto-estradas: A1, A2, A5, A8, A9, A10, A12. Mais a norte temos a A13 e A15, mas já a 100 km de Lisboa. Mais a sul temos também a A6. A grande Lisboa tem 1 circular em auto-estrada, que é a A9 (também conhecida como CREL). De Lisboa partem 4 auto-estradas no sentido radial A1 e A8 para norte, A2 para sul (a A12 não conta como auto-estrada radial, uma vez que desemboca poucos quilómetros depois na A2) e a A6 para leste.
No grande Porto temos: A1, A3, A4, A7, A11, A28, A29, A41, A42 e A44. Isto para não falar na A24, A25 ou na A27, que já passam longe (entre 50 e 100 km). O grande Porto tem 3 circulares por auto-estrada: A41/A42, A7 e A11. Radialmente partem 5 auto-estradas: A3 e A28 para norte, A1 e A29 para sul, A4 para leste.
E depois ainda dizem que "é tudo para Lisboa"!
No meio de toda esta profusão de auto-estradas já é possível ir a Chaves sempre em auto-estrada, que é o que me interessa.
Coisa gira: a Figueira da Foz vai ser servida por 3 (!!!) auto-estradas: de Sul, a A8 vinda de Lisboa; de Norte, a A29 vinda do Porto; de Leste a A14 vinda de Coimbra. Imaginem se o Pedro Santana Lopes nunca tivesse sido primeiro-ministro!
E viva o luxo!
3G
No outro dia ligaram-me da tmn. "ah, e tal, conhece o serviço da tmn para ligação à internet?" perguntaram eles. "Conheço", respondi eu. "e qual é a sua opinião?" perguntaram eles. "É lento, caro e não compensa", respondi eu. "Ah, então não está interessado na nossa oferta..." dizem eles. "Depende! Se a oferta for para usar o serviço sem compromisso nem encargos, claro que estou interessado" digo eu. "Sim, era mais ou menos isso" dizem eles. "Então, quero!" digo eu.
E pronto. Ficaram de me mandar a placazita 3G para eu experimentar, sem qualquer compromisso; se gostar, faço o contrato e não tenho de pagar pela placa (ainda são uns 80 euros); se não gostar, devolvo. Acho que vou demorar um ano a experimentá-la, para ter mesmo a certeza que é isso que quero... E daqui a 1 ano o mais certo é não ma pedirem de volta. Há-de ser útil quando me fartar de ter internet fixa em casa e quiser optar por uma solução móvel. Ou então para enfeitar o topo da minha televisão ou a árvore de Natal.
Foi há uma semana que disseram que iam enviar e até agora nada. Hoje liguei para lá a reclamar! Então, que merda é esta? Dizem que mandam e depois não mandam? Ai, ai, que eu zango-me! E das últimas vezes que me zanguei com a TMN eles pagaram-me pelo incómodo e pediram muitas desculpas.
E pronto. Ficaram de me mandar a placazita 3G para eu experimentar, sem qualquer compromisso; se gostar, faço o contrato e não tenho de pagar pela placa (ainda são uns 80 euros); se não gostar, devolvo. Acho que vou demorar um ano a experimentá-la, para ter mesmo a certeza que é isso que quero... E daqui a 1 ano o mais certo é não ma pedirem de volta. Há-de ser útil quando me fartar de ter internet fixa em casa e quiser optar por uma solução móvel. Ou então para enfeitar o topo da minha televisão ou a árvore de Natal.
Foi há uma semana que disseram que iam enviar e até agora nada. Hoje liguei para lá a reclamar! Então, que merda é esta? Dizem que mandam e depois não mandam? Ai, ai, que eu zango-me! E das últimas vezes que me zanguei com a TMN eles pagaram-me pelo incómodo e pediram muitas desculpas.
Fecho de contas
Estão a aproximar-se as férias. É altura de despachar tudo o que está pendente sobre a minha secretária. O tempo para blogar é pouco e as ideias ainda são menos. Desculpem lá o mau jeito.
20 julho 2007
Papoilas cor-de-rosa
É já amanhã que se estream as papoilas saltitantes cor-de-rosa! O Benfica joga na Roménia com o Cluj e vai usar o seu equipamento alternativo, o tal cromaticamente polémico.
De salientar que o plantel encarnado teve duas baixas de última hora. Nelson (o outro, não sou eu, obviamente) faltou a um treino e foi castigado pelo treinador e Anderson teve problemas familiares e recusou-se a embarcar. A mim parece-me que estes dois senhores têm algumas dúvidas em relação à sua masculinidade e inventaram uma desculpa qualquer para não terem de jogar de cor-de-rosa, com medo de serem gozados pelos amigos.
Se no caso do Anderson, casado e com filhos, o receio de ser gozado é algo exagerado, Nelson não engana ninguém com o seu penteado com missangas e trancinhas.
De salientar que o plantel encarnado teve duas baixas de última hora. Nelson (o outro, não sou eu, obviamente) faltou a um treino e foi castigado pelo treinador e Anderson teve problemas familiares e recusou-se a embarcar. A mim parece-me que estes dois senhores têm algumas dúvidas em relação à sua masculinidade e inventaram uma desculpa qualquer para não terem de jogar de cor-de-rosa, com medo de serem gozados pelos amigos.
Se no caso do Anderson, casado e com filhos, o receio de ser gozado é algo exagerado, Nelson não engana ninguém com o seu penteado com missangas e trancinhas.
19 julho 2007
Sondagem de férias
Apesar das minhas expectativas iniciais, a maioria dos leitores do blog prefere o cálculo integral a um cálculo renal. Vá lá, pensava que o ódio pela matemática era mais sério.
E já tá aí ao lado a sondagem de férias, sugestão do João Paulo. Toca a votar!!!
Ah, a sondagem nova tem uma gralha, mas como os acentos têm de ser escritos em html (por exemplo, para conseguir um "á" tenho de escrever "á") editar as opções para corrigir a gralha dava demasiado trabalho e não me apeteceu.
E já tá aí ao lado a sondagem de férias, sugestão do João Paulo. Toca a votar!!!
Ah, a sondagem nova tem uma gralha, mas como os acentos têm de ser escritos em html (por exemplo, para conseguir um "á" tenho de escrever "á") editar as opções para corrigir a gralha dava demasiado trabalho e não me apeteceu.
E ainda nem começou!
O campeonato ainda nem começou, a época está no período de aquecimento, e já temos algumas notas interessantes.
O Sportém contratou um guarda-redes para substituir Ricardo na baliza, porque o Ricardo a moldes que (sempre quis escrever "a moldes que", acho que dá um toque de classe rústico a qualquer texto) quis ir ganhar mais dinheiro para outras paragens. O Ricardo é há já algum tempo reconhecido como tendo uma aptidão excepcional para defender penalties. E ontem o Sportém perdeu, contra o Vitória de Guimarães, precisamente, nos penalties, e o novíssimo guarda-redes nem tocou na chicha.
Por falar em penalties, nem de penalty outro dos novos reforços, o avançado Purovic, se estreou a marcar. O jogo acabou a 0-0 e chamado a marcar um dos penalties Purovic, essa grande promessa do futebol da zona que fica entre o Campo Grande e o Lumiar, falhou. Bravo, sim senhor, começam bem!
Ainda sobre o jogo de ontem, o Guimarães mostrou as habilidades de dois dos seus novos jogadores, emprestados pelo FCP, Mrdakovic e Rabiola. Infelizmente Mrdakovic foi substituido aos 46' e Rabiola apenas entrou ao minuto 77'. Seria interessante vê-los a jogar juntos. Será também interessante ver os jogos Benfica-Guimarães, já que o Benfica contratou um guarda-redes alemão chamado Butt. Voltaram os nomes interessantes ao futebol nacional, tá bom de ver. E já não era sem tempo, depois de tantos anos sem nomes que suscitassem piadas fáceis (o último foi Mamadu Bobó, do Boavista, há muitos anos).
E já que o parágrafo anterior me permitiu puxar a brasa para os lados do FCP, ontem o FCP também jogou, e perdeu. Contra o Genk, da Bélgica. Perdeu e jogou grande parte do jogo com apenas 10 elementos, porque Bruno Alves foi expulso por agressão (nada de muito sério, mas houve ali uma cotoveladazita...). E vão duas expulsões em 3 jogos, o que é sempre bom sinal!
O Sportém contratou um guarda-redes para substituir Ricardo na baliza, porque o Ricardo a moldes que (sempre quis escrever "a moldes que", acho que dá um toque de classe rústico a qualquer texto) quis ir ganhar mais dinheiro para outras paragens. O Ricardo é há já algum tempo reconhecido como tendo uma aptidão excepcional para defender penalties. E ontem o Sportém perdeu, contra o Vitória de Guimarães, precisamente, nos penalties, e o novíssimo guarda-redes nem tocou na chicha.
Por falar em penalties, nem de penalty outro dos novos reforços, o avançado Purovic, se estreou a marcar. O jogo acabou a 0-0 e chamado a marcar um dos penalties Purovic, essa grande promessa do futebol da zona que fica entre o Campo Grande e o Lumiar, falhou. Bravo, sim senhor, começam bem!
Ainda sobre o jogo de ontem, o Guimarães mostrou as habilidades de dois dos seus novos jogadores, emprestados pelo FCP, Mrdakovic e Rabiola. Infelizmente Mrdakovic foi substituido aos 46' e Rabiola apenas entrou ao minuto 77'. Seria interessante vê-los a jogar juntos. Será também interessante ver os jogos Benfica-Guimarães, já que o Benfica contratou um guarda-redes alemão chamado Butt. Voltaram os nomes interessantes ao futebol nacional, tá bom de ver. E já não era sem tempo, depois de tantos anos sem nomes que suscitassem piadas fáceis (o último foi Mamadu Bobó, do Boavista, há muitos anos).
E já que o parágrafo anterior me permitiu puxar a brasa para os lados do FCP, ontem o FCP também jogou, e perdeu. Contra o Genk, da Bélgica. Perdeu e jogou grande parte do jogo com apenas 10 elementos, porque Bruno Alves foi expulso por agressão (nada de muito sério, mas houve ali uma cotoveladazita...). E vão duas expulsões em 3 jogos, o que é sempre bom sinal!
18 julho 2007
Provedor do leitor
Nem só o Público tem um provedor do leitor. O Ó faxavor! também tem um! Que coincide por acaso com o editor, o redactor, o autor dos textos e o director. Mas isso é porque, por enquanto, o Ó faxavor! é uma PME. No futuro tenciono expandir o "negócio", aumentar pessoal, abrir sucursais, quem sabe até franchisar o conceito!
Recebi um mail muito atencioso, de um leitor dedicado, a alertar-me para o erro ortográfico no post Consertos de Verão. Que deveria ser "Concertos de Verão". Ou será uma "espécie de ironia refundida", pergunta o leitor?
O leitor, dedicado como já fiz questão de frisar, até enviou os significados de ambas as palavras.
CONCERTO
do It. concerto
s. m.,
acordo ou consonância de instrumentos, de vozes ou de instrumentos e vozes
simultaneamente;
ordem;
regularidade;
arranjo;
regra;
simetria;
adornos, enfeites, atavios;
combinação, ajuste, convenção;
confronto;
cotejo;
sessão musical;
composição musical extensa e desenvolvida.
CONSERTO
do Lat.consertu
s. m.,
acto de consertar;
reparação;
restauração;
arranjo;
remendo.
Obrigado leitor, tão aí uns quantos significados que eu não conhecia.
O provedor acha que o leitor é um totó. (tal como o provedor do Público eu, enquanto provedor do blog, também me refiro a mim próprio na terceira pessoa; dá um ar mais pomposo à coisa; até tou a ponderar usar o plural magestático em próximas ocasiões; mas ao contrário do provedor do Público, eu uso termos um nadita mais... directos para responder aos comentários dos leitores e teço frequentemente juizos de valor sobre a pessoa em vez de me limitar a julgar o teor do comentário; tem mais piada assim).
Se fosse um erro teria sido de certeza repetido ao longo do post; e ao longo do post encontramos a palavra "concerto" três vezes. E nenhuma vez a palavra "conserto".
Faz lembrar o episódio (tão engraçado que foi... tão esclarecedor!) da classificação do meu projecto final de curso. A primeira palavra do título do projecto era "Cohomologia". E na secretaria acharam que me tinha enganado, que se calhar era "Cosmologia". A parte engraçada da questão foi ter havido pessoas a perguntar-me pessoalmente se o título não estaria mal escrito. A parte esclarecedora foi algumas dessas pessoas serem docentes do Departamento de Física.
PS: para salvaguardar o leitor atento e dedicado da ira dos leitores mais fanáticos vou escamotear a sua identidade; mas se alguém me mandar um mail a oferecer-se para lhe partir as pernas de bom grado indicarei a morada do indivíduo.
Tens comentários a fazer ao blog? Então, manda um mail ao provedor. Manda! MANDA! Depois logo vês o que te acontece!
Recebi um mail muito atencioso, de um leitor dedicado, a alertar-me para o erro ortográfico no post Consertos de Verão. Que deveria ser "Concertos de Verão". Ou será uma "espécie de ironia refundida", pergunta o leitor?
O leitor, dedicado como já fiz questão de frisar, até enviou os significados de ambas as palavras.
CONCERTO
do It. concerto
s. m.,
acordo ou consonância de instrumentos, de vozes ou de instrumentos e vozes
simultaneamente;
ordem;
regularidade;
arranjo;
regra;
simetria;
adornos, enfeites, atavios;
combinação, ajuste, convenção;
confronto;
cotejo;
sessão musical;
composição musical extensa e desenvolvida.
CONSERTO
do Lat.consertu
s. m.,
acto de consertar;
reparação;
restauração;
arranjo;
remendo.
Obrigado leitor, tão aí uns quantos significados que eu não conhecia.
O provedor acha que o leitor é um totó. (tal como o provedor do Público eu, enquanto provedor do blog, também me refiro a mim próprio na terceira pessoa; dá um ar mais pomposo à coisa; até tou a ponderar usar o plural magestático em próximas ocasiões; mas ao contrário do provedor do Público, eu uso termos um nadita mais... directos para responder aos comentários dos leitores e teço frequentemente juizos de valor sobre a pessoa em vez de me limitar a julgar o teor do comentário; tem mais piada assim).
Se fosse um erro teria sido de certeza repetido ao longo do post; e ao longo do post encontramos a palavra "concerto" três vezes. E nenhuma vez a palavra "conserto".
Faz lembrar o episódio (tão engraçado que foi... tão esclarecedor!) da classificação do meu projecto final de curso. A primeira palavra do título do projecto era "Cohomologia". E na secretaria acharam que me tinha enganado, que se calhar era "Cosmologia". A parte engraçada da questão foi ter havido pessoas a perguntar-me pessoalmente se o título não estaria mal escrito. A parte esclarecedora foi algumas dessas pessoas serem docentes do Departamento de Física.
PS: para salvaguardar o leitor atento e dedicado da ira dos leitores mais fanáticos vou escamotear a sua identidade; mas se alguém me mandar um mail a oferecer-se para lhe partir as pernas de bom grado indicarei a morada do indivíduo.
Tens comentários a fazer ao blog? Então, manda um mail ao provedor. Manda! MANDA! Depois logo vês o que te acontece!
Inevitável
Por ocasião do Live Earth, fica a devida homenagem aos originais destas causas:
(obrigado Tânia)
Só dois reparos em relação a este clip, visto 20 anos depois:
1. O Bruce Springsteen tava à rasca para cagar ou quê? Que cara é aquela, meu?
2. se soubessem o que sabem hoje nunca teriam posto o Michael Jackson a cantar "We are the children"; ao invés punham-no a protagonizar a "outra versão":
(obrigado Tânia)
Só dois reparos em relação a este clip, visto 20 anos depois:
1. O Bruce Springsteen tava à rasca para cagar ou quê? Que cara é aquela, meu?
2. se soubessem o que sabem hoje nunca teriam posto o Michael Jackson a cantar "We are the children"; ao invés punham-no a protagonizar a "outra versão":
17 julho 2007
Consertos de Verão
Eh pá, este Verão é só animação cultural!
A não perder:
Dia 19 (esta quinta-feira), às 21:15, no Almada Forum, mais um espectacular concerto dos Voodoo Marmalade.
E dia 25, no Coliseu de Lisboa (este já é maiorzito), concerto da Aimee Mann (mais conhecida pela banda sonora do Magnolia e pelo album Lost In Space).
O concerto dos Voodoo Marmalade é grátes. O da Aimee Mann nem tanto.
A não perder:
Dia 19 (esta quinta-feira), às 21:15, no Almada Forum, mais um espectacular concerto dos Voodoo Marmalade.
E dia 25, no Coliseu de Lisboa (este já é maiorzito), concerto da Aimee Mann (mais conhecida pela banda sonora do Magnolia e pelo album Lost In Space).
O concerto dos Voodoo Marmalade é grátes. O da Aimee Mann nem tanto.
16 julho 2007
Terramoto em Lisboa
Também Lisboa foi abalada por um terramoto ontem, não foi só o Japão. Embora as consequências tenham sido mais ligeiras. O epicentro esteve localizado no Largo do Caldas e até ver há apenas uma baixa a lamentar.
Pub
Estive a manhã toda sem net. O melhor é ir já para intervalo, depois logo se retoma a programação normal.
(obrigado Lena)
(obrigado Lena)
13 julho 2007
Sexta-feira 13
Hoje é dia de azar. Mas não para as selecções portuguesas de júniores! Hoje não vamos perder contra ninguém, em nenhum escalão! Pode-se dizer que é um dia bom para o Couceiro!
T-shirts
A minha T-shirt de hoje diz "Thesis writing in progress. Do not disturb". E por uma vez, hoje não é mentira.
Cagança
O post de anteontem sobre a nomeação do Júdice para coordenar a recuperação da zona ribeirinha de Lisboa foi publicado na edição de ontem do Público (caderno P2, na secção "Blogues em papel"). Yeeeeee!
Finalmente, acabou-se!
Pronto, acabou-se a bola para esta época. Bom, nem é tanto assim, ainda há um europeu de sub-17, mas esse já pouco ou nada me interessa.
Ontem, perdemos (olha, a surpresa!) nos oitavos de final do campeonato do mundo de sub-20. Contra o Chile. Foi por 1-0, mas parece que podia ter sido por mais.
E tivémos 2 expulsões. Uma por agressão, e a segunda porque um jogador munido de elevada inteligência, de seu nome Zequinha, achou que roubar o cartão vermelho das mãos do árbitro podia impedir a expulsão do seu colega de equipa. Bravo selecção! Como se não bastasse o fraco nível das exibições e as 3 derrotas em 4 jogos (só ganhámos no jogo de estreia à Nova Zelândia, equipa cujos jogadores são permanentemente gozados pelos familiares por jogarem com bolas esférias em vez de ovais) tivémos a cereja no topo do bolo que é contribuir ainda mais para a imagem de indisciplina de que gozam actualmente os jogadores das selecções nacionais.
Bravo também para o Couceiro, nosso brilhante seleccionador de sub-20 e sub-21 que conseguiu 3 eliminações em menos de 1 mês! Assim, até dá gosto, pá!
(quando li a notícia no site d'A Bola hoje de manhã e o comunicado da FPF senti-me muito satisfeito pela minha inteligente decisão de ir dormir cedo e não ver o jogo)
Ontem, perdemos (olha, a surpresa!) nos oitavos de final do campeonato do mundo de sub-20. Contra o Chile. Foi por 1-0, mas parece que podia ter sido por mais.
E tivémos 2 expulsões. Uma por agressão, e a segunda porque um jogador munido de elevada inteligência, de seu nome Zequinha, achou que roubar o cartão vermelho das mãos do árbitro podia impedir a expulsão do seu colega de equipa. Bravo selecção! Como se não bastasse o fraco nível das exibições e as 3 derrotas em 4 jogos (só ganhámos no jogo de estreia à Nova Zelândia, equipa cujos jogadores são permanentemente gozados pelos familiares por jogarem com bolas esférias em vez de ovais) tivémos a cereja no topo do bolo que é contribuir ainda mais para a imagem de indisciplina de que gozam actualmente os jogadores das selecções nacionais.
Bravo também para o Couceiro, nosso brilhante seleccionador de sub-20 e sub-21 que conseguiu 3 eliminações em menos de 1 mês! Assim, até dá gosto, pá!
(quando li a notícia no site d'A Bola hoje de manhã e o comunicado da FPF senti-me muito satisfeito pela minha inteligente decisão de ir dormir cedo e não ver o jogo)
12 julho 2007
Nostalgia
Há um pormenor engraçado em relação a esta música: é que Nikita, na Rússia, é um nome masculino e não feminino. Bom, tratando-se do Elton John ninguém fica particularmente surpreendido. Mas na altura em que a música foi lançada a orientação sexual do Elton John, embora alvo de diversas especulações, ainda não era conhecida.
Já agora, fiquem a saber que a actriz do vídeo chama-se Anya Major.
(informação descaradamente roubada daqui)
11 julho 2007
Crime e castigo
Os tribunais líbios condenaram à morte 5 enfermeiras búlgaras e um médico palestiniano, acusados de infectarem de propósito 400 crianças com HIV.
Além da pena de morte os acusados foram também condenados a pagar uma indemnização às famílias das vítimas.
Pois. Toca a pagar, senão... senão o quê? Eles já foram condenados à morte, como é que os vão castigar se não pagarem? Executam-nos mais devaraginho? Ele há com cada gajo mais esperto...
Além da pena de morte os acusados foram também condenados a pagar uma indemnização às famílias das vítimas.
Pois. Toca a pagar, senão... senão o quê? Eles já foram condenados à morte, como é que os vão castigar se não pagarem? Executam-nos mais devaraginho? Ele há com cada gajo mais esperto...
Mapas
Enquanto não faço o necessário upgrade ao template (para ter os arquivos todos bonitinhos e a lista de tags e mais não sei o quê), porque vai dar trabalho com tanta treta que já adicionei ao blog, aproveitei para acrescentar o mapa de visitantes. É mais uma daquelas inovações que não serve para absolutamente nada a não ser aumentar o meu ego quando reparar que fui visitado por alguém das ilhas Fiji ou da Malásia, independentemente de cá terem chegado por terem clicado no "Next blog" e terem desaparecido no segundo imediatamente a seguir. Mas pronto, acho giro e tal.
A frase
"Faço notar que em mais de 30 anos de vida política é o primeiro cargo público que aceito - e é de borla. Tudo o que eu ganhei foi a trabalhar"
A frase é de José Miguel Júdice e pode ser lida no site do DN.
Não me tá a apetecer comentar o convite feito ao Júdice para coordenar a reabilitação da zona ribeirinha de Lisboa, até porque para isso dava um certo jeito que soubesse do que se trata e, regra geral, quando vejo notícias, se não são sobre futebol, dá-me logo o sono.
Também não me vou meter nas questões politico-partidárias, porque o Júdice era do PSD e agora vai para um cargo a convite do PS pela mesma razão. Gente que troca de partido preocupa-me muito menos que jogadores que trocam de clube (ainda tou chateado por causa do Miccoli).
Mas não posso deixar passar em claro a última frase de Júdice. Depois de referir que é o primeiro cargo público que aceita, e logo de borla, esclarece que tudo o que ganhou foi "a trabalhar". Eh pá, calma! Atão isto não vai ser trabalho?
O diálogo que se segue exemplifica a forma como dois personagens fictícios, António C. e José S., poderiam ter chegado a acordo para endereçar o convite a Júdice para este cargo.
António C. : eh pá, vamos fazer 3 empresas para reabilitar a zona ribeirinha de Lisboa.
José S. : 3? Para quê?
António C. : Sim! Uma para a zona de Belém, outra para a Docapesca e a terceira para o Cais do Sodré.
José S. : eh pá, não arranjas aí uma quarta empresa, sei lá, para reabilitar a Expo?
António C. : isso é capaz de dar buraco, pá, não há nada para reabilitar na expo aquilo foi tudo construído de novo nos tempos do Tony, não te lembras?
José S. : Pois, mas assim é uma chatice, não é? Quem é que aceita ser presidente destas empresas se forem só três?
António C. : então? não te tou a perceber...
José S. : Foda-se, ó Tó! Tenho de te fazer um desenho? Para que é que servem as reuniões de concelhos de administração, não é para jogar à sueca? Se forem só três como é que jogam?
António C. : ah, só se a gente convidar um gajo qualquer para "coordenar" os outros três; assim já dava 4.
José S. : não é mal pensado. Tás a pensar em alguém em particular?
António C. : olha, pode ser o Júdice. De qualquer forma não tá a fazer nada agora e tá quase a reformar-se, é da maneira que vai treinando para quando for para os jardins da Alameda jogar com os outros velhos todos.
José S. : ok, serve. Telefona ao gajo.
A frase é de José Miguel Júdice e pode ser lida no site do DN.
Não me tá a apetecer comentar o convite feito ao Júdice para coordenar a reabilitação da zona ribeirinha de Lisboa, até porque para isso dava um certo jeito que soubesse do que se trata e, regra geral, quando vejo notícias, se não são sobre futebol, dá-me logo o sono.
Também não me vou meter nas questões politico-partidárias, porque o Júdice era do PSD e agora vai para um cargo a convite do PS pela mesma razão. Gente que troca de partido preocupa-me muito menos que jogadores que trocam de clube (ainda tou chateado por causa do Miccoli).
Mas não posso deixar passar em claro a última frase de Júdice. Depois de referir que é o primeiro cargo público que aceita, e logo de borla, esclarece que tudo o que ganhou foi "a trabalhar". Eh pá, calma! Atão isto não vai ser trabalho?
O diálogo que se segue exemplifica a forma como dois personagens fictícios, António C. e José S., poderiam ter chegado a acordo para endereçar o convite a Júdice para este cargo.
António C. : eh pá, vamos fazer 3 empresas para reabilitar a zona ribeirinha de Lisboa.
José S. : 3? Para quê?
António C. : Sim! Uma para a zona de Belém, outra para a Docapesca e a terceira para o Cais do Sodré.
José S. : eh pá, não arranjas aí uma quarta empresa, sei lá, para reabilitar a Expo?
António C. : isso é capaz de dar buraco, pá, não há nada para reabilitar na expo aquilo foi tudo construído de novo nos tempos do Tony, não te lembras?
José S. : Pois, mas assim é uma chatice, não é? Quem é que aceita ser presidente destas empresas se forem só três?
António C. : então? não te tou a perceber...
José S. : Foda-se, ó Tó! Tenho de te fazer um desenho? Para que é que servem as reuniões de concelhos de administração, não é para jogar à sueca? Se forem só três como é que jogam?
António C. : ah, só se a gente convidar um gajo qualquer para "coordenar" os outros três; assim já dava 4.
José S. : não é mal pensado. Tás a pensar em alguém em particular?
António C. : olha, pode ser o Júdice. De qualquer forma não tá a fazer nada agora e tá quase a reformar-se, é da maneira que vai treinando para quando for para os jardins da Alameda jogar com os outros velhos todos.
José S. : ok, serve. Telefona ao gajo.
Radares - agora é a sério!
Domingo elegemos um novo presidente para a CML. Presidente e vereadores. E para comemorar o feito os 21 radares instalados na cidade há mais de 6 meses vão começar a funcionar a doer (notícia no site do Público).
Claro que uma notícia destas desperta sempre comentários mais... apaixonados de alguns leitores.
Alguns espantam-se com o ridículo limite de velocidade em algumas vias; outros falam em caça à multa; por isso e para acabar com as merdas de uma vez por todas, aqui fica (outra vez) o mapa dos 21 radares instalados.
E agora as informações adicionais úteis: em Lisboa existem 5 vias (que eu conheça) cujo limite de velocidade é de 80 km/h e não de 50 km/h. Chamam-se "vias de escoamento de tráfego", são uma excepção ao código e para que possam ser classificadas como tal têm de reunir certas condições de segurança (nomeadamente separador central e ausência de passadeiras). As 5 vias são: Eixo N-S, Av. Lusíada, 2ª circular, Radial de Benfica e Prolongamento da Av. Estados Unidos da América (a partir da Av. Gago Coutinho, passando pelo viaduto do Feira Nova até à rotunda no fim da avenida). Ninguém é obrigado a andar a 50 na 2ª circular ou radial de Benfica, párem de reclamar. 80 é perfeitamente razoável.
Os radares instalados em zonas de 50 km/h estão TODOS colocados perto de passadeiras com registo de acidentes, nomeadamente atropelamentos. Nomeadamente em ambas as saídas do túnel da Av. João XXI, saídas cegas e com passadeiras pouco depois e onde se atingem velocidades bem superiores a 100 km/h, sobretudo à noite (eu próprio não sou exemplo, passo lá todos os dias em ambos os sentidos e não refiro o meu record pessoal por pudor). Ou o radar instalado na Av. das Descobertas, mesmo antes da passadeira onde está a coroa de flores que diz Kika. Aposto que muitos condutores furiosos com esta caça à multa passam lá tão depressa que nunca tiveram oportunidade de ler o nome da rapariga que lá morreu há uns anos (e não foi a única).
TODOS os radares foram colocados em zonas de elevada sinistralidade, sobretudo atropelamentos no caso dos radares em zonas de 50 km/h.
TODOS os radares têm um painel avisador, accionado por um outro radar, que irá avisar o condutor que está em excesso de velocidade. Apenas se não abrandar a velocidade à passagem pelo painel avisador será multado.
TODOS os radares irão multar apenas quem exceder em mais de 20 km/h o limite previsto (ou seja, acima de 70 e 100 km/h respectivamente). Circular mais de 20 km/h acima do limite de velocidade dentros das localidades é uma contra-ordenação grave, punida com coima de 120 a 600 euros e inibição de conduzir de 30 dias a 1 ano. A sanção de inibição de condução pode eventualmente ser suspensa, sobretudo se for a primeira infracção do condutor.
Querem saber o que seria caça à multa? Radar a disparar a 50 na descida da Calçada de Carriche; radar a disparar a 90 no túnel do Grilo; radar a disparar a 100 logo no início do IC19 no sentido de Sintra; radar a disparar a 90 na CRIL no troço Pina Manique-Algés; radar a disparar a 50 no início da subida das Amoreiras, à saída da A5; radar a disparar a 50 no túnel do Baptista Russo; radares a disparar a 50 à saída dos 3 túneis do Campo Grande (os radares estão à saída do último túnel, mesmo antes das primeiras passadeiras e não entre túneis); radar a disparar a 50 DENTRO do túnel da Av. João XXI; radar a disparar a 50 na Av. Liberdade; radar a disparar a 50 na Av. Calouste Gulbenkian. Todos estes radares, claro, sem o prévio sinal luminoso avisador. Isto só para dar uns exemplos de zonas onde se anda muito frequentemente bem acima dos 50 km/h permitidos e onde era facílimo pagar o investimento de 2,5 milhões de euros no espaço de poucos meses.
Se há coisa que esta medida não faz é caça à multa.
Continuando a ler os comentários, vejo um leitor que reclama do facto de o radar da Radial de Benfica estar a disparar a 50 e não a 80 como devia. Eu sei, passei por lá ontem e vi. Era só flashes, uns a seguir aos outros. Até pede, o zeloso (mas não muito) leitor, que alguém avise a Câmara. Ó homem, avise você! O número de telefone é o 808 20 32 32 e chama-se "Linha de Apoio ao Munícipe". Funciona 24 horas por dia, e serve exactamente para avisar a câmara de problemas observados pelos munícipes! Eu acabei de telefonar para lá a avisar precisamente do problema do radar da Radial de Benfica. Vão passar a informação ao serviço competente e a situação será resolvida. Melhor que ir reclamar para a caixa de comentários do Público, não?
Já liguei para esta linha duas vezes (esta foi a terceira). Uma a queixar-me de um buraco na minha rua; demorou um bocado mas o piso foi reparado; a outra a avisar de uma ruptura numa conduta de água, perto da 1h da manhã; no dia seguinte não havia água, presumo que tenha sido reparada. Avisar quem de direito é capaz de ser um nadita mais eficaz que queixar-se...
Actualização: liguei para a CML seriam umas 10 e meia. Ligaram-me há bocado a informar que os serviços já foram avisados e que durante o dia de hoje a situação será resolvida. Afinal, funciona mesmo, han? Quem diria...
Claro que uma notícia destas desperta sempre comentários mais... apaixonados de alguns leitores.
Alguns espantam-se com o ridículo limite de velocidade em algumas vias; outros falam em caça à multa; por isso e para acabar com as merdas de uma vez por todas, aqui fica (outra vez) o mapa dos 21 radares instalados.
E agora as informações adicionais úteis: em Lisboa existem 5 vias (que eu conheça) cujo limite de velocidade é de 80 km/h e não de 50 km/h. Chamam-se "vias de escoamento de tráfego", são uma excepção ao código e para que possam ser classificadas como tal têm de reunir certas condições de segurança (nomeadamente separador central e ausência de passadeiras). As 5 vias são: Eixo N-S, Av. Lusíada, 2ª circular, Radial de Benfica e Prolongamento da Av. Estados Unidos da América (a partir da Av. Gago Coutinho, passando pelo viaduto do Feira Nova até à rotunda no fim da avenida). Ninguém é obrigado a andar a 50 na 2ª circular ou radial de Benfica, párem de reclamar. 80 é perfeitamente razoável.
Os radares instalados em zonas de 50 km/h estão TODOS colocados perto de passadeiras com registo de acidentes, nomeadamente atropelamentos. Nomeadamente em ambas as saídas do túnel da Av. João XXI, saídas cegas e com passadeiras pouco depois e onde se atingem velocidades bem superiores a 100 km/h, sobretudo à noite (eu próprio não sou exemplo, passo lá todos os dias em ambos os sentidos e não refiro o meu record pessoal por pudor). Ou o radar instalado na Av. das Descobertas, mesmo antes da passadeira onde está a coroa de flores que diz Kika. Aposto que muitos condutores furiosos com esta caça à multa passam lá tão depressa que nunca tiveram oportunidade de ler o nome da rapariga que lá morreu há uns anos (e não foi a única).
TODOS os radares foram colocados em zonas de elevada sinistralidade, sobretudo atropelamentos no caso dos radares em zonas de 50 km/h.
TODOS os radares têm um painel avisador, accionado por um outro radar, que irá avisar o condutor que está em excesso de velocidade. Apenas se não abrandar a velocidade à passagem pelo painel avisador será multado.
TODOS os radares irão multar apenas quem exceder em mais de 20 km/h o limite previsto (ou seja, acima de 70 e 100 km/h respectivamente). Circular mais de 20 km/h acima do limite de velocidade dentros das localidades é uma contra-ordenação grave, punida com coima de 120 a 600 euros e inibição de conduzir de 30 dias a 1 ano. A sanção de inibição de condução pode eventualmente ser suspensa, sobretudo se for a primeira infracção do condutor.
Querem saber o que seria caça à multa? Radar a disparar a 50 na descida da Calçada de Carriche; radar a disparar a 90 no túnel do Grilo; radar a disparar a 100 logo no início do IC19 no sentido de Sintra; radar a disparar a 90 na CRIL no troço Pina Manique-Algés; radar a disparar a 50 no início da subida das Amoreiras, à saída da A5; radar a disparar a 50 no túnel do Baptista Russo; radares a disparar a 50 à saída dos 3 túneis do Campo Grande (os radares estão à saída do último túnel, mesmo antes das primeiras passadeiras e não entre túneis); radar a disparar a 50 DENTRO do túnel da Av. João XXI; radar a disparar a 50 na Av. Liberdade; radar a disparar a 50 na Av. Calouste Gulbenkian. Todos estes radares, claro, sem o prévio sinal luminoso avisador. Isto só para dar uns exemplos de zonas onde se anda muito frequentemente bem acima dos 50 km/h permitidos e onde era facílimo pagar o investimento de 2,5 milhões de euros no espaço de poucos meses.
Se há coisa que esta medida não faz é caça à multa.
Continuando a ler os comentários, vejo um leitor que reclama do facto de o radar da Radial de Benfica estar a disparar a 50 e não a 80 como devia. Eu sei, passei por lá ontem e vi. Era só flashes, uns a seguir aos outros. Até pede, o zeloso (mas não muito) leitor, que alguém avise a Câmara. Ó homem, avise você! O número de telefone é o 808 20 32 32 e chama-se "Linha de Apoio ao Munícipe". Funciona 24 horas por dia, e serve exactamente para avisar a câmara de problemas observados pelos munícipes! Eu acabei de telefonar para lá a avisar precisamente do problema do radar da Radial de Benfica. Vão passar a informação ao serviço competente e a situação será resolvida. Melhor que ir reclamar para a caixa de comentários do Público, não?
Já liguei para esta linha duas vezes (esta foi a terceira). Uma a queixar-me de um buraco na minha rua; demorou um bocado mas o piso foi reparado; a outra a avisar de uma ruptura numa conduta de água, perto da 1h da manhã; no dia seguinte não havia água, presumo que tenha sido reparada. Avisar quem de direito é capaz de ser um nadita mais eficaz que queixar-se...
Actualização: liguei para a CML seriam umas 10 e meia. Ligaram-me há bocado a informar que os serviços já foram avisados e que durante o dia de hoje a situação será resolvida. Afinal, funciona mesmo, han? Quem diria...
10 julho 2007
Os gajos e a internet - actualizado
Nunca se interrogaram porque é que os gajos parecem sempre mais informados nestas coisas da internet e das tecnologias? A resposta é: os gajos têm vídeos que explicam passo a passo como fazer as coisas!
Por exemplo, como pôr fotos online
Ou partilhar ficheiros de música:
E há mais uns quantos vídeos da mesma colecção no youtube.
Disclaimer: não testei nenhum destes serviços nem programas. Não posso atestar que estejam livres de spyware ou que façam de forma satisfatória aquilo que alegam.
Actualização: andava eu a pensar como raio é que tinha encontrado aquele video das francesas e não me lembrava. No meio de tanta janela aberta carrego no play do youtube e vejo o filme. E não me lembrava como raio teria ido lá parar... agora já sei! Foi no corta-fitas. Tava a ler o resumo do debate dos canditatos autárquicos e entretanto li mais uns posts, vi o link e cliquei. E não pensei mais no assunto. Depois esqueci-me. Pronto, fica dado o devido crédito da descoberta que não foi minha.
Por exemplo, como pôr fotos online
Ou partilhar ficheiros de música:
E há mais uns quantos vídeos da mesma colecção no youtube.
Disclaimer: não testei nenhum destes serviços nem programas. Não posso atestar que estejam livres de spyware ou que façam de forma satisfatória aquilo que alegam.
Actualização: andava eu a pensar como raio é que tinha encontrado aquele video das francesas e não me lembrava. No meio de tanta janela aberta carrego no play do youtube e vejo o filme. E não me lembrava como raio teria ido lá parar... agora já sei! Foi no corta-fitas. Tava a ler o resumo do debate dos canditatos autárquicos e entretanto li mais uns posts, vi o link e cliquei. E não pensei mais no assunto. Depois esqueci-me. Pronto, fica dado o devido crédito da descoberta que não foi minha.
A informação necessária
Ora aí está o resumo do debate de ontem de que eu andava à procura para saber em quem votar! Aqui. Estão por ordem alfabética, para não ferir susceptibilidades.
(sou capaz de vou votar no candidato mais bronzeado! de certeza que foi o que passou menos tempo no gabinete e mais tempo na rua a auscultar as reais preocupações dos lisboetas)
(sou capaz de vou votar no candidato mais bronzeado! de certeza que foi o que passou menos tempo no gabinete e mais tempo na rua a auscultar as reais preocupações dos lisboetas)
O aquecimento global
No sábado houve um concerto, o Live Earth, com o intuito de despertar as consciências para os problemas ambientais e para o necessário combate ao aqueciment global.
Como disse o Chris Rock, e muito bem, este concerto vai eliminar o problema do aquecimento global, tal como o Live Aid nos anos 80 eliminou o problema da fome em África.
Mas a existência deste concerto fez-me pensar em algumas coisas que nunca me tinham ocorrido. Pelos vistos há uma cena chamada aquecimento global que a modos que incomoda toda a gente (se um aquecimento local incomoda muita gente, um aquecimento global incomoda muito mais). Eu não percebo muito dessas coisas da física e da climatologia e geofísica e outras que tais, mas percebo alguma coisa de aquecimento. Tenho um aquecedor lá em casa e sei muito bem como é que aquilo funciona: ligo o aquecedor e tenho um aquecimento global na minha sala. Levo o aquecedor para o quarto e o aquecimento global vai comigo. Se precisar de mais aquecimento global ponho mais um cobertor na cama.
E vai daí comecei a pensar nas causas deste aquecimento todo. Obviamente o maior responsável pelo aquecimento global é o Sol, que partículas poluentes não produzem calor. Limitam-se, quanto muito, a acumular calor, mas o calor é provocado pelo Sol. Não consta que Juppiter tenha temperaturas muito elevadas e a atmosfera desse berlinde de tamanho cósmico é constituida quase exclusivamente pelos mesmos gases que ouvi dizer que estão a provocar o nosso aquecimento global.
Houve uns gajos há um ano que vieram com a ideia parva, mas gira, de pôr toda a gente a saltar ao mesmo tempo de um dos lados da Terra para a afastar do Sol. A ideia era muito querida e eu falei dela e tudo, há mais ou menos um ano, mas pelos vistos não funcionou, porque já se passou um ano e continuamos cheios de calor (procurem World Jump Day naquela caixinha simpática chamada Google que tá ali na barra lateral se quiserem mesmo saber do que se trata).
Ora a ideia de afastar a Terra do Sol é parva porque não elimina o problema do aquecimento global, limita-se a levá-lo para outro lado (no nosso referencial). É como tar na sala, ter o aquecedor ligado, achar que tá demasiado calor e em vez de desligar o aquecedor, levá-lo para a casa de banho. A ideia até parece que funciona, mas experimentem ir mijar e vejam a temperatura a que fica a casa de banho.
Eu acho que o ideal era mesmo apagar o Sol. Claro que apagar o Sol todo é uma ideia estúpida, até porque depois era sempre de noite e se calhar ficava demasiado frio. Nestas coisas das questões ambientais é importante não perder a noção das coisas e evitar exagerar na solução. É como a ideia de dar pancada à televisão para sintonizar melhor a imagem. Há uma dose de violência certa para resolver cada problema. Violência a menos não resolve o problema (e a imagem continua má) e violência a mais cria problemas novos (a televisão ainda cai no chão e depois avaria-se a mais vale ter a imagem com chuva que não ter imagem de todo). Ora apagar o Sol é capaz de criar o problema oposto e depois haja alguém que o consiga voltar a acender.
Por isso, e como não dá para apagar o Sol às prestações (até porque se lhe apagássemos um gomo ele perdia a forma circular e alguns quadros famosos ficavam a parecer estúpidos, e falo de obras importantes, por exemplo do Van Gogh ou de pintores com ambas as orelhas), o que era fixe mesmo era apagar a Lua! Aquilo parece que não mas também brilha e de certeza que contribui um bocadito para o aquecimento global! Até porque tenho ouvido dizer que nem são as temperaturas máximas que são um sintoma claro do problema, são as mínimas. E quando é que há temperaturas mínimas? À noite, obviamente! De certeza que nas noites de Lua cheia. Se apagarmos a Lua é capaz de dar. E é mais fácil de apagar por várias razões: primeiro, porque já conseguimos ir à Lua antes (embora alguns totós digam que não, mas esses gajos também acreditam que o Elvis morreu) e depois porque a Lua é muito mais pequena que o Sol, precisando de muito menos para a conseguirmos apagar.
Claro que uma ideia destas requer duas coisas: um bom projecto de execução e um estudo de impacto ambiental. E eu consigo tratar de ambas quase de uma assentada. Digo quase porque vou ter de resolver os dois problemas em separado, o que é equivalente a quase resolver os dois de uma vez (falho só por um). Quanto ao projecto, não tem nada que saber: ouvi dizer que uns otários querem fazer não sei o quê na Ota e que por causa disso vai ser preciso tirar bué terra. Eu sugiro aproveitar essa terra toda, pô-la em naves espaciais (daquelas que não explodem, se faz favor) e mandá-la para a Lua. Se não chegar, fazem-se mais uns quantos aeroportos. É que a terra é escura. Se cobrirmos a Lua (nem é preciso ser toda, basta as zonas mais branquinhas) em princípio resolvemos o problema do aquecimento.
Em relação ao impacto que isso pode ter, bom há duas coisas a considerar: primeiro, a diminuição de massa da Terra com todo o chão que mandamos para a Lua e respectivo aumento de massa da Lua pode alterar coisas como as marés. O que não dá muito jeito, que na Costa da Caparica a coisa já tá agreste o suficiente, dispensam-se uma maré cheia até ao Pragal e uma maré baixa crie ilhas novas nos Açores. Por isso é aconselhável que por cada tonelada de terra que se leva para a Lua se traga uma tonelada de calhaus da Lua, de preferência dos mais branquinhos, para equilibrar. Esses calhaus podem ser vendidos (quem é que não quer ter um calhau da Lua em casa?) ajudando a financiar este gigantesco trabalho. O segundo problema é a óbvia diminuição de brilho do luar. O que pode ter consequências nefastas ao nível da reprodução humana. Toda a gente sabe que o luar é romântico e perder as noites de lua cheia assim sem mais nem menos pode ter sérias consequências na natalidade ao fim de uns anos. Sobretudo porque com a quantidade de coisas que actualmente nos distraem do principal objectivo da vida (foder) não precisamos de mais obstáculos ao engate. Este problema é sério e não deve ser menosprezado. Felizmente eu tenho, como sempre, uma solução. O luar só é preciso, que eu saiba, em duas situações: engatar gajas e pescar à noite. Temos de abordar ambos os problemas de formas distintas. Começo pela pesca, que é o mais simples de resolver.
O peixe mais ano, menos ano acaba-se. Ao ritmo que a coisa anda não deve durar 2 ou 3 anos e peixes só os de produção industrial. Ou seja, quando a questão se colocar o problema já desapareceu por si mesmo! O que é um bom sinal para aqueles gajos todos que passam o dia a pensar no problema da escassez de peixe no mar, podem deixar-se disso e dedicar-se... à pesca.
A falta de luar para o engate só é um problema entre a malta nova que, felizmente, é cada vez mais previsível e fácil de manipular. Reparem bem o que faz a malta nova quando está de folga e resolve ir para o engate:
- Saem à noite para beber uns copos
- Falam no messenger
- Fazem viagens de inter-rail
- Vão acampar
- Vão a festivais de Verão
- Vão ao cinema
E ficam-se por aí que a imaginação não dá para mais.
Em relação à primeira não há crise, porque a malta só sai à noite no centro das cidades onde não se vê a Lua de qualquer maneira. Além disso, temos os candeeiros públicos. Falar no messenger faz-se no quarto, provavelmente com a luz acesa, pelo que não é necessário lua. No inter-rail os gajos vão todos para Amsterdão fumar charros, pelo que ou acham que estão a ver a Lua, quer esteja lá quer não esteja, ou não dão pela presença dela porque estão no centro de uma cidade (ver comentário ao primeiro ponto). Em relação aos acampamentos e festivais de Verão, a coisa resume-se a um só problema porque acampa-se nos festivais de Verão. A solução é instalar candeeiros com a forma de Lua cheia nos vários parques de campismo por esse mundo fora. E quanto à última questão, basta que haja imagens suficientes da Lua nos filmes para que nem se dê pela falta dela uma vez acabada a película. Além disso os cinemas costumam ser nas cidades, e voltamos ao primeiro ponto.
E tá o problema resolvido, não precisamos de concertos para nada e podemos todos continuar a andar de carro!
Como disse o Chris Rock, e muito bem, este concerto vai eliminar o problema do aquecimento global, tal como o Live Aid nos anos 80 eliminou o problema da fome em África.
Mas a existência deste concerto fez-me pensar em algumas coisas que nunca me tinham ocorrido. Pelos vistos há uma cena chamada aquecimento global que a modos que incomoda toda a gente (se um aquecimento local incomoda muita gente, um aquecimento global incomoda muito mais). Eu não percebo muito dessas coisas da física e da climatologia e geofísica e outras que tais, mas percebo alguma coisa de aquecimento. Tenho um aquecedor lá em casa e sei muito bem como é que aquilo funciona: ligo o aquecedor e tenho um aquecimento global na minha sala. Levo o aquecedor para o quarto e o aquecimento global vai comigo. Se precisar de mais aquecimento global ponho mais um cobertor na cama.
E vai daí comecei a pensar nas causas deste aquecimento todo. Obviamente o maior responsável pelo aquecimento global é o Sol, que partículas poluentes não produzem calor. Limitam-se, quanto muito, a acumular calor, mas o calor é provocado pelo Sol. Não consta que Juppiter tenha temperaturas muito elevadas e a atmosfera desse berlinde de tamanho cósmico é constituida quase exclusivamente pelos mesmos gases que ouvi dizer que estão a provocar o nosso aquecimento global.
Houve uns gajos há um ano que vieram com a ideia parva, mas gira, de pôr toda a gente a saltar ao mesmo tempo de um dos lados da Terra para a afastar do Sol. A ideia era muito querida e eu falei dela e tudo, há mais ou menos um ano, mas pelos vistos não funcionou, porque já se passou um ano e continuamos cheios de calor (procurem World Jump Day naquela caixinha simpática chamada Google que tá ali na barra lateral se quiserem mesmo saber do que se trata).
Ora a ideia de afastar a Terra do Sol é parva porque não elimina o problema do aquecimento global, limita-se a levá-lo para outro lado (no nosso referencial). É como tar na sala, ter o aquecedor ligado, achar que tá demasiado calor e em vez de desligar o aquecedor, levá-lo para a casa de banho. A ideia até parece que funciona, mas experimentem ir mijar e vejam a temperatura a que fica a casa de banho.
Eu acho que o ideal era mesmo apagar o Sol. Claro que apagar o Sol todo é uma ideia estúpida, até porque depois era sempre de noite e se calhar ficava demasiado frio. Nestas coisas das questões ambientais é importante não perder a noção das coisas e evitar exagerar na solução. É como a ideia de dar pancada à televisão para sintonizar melhor a imagem. Há uma dose de violência certa para resolver cada problema. Violência a menos não resolve o problema (e a imagem continua má) e violência a mais cria problemas novos (a televisão ainda cai no chão e depois avaria-se a mais vale ter a imagem com chuva que não ter imagem de todo). Ora apagar o Sol é capaz de criar o problema oposto e depois haja alguém que o consiga voltar a acender.
Por isso, e como não dá para apagar o Sol às prestações (até porque se lhe apagássemos um gomo ele perdia a forma circular e alguns quadros famosos ficavam a parecer estúpidos, e falo de obras importantes, por exemplo do Van Gogh ou de pintores com ambas as orelhas), o que era fixe mesmo era apagar a Lua! Aquilo parece que não mas também brilha e de certeza que contribui um bocadito para o aquecimento global! Até porque tenho ouvido dizer que nem são as temperaturas máximas que são um sintoma claro do problema, são as mínimas. E quando é que há temperaturas mínimas? À noite, obviamente! De certeza que nas noites de Lua cheia. Se apagarmos a Lua é capaz de dar. E é mais fácil de apagar por várias razões: primeiro, porque já conseguimos ir à Lua antes (embora alguns totós digam que não, mas esses gajos também acreditam que o Elvis morreu) e depois porque a Lua é muito mais pequena que o Sol, precisando de muito menos para a conseguirmos apagar.
Claro que uma ideia destas requer duas coisas: um bom projecto de execução e um estudo de impacto ambiental. E eu consigo tratar de ambas quase de uma assentada. Digo quase porque vou ter de resolver os dois problemas em separado, o que é equivalente a quase resolver os dois de uma vez (falho só por um). Quanto ao projecto, não tem nada que saber: ouvi dizer que uns otários querem fazer não sei o quê na Ota e que por causa disso vai ser preciso tirar bué terra. Eu sugiro aproveitar essa terra toda, pô-la em naves espaciais (daquelas que não explodem, se faz favor) e mandá-la para a Lua. Se não chegar, fazem-se mais uns quantos aeroportos. É que a terra é escura. Se cobrirmos a Lua (nem é preciso ser toda, basta as zonas mais branquinhas) em princípio resolvemos o problema do aquecimento.
Em relação ao impacto que isso pode ter, bom há duas coisas a considerar: primeiro, a diminuição de massa da Terra com todo o chão que mandamos para a Lua e respectivo aumento de massa da Lua pode alterar coisas como as marés. O que não dá muito jeito, que na Costa da Caparica a coisa já tá agreste o suficiente, dispensam-se uma maré cheia até ao Pragal e uma maré baixa crie ilhas novas nos Açores. Por isso é aconselhável que por cada tonelada de terra que se leva para a Lua se traga uma tonelada de calhaus da Lua, de preferência dos mais branquinhos, para equilibrar. Esses calhaus podem ser vendidos (quem é que não quer ter um calhau da Lua em casa?) ajudando a financiar este gigantesco trabalho. O segundo problema é a óbvia diminuição de brilho do luar. O que pode ter consequências nefastas ao nível da reprodução humana. Toda a gente sabe que o luar é romântico e perder as noites de lua cheia assim sem mais nem menos pode ter sérias consequências na natalidade ao fim de uns anos. Sobretudo porque com a quantidade de coisas que actualmente nos distraem do principal objectivo da vida (foder) não precisamos de mais obstáculos ao engate. Este problema é sério e não deve ser menosprezado. Felizmente eu tenho, como sempre, uma solução. O luar só é preciso, que eu saiba, em duas situações: engatar gajas e pescar à noite. Temos de abordar ambos os problemas de formas distintas. Começo pela pesca, que é o mais simples de resolver.
O peixe mais ano, menos ano acaba-se. Ao ritmo que a coisa anda não deve durar 2 ou 3 anos e peixes só os de produção industrial. Ou seja, quando a questão se colocar o problema já desapareceu por si mesmo! O que é um bom sinal para aqueles gajos todos que passam o dia a pensar no problema da escassez de peixe no mar, podem deixar-se disso e dedicar-se... à pesca.
A falta de luar para o engate só é um problema entre a malta nova que, felizmente, é cada vez mais previsível e fácil de manipular. Reparem bem o que faz a malta nova quando está de folga e resolve ir para o engate:
- Saem à noite para beber uns copos
- Falam no messenger
- Fazem viagens de inter-rail
- Vão acampar
- Vão a festivais de Verão
- Vão ao cinema
E ficam-se por aí que a imaginação não dá para mais.
Em relação à primeira não há crise, porque a malta só sai à noite no centro das cidades onde não se vê a Lua de qualquer maneira. Além disso, temos os candeeiros públicos. Falar no messenger faz-se no quarto, provavelmente com a luz acesa, pelo que não é necessário lua. No inter-rail os gajos vão todos para Amsterdão fumar charros, pelo que ou acham que estão a ver a Lua, quer esteja lá quer não esteja, ou não dão pela presença dela porque estão no centro de uma cidade (ver comentário ao primeiro ponto). Em relação aos acampamentos e festivais de Verão, a coisa resume-se a um só problema porque acampa-se nos festivais de Verão. A solução é instalar candeeiros com a forma de Lua cheia nos vários parques de campismo por esse mundo fora. E quanto à última questão, basta que haja imagens suficientes da Lua nos filmes para que nem se dê pela falta dela uma vez acabada a película. Além disso os cinemas costumam ser nas cidades, e voltamos ao primeiro ponto.
E tá o problema resolvido, não precisamos de concertos para nada e podemos todos continuar a andar de carro!
Qual foi o quê?!
Ainda no outro dia se falou dele aqui... E agora o Gregory House mandou-me este vídeo, mesmo a propósito (não é o Gregory House em que estão a pensar, que esse é um personagem de ficção e que eu saiba personagens de ficção ainda não escrevem blogs. Bem, tirando um certo hamster de que falei há uns tempos).
O gajo que escreveu aquela pergunta, das duas uma: ou é um génio ou é um completo imbecil. Imagino que de qualquer das formas não tenha ficado muito tempo no programa e tenha sido promovido para o programa de tele-vendas das 2 as 7 da manhã num qualquer canal regional.
O gajo que escreveu aquela pergunta, das duas uma: ou é um génio ou é um completo imbecil. Imagino que de qualquer das formas não tenha ficado muito tempo no programa e tenha sido promovido para o programa de tele-vendas das 2 as 7 da manhã num qualquer canal regional.
09 julho 2007
Mais moscardos
Eu já não posso com o voo do moscardo. Escusam de me mandar mais versões do moscardo que eu já tou farto.
Mas a propósito de um vídeo que a Vanadis me mandou cuja banda sonora era precisamente a versão dos Manowar, encontrei duas pérolas.
Não ponho o vídeo que ela mandou online porque retratava algumas cenas de baixo nível em que eventualmente podem ter sido seriamente feridas algumas pessoas e é política do Ó faxavor! não publicar vídeos em que alguém tenha saído ferido/morto ou de outro modo danificado com carácter semi-permanente.
Bom, mas esta limitação aplica-se somente a danos físicos. Não a danos de imagem. Sobretudo se são os próprios que se sujeitam a tais situações.
Portanto, o primeiro prato do banquete de hoje é: ESPEREM!!! Não carreguem ainda no play! Aviso prévio: o protagonista deste vídeo é um totó. Completo otário. Imbecil ao ponto de se tornar enjoativo. Disclaimer: o Ó faxavor repudia este vídeo e nunca o colocaria online se tivesse encontrado outro com a interpretação dos Manowar do Voo do Moscardo como banda sonora. Este vídeo é colocado apenas para servir de comparação para o outro. O vídeo é uma merda. Pronto, é só isto. Carreguem lá no play e façam como eu: vi uns 10 segundos e depois mudei de janela; ouvi a música mas não tive de gramar com as figuras tristes do gajo.
Já ouviram? Já sabem como é o moscardo tocado pelo Manowar? Pronto, então já estão preparados para ouvir a nova versão. Se os Manowar estivessem a fazer audições para um novo baixista acho que o gajo do próximo vídeo não seria contratado nem mesmo se fosse o único baixista do mundo! Mais facilmente contratavam um contra-baixista com formação clássica e habituado a tocar apenas em orquestras sinfónicas. A bem dizer mais rapidamente me contratavam a mim que não sei tocar baixo (nem guitarra; nem nada, para ser mais rigoroso; nem sequer distingo as notas, quanto mais!).
Apresento-vos em rigoroso exclusivo: o Manowar Wanna-be!
A este fulano dou dois conselhos: uma consulta num otorrinolaringologista, porque se isto te soou bem o suficiente para gravar e pôr no youtube algo de muito errado se passa. O outro conselho é uma consulta num neurologista se o otorrinolaringologista disser que tá tudo bem. Ao gajo do primeiro vídeo não dou conselhos, porque acho que já não iriam a tempo, os danos são notoriamente irreversíveis.
Mas a propósito de um vídeo que a Vanadis me mandou cuja banda sonora era precisamente a versão dos Manowar, encontrei duas pérolas.
Não ponho o vídeo que ela mandou online porque retratava algumas cenas de baixo nível em que eventualmente podem ter sido seriamente feridas algumas pessoas e é política do Ó faxavor! não publicar vídeos em que alguém tenha saído ferido/morto ou de outro modo danificado com carácter semi-permanente.
Bom, mas esta limitação aplica-se somente a danos físicos. Não a danos de imagem. Sobretudo se são os próprios que se sujeitam a tais situações.
Portanto, o primeiro prato do banquete de hoje é: ESPEREM!!! Não carreguem ainda no play! Aviso prévio: o protagonista deste vídeo é um totó. Completo otário. Imbecil ao ponto de se tornar enjoativo. Disclaimer: o Ó faxavor repudia este vídeo e nunca o colocaria online se tivesse encontrado outro com a interpretação dos Manowar do Voo do Moscardo como banda sonora. Este vídeo é colocado apenas para servir de comparação para o outro. O vídeo é uma merda. Pronto, é só isto. Carreguem lá no play e façam como eu: vi uns 10 segundos e depois mudei de janela; ouvi a música mas não tive de gramar com as figuras tristes do gajo.
Já ouviram? Já sabem como é o moscardo tocado pelo Manowar? Pronto, então já estão preparados para ouvir a nova versão. Se os Manowar estivessem a fazer audições para um novo baixista acho que o gajo do próximo vídeo não seria contratado nem mesmo se fosse o único baixista do mundo! Mais facilmente contratavam um contra-baixista com formação clássica e habituado a tocar apenas em orquestras sinfónicas. A bem dizer mais rapidamente me contratavam a mim que não sei tocar baixo (nem guitarra; nem nada, para ser mais rigoroso; nem sequer distingo as notas, quanto mais!).
Apresento-vos em rigoroso exclusivo: o Manowar Wanna-be!
A este fulano dou dois conselhos: uma consulta num otorrinolaringologista, porque se isto te soou bem o suficiente para gravar e pôr no youtube algo de muito errado se passa. O outro conselho é uma consulta num neurologista se o otorrinolaringologista disser que tá tudo bem. Ao gajo do primeiro vídeo não dou conselhos, porque acho que já não iriam a tempo, os danos são notoriamente irreversíveis.
Safety Car out - PIT IN
Este fim de semana estive a fazer "trabalho de boxes". No circuito da Boavista, no Porto. Não vou dizer em que categoria competia a minha equipa, deixo-vos a pensar se seria no Campeonato Português de Turismos, no Campeonato do Mundo de Turismos, no Troféu de Clássicos, Open de Velocidade ou noutra qualquer.
Foi engraçado, estar no muro das boxes a mostrar a placa que diz coisas como
P3
-1.1
+1.5
ou
P4
IN
No meio de muitas peripécias de corrida, várias bandeiras vermelhas, safety car, paragens nas boxes mais ou menos planeadas, e uns quantos acidentes (nenhum com os nossos carros) a prova lá acabou, com um resultado satisfatório. Gostei da experiência, quero voltar a fazer disto, que tem piada! Senti-me um verdadeiro estratega de corridas, qual Ross Brown, a fazer contas munido de uma esferográfica, um bloco de notas, um cronómetro e um écran de tempos. (para quem não sabe: o Ross Brown é o senhor todo-poderoso da estratégia da Ferrari na F1; é ele que decide em última análise mandar um carro entrar na box se for necessário alterar a estratégia a meio da corrida)
De caminho ainda deu para ver o GP da Inglaterra. Teve piada estar a ver a qualificação ao lado de alguns grandes nomes do automobilismo nacional e internacional (a bem dizer era só um grande nome, mas era dos maiores). Eu a mandar bitaites e aquela malta toda, alguns verdadeiros profissionais das corridas de automóveis a ouvir e a concordar ou a discordar (mas pelo menos a dar-me algum crédito).
Foi engraçado, estar no muro das boxes a mostrar a placa que diz coisas como
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No meio de muitas peripécias de corrida, várias bandeiras vermelhas, safety car, paragens nas boxes mais ou menos planeadas, e uns quantos acidentes (nenhum com os nossos carros) a prova lá acabou, com um resultado satisfatório. Gostei da experiência, quero voltar a fazer disto, que tem piada! Senti-me um verdadeiro estratega de corridas, qual Ross Brown, a fazer contas munido de uma esferográfica, um bloco de notas, um cronómetro e um écran de tempos. (para quem não sabe: o Ross Brown é o senhor todo-poderoso da estratégia da Ferrari na F1; é ele que decide em última análise mandar um carro entrar na box se for necessário alterar a estratégia a meio da corrida)
De caminho ainda deu para ver o GP da Inglaterra. Teve piada estar a ver a qualificação ao lado de alguns grandes nomes do automobilismo nacional e internacional (a bem dizer era só um grande nome, mas era dos maiores). Eu a mandar bitaites e aquela malta toda, alguns verdadeiros profissionais das corridas de automóveis a ouvir e a concordar ou a discordar (mas pelo menos a dar-me algum crédito).
De derrota em derrota até à vitória final!
Pois, os sub-20 perderam. Outra vez. Agora foi com a Gâmbia, esse colosso do futebol mundial que se estreia em competições deste nível. A nossa presença no mundial de sub-20, onde despontam os grandes talentos que no futuro serão a nossa selecção sénior de futebol, resume-se a uma vitória por 2-0 contra a Nova Zelândia, uma derrota por 2-1 contra o México e nova derrota por igual resultado contra a Gâmbia.
Mas pronto, lá passámos aos oitavos de final, apesar de termos ficado em terceiro lugar do grupo. Tudo isto porque são apurados os 1º e 2º classificados de cada grupo e os 4 melhores 3º classificados. Pior que nós só mesmo o Brasil que se apurou mesmo à tangente, conseguindo o último dos lugares de qualificação.
Agora vamos jogar com o Chile, que empatou 0-0 com a Áustria e ganhou por 3-0 os outros dois jogos (Congo e Canadá). Boas perspectivas portanto para o nosso apuramento. Eu acho que devíamos mudar a táctica para os próximos jogos. Não me quero armar em treinador de bancada porque de futebol pouco sei, mas se fosse eu, acho que experimentava pôr os jogadores a jogar à bola. Nem que fosse só durante 15 minutos. Ontem vi a primeira parte do jogo contra a Gâmbia e ao intervalo estávamos empatados 1-1, sem ter feito nada para o merecer. Acho que para o próximo jogo seria útil que o tentássemos ganhar! Infelizmente temos uma grande desvantagem em relação às outras equipas: o Couceiro só treina a nossa. O homem que conseguiu mandar pelo cano o apuramento para as meias finais do europeu de sub-21, perdeu o play-off para os jogos olímpicos de Pequim e vai no bom caminho para fazer as malas e voltar a casa antes do desejável no mundial de sub-20. Nada de mais, tendo em conta o seu assinalável palmarés ganhador (nunca ganhou um único troféu, se não me falha a memória).
Resta-nos o prémio de consolação: o Antunes, lateral esquerdo que jogava no Paços de Ferreira, foi chamado à selecção A, à selecção de sub-21 e à selecção de sub-20 e à conta disso não pôde tirar férias. Se forem já eliminados o rapaz ainda consegue passar uma semana de papo para o ar na praia.
Mas pronto, lá passámos aos oitavos de final, apesar de termos ficado em terceiro lugar do grupo. Tudo isto porque são apurados os 1º e 2º classificados de cada grupo e os 4 melhores 3º classificados. Pior que nós só mesmo o Brasil que se apurou mesmo à tangente, conseguindo o último dos lugares de qualificação.
Agora vamos jogar com o Chile, que empatou 0-0 com a Áustria e ganhou por 3-0 os outros dois jogos (Congo e Canadá). Boas perspectivas portanto para o nosso apuramento. Eu acho que devíamos mudar a táctica para os próximos jogos. Não me quero armar em treinador de bancada porque de futebol pouco sei, mas se fosse eu, acho que experimentava pôr os jogadores a jogar à bola. Nem que fosse só durante 15 minutos. Ontem vi a primeira parte do jogo contra a Gâmbia e ao intervalo estávamos empatados 1-1, sem ter feito nada para o merecer. Acho que para o próximo jogo seria útil que o tentássemos ganhar! Infelizmente temos uma grande desvantagem em relação às outras equipas: o Couceiro só treina a nossa. O homem que conseguiu mandar pelo cano o apuramento para as meias finais do europeu de sub-21, perdeu o play-off para os jogos olímpicos de Pequim e vai no bom caminho para fazer as malas e voltar a casa antes do desejável no mundial de sub-20. Nada de mais, tendo em conta o seu assinalável palmarés ganhador (nunca ganhou um único troféu, se não me falha a memória).
Resta-nos o prémio de consolação: o Antunes, lateral esquerdo que jogava no Paços de Ferreira, foi chamado à selecção A, à selecção de sub-21 e à selecção de sub-20 e à conta disso não pôde tirar férias. Se forem já eliminados o rapaz ainda consegue passar uma semana de papo para o ar na praia.
06 julho 2007
Sondagem nova
Enquanto vou e não volto, votem na sondagem nova. Tá ali ao lado.
Os resultados da sondagem pré-eleitoral tão aqui.
Os resultados da sondagem pré-eleitoral tão aqui.
Fora de Serviço
Por favor digija-se ao blog mais próximo.
(Volto Domingo. Se me apetecer. Ou então não volto. Nunca mais. Muahahahahahahahaha!)
(Volto Domingo. Se me apetecer. Ou então não volto. Nunca mais. Muahahahahahahahaha!)
Matemática
Jovem, tás no 12º ano e fizeste exame nacional de matemática? Então, safaste-te! Pelo menos, em média.
Atão não é que ao fim de não sei quantos anos finalmente a média nacional passou a positiva? Já posso morrer feliz. Havia 3 ou 4 desejos que formulei na passagem do milénio e que gostaria de ver realizados antes de morrer, que eram:
a) o Benfica campeão outra vez (aconteceu em 2004)
b) um grande evento desportivo organizado em Portugal (tivémos o Euro-2004)
c) o Pedro Santana Lopes como primeiro-ministro a ver no que dava (aconteceu em 2004)
(tou a ver que aconteceu muita coisa em 2004...)
d) um exame nacional de matemática com média superior a 10 (aconteceu agora).
Já posso morrer em paz.
Atão não é que ao fim de não sei quantos anos finalmente a média nacional passou a positiva? Já posso morrer feliz. Havia 3 ou 4 desejos que formulei na passagem do milénio e que gostaria de ver realizados antes de morrer, que eram:
a) o Benfica campeão outra vez (aconteceu em 2004)
b) um grande evento desportivo organizado em Portugal (tivémos o Euro-2004)
c) o Pedro Santana Lopes como primeiro-ministro a ver no que dava (aconteceu em 2004)
(tou a ver que aconteceu muita coisa em 2004...)
d) um exame nacional de matemática com média superior a 10 (aconteceu agora).
Já posso morrer em paz.
Aviso com alguma urgência, por isso, faxavor, leiam, passem aos vossos amigos e depois agradeçam
Tens alguma coisa para fazer amanhã à noite? Ah, tens? Então desmarca! JÁ!
Dia 07/07/07, às 21:30, no bar Jamming na praia do Castelo (Costa da Caparica), mais um grandioso concerto dos Voodoo Marmalade!
Acreditem, vocês não vão querer perder esta oportunidade de ver uma das mais extraordinárias bandas da actualidade a tocar ao vivo.
Tudo isto por ocasião dos Soup Awards 2007 (provavelmente a melhor alternativa ao anúncio das 7 maravilhas do mundo). Se não forem, depois não se queixem, eu avisei.
(Eu não vou porque a modos que vou para o Porto e só volto domingo. Mas estarei presente em espírito)
Dia 07/07/07, às 21:30, no bar Jamming na praia do Castelo (Costa da Caparica), mais um grandioso concerto dos Voodoo Marmalade!
Acreditem, vocês não vão querer perder esta oportunidade de ver uma das mais extraordinárias bandas da actualidade a tocar ao vivo.
Tudo isto por ocasião dos Soup Awards 2007 (provavelmente a melhor alternativa ao anúncio das 7 maravilhas do mundo). Se não forem, depois não se queixem, eu avisei.
(Eu não vou porque a modos que vou para o Porto e só volto domingo. Mas estarei presente em espírito)
Sugestão cinematográfica para o fim de semana
Há filmes que são verdadeiras obras de arte. Tão bons, tão bons, que dá vontade de vê-los várias vezes.
Há outros que não são assim tãaaaaao bons, mas mesmo assim são filmes que toda a gente quer ver, pelo menos uma vez.
Depois há os filmes assim-assim, que servem para ir ao cinema com os amigos e não pensar muito no caso, ou para entreter numa tarde de domingo em que a preguiça é tanta que nem conseguimos ir buscar o comando da televisão para mudar de canal e ficamos a ver a TVI.
Depois há os filmes maus, aqueles que, se forem vistos no cinema, nos fazem lamentar os 5 euros mal gastos ou, se forem vistos na TV, nos fazem mudar de canal em pouco mais de um quarto de hora.
Depois há os filmes muito, muito maus. Tão maus que nos recusamos a vê-los.
E depois há aqueles filmes que são tão maus, tão maus, que dão a volta e tornam-se bons... num certo sentido. Tornam-se obras de culto e as pessoas querem vê-los apesar de terem algumas das cenas mais inacreditavelmente mal feitas da história, ou terem actores piores que o Rocco Siffredi (protagonista desse ícone do cinema que é Rocco Invades Poland) mas em que, para piorar ainda mais a coisa, ninguém se despe.
Há muitos exemplos de tais filmes, sendo que um realizador em particular se tornou um mito entre os cinéfilos (e não só), por ser tão mau, tão mau, tão mau e apesar disso se considerar um grande realizador. Falo, é claro, de Ed Wood, autor de grandes clássicos como Plan 9 From Outer Space, Glen or Glenda ou Bride of the Monster (não me apeteceu pôr os links sigam os links da página sobre o Ed Wood na IMDB).
Este realizador justificou mesmo que se fizesse um filme (um filme a sério, dos bons!) em sua homenagem. Chama-se (oh, surpresa das surpresas) Ed Wood foi realizado por Tim Burton (vénia, sff) e protagonizado por Johnny Depp (vénia duas vezes) no papel de Ed Wood, contanto ainda com nomes como: Martin Landau, Sarah Jessica Parker, Patricia Arquette, Vincent D'Onofrio ou Bill Murray.
Mas nem era sobre o Ed Wood que eu queria falar e nem estava a pensar sugerir-vos filmes do Ed Wood, até porque alguns leitores se calhar já os conhecem.
Venho falar-vos de outros dois filmes. Que acabei de sacar... err... comprar, e que se chamam Troll e Troll 2. Eu nunca vi o primeiro, mas vi o segundo há muito, muito tempo, num daqueles serões de cinema esquisito da RTP1 ou RTP2, quando tinha uns 15 ou 16 anos e já na altura, apesar de eu ser um jovem com muito pouco conhecimento de cinema, aquilo me pareceu muito, muito mal feito. Apesar disso vi o filme todo, claro, e andava há anos a tentar descobri-lo. Infelizmente não sabia o título o que não ajuda muito.
Sobre o primeiro posso dizer-vos que dois personagens principais tem o mesmo nome: Harry. O pai é o Harry Sr. e o filho é o Harry Jr. E o seu apelido é Potter. Não confundir, sff, com o personagem criado por J. K. Rowling, até porque o primeiro livro da saga Harry Potter é de 1997 e o Troll é de 1990. Quanto muito foi a J. K. Rowling que plagiou o Troll e não o contrário. Acho que só por isso o filme merece ser visto.
Quando ao segundo, o nome Troll 2 indicia que é um filme com trolls, mas não é. Na verdade são goblins e não trolls (e qualquer conhecedor sabe que são bichos mitológicos completamente diferentes) que transformam pessoas numa pasta verde e depois comem-nas. É tão mau, tão mau, tão mau que merece ser visto. Há lá cenas particularmente beras que ficam para a história.
Recomendo vivamente os dois. Eu tenciono vê-los numa Troll party em minha casa muito em breve.
Há outros que não são assim tãaaaaao bons, mas mesmo assim são filmes que toda a gente quer ver, pelo menos uma vez.
Depois há os filmes assim-assim, que servem para ir ao cinema com os amigos e não pensar muito no caso, ou para entreter numa tarde de domingo em que a preguiça é tanta que nem conseguimos ir buscar o comando da televisão para mudar de canal e ficamos a ver a TVI.
Depois há os filmes maus, aqueles que, se forem vistos no cinema, nos fazem lamentar os 5 euros mal gastos ou, se forem vistos na TV, nos fazem mudar de canal em pouco mais de um quarto de hora.
Depois há os filmes muito, muito maus. Tão maus que nos recusamos a vê-los.
E depois há aqueles filmes que são tão maus, tão maus, que dão a volta e tornam-se bons... num certo sentido. Tornam-se obras de culto e as pessoas querem vê-los apesar de terem algumas das cenas mais inacreditavelmente mal feitas da história, ou terem actores piores que o Rocco Siffredi (protagonista desse ícone do cinema que é Rocco Invades Poland) mas em que, para piorar ainda mais a coisa, ninguém se despe.
Há muitos exemplos de tais filmes, sendo que um realizador em particular se tornou um mito entre os cinéfilos (e não só), por ser tão mau, tão mau, tão mau e apesar disso se considerar um grande realizador. Falo, é claro, de Ed Wood, autor de grandes clássicos como Plan 9 From Outer Space, Glen or Glenda ou Bride of the Monster (não me apeteceu pôr os links sigam os links da página sobre o Ed Wood na IMDB).
Este realizador justificou mesmo que se fizesse um filme (um filme a sério, dos bons!) em sua homenagem. Chama-se (oh, surpresa das surpresas) Ed Wood foi realizado por Tim Burton (vénia, sff) e protagonizado por Johnny Depp (vénia duas vezes) no papel de Ed Wood, contanto ainda com nomes como: Martin Landau, Sarah Jessica Parker, Patricia Arquette, Vincent D'Onofrio ou Bill Murray.
Mas nem era sobre o Ed Wood que eu queria falar e nem estava a pensar sugerir-vos filmes do Ed Wood, até porque alguns leitores se calhar já os conhecem.
Venho falar-vos de outros dois filmes. Que acabei de sacar... err... comprar, e que se chamam Troll e Troll 2. Eu nunca vi o primeiro, mas vi o segundo há muito, muito tempo, num daqueles serões de cinema esquisito da RTP1 ou RTP2, quando tinha uns 15 ou 16 anos e já na altura, apesar de eu ser um jovem com muito pouco conhecimento de cinema, aquilo me pareceu muito, muito mal feito. Apesar disso vi o filme todo, claro, e andava há anos a tentar descobri-lo. Infelizmente não sabia o título o que não ajuda muito.
Sobre o primeiro posso dizer-vos que dois personagens principais tem o mesmo nome: Harry. O pai é o Harry Sr. e o filho é o Harry Jr. E o seu apelido é Potter. Não confundir, sff, com o personagem criado por J. K. Rowling, até porque o primeiro livro da saga Harry Potter é de 1997 e o Troll é de 1990. Quanto muito foi a J. K. Rowling que plagiou o Troll e não o contrário. Acho que só por isso o filme merece ser visto.
Quando ao segundo, o nome Troll 2 indicia que é um filme com trolls, mas não é. Na verdade são goblins e não trolls (e qualquer conhecedor sabe que são bichos mitológicos completamente diferentes) que transformam pessoas numa pasta verde e depois comem-nas. É tão mau, tão mau, tão mau que merece ser visto. Há lá cenas particularmente beras que ficam para a história.
Recomendo vivamente os dois. Eu tenciono vê-los numa Troll party em minha casa muito em breve.
05 julho 2007
Incognito
Tim, dos Xutos e Pontapés, a tocar guitarra disfarçado na baixa lisboeta.
Ideia da revista Sábado (a reportagem está neste número da Sábado), que descobri através do Não está fácil.
Pelos vistos quase ninguém o reconheceu. Eh pá, com a peruca e a barba eu até percebo, mas... nem pela voz???
Ora aí está uma ideia engraçada para uma reportagem.
Ideia da revista Sábado (a reportagem está neste número da Sábado), que descobri através do Não está fácil.
Pelos vistos quase ninguém o reconheceu. Eh pá, com a peruca e a barba eu até percebo, mas... nem pela voz???
Ora aí está uma ideia engraçada para uma reportagem.
Estou maravilhado
Anda p'raí pessoal a votar nas 7 maravilhas do mundo e eu também resolvi dar uma olhada para ver quais são os coisos em que se vota.
E acho mal que não estejam lá algumas das maiores maravilhas, não só do Mundo, mas também da Europa. Bem, pelo menos são as 7 maravilhas de Portugal!
Se fosse eu a mandar as 7 maravilhas do mundo seriam, sem dúvida:
1. A Super Bock sem álcool com sabor a pêssego, porque se o Bruno Nogueira diz que é perfeita, então só pode ser mesmo uma maravilha.
2. A entrada do parque de estacionamento do El Corte Ingles, aquela maravilha que dá três voltas e que me faz sempre ter vontade de virar o barco.
3. A placa que diz "A1 Lisboa" à entrada da ponte da Arrábida, aquela maravilha que diz que tou quase, quase a sair do Porto.
4. O betão a "proteger" as paredes da fortaleza de Sagres, que impede que os grafitis afectem património nacional.
5. A (pouca) areia das praias da Costa da Caparica, por resistir ainda e sempre ao invasor.
6. O IPPAR ou a EPUL ou a EPAL ou lá como é que se chama. Os gajos dos parques de estacionamento.
7. A secção de classificados do Correio da Manhã (onde se lêm coisas como "muito meiga, boca marota, faço tudo" e outras pérolas literárias).
E acho mal que não estejam lá algumas das maiores maravilhas, não só do Mundo, mas também da Europa. Bem, pelo menos são as 7 maravilhas de Portugal!
Se fosse eu a mandar as 7 maravilhas do mundo seriam, sem dúvida:
1. A Super Bock sem álcool com sabor a pêssego, porque se o Bruno Nogueira diz que é perfeita, então só pode ser mesmo uma maravilha.
2. A entrada do parque de estacionamento do El Corte Ingles, aquela maravilha que dá três voltas e que me faz sempre ter vontade de virar o barco.
3. A placa que diz "A1 Lisboa" à entrada da ponte da Arrábida, aquela maravilha que diz que tou quase, quase a sair do Porto.
4. O betão a "proteger" as paredes da fortaleza de Sagres, que impede que os grafitis afectem património nacional.
5. A (pouca) areia das praias da Costa da Caparica, por resistir ainda e sempre ao invasor.
6. O IPPAR ou a EPUL ou a EPAL ou lá como é que se chama. Os gajos dos parques de estacionamento.
7. A secção de classificados do Correio da Manhã (onde se lêm coisas como "muito meiga, boca marota, faço tudo" e outras pérolas literárias).
Telegrama para o D. Afonso Henriques
Há ideias parvas. E há ideias muito parvas. E depois há ideias que são tão parvas que precisavam de um adjectivo novo mas que ainda ninguém inventou.
Por exemplo, esta ideia. Nem sei bem como a classificar. Alguém lembrou-se de criar um serviço de telegramas para... o além.
O problema é que como o além não tem indicativo telefónico internacional não dá para usar os meios normais de envio. E vai daí os excelentíssimos autores da ideia pensaram que o melhor era usar mensageiros, como se fazia dantes quando não havia telefones nem internet nem electricidade nem nada. A diferença é que os mensageiros do antigamente iam a cavalo e estes vão... bem, vão por outros meios.
Basicamente pede-se a um doente terminal, voluntário, para memorizar o texto do telegrama e o destinatário. E quando morrer ele promete que vai tentar por todos os meios entregar a mensagem a quem de direito. Claro que não é à borla (não queriam mais nada, han?), custa 5 dólares por palavra (não reclamem! Acho que isto se enquadra na definição de "chamada de muito longa distância") os quais são entregues a uma instituição de solidariedade ou aos familiares do voluntário mensageiro. A empresa não lucra nada com isso (pelo menos dizem eles). Ah, claro, como não é possível verificar se o telegrama é entregue (jura!? Nãaaaaaao!) o cliente paga pela tentativa de entrega. Pois, faz um certo sentido.
E agora vem a outra ideia parva: para conseguirem lucro, já que não lucram com a sua nova e revolucionária rede de telecomunicações, lembraram-se de fazer um... cemitério virtual, um conceito que é ainda mais parvo que o de enviar telegramas para o além e que por isso merece uma visita atenta.
Mas de qualquer modo fiquei impressionado. Acho que vou mandar um telegrama para o D. Afonso Henriques a perguntar se era isto que ele tinha na ideia quando decidiu armar-se em rei independente.
(obrigado João)
Por exemplo, esta ideia. Nem sei bem como a classificar. Alguém lembrou-se de criar um serviço de telegramas para... o além.
O problema é que como o além não tem indicativo telefónico internacional não dá para usar os meios normais de envio. E vai daí os excelentíssimos autores da ideia pensaram que o melhor era usar mensageiros, como se fazia dantes quando não havia telefones nem internet nem electricidade nem nada. A diferença é que os mensageiros do antigamente iam a cavalo e estes vão... bem, vão por outros meios.
Basicamente pede-se a um doente terminal, voluntário, para memorizar o texto do telegrama e o destinatário. E quando morrer ele promete que vai tentar por todos os meios entregar a mensagem a quem de direito. Claro que não é à borla (não queriam mais nada, han?), custa 5 dólares por palavra (não reclamem! Acho que isto se enquadra na definição de "chamada de muito longa distância") os quais são entregues a uma instituição de solidariedade ou aos familiares do voluntário mensageiro. A empresa não lucra nada com isso (pelo menos dizem eles). Ah, claro, como não é possível verificar se o telegrama é entregue (jura!? Nãaaaaaao!) o cliente paga pela tentativa de entrega. Pois, faz um certo sentido.
E agora vem a outra ideia parva: para conseguirem lucro, já que não lucram com a sua nova e revolucionária rede de telecomunicações, lembraram-se de fazer um... cemitério virtual, um conceito que é ainda mais parvo que o de enviar telegramas para o além e que por isso merece uma visita atenta.
Mas de qualquer modo fiquei impressionado. Acho que vou mandar um telegrama para o D. Afonso Henriques a perguntar se era isto que ele tinha na ideia quando decidiu armar-se em rei independente.
(obrigado João)
04 julho 2007
Assim também eu era rápido!
Tou a fazer a revisão de uma tradução. Confesso que é um trabalho um bocado secante, mas como de qualquer maneira tinha de ler o texto, aproveito e mato dois coelhos de uma só cajadada.
Tipicamente uma revisão consiste em ler o texto original e o traduzido, tomar notas das discrepâncias, erros ortográficos ou frases mal construídas e fazer as devidas correcções.
O problema aparece quando todo o projecto anda a contra-relógio: a tradução é feita a correr porque os prazos são apertados e a revisão também tem de andar depressa.
E aqui surgem as chatices: quando os tradutores não têm grande formação na área em concreto a que se refere o texto (áreas muito específicas, assim tipo... INFORMÁTICA ou CIÊNCIA EM GERAL!) e os prazos não permitem que se pesquise a expressão correcta para traduzir uma determinada frase as gralhas e incorrecções são às dúzias. O que dá mais trabalho ao revisor, neste caso eu. Há páginas que têm ser de completamente re-escritas! De uma ponta à outra! É tal o chorrilho de disparates que não vale a pena corrigir palavras, mais vale escrever parágrafos inteiros (às vezes são 6 parágrafos numa página, dos quais 4 têm de ser escritos de novo).
Assim também eu fazia traduções rápidas e cumpria prazos. No fim quem se lixa é sempre o revisor, que é o gajo que vai ter de mandar um mail a dizer "isto tá uma merda, não vai dar para cumprir o prazo". E depois os donos do projecto vão perguntar ao tradutor e o tradutor diz "não senhor, aquilo foi feito com muito amor e carinho, o revisor deve tar é a inventar desculpas para atrasar o projecto porque passa mais tempo a escrever o seu blog que a rever!". Em quem é que acham que quem paga a factura vai acreditar?
Moral da história: horas extra até ao fim do prazo (dentro de 2 dias)
Tipicamente uma revisão consiste em ler o texto original e o traduzido, tomar notas das discrepâncias, erros ortográficos ou frases mal construídas e fazer as devidas correcções.
O problema aparece quando todo o projecto anda a contra-relógio: a tradução é feita a correr porque os prazos são apertados e a revisão também tem de andar depressa.
E aqui surgem as chatices: quando os tradutores não têm grande formação na área em concreto a que se refere o texto (áreas muito específicas, assim tipo... INFORMÁTICA ou CIÊNCIA EM GERAL!) e os prazos não permitem que se pesquise a expressão correcta para traduzir uma determinada frase as gralhas e incorrecções são às dúzias. O que dá mais trabalho ao revisor, neste caso eu. Há páginas que têm ser de completamente re-escritas! De uma ponta à outra! É tal o chorrilho de disparates que não vale a pena corrigir palavras, mais vale escrever parágrafos inteiros (às vezes são 6 parágrafos numa página, dos quais 4 têm de ser escritos de novo).
Assim também eu fazia traduções rápidas e cumpria prazos. No fim quem se lixa é sempre o revisor, que é o gajo que vai ter de mandar um mail a dizer "isto tá uma merda, não vai dar para cumprir o prazo". E depois os donos do projecto vão perguntar ao tradutor e o tradutor diz "não senhor, aquilo foi feito com muito amor e carinho, o revisor deve tar é a inventar desculpas para atrasar o projecto porque passa mais tempo a escrever o seu blog que a rever!". Em quem é que acham que quem paga a factura vai acreditar?
Moral da história: horas extra até ao fim do prazo (dentro de 2 dias)
Qua-qua
Ele há coisas que só acontecem muito de vez em quando.
Há 15 anos um barco perdeu parte da carga. Essa carga eram patinhos de borracha daqueles que os miudos gostam de ter no banho e outros brinquedos do mesmo género (tartarugas e tal). Para ser mais preciso, 29000 patinhos de borracha. Vai daí, os bicharocos caíram ao mar e ficaram a flutuar (o que era de esperar já que foram feitos para isso mesmo). E começaram a viajar ao sabor das correntes...
Até aqui nada de estranho. A parte estranha é que eles cairam à água perto da China, alguns deram à costa na Austrália, Hawai e América do Sul, outros continaram para norte ao sabor das correntes oceanicas, uns quantos foram parar ao Alasca e outros conseguiram passar para o Ártico, migraram para leste nas águas geladas circumpolares, entraram nas correntes do Atlântico e começaram a aparecer nas praias da costa leste da América do Norte. E para este Verão esperam-se uns quantos na Grã-Bretanha. Apenas... 15 anos após terem caído à água! Já perderam a cor, mas pelos vistos mantêm a estanquicidade. O que é óptima publicidade para a marca que os fabrica!
E há quem esteja a prestar muita atenção a isto porque estes patinhos são um instrumento perfeito para estudar correntes oceânicas, tão importantes para a saúde do nosso planeta! Afinal, sempre é melhor ter 29000 patinhos de borracha que 1000 garrafas postas a flutuar com o mesmo objectivo, certo? Parece que há outros carregamentos interessantes que são estudados, nomeadamente 61000 ténis Nike que também caíram borda fora de um navio de carga em 1990.
Como dizem as meninas da Netcabo, há coisas fantásticas, não ha?
Para saber mais:
Notícia de 2007 no Daily Mail
Notícia de 2003 na CBS
Artigo da Wikipedia
(obrigado Pedro)
Há 15 anos um barco perdeu parte da carga. Essa carga eram patinhos de borracha daqueles que os miudos gostam de ter no banho e outros brinquedos do mesmo género (tartarugas e tal). Para ser mais preciso, 29000 patinhos de borracha. Vai daí, os bicharocos caíram ao mar e ficaram a flutuar (o que era de esperar já que foram feitos para isso mesmo). E começaram a viajar ao sabor das correntes...
Até aqui nada de estranho. A parte estranha é que eles cairam à água perto da China, alguns deram à costa na Austrália, Hawai e América do Sul, outros continaram para norte ao sabor das correntes oceanicas, uns quantos foram parar ao Alasca e outros conseguiram passar para o Ártico, migraram para leste nas águas geladas circumpolares, entraram nas correntes do Atlântico e começaram a aparecer nas praias da costa leste da América do Norte. E para este Verão esperam-se uns quantos na Grã-Bretanha. Apenas... 15 anos após terem caído à água! Já perderam a cor, mas pelos vistos mantêm a estanquicidade. O que é óptima publicidade para a marca que os fabrica!
E há quem esteja a prestar muita atenção a isto porque estes patinhos são um instrumento perfeito para estudar correntes oceânicas, tão importantes para a saúde do nosso planeta! Afinal, sempre é melhor ter 29000 patinhos de borracha que 1000 garrafas postas a flutuar com o mesmo objectivo, certo? Parece que há outros carregamentos interessantes que são estudados, nomeadamente 61000 ténis Nike que também caíram borda fora de um navio de carga em 1990.
Como dizem as meninas da Netcabo, há coisas fantásticas, não ha?
Para saber mais:
Notícia de 2007 no Daily Mail
Notícia de 2003 na CBS
Artigo da Wikipedia
(obrigado Pedro)
Veia poética
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente beber café, senão esta merda não anda.
É urgente um barco no mar.
É urgente beber café, senão esta merda não anda.
03 julho 2007
Talentos
Há talentos que tenho e talentos que não tenho. A maior parte dos talentos que não tenho também não me fazem falta, por exemplo ser capaz de tocar no meu nariz com a minha própria língua. Ou ser um bom jogador de dardos. Mas há talentos que gostava de ter. Conheço quem tenha e invejo-os por isso. Se os talentos fossem uma parte do corpo visível eu estaria com uma faca pronto a cortá-los e a enxertá-los em mim. Infelizmente isso não dá para fazer e seria estúpido estar a perseguir pessoas com facas. Além de ser, provavelmente, ilegal. E as pessoas ficariam assustadas, sobretudo as velhinhas. O que era ainda mais estúpido porque dificilmente uma velhinha terá um qualquer talento que eu queira. Não sou grande fan de tricot, nem de telenovelas e esses são os únicos talentos que as velhinhas parecem ter. Bom, mas isto vem a propósito de um talento que não tenho e gostaria de ter: a capacidade de prever, olhando para a quantidade de comida que sobrou, qual o tamanho ideal do tupperware onde a mesma caberá. Tipicamente escolho um tupperware demasiado grande, o que é um desperdício de tupperware, ou demasiado pequeno, o que me obriga a usar dois tupperwares em vez de um. E eu não tenho assim tantos tupperwares, só tenho uns 2 ou 3. Acho notável a capacidade de algumas pessoas de olhar para um montão de comida num tacho, abrir a porta do armário onde se guardam aquelas caixinhas de plástico e imediatamente escolher o tupperware do tamanho certo. Colocam lá a comida e miraculosamente cabe toda, sem desperdício de espaço. Gostava de ser assim.
Ai, ai, que medo!
O Reino Unido proibiu a TAAG (Transportador Aérea de Angola) de voar para o Reino Unido. Como resposta o governo angolano proibiu a British Airways de voar para Angola. Os directores da BA "mijaram-se todos pelas pernas abaixo de tanto rir!", segundo informou fonte do Ó faxavor!
Agora é a UE que vai fazer o mesmo e vai proibir a TAAG de voar para o espaço da União Europeia. A interdição está relacionada com questões de segurança. E Angola já respondeu, ameaçando interditar os voos da TAP! E mais!!! A ameaça extende-se também à Air France e à... Sabena.
Ok, essa foi de mestre! Ficarão interditas as companhias aéreas dos países para onde a TAAG voa e vai deixar de poder voar. Quanto à Sabena, penso que é porque a Sabena é belga e a proibição será decretada pela comissão europeia em Bruxelas.
O pormenor que me intriga é... o facto de a Sabena estar em processo de liquidação com vista a falência e ter cessado todas as operações em Outubro ou Novembro de 2001 (o meu irmão foi apanhado num dos últimos, talvez o último voo da Sabena a aterrar em Bruxelas e à chegada o comandante disse qualquer coisa no género "Foi um prazer voar convosco e pode ser que nos voltemos a encontrar, noutra companhia aérea"). De facto proibir a Sabena de voar para Angola deve ser extremamente eficaz para retaliar contra esta medida da UE.
Links úteis:
Lista negra de companhias aéreas
Agora é a UE que vai fazer o mesmo e vai proibir a TAAG de voar para o espaço da União Europeia. A interdição está relacionada com questões de segurança. E Angola já respondeu, ameaçando interditar os voos da TAP! E mais!!! A ameaça extende-se também à Air France e à... Sabena.
Ok, essa foi de mestre! Ficarão interditas as companhias aéreas dos países para onde a TAAG voa e vai deixar de poder voar. Quanto à Sabena, penso que é porque a Sabena é belga e a proibição será decretada pela comissão europeia em Bruxelas.
O pormenor que me intriga é... o facto de a Sabena estar em processo de liquidação com vista a falência e ter cessado todas as operações em Outubro ou Novembro de 2001 (o meu irmão foi apanhado num dos últimos, talvez o último voo da Sabena a aterrar em Bruxelas e à chegada o comandante disse qualquer coisa no género "Foi um prazer voar convosco e pode ser que nos voltemos a encontrar, noutra companhia aérea"). De facto proibir a Sabena de voar para Angola deve ser extremamente eficaz para retaliar contra esta medida da UE.
Links úteis:
Lista negra de companhias aéreas
XXX
Uma questão que decerto afecta milhões de pessoas por todo o mundo é saber como esconder a presença de pornografia no disco rígido. Sobretudo se se tratar de um computador partilhado é importante escolher uma localização que seja facil de encontrar se formos à sua procura mas que não se encontre facilmente por acaso.
Há imensas soluções que abordam esta problemática, permitindo a ocultação de pastas, protecção com passwords, etc. Mas será complicado explicar porque raio é que uma determinada pasta dentro do "My documents" está protegida com uma password, sobretudo à cara-metade. Pior ainda porque a cara-metade pode não perguntar, pode limitar-se a imaginar os horrores que estarão guardadados nessa pasta sem falar conosco e quando dermos por ela já será tarde demais. Recebemos a carta do advogado e temos de pensar em vender a casa rapidamente, dividir fotografias, esse tipo de coisas extremamente desagradáveis.
Por isso o melhor é esconder, mas pouco. É como ter um diário. O mais importante para que não seja lido por cuscos é garantir que os cuscos nem sabem que o diário existe. Não é fechá-lo com um cadeado. O cadeado só desperta curiosidade alheia: se está fechado deve ser importante, deixa cá arrombar o fecho. Olhem só se o nazis soubessem do diário de Anne Franck! Podia ter 50 cadeados que isso não ia servir de nada...
O melhor mesmo é usar uma pasta dentro de uma pasta, dentro de uma pasta... e usar nomes pouco suspeitos. Por exemplo, um estudante de doutoramento pode perfeitamente esconder o seu stock de pornografia dentro da pasta "My Documents/Doutoramento/Tese/Images/Temp". Dificilmente alguém irá ver o conteúdo da pasta Tese por engano. A menos que queira mesmo ler a tese o que, de acordo com a minha vasta experiência, nunca acontece (às vezes nem o orientador a lê, quanto mais...).
Ou então, criamos uma pasta chamada Catequese dentro do My Documents! Essa ninguém vai ver, de certeza! Para ajudar, podemos ter mesmo uma catrefada de textos relacionados com catequese, bem organizados por pastas, imensas pastas: Salmos, Epístolas, Comunhão e mais uma carrada delas. Todas têm coisas perfeitamente inócuas e, claro, relacionadas com o tema e uma das pastas (uma do meio, não vá o cusco abrir umas quantas a ver o que está lá dentro; não convém ser a última que alguns cuscos têm a mania de começar pelo fim) tem o stock de filmes com gajas de mamas grandes em actividades pouco católicas.
Convém, claro, evitar pastas com nomes sugestivos, tipo "Videos", "Gajas", "Porno" ou "XXX".
Podemos é levar o escamoteamento a um novo nível criando uma pasta com o nome "Porno" ou "Gajas" com um ou dois vídeos muito, muito inocentes (daqueles que nem mostram as mamas em close-up) só para despistar e o que realmente interessa, as joias da colecção, são guardadas noutro sítio!
Claro que se o conteúdo da pasta que se pretende esconder for muito, muito, muito mau é preciso proteger o conteúdo de olhares indiscretos por outros meios, não basta confiar na técnica da camuflagem. Imagine-se que, apesar do nome pouco sugestivo enterrado algures no meio de pastas inocentes num sítio remoto do disco rígido, a mulher de um gajo com um fetiche com ovelhas encontrava, mesmo que por acidente, a pasta com os vídeos caseiros dele todo contente com o rebanho! No outro dia quando voltasse a casa ia descobrir o que sente uma cebola quando é picada para fazer refogado (até a parte das lágrimas, que a esposa despeitada e trocada por ovinos decerto iria comover-se quando estivesse a estraçalhar as entranhas do seu adorado marido, voltando-lhe à memória a imagem do homem com a Dolly e suas amigas)
Há imensas soluções que abordam esta problemática, permitindo a ocultação de pastas, protecção com passwords, etc. Mas será complicado explicar porque raio é que uma determinada pasta dentro do "My documents" está protegida com uma password, sobretudo à cara-metade. Pior ainda porque a cara-metade pode não perguntar, pode limitar-se a imaginar os horrores que estarão guardadados nessa pasta sem falar conosco e quando dermos por ela já será tarde demais. Recebemos a carta do advogado e temos de pensar em vender a casa rapidamente, dividir fotografias, esse tipo de coisas extremamente desagradáveis.
Por isso o melhor é esconder, mas pouco. É como ter um diário. O mais importante para que não seja lido por cuscos é garantir que os cuscos nem sabem que o diário existe. Não é fechá-lo com um cadeado. O cadeado só desperta curiosidade alheia: se está fechado deve ser importante, deixa cá arrombar o fecho. Olhem só se o nazis soubessem do diário de Anne Franck! Podia ter 50 cadeados que isso não ia servir de nada...
O melhor mesmo é usar uma pasta dentro de uma pasta, dentro de uma pasta... e usar nomes pouco suspeitos. Por exemplo, um estudante de doutoramento pode perfeitamente esconder o seu stock de pornografia dentro da pasta "My Documents/Doutoramento/Tese/Images/Temp". Dificilmente alguém irá ver o conteúdo da pasta Tese por engano. A menos que queira mesmo ler a tese o que, de acordo com a minha vasta experiência, nunca acontece (às vezes nem o orientador a lê, quanto mais...).
Ou então, criamos uma pasta chamada Catequese dentro do My Documents! Essa ninguém vai ver, de certeza! Para ajudar, podemos ter mesmo uma catrefada de textos relacionados com catequese, bem organizados por pastas, imensas pastas: Salmos, Epístolas, Comunhão e mais uma carrada delas. Todas têm coisas perfeitamente inócuas e, claro, relacionadas com o tema e uma das pastas (uma do meio, não vá o cusco abrir umas quantas a ver o que está lá dentro; não convém ser a última que alguns cuscos têm a mania de começar pelo fim) tem o stock de filmes com gajas de mamas grandes em actividades pouco católicas.
Convém, claro, evitar pastas com nomes sugestivos, tipo "Videos", "Gajas", "Porno" ou "XXX".
Podemos é levar o escamoteamento a um novo nível criando uma pasta com o nome "Porno" ou "Gajas" com um ou dois vídeos muito, muito inocentes (daqueles que nem mostram as mamas em close-up) só para despistar e o que realmente interessa, as joias da colecção, são guardadas noutro sítio!
Claro que se o conteúdo da pasta que se pretende esconder for muito, muito, muito mau é preciso proteger o conteúdo de olhares indiscretos por outros meios, não basta confiar na técnica da camuflagem. Imagine-se que, apesar do nome pouco sugestivo enterrado algures no meio de pastas inocentes num sítio remoto do disco rígido, a mulher de um gajo com um fetiche com ovelhas encontrava, mesmo que por acidente, a pasta com os vídeos caseiros dele todo contente com o rebanho! No outro dia quando voltasse a casa ia descobrir o que sente uma cebola quando é picada para fazer refogado (até a parte das lágrimas, que a esposa despeitada e trocada por ovinos decerto iria comover-se quando estivesse a estraçalhar as entranhas do seu adorado marido, voltando-lhe à memória a imagem do homem com a Dolly e suas amigas)
02 julho 2007
Variações sobre um mesmo tema
Apesar de ser uma peça sobejamente conhecida ganhou novo fôlego de popularidade com a sua utilização no filme Shine:
(já vi o Helfgott a tocar isto ao vivo há uns anos no CCB; devo dizer que o concerto foi... Simplesmente genial)
E agora o que está na moda para mostrar habilidade é tocar o Voo do Moscardo em qualquer instrumento (ainda não encontrei ninguém a tocar isto em ferrinhos, mas não tarda nada aparece...).
Por exemplo, em 8 pianos em simultâneo. Os senhores que tocam este arranjo são todos muito importantes nesta coisa das músicas:
Ou em guitarra. No caso, José Feliciano:
Ou guitarra eléctrica, mais apelativo para as gerações mais novas:
(os Manowar também têm uma versão altamente recomendável, no album Kings of Metal)
Depois temos o trompete, que também impressiona (sobretudo a parte final em que o senhor Rafael Mendez arma-se em bom e mostra como é que se respira):
Faltava aparecer alguém de percussão a tocar o moscardo, claro!
Mas o que impressiona mesmo é ver o jogo de mãos quando se toca isto em acordeão! Até tem tempo para tocar o acompanhamento com a mão esquerda:
(já vi o Helfgott a tocar isto ao vivo há uns anos no CCB; devo dizer que o concerto foi... Simplesmente genial)
E agora o que está na moda para mostrar habilidade é tocar o Voo do Moscardo em qualquer instrumento (ainda não encontrei ninguém a tocar isto em ferrinhos, mas não tarda nada aparece...).
Por exemplo, em 8 pianos em simultâneo. Os senhores que tocam este arranjo são todos muito importantes nesta coisa das músicas:
Ou em guitarra. No caso, José Feliciano:
Ou guitarra eléctrica, mais apelativo para as gerações mais novas:
(os Manowar também têm uma versão altamente recomendável, no album Kings of Metal)
Depois temos o trompete, que também impressiona (sobretudo a parte final em que o senhor Rafael Mendez arma-se em bom e mostra como é que se respira):
Faltava aparecer alguém de percussão a tocar o moscardo, claro!
Mas o que impressiona mesmo é ver o jogo de mãos quando se toca isto em acordeão! Até tem tempo para tocar o acompanhamento com a mão esquerda:
Ora bolhas!
Tenho as mãos cheias de bolhas. Acho que joguei matrecos demasiado tempo durante o fim de semana. Uma delas em particular chateia imenso: uma bolha na ponta do dedo médio da mão esquerda (nota: sou canhoto). Dói a cada clique de rato. Acho que a melhor forma de sarar a bolha é continuar a jogar matrecos até ficar com um calo. Depois deixa de doer, certo?
Cobras e lagartos
Como disse na semana passada, o Público está a promover a eleição dos 7 horrores arquitectónicos de Portugal. E para tal recorreram às opiniões de 7 especialistas que propuseram uns quantos edifícios. No fim havia tantos candidatos e as opiniões eram tão pouco unânimes que da iniciativa saiu uma lista de 50 e tal... coisas que foram colocadas à votação dos leitores do Público online.
E a coisa azedou. Azedou porque um dos candidatos é o Estádio do Sportém. Ai, ai, ai, cai o Carmo e a Trindade, tá lá o estádio do Sportém e o estádio do Glorioso SLB não! Grita-se infâmia, exige-se justiça, que se limpe o bom nome dessa instituição centenária de género reptiliano, cuja casa, aliás covil, aliás toca, não pode ser vilipendiada de forma tão bárbada por uma cambada de selvagens incapazes de perceber, pelo esplendor da obra, a grandeza da instituição que dentro dela se refugia e que tantas alegrias dá a uma massa popular que, indiferente ao horror cromático dos azulejos, a apoia incondicionalmente!
E eis que no site do Provedor do leitor do Público não se fala de outra coisa, do crime contra a humanidade que é considerar sequer como possível a eleição do estádio do Sportém como horror arquitectónico deste cantinho à beira-mar plantado (por falar em Beira-Mar, até estranhei o facto de o estádio de Aveiro não estar também na lista). Também não é bem assim, ainda se fala de outras coisas, nomeadamente quem era a mulher de D. João III, que um jornal de referência como é o Público não pode ficar preso a argumentações de cariz quasi-religioso sobre a beleza ou fealdade de um estádio de futebol. Que o país não é só isto e deve haver qualquer coisa sobre as habilitações académicas do Eng. José Sócrates que ainda não foi dita e há que manter a tiragem habitual.
Mas afinal quem são aqueles sete senhores, todos devidamente identificados, para considerar o estádio do Sportém feio? Han? E se acham o do Sportém feio porque não acham que o do Benfica é feio também? Afinal, desde quando é que o direito à opinião garante que se possam emitir opiniões contrárias a instituições de tão grande valor histórico, cultural, zoológico e até mesmo arquitectónico? "Ai que foi o único estádio a ser considerado na lista" gritam uns, escamoteando a presença na mesma lista do estádio de Leira (o que se explica por cegueira temporária provocada por um acesso de raiva ou por recusa em classificar a dita obra à beira do Lis como estádio de futebol, posição com a qual me sinto tentado a concordar, embora não saiba como possa classificar tamanho aborto em forma de ovo com relva em vez de gema e bancadas em vez de clara). "E porque não estão todos os estádios na mesma lista, só o do Sportém?" urram outros, ignorando que talvez os sete especialistas, uma vez mais, perfeitamente identificados, possam achar, ai o horror, que os restantes estádios (para esclarecer: Estádio do Dragão e do Bessa no Porto, estádio de Braga, de Guimarães, de Coimbra, de Aveiro, da Luz em Lisboa e do Algarve) possam merecer uma classificação diferente por não serem, na opinião dos ditos especialistas, horrores arquitectónicos. Pessoalmente já vi o estádio de Braga e o do Dragão e acho-os bonitos, o do Bessa não o considero um horror por não ferir a vista tendo em conta o seu enquadramento, o do Algarve é interessante tal como o de Coimbra (como estádios, note-se!), o da Luz acho-o feio mas não a ponto de ser um horror arquitectónico, sobretudo pela sua vizinhança, povoada pelo C. C. Colombo e por torres em forma de caixote onde moram pessoas); faltam a esta lista os estádios de Guimarães e Aveiro que não tive o (des)prazer de avistar. Quem sabe se depois de ver estes estádios também me sinta tentado a concordar que são horrores e têm todo o direito de estar na lista de candidatos horríveis.
Tudo bem que se elejam os 7 mais horrorosos, mas, tinham mesmo de pôr lá o estádio do Sportém? Não sabem que com religião não se brinca? Se acham que o estádio do Sportém é feio tinham de ter lá posto também os estádios do Benfica e do FCP, para que a votação pudesse ser subordinada ao único tema que realmente interessa, a simpatia clubística, em vez dessa treta de arquitectura que é coisa de intelectuais que não têm mais nada que fazer e que de certeza nem gostam de futebol. O mais certo é nem verem os jogos da selecção, cambada de traidores.
(obrigado ao abc por ter mandado por mail o alerta para toda esta discussão)
E a coisa azedou. Azedou porque um dos candidatos é o Estádio do Sportém. Ai, ai, ai, cai o Carmo e a Trindade, tá lá o estádio do Sportém e o estádio do Glorioso SLB não! Grita-se infâmia, exige-se justiça, que se limpe o bom nome dessa instituição centenária de género reptiliano, cuja casa, aliás covil, aliás toca, não pode ser vilipendiada de forma tão bárbada por uma cambada de selvagens incapazes de perceber, pelo esplendor da obra, a grandeza da instituição que dentro dela se refugia e que tantas alegrias dá a uma massa popular que, indiferente ao horror cromático dos azulejos, a apoia incondicionalmente!
E eis que no site do Provedor do leitor do Público não se fala de outra coisa, do crime contra a humanidade que é considerar sequer como possível a eleição do estádio do Sportém como horror arquitectónico deste cantinho à beira-mar plantado (por falar em Beira-Mar, até estranhei o facto de o estádio de Aveiro não estar também na lista). Também não é bem assim, ainda se fala de outras coisas, nomeadamente quem era a mulher de D. João III, que um jornal de referência como é o Público não pode ficar preso a argumentações de cariz quasi-religioso sobre a beleza ou fealdade de um estádio de futebol. Que o país não é só isto e deve haver qualquer coisa sobre as habilitações académicas do Eng. José Sócrates que ainda não foi dita e há que manter a tiragem habitual.
Mas afinal quem são aqueles sete senhores, todos devidamente identificados, para considerar o estádio do Sportém feio? Han? E se acham o do Sportém feio porque não acham que o do Benfica é feio também? Afinal, desde quando é que o direito à opinião garante que se possam emitir opiniões contrárias a instituições de tão grande valor histórico, cultural, zoológico e até mesmo arquitectónico? "Ai que foi o único estádio a ser considerado na lista" gritam uns, escamoteando a presença na mesma lista do estádio de Leira (o que se explica por cegueira temporária provocada por um acesso de raiva ou por recusa em classificar a dita obra à beira do Lis como estádio de futebol, posição com a qual me sinto tentado a concordar, embora não saiba como possa classificar tamanho aborto em forma de ovo com relva em vez de gema e bancadas em vez de clara). "E porque não estão todos os estádios na mesma lista, só o do Sportém?" urram outros, ignorando que talvez os sete especialistas, uma vez mais, perfeitamente identificados, possam achar, ai o horror, que os restantes estádios (para esclarecer: Estádio do Dragão e do Bessa no Porto, estádio de Braga, de Guimarães, de Coimbra, de Aveiro, da Luz em Lisboa e do Algarve) possam merecer uma classificação diferente por não serem, na opinião dos ditos especialistas, horrores arquitectónicos. Pessoalmente já vi o estádio de Braga e o do Dragão e acho-os bonitos, o do Bessa não o considero um horror por não ferir a vista tendo em conta o seu enquadramento, o do Algarve é interessante tal como o de Coimbra (como estádios, note-se!), o da Luz acho-o feio mas não a ponto de ser um horror arquitectónico, sobretudo pela sua vizinhança, povoada pelo C. C. Colombo e por torres em forma de caixote onde moram pessoas); faltam a esta lista os estádios de Guimarães e Aveiro que não tive o (des)prazer de avistar. Quem sabe se depois de ver estes estádios também me sinta tentado a concordar que são horrores e têm todo o direito de estar na lista de candidatos horríveis.
Tudo bem que se elejam os 7 mais horrorosos, mas, tinham mesmo de pôr lá o estádio do Sportém? Não sabem que com religião não se brinca? Se acham que o estádio do Sportém é feio tinham de ter lá posto também os estádios do Benfica e do FCP, para que a votação pudesse ser subordinada ao único tema que realmente interessa, a simpatia clubística, em vez dessa treta de arquitectura que é coisa de intelectuais que não têm mais nada que fazer e que de certeza nem gostam de futebol. O mais certo é nem verem os jogos da selecção, cambada de traidores.
(obrigado ao abc por ter mandado por mail o alerta para toda esta discussão)
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