16 agosto 2007

Hrvatska e Crna Gora

Bom, já voltei dos balcãs há uma semana, já fui embora outra vez, já voltei outra vez, já comecei a trabalhar, tá na altura de dizer como correram as férias, certo?

Este post é grande mas está didivido por capítulos. Podem lê-lo aos bocados, ou ignorar um capítulo por completo se vos apetecer. Ou ignorar o post. Ou ignorar o blog.


Capítulo 1 - A ida

Tudo começou nesse solarengo dia 1 de Agosto do ano da graça de 2007. Voo marcado para a Dubrovnik Airlines, esse nome tão bem conhecido da indústria da aviação. Como passageiro semi-frequente de companhias regulares de grande dimensão e já tendo voado algumas vezes em companhias mais pequenas (daquelas com aviões de 50 lugares como a Portugália ou a Régional ou a SATA), estava algo receoso do meu primeiro contacto com um voo charter. Mas não fiquei nada surpreendido. O serviço a bordo é fraco, o avião é algo velhote (embora bem conservado, mais ou menos), é um Macdonald-Douglas (nunca gostei muito destes aviões e continuo a não gostar), os lugares são apertados e há cadeiras em qualquer lado em que caibam. Ao todo éramos 163 tugas (talvez alguns croatas) a caminho de umas férias nas costas do Adriático (aquela coisa cheia de água que parece que é Mediterrâneo mas que não é bem, encravada entre a sola da Itália e as montanhas dos Balcãs). Não há revistazinha da companhia aérea (oh, surpresa!) e o café é a pagar, como já vem sendo hábito de há uns anos para cá mesmo entre os grandes senhores dessa coisa dos aviões.

Chatear, chatear, só chateou mesmo a manobra de aproximação à pista. Tal como tantas vezes acontece em Lisboa aproximámo-nos pelo lado oposto àquele em que queremos aterrar. A aterragem fez-se de este para oeste. E por isso lá tivémos de fazer uma voltinha. A única diferença entre a aproximação a Lx num voo regular e a aproximação a Dubrovnik num charter é que em Lisboa a volta é larga e feita a uma altitude razoável. Os voos charter põem a economia de combustível acima de qualquer outra prioridade: a volta foi apertadíssima e já muito, muito perto do chão. Consequentemente, a velocidade muito reduzida, já com os flaps completamente estendidos, só faltava o trem de aterragem aberto. E voltas apertadas a baixa velocidade não inspiram muita confiança... é que se por acaso há azar, o que é mais provável numa volta apertada que numa volta larga, não há altitude, nem velocidade, para recuperar do susto. E os pilotos de voos charter não têm a fama de se contar entre os mais experientes do mundo. Para que tenham uma ideia, se já deram a volta à Caparica para aterrar em Lisboa, imaginem que o avião entra por Telheiras, dá a volta sobre Santa Maria e Alvalade e aterra na pista da Portela e faz esta manobra à altitude e velocidade com que costuma passar sobre a zona de Entrecampos.

Mas pronto, o susto lá passou, aterrámos sem problemas, carimbámos os passaportes, recolhemos a bagagem e seguimos para o transfer para o hotel. O aeroporto de Dubrovnik é muito movimentado. Talvez isso explique os cerca de 45 minutos à espera de bagagens (mais ou menos o mesmo tempo que se espera em Lisboa). Durante esses 45 minutos chegou outro voo! Wow, fiquei abismado! Dois voos diferentes em menos de uma hora!!! Dubrovnik é um grande centro da alta finança mundial, tá-se mesmo a ver...


Capítulo 2 - O hotel, a praia, essas coisas

Na Croácia há poucas praias de areia. O Adriático tem uma costa muito recortada e acidentada e as praias são calhaus. Não são praias de calhaus, são calhaus. Grandes como pequenos automóveis ou como pessoas grandes. Os hoteis à beira da água (como aquele onde estávamos) têm acesso directo ao mar: uma plataforma de cimento com escadas tipo piscina. E o mar, azul, límpido, logo ali ao lado. Como não há areia a água é muito, muito límpida, vê-se o fundo mesmo a razoável profundidade. E a vista é soberba, com ilhas um pouco por todo o lado a decorra o horizonte e a costa com os seus montes altos a envolver o quadro.

A água é fria. Tem esse defeito. E tem ouriços do mar. Eu sei porque trouxe um ouriço no pé. Bom, não foi o ouriço todo, mas foram bocados. Piquei-me num ouriço logo no primeiro dia. Consegui tirar um espinho no dia seguinte, outro só saiu há 2 ou 3 dias (e foi preciso aleijar um bocado o gajo tava a gostar da estadia) e ainda tenho um terceiro. Tou à espera que ele se farte de habitar no dedo grande do meu pé esquerdo para o sacar de lá para fora.

O hotel é bom, embora tenha alguns defeitos provavelmente consequência da falta de experiência generalizada da mão-de-obra croata. Não podemos esquecer que o país foi assolado por uma guerra, breve mas destruidora, em 1991/1992. Só em 2000 é que o investimento turístico regressou e começaram a aparecer hoteis mais ou menos como cogumelos (não é bem como cogumelos porque às vezes aparecem cogumelos em cima de outros cogumelos e com os hoteis não é bem assim que lá a câmara municipal ou o equivalente a isso não deixa).

A moeda oficial é a kuna, que se divide em 100 lipas e vale aproximadamente 1/7 de euro. Mas o nível de vida não é propriamente barato. Sendo uma zona turística, os preços são p'ra turistas. Pelo menos nas zonas mais procuradas.

Capítulo 3 - os dias a passar e eu a não fazer nenhum

A rotina era um manancial de inactividade, pontilhado aqui e ali por algum consumo de energia para ir à casa de banho ou para as refeições. O trajecto era: acordar - pequeno almoço - "praia" (vou usar aspas para falar de praias com calhaus; quando falar de praias de areia não uso as aspas) - almoço (um hamburger ou assim) - praia - duche - jantar - dormir. Mas também fiz outras coisas, que eu sou moço intelectual e gosto de ver prédios e assim. Fiz duas incursões ao centro da cidade (com mais de 1400 anos, mas bem recuperada da guerra) que fica dentro de muralhas; uma durante o dia para ver os turistas todos e comprar suvenires e tralhas e postais e assim. A outra à noite para ver uns gajos a tocar coisas com cordas, tipo violinos e pianos e assim, para me armar em fino. Não tocaram nenhuma peça que eu conhecesse e não conhecia os músicos. É bem feito, porque eles também não me conheciam de lado nenhum e as peças também não.

Para aplacar tanto tédio volta e meia resolvi jogar pingue-pongue. Mas fico-me por aqui e não vou falar dos resultados porque ainda estou a digerir uma ... bom, digamos que uma cabazadazinha que levei. Tinha piada jogar pingue-pongue até começar a perder jogos de empreitada. Aí fartei-me um bocado e amuei. Como os putos. Só que eu não batia os pés porque tava descalço e aquilo aleija.

Capítulo 4 - Calhaus no meio da água. Acho que se chamam ilhas

Um belo dia resolvemos ir numa daquelas excursões organizadas, cheias de turistas. A umas ilhas. Bem nos lixámos. Quer dizer, as ilhas até eram engraçadas, mas quem vê uma vê todas, e levámos com 3 ilhas ao longo do dia. O barco era muito giro, uma espécie de galeão do século XVI (embora a guia turística lhe tenha chamado caravela, mas para ela caravelas e catamarans deve ser tudo a mesma coisa; é como eu: se anda na água é um barco e fico-me por aí; com os animais é a mesma coisa: se anda na água é peixe. Por exemplo, as sardinhas, carapaus, tubarões, golfinhos, baleias, pinguins e cágados). Esta coisa dos barcos reconstruídos a fingir que são coisas velhas tem muita piada, gostei muito. Durante 10 minutos. Depois fartei-me. Principalmente à medida que nos íamos cruzando com outros barcos, menos charmosos, mas cujos passageiros estavam de fato de banho e volta e meia o barco parava para a malta mandar um mergulho. Isso é que é serviço!

Uma das ilhas, a terceira, já eu deitava ilhas pelos olhos, tinha uma praia de areia, que nos anunciaram como sendo "espectacular". Chama-se Sunj Beach (deve ler-se Suni Beach, penso eu; é adequado). "É do outro lado da ilha, mas vai-se bem a pé". Vai, o caralho! Vai tu! Se eu soubesse tinha roubado uma bicicleta a um puto! Não é muito difícil, mas é meio a subir e meio por um caminho entre as árvores (segundo dizia a placa, era um "Shortcut through the forest - the fairytale path". Mas não vi o lobo mau, só vi três porquinhos a passar a correr). Mas pronto, armámo-nos em fortes (embora não tanto quanto um espanhol que ultrapassámos que estava a fazer o caminho pelo menos das pedras descalço!) e lá chegámos ao nosso destino: uma tira de areia com 100 metros de comprimento, 15 metros de largura, areia fina e algo suja e 394 pessoas por metro quadrado. 45 minutos depois távamos a voltar para trás e outros 15 minutos depois tava a afogar as mágoas numa esplanada. Com a cerveja local que não é nada má.

Capítulo 5 - o Montenegro, esse desconhecido

Outra das excursões que fizemos foi ao Montenegro. Crna Gora na língua deles. E aí, digo-vos, fiquei impressionado! Para já porque na terra de ninguém, entre as duas fronteiras, parámos no Duty-free e consegui comprar volumes de LM vermelho a 6 euros o pacote! São 60 cêntimos por maço!!! (nota para quem não fuma: em Portugal é 3 euros). O Marlboro já era diferente, era uma pequena fortuna: 1,20 euros o maço (em Portugal é 3,25). E qualquer país que tenha tabaco barato tem o meu apreço! A viagem começou por uma cidade chamada Herzeg Novi, algo feiosa (e brinda os seus visitantes vindos da Croácia com o Instituto Dr. Milosevic, logo à entrada da cidade) mas encostada à água, a uma baía lindíssima. Continuamos e vemos que a seguir a essa baía há outra e depois outra, e depois outra. São 4 baías em sequência (só a primeira é que dá para o Adriático) ladeadas de paredes de rocha com centenas de metros de altitude, chegando a 1000 m de altitude na última baía (baía de Kotor)!!! 1000 metros de calhau ali encostado à água. A vista é fabulosa, digo-vos já. Merece uma visita atenta.

Paragem obrigatória: a cidade de Kotor, com umas belas muralhas (e resistentes também, ao que parece), muito engraçada e sobretudo... barata! É verdade, o Montenegro é barato! É preços de cá. Mas não é preços de cá como são no Algarve na época alta! É preço normal! Bebi um café em Kotor por 60 cêntimos (a moeda oficial do Montenegro é o euro; como os gajos vão aderir à UE de qualquer maneira não adiantava muito tar a inventar uma moeda só por 10 anos). Por esta altura eu estava fascinado com o Montenegro. E quem também está fascinado é o Abrahamovic, que parece que já comprou metade do país. O barco dele tava atracado em Kotor. É grandito, sim senhor...

A partir daí foi sempre a descer. Quer dizer, primeiro foi a subir, mas foi a subir a montanha. Estrada acima, 1000 metros em altitude (recuando talvez 200 ou 300 metros a partir da linha de costa), podendo ver quilómetros em redor! A estrada é estreitíssima (dois carros ligeiros cruzam-se com alguma dificuldade) e tem dois sentidos. E dezenas de autocarros por hora! A regra para os cruzamentos é a seguinte: o maior passa. O menor é bom que faça marcha-atrás rapidamente até um local onde dê para se cruzarem, senão vai lá parar abaixo. Haviam de ver a cara de um turista alemão que foi quase literalmente empurrado pelo nosso autocarro ao longo de uns 200 metros até conseguir encostar o carro à berma!

Lá em cima despedimo-nos do mar e chegamos à cidade de Shnhé-shnhé-shnhé (escrece-se Cetinje e lê-se cétinhe ou parecido, mas o nome que lhe dei é mais adequado). Entrámos no Montenegro rural. Aquele que eu esperava encontrar: cidades de interior, no meio das montanhas, velhas e semi-sujas, e uma população que não fala inglês. Mas são muito prestáveis, e assim que percebem que somos estrangeiros e não falamos sérvio começam logo a falar em russo! O que ajuda imenso, porque ao ver a nossa cara de espanto mudam logo para a linguagem gestual (aquela que permite até que um polinésio consiga pedir um bife num restaurante de Budapeste). Uma coisa é certa: os recuerdos naquele sítio são baratos. T-shirts a 4 euros, pulseiras e bugigangas a 1 euro, coisas assim. Fora isso, nesta cidade parece que a única coisa que há para fazer é ver museus e morrer devagarinho. Era a antiga capital do Montenegro e parece que só vive disso. De ser a antiga capital do Montenegro. Até a ilha do Corvo deve ter mais agitação que aquela pasmaceira.

De bom grado saímos dali e seguimos, novamente para o Adriático, para a cidade de Budva. Por uma estrada diferente, felizmente! Estava satisfeito por sair daquela cidade que parecia tirada de um filme de terror de série B, povoada de dizeres fantasmagóricos em cirílico e seres que falam sérvio e russo e parecem zombies. A caminho de Budva, numa descida, plena estrada de montanha com curvas apertadas e um precipício à direita, 2 faixas a subir, 1 a descer, traço contínuo (mas porque raio é que ele tá a descrever a estrada, pá?), paramos num engarrafamento. Tudo parado! E eu a pensar mas que raio, há assim tantos carros no Montenegro? E depois comecei a ver os carros ligeiros a ultrapassar a fila (fora de mão, pois claro), a descer a todo o gás, e a meterem-se mais à frente. Mais ou menos como na A5 ou no IC19 naquelas sextas-feiras más, mas fora de mão e sem ver se há carros de frente! E depois... o autocarro moveu-se. Mas não foi para a frente, foi para a esquerda! E desatou a descer furiosamente fora de mão, a ultrapassar a fila também! Eu só rezava a todos os santos (porque não sei o nome de nenhum em particular, eu rezava ao primeiro que me ouvisse!) e só queria é que houvesse uma explicação lógica e razoável para o facto. E havia. Era lógica. Razoável é que não. Havia um incêndio e o trânsito estava condicionado. O trânsito a subir estava cortado (mas não havia maneira de saber isso de antemão) e vai de descer à chico-esperto que nalgum sítio haverá um buraco. Fácil de dizer, fácil de fazer quando se conduz um autocarro: um chega p'ra lá subtil e aparece logo sítio para voltar a entrar na fila.

Budva é uma cidade de férias enorme, a parte antiga é bastante bonita, e tem boas praias de areia (sobrepovoadas, pois claro) muito próximas. Bem vistas as coisas a costa do Montenegro tem um imenso potencial turístico! Esperemos que o saibam aproveitar. Enquanto não souberem, vão passar férias lá que é razoavelmente barato!

Capítulo não sei quantas - danos colaterais

Dubrovnik teve em chamas durante uns 4 dias enquanto estive lá. O incêndio começou na Bósnia, passou para a Croácia e chegou quase ao Montenegro. Dado o facto de o terreno ser muito acidentado o acesso aos bombeiros era difícil e o incêndio alastrou ameçando bastantes aldeias (e queimando algumas casas). O combate foi feito por via aérea com aviões Canadair que atestavam os seus depósitos de 9000 litros de água mesmo à frente do meu hotel. Fiquei impressionado com a brutalidade da manobra! O avião abranda de forma brusca quando toca na água e sobe de forma extremamente lenta depois de carregado. E fazia este ritual de 5 em 5 ou de 10 em 10 minutos. às páginas tantas eram 3 aviões em simultâneo a combater o incêndio. A coisa caricata era o facto de usarem água salgada. Além de provavelmente não ser muito saudável para o avião também não será muito saudável para os terrenos. Mas pronto, eles lá saberão e provavelmente não havia água doce à disposição. E quem não tem cão...

Capítulo último e tal - disposições finais

Na Croácia fala-se croata. Na Sérvia fala-se sérvio. As duas línguas são muito parecidas. Um sérvio e um croata entendem-se perfeitamente. O que não deixa de ser irónico tendo em conta que não se entendem nem à lei da bala.

No Montenegro fala-se montenegrino. Que é sérvio mas com sotaque. Só que eles não gostam que se diga isso.

12 comentários:

CL disse...

E umas fotos dessas paisagens, não há??

Teté disse...

Esse minutinho para arrumar as tralhas demorou...

Mas pronto, já deu para perceber porquê, afinal estavas a escrever um livro, de que nos dás aqui uns excertos, para não tirar a emoção toda a quem o queira comprar. Guardaste as partes mais picantes para o livro, como é óbvio!

Uma curiosidade: como consegues andar com um espinho cravado no dedão grande do pé? Não era mais fácil ires aí a um enfermeiro que o tirasse? É uma sugestão minha, que em tempos passei por uma cena parecida, que demorou cerca de 5 meses a curar...

Nelson disse...

CL: fotos estão no meu disco. não tenho o hábito de partilhar fotos de férias, sou muito egoista. Quem quiser ver as fotos tem de ir a minha casa! Eu ofereço a cerveja.

teté: eh eh eh...
a questão do espinho não é séria. É comum termos coisas a picar os dedos do pé e se forem pequeninas podem lá ficar dias ou semanas sem darmos conta sequer. O que tirei do pé há dias nem sabia que estava lá, só reparei que um dia acordei com um pequeno inchaço e percebi que ainda estava lá qualquer coisa. O outro que ainda está por lá não doi. Deixá-lo tar que tentar tirá-lo vai doer. Quando os meus glóbulos brancos se fartarem de brincar com ele mandam-no fora.

Lígia disse...

bem! que aventuras uh? muito bem! há quem ainda tenha ferias!
olha lá nao convides que a gente aceita ir ver as fotos! eheheheh

Ana disse...

Só para dizer que estou a comentar ainda antes mesmo de ler o teu livro. =) Espinhos encravados? Eh páh,cuidado com isso, já tive um na planta do pé, que se transformou em quisto e ás tantas já não conseguia andar e tive de ser operada (levar injecções na planta do pé é o maximo), para me fazerem um ganda buraco, tal era o tamanho daquilo...

Ana disse...

Só para dizer que vou no capitulo cinco (a inciar). Impressões até agora: as tuas férias renderam-nos a nós, leitores assíduos do faxavaor, eheheheh.
Peixe? Tubarão é peixe. Sardinha é peixe. Baleia e golfinho são mamíferos. Cágado é réptil. Nem tudo o que vem à rede é peixe!!
Essa viagem de avião é que foi um must. Eu borrava-me toda...aliás, da primeira vez que andei de avião, esqueceram-se de me avisar o que eram os flaps e qd aquilo abriu, desatei a berrar que o avião se estava a partir todo...

Ana disse...

Só para dizer que ja cheguei ao fim. Olhja, ainda aprendeste umas coisas de combate aos incendios. Talvez possas escrever uma tese sobre isso, para ensinar alguma coisa aos tugueses. Pois, realmente atirar com água salgada...mas é como dizes. Era o que havia à mão.

Ana disse...

Por curiosidade, quanto tempo empregaste na escrita do post?

Nelson disse...

cerca de hora e meia. mas com algumas pausas pelo meio.

Ana disse...

As pausas deviam ser pa trabalhar, né? =D

Nelson disse...

também.

Anónimo disse...

Pois eu jà vi atirar água salgada para apagar incêndios nem uma vez nem duas e pensei o mesmo, mas é milhor apagar como for. E pronto, ainda bem que acabei de ler porque está aqui uma mosca danada que me tem aflita e olha que mosca que entra na minha casa não sai mais (viva) mas esta safou por causa dum tuga que foi passar as férias à Croácia (será o efeito marimosca?).
Fotos, estamos na mesma de sempre. O pessoal non tem respeito pela imaginação, logo vai desatar a pedir vídeo também. Que nos importamos se foi lá ou não, ele partilha e nós desfrutamos. E ainda oferece cerveja!!!
E antes de continuar a ler o resto dos posts (passei o dia a cortar a herba -relva não, se tiver cinco ferrados de relva, havia ter quem a cortasse- e isto aqui medrou que parece que nelson tava com síndrome de abstinência)vou acabar com a mosca se não amanhã á manhã é capaz de haver aqui uma desgraça.