17 agosto 2008

Sinal da crise

Vi no outro dia um anúncio que me deixou um nadita preocupado: Numa determinada urbanização oferecessem um carro (!!!) na compra de um apartamento! É caso para perguntar: a coisa tá assim tão má?

5 comentários:

Anónimo disse...

O estranho é ainda existir esse tipo de créditos tendo em conta a quantidade de crédito malparado e o excesso de património adquirido pelos bancos devido aos não pagamentos dos empréstimos contraídos.

Nelson disse...

a promoção não é do banco. É do construtor que deve estar completamente endividado sem conseguir vender os apartamentos.

Teté disse...

Olha, não sei se não terás visto mal...

Uma familiar minha comprou um apartamento há cerca de dois anos, em que SORTEAVAM um carro por todos os compradores. Ainda não venderam todos, de modo que o carro ainda não foi sorteado e, claro, os apartamentos são caros para xuxu (se calhar, já com a margem de lucro a contar com o preço do dito carro...)!

Quanto ao construtor estar endividado, sim, parece que sim... :S

Anónimo disse...

Esse tipo de ofertas costumava ser frequente há uns anos na época da histeria do crédito. Como agora os bancos fecharam a torneira, parece que a bola passou para as construtoras.

Há um excesso parvo de habitação. Vivo no centro de Lisboa há 4 anos. Quando para aqui vim viver só encontrei um apartamento novo que estava para venda, agora há casas para venda aos pontapés.

Os bancos abriram muitos créditos sem sinal inicial o que com o aumento das taxas de juro fez com que muitas pessoas simplesmente abrissem mão das casas compradas, revertendo as hipotecas para os bancos.

Isto tem acontecido em dominó porque a perda era relativamente minoritária tendo em conta o investimento inicial nulo. É como se estivessem estado a pagar uma renda de aluguer o que no tempo do crédito bonificado para todos era muito verdade uma vez que o valor efectivo de renda pago pelo contrator do empréstimo era relativamente baixo (quando comparado com uma renda de aluguer por ex).

Mónica disse...

oferecem