O homem até assusta. Alto, bem mais alto que o típico sprinter, magro, bem menos musculado que o típico sprinter, capaz de um arranque como nunca antes tinha visto, acelera a uma velocidade impressionante e arranca recordes que eu achava que demorariam décadas a atingir.
No sábado foram os 100m, hoje foram os 200. A juntar às habilidades já conhecidas mostrou-se excelente ao curvar (um grande talento que é necessário para fazer boas provas de 200m) e a aguentar o ritmo. Embora desta vez não o tenha feito em ritmo de passeio, o record do mundo estava ao alcance mas por pouco.
Vê-lo a correr na recta, olhar para o cronómetro e com um esgar de esforço acelerar um pouco a passada é, para mim, a imagem destes Jogos Olímpicos. Caiu o record dos 200m, que já tinha 12 anos. Por 2 centésimas. E fez história.
20 agosto 2008
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1 comentário:
eu chamei-lhe o gajo dos deltóides grandes... :-p loool
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