29 janeiro 2006

Boliqueime versus Vilamoura

Na A22, a caminho de Faro, passamos por uma placa que diz "Boliqueime: 2000m". Depois uma outra que diz "Boliqueime: 1000m". Depois as placas que anunciam os 750m, 500m e 250m e finalmente a placa em cima da saída que diz "Boliqueime" e "Vilamoura". Conclusão: Boliqueime é muito mais importante que Vilamoura. Pelo menos era no tempo do Cavaquismo, quando aquele troço da A22 foi construído. Mas isso é pura coincidência.



Agora que o Cavaco é PR, será que vão construir novas auto-estradas em Boliqueime? Assim de repente lembro-me de três projectos de elevada importância estratégica para o país: a A99, circular externa de Boliqueime em auto-estrada com ligação directa à A22, e duas novas auto-estradas: uma entre Boliqueime e o balcão de check-in dos vôos Faro-Lisboa da TAP no aeruporto de Faro e uma outra entre Boliqueime e o Palácio de Belém, incluindo uma nova travessia sobre o Tejo, na diagonal, entre a zona de Alcochete (manda-se abaixo o Freeport que até foi um projecto Guterres/Sócrates e está a dar prejuízo) e Belém, passando por cima da Ponte Vasco da Gama e por baixo da 25 de Abril. Todas estas auto-estradas seriam, claro, sem portagens!



E se Cavaco não tem ganho? Que auto-estradas seriam construídas? Soares teria construíudo a há muito desejada pelas populações auto-estrada Lisboa-Cabinda; Alegre não construía nenhuma auto-estrada, mas demolia a saída para a Covilhã na A23 (Sócrates é natural de lá); Jerónimo de Sousa não construía auto-estradas, mas iria rebaptizar todas as saídas da A2 entre Almada e o Fogueteiro incluindo a indicação "Lisnave". Louçá iria construir apenas uma auto-estrada: entre o Palácio de Belém e o Bairro Alto. Com o bónus de ser necessário destruir a maior parte das casas da Lapa e da Estrela para construir esta auto-estrada. Teria 3 faixas, sendo uma reservada ao transporte de "mercadoria" a caminho da residência oficial do PR.

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