01 junho 2006

Só de barco!

Ontem quando cheguei à minha rua deparei-me com uma inundação. Pelo menos 3 metros de água, árvores caídas, carros a serem arrastados pela torrente, gritos de mulheres e crianças, o colapso do tecido social. Havia pessoas no cimo das árvores a fazer sinal aos helicópteros, equipas de reportagem da TV, enfim, o terror puro. Só de barco se pode chegar a casa. Senti-me Louisianense.

Bem, talvez não fossem 3 metros de água. Era um bocadinho menos. Tipo 5 cm. Na berma. Só de um lado. E não arrastou carros, só um bocadito de areia e uns papeis. E não havia TV nem pessoas aos gritos. Pois, sou capaz de ter exagerado um bocadito. Era só uma conduta rebentada e passados 10 minutos o problema já estava resolvido.

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