29 setembro 2005

E para concluir uma noite maravilhosa...


Tinha eu acabado de sair do cinema, ainda em estado de choque (vejam a crítica ao filme aqui abaixo) e chamo um taxi. Passa um taxi de serviço e que estava livre (conforme indicado pela luzinha verde no tejadilho), faço sinal, ele acende o pisca, passa da faixa da esquerda para a da direita, abranda e fica parado no semáforo a cerca de 15 ou 20 metros de mim. O semáforo está vermelho, o taxi é o segundo carro. Acelelo o passo, chego à beira do taxi, tiro a mochila, ponho a mão no manípulo da porta, estou quase a abri-la quando...



... quando abre o sinal, o carro da frente arranca e o taxi... também!



E lá fiquei eu feito parvo no meio da Avenida de Roma à meia noite e um quarto a ver o taxi ir embora. Ainda pensei que fosse amigo do Spike Lee, mas eu ainda nem sequer tinha dito mal do filme dele em voz alta, ele não podia saber. A menos que o Spike Lee seja Deus.



Agora podia fazer a piada fácil e dizer que a conclusão que se pode tirar é que o Spike Lee é Deus, mas já aprendi que não se brinca com Deus. Vi num sketch do Gato Fedorento.

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