17 dezembro 2008

Fans

Quando um gajo é mundialmente conhecido tem, naturalmente, uma legião de fans histéricas. Mulheres que desatam aos gritinhos com a possibilidade de estarem cara a cara com o seu ídolo. Que são capazes de tudo para o ver mais de perto, que sonham acordadas com a personagem que idolatram, chegando a, em fantasias sexuais mais ou menos explícitas, ser infiéis aos seus respectivos namorados ou esposos. E quando acontece, quando conseguem ver o indivíduo famoso que adoram, tentam por vezes dar-lhe uma qualquer recordação sua, imaginando que esse indivíduo a irá guardar com ele, como recordação daquela fan especial. Por exemplo, um artista está no palco e de repente alguém lhe atira uma peça de roupa interior. Acontece com bastante frequência.

Com esta introdução até pode parecer que o post é sobre mim. Bom, não é. Eu sei que tenho fans que seriam capazes de tudo para me agradar, mesmo atirar-me roupa interior (curiosamente, nunca aconteceu... porque será?), mas não é disso que se trata.

Este post é sobre George W. Bush. É um homem mundialmente famoso, líder da maior potência mundial e da (ainda) maior economia mundial, mesmo em tempo de crise, comandante das maiores forças armadas do planeta, um dos homens mais influentes, capaz de decidir o destino de um país com uma simples assinatura autorizando uma qualquer invasão ou bombardeamento. Decerto tem milhões de fans no mundo inteiro, homens e mulheres, e entre estas decerto muitas ficariam histéricas com a possibilidade de chegar à fala com ele. Imagino que em diversas ocasiões muitas mulheres se tenham sentido tentadas a atirar-lhe a sua roupa interior, num gesto de completa histeria, de total adoração.

O problema é quando não há roupa interior para atirar. Aí há um problema. Como é que uma fan atira a GWB a roupa interior que não usa? Bom, quem não tem cão caça com gato e quem não tem roupa interior... atira sapatos!



De certeza que este arremesso do sapato foi uma prova de amor ao (ainda) presidente dos Estados Unidos da América, e não uma acção de protesto, como os media liberais (e com claras simpatias comunistas) tentam noticiar. O homem é adorado no Iraque, aliás, como poderia não o ser, já que libertou o país do jugo do tirano Saddam Hussein e trouxe democracia, paz, prosperidade e segurança a uma das mais antigas regiões da civilização humana?

Esses esquerdistas de meia tigela é que aproveitam tudo para noticiar protestos imaginários contra o grande líder do mundo livre... shame on you!


PS: quem atirou os sapatos por acaso foi um homem; mas a história faz muito mais sentido se se tratasse de uma mulher, por isso tomei a liberdade de alterar alguns factos; afinal, não devemos deixar que a verdade estrague uma boa história...

7 comentários:

Anónimo disse...

Era tão giro ele não se ter conseguido desviar a tempo.

Ana disse...

OH páaaaaaaaaaaaah, que falta de pontaria paaah!!!! LOOOOOOOOOOOOOOOL!

Kruzes Kanhoto disse...

Estou mortinho por ver alguém fazer o mesmo ao Hugo Chavez...

Teté disse...

Ah, estou com a Van! Pena o homem, ou mulher, enfim, @ fan não ter melhor pontaria... :)))

Claro que se perdoam alguns factos ligeiramente modificados, para não prejudicar uma boa história. Quer dizer, já não és o primeiro a fazer o mesmo, porque é que a malta se havia de chatear??? ;)

Anónimo disse...

O gajo deve ter largado uns pinguinhos... imaginem o alívio que deve ter sentido quando percebeu que era só um sapato e que o árabe irritado aos gritos a atirar-lhe coisas não tinha nada de pior =P

adavid disse...

Nao percebo estes comentarios. Daquilo que eu vi o primeiro sapato teve optima pontaria. O Bush eh que se esquivou ah maneira.

Afinal, ele deve ter andado na equipa de futebol... Ah nao, espera, claro que nao. O Bush andou em Yale onde estudou Historia.

Mas... Quem estuda Historia nao eh que eh suposto nao repetir os erros do passado?

Anónimo disse...

O Bush reagiu (não só no momento) mas mais tarde em comunicado muito bem ao "ataque". Não me apetece citar, procurem se quiserem. Mas acho que foi o momento mais ridículo e ao mesmo tempo o mais alto das apresentações dele em público.