Nove e meia; tocam à campaínha. Olho pelo coisito da porta e vejo um senhor, já de alguma idade.
Abri a porta (ainda pensei duas vezes se devia...), e ele apresenta-se dizendo que é gestor comercial (nome pomposo e muito na berra para vendedor porta-a-porta) da PT comunicações. Ooooof, que suspírio!!! Por momentos pensei que era testemunha de Jeová! É que desde que alegadamente disse mal da religião deles há 2 anos que os gajos não me largam, já tava com medo de ser perseguido! (a propósito, ainda a semana passada houve mais um comentário a um dos posts, mais um gajo ofendido. Por esta altura já vão com quase 100 comentários cada um!).
Como não era testemunha de Jeová, limitei-me a fechar-lhe a porta na cara (sim, pedi licença primeiro! e esperei que ele recuasse para que o "fechar a porta na cara" não fosse literal. Eu não sou um selvagem, porra!). Se fosse Jeová... sabe-se lá o que lhe faria... sim, que um homem num certo ponto começa a temer pela sua vida, pá! Aqueles gajos podem ser vingativos, sabe-se lá!
PS: este post está catalogado como post de 2ª feira de manhã, apesar de ser sexta-feira à noite. É porque me apetece e porque estou deserto para que chegue segunda feira. Na segunda feira já terão passado 4 dias sobre a vergonhosa exibição de ontem, e pode ser que as piadas começem a passar de moda...
28 novembro 2008
Tão a ver?
Agora já percebem porque é que este ano quase não falo de futebol?
Ainda bem que tive treino de badminton, não vi o jogo. Fui ouvindo o relato no caminho mas por volta dos 40 minutos desliguei o rádio, já não conseguia ouvir mais nada.
Ainda bem que tive treino de badminton, não vi o jogo. Fui ouvindo o relato no caminho mas por volta dos 40 minutos desliguei o rádio, já não conseguia ouvir mais nada.
27 novembro 2008
DWI
DWI é uma sigla que quer dizer "Driving While Intoxicated". Por exemplo, um gajo que conduz bêbado. E foi isso que fez este senhor.
Mas, não só conduzia bêbado e colocando em risco os outros, como fugiu da polícia e acabou por atropelar um peão: ele próprio!!! Sim, o homem conseguiu atropelar-se com o seu próprio carro!
Agora, vem a minha questão: um tipo que atropela outro por conduzir bêbado é acusado de homicídio rodoviário, ou tentativa caso a vítima não morra. E ao atropelar-se a si próprio? Também conta?
(obrigado, Bruno)
Mas, não só conduzia bêbado e colocando em risco os outros, como fugiu da polícia e acabou por atropelar um peão: ele próprio!!! Sim, o homem conseguiu atropelar-se com o seu próprio carro!
Agora, vem a minha questão: um tipo que atropela outro por conduzir bêbado é acusado de homicídio rodoviário, ou tentativa caso a vítima não morra. E ao atropelar-se a si próprio? Também conta?
(obrigado, Bruno)
26 novembro 2008
25 novembro 2008
OVNIs
Bem, se não fosse o Truman Show, haviam de acreditar que são o Napoleão, ou que foram raptados por ETs, por isso a notícia não me fascinou por aí além.
Mas, por falar em ETs... eles andam aí e não tarda nada descobrimos onde. Para já, só sabemos onde poderão vir a estar, daqui a uns 4 biliões de anos. Já é qualquer coisa...
(obrigado Pedro)
Mas, por falar em ETs... eles andam aí e não tarda nada descobrimos onde. Para já, só sabemos onde poderão vir a estar, daqui a uns 4 biliões de anos. Já é qualquer coisa...
(obrigado Pedro)
24 novembro 2008
Pub
Quando não há tempo para mais, vai-se para intervalo...
(as voltas que é preciso dar para falar de certos assuntos em países islâmicos!)
(as voltas que é preciso dar para falar de certos assuntos em países islâmicos!)
22 novembro 2008
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
O título deste post podia querer dizer 42 num qualquer sistema arcaico de numeração, em que cada traço vale uma unidade (por exemplo, a numeração romana quando o alfabeto ia só até ao U), e podia alegar um qualquer significado filosófico para o número de I no título que seria, ao mesmo tempo, uma piada geek ao "Hitchhiker's guide to the galax guide to the galaxy".
Mas não é. Representa mesmo o som iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, que é o que estou a ouvir do lado esquerdo há quase 2 dias. Raios partam este zumbido, pá!
Já agora: porque raio é que quando temos um zumbido nos ouvidos é sempre numa frequência alta e irritante?
Mas não é. Representa mesmo o som iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, que é o que estou a ouvir do lado esquerdo há quase 2 dias. Raios partam este zumbido, pá!
Já agora: porque raio é que quando temos um zumbido nos ouvidos é sempre numa frequência alta e irritante?
P'ra que servem as gajas?
Toda a gente sabe que trabalho de mulher é secretária.
Confesso, a piada não é minha, foi inspirada num diálogo de Boston Legal: Denny Crane reencontra Shirley Schmidt, antiga namorada:
DC: You left me, Shirley. Women don't leave Denny Crane. And for a secretary?
SS: It was the Secretary of Defense.
DC: It doesn't matter. I have an image.
Confesso, a piada não é minha, foi inspirada num diálogo de Boston Legal: Denny Crane reencontra Shirley Schmidt, antiga namorada:
DC: You left me, Shirley. Women don't leave Denny Crane. And for a secretary?
SS: It was the Secretary of Defense.
DC: It doesn't matter. I have an image.
21 novembro 2008
Matrículas
Não são as da escola, são as outras, as dos carros.
A minha não foi cancelada. E a vossa? (se compraram um carro em segunda mão e não procederam ao registo pode-vos acontecer...)
A minha não foi cancelada. E a vossa? (se compraram um carro em segunda mão e não procederam ao registo pode-vos acontecer...)
Euribor
A Euribor, depois de passar uns tempos nas nuvens, começou a descer. A taxa de juro da maior parte dos créditos está indexada à Euribor e por isso prevê-se uma descida, daqui a algum tempo, das prestações. Mas como os cálculos são feito apenas no vencimento dos contratos e tomando como referência a Euribor nos últimos 30 dias, pode demorar uns meses até se sentir a diferença na conta bancária.
Pois bem, NÃO TEMAM!!! O Ó faxavor! antecipa-se aos bancos e resolve, de forma arrojada e altruísta, pensando no bem-estar das famílias portuguesas, BAIXAR A SUA TAXA DE JURO!!!
Se olharem ali para cima, para as letras pequeninas a seguir ao título, poderão constatar que a taxa baixou! Sim, baixou! Dantes o Ó faxavor! era vendido com uma TAEG de 8,62% e baixou uns espectaculares... 0,3%!!! Sim, 0,3! Agora a taxa de juro do Ó faxavor! é de apenas 8,32% para um leasing ou ALD a 48 meses, com 20% de entrada! E SEM QUAISQUER COMISSÕES!!!
Nota: alguns de vós poderão interrogar-se porque é que com a Euribor abaixo dos 5 pontos continuam a pagar um juro acima dos 8. Bom, compreendo a vossa posição, mas não posso fazer nada. Alguns problemas de liquidez impedem-me de baixar o vosso spread. Além disso, como nenhum de vós é particularmente bom cliente (não consigo nomear um leitor sequer, que tenha feito um PPR com o Ó faxavor!), não dá mesmo para vos dar um spread abaixo dos 3,5%. É a vida, o que querem?
Pois bem, NÃO TEMAM!!! O Ó faxavor! antecipa-se aos bancos e resolve, de forma arrojada e altruísta, pensando no bem-estar das famílias portuguesas, BAIXAR A SUA TAXA DE JURO!!!
Se olharem ali para cima, para as letras pequeninas a seguir ao título, poderão constatar que a taxa baixou! Sim, baixou! Dantes o Ó faxavor! era vendido com uma TAEG de 8,62% e baixou uns espectaculares... 0,3%!!! Sim, 0,3! Agora a taxa de juro do Ó faxavor! é de apenas 8,32% para um leasing ou ALD a 48 meses, com 20% de entrada! E SEM QUAISQUER COMISSÕES!!!
Nota: alguns de vós poderão interrogar-se porque é que com a Euribor abaixo dos 5 pontos continuam a pagar um juro acima dos 8. Bom, compreendo a vossa posição, mas não posso fazer nada. Alguns problemas de liquidez impedem-me de baixar o vosso spread. Além disso, como nenhum de vós é particularmente bom cliente (não consigo nomear um leitor sequer, que tenha feito um PPR com o Ó faxavor!), não dá mesmo para vos dar um spread abaixo dos 3,5%. É a vida, o que querem?
20 novembro 2008
Escalfetas (agora é que é!)
Há palavras assim, como escalfeta. Não se percebe bem de onde vieram, nem porque raio soam como soam. Não têm nada a ver com a coisa que designam.
São estas palavras que definem a dificuldade ou facilidade em aprender uma língua. As outras, como batata, fragilidade ou arco-íris, para citar apenas substantivos e adjectivos, são mais ou menos normais, mas... escalfeta? Quem é que baptizou a escalfeta de escalfeta? É por estas e por outras que aprender uma língua estrangeira é tão complicado, no caso presente, o português. Para um estrangeiro é de uma enorme complexidade dominar vocábulos como escalfeta.
É que escalfeta não soa nada ao que é. A que raio soa escalfeta? A nada! A monte de lixo, a inflamação de uma qualquer mucosa, a bactéria. Sobretudo não soa a coisa agradável, e olhem que bem que sabe uma escalfeta no inverno para aquecer os pés... a única palavra minimanente parecida com escalfeta é escalfado, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Escalfado diz-se de um ovo descascado mergulhado em água a ferver até cozer. Uma escalfeta não é um ovo, não se descasca e não se mergulha em água a ferver (nem em água fria, que electrodomésticos e água fria são mais ou menos como as claques de futebol e o corpo de intervenção: é melhor mantê-los separados. Claro que esta metáfora é parva e só a uso porque vem a propósito, ainda esta semana uns quantos tipos de uma claque de futebol foram detidos e são acusados de uma série de crimes. Mas, admito, é uma metáfora um bocado parva. Bom, adiante...)
Estava eu a dizer que escalfeta não soa ao que é. Há palavras assim, não soam ao que querem dizer. Como comezinha. Comezinha é outra daquelas palavras que um estrangeiro nunca conseguirá dominar. É, até, um bom truque para apanhar estrangeiros a tentarem passar-se por portugueses, atirar para o meio de uma frase duas ou três escalfetas e mais uma ou duas comezinha a ver se caem na esparrela (olha, por falar em palavras que não soam ao que significam, aqui está um belo contra-exemplo: esparrela! É que nota-se logo que não pode ser coisa boa, tem o seu quê de artimanha. E olha, mais uma, artimanha, soa precisamente ao que é!).
São estas palavras que definem a complexidade de uma língua. Nenhum estrangeiro poderá alguma vez dominar o português se não conseguir compreender em que situações se devem usar palavras como escalfeta ou comezinha. E o mesmo se passa nas outras línguas, há palavras que não lembram ao diabo. Claro que não me lembro de nenhuma, não domino assim por aí além nenhuma língua estrangeira, mas lembro-me de exemplos ao contrário. Por exemplo, a minha palavra preferida da língua inglesa é exquisite. Que é precisamente uma palavra ao contrário de escalfeta: uma palavra que só de pronunciar percebe-se logo o seu significado. Exquisite é (e, perdoem-me, requinte não é tradução que lhe faça juz) uma palavra de um tal refinamento, de uma tal elegância ao articular que assim que se ouve nem nos precisam de trazer um dicionário, percebe-se logo que é algo... bom!, assim como o Ferrero Rocher, mas sem o vestido amarelo e o ridículo chapéu de 4m^2 do anúncio.
Exquisite é daquelas palavras que só mesmo um ser iluminado por uma profunda e quasi-ilimitada sapiência poderia inventar. Alguém tão dotado nestas coisas do discurso que é capaz de aparecer com uma palavra nova e deixar todo um povo perplexo (olha, esta por acaso também é boa, perplexo. Gosto desta palavra, sim senhor, ainda vamos a pronunciar o ple e já se percebe onde isto vai dar!) com tamanha arte em forma de aglomerado de sílabas. O gajo que inventou a palavra exquisite é uma espécie de Miguel Ângelo do vocabulário. Ficam gerações pasmadas com a sua obra e mesmo volvidos séculos continuamos a admirar o fruto da sua genialidade em total deslumbramento.
Já escalfeta, está no extremo oposto. O gajo que inventou o nome para a escalfeta merecia ser entalado entre duas escalfetas tamanho XXL ligadas no máximo até se lembrar de um nome melhor.
São estas palavras que definem a dificuldade ou facilidade em aprender uma língua. As outras, como batata, fragilidade ou arco-íris, para citar apenas substantivos e adjectivos, são mais ou menos normais, mas... escalfeta? Quem é que baptizou a escalfeta de escalfeta? É por estas e por outras que aprender uma língua estrangeira é tão complicado, no caso presente, o português. Para um estrangeiro é de uma enorme complexidade dominar vocábulos como escalfeta.
É que escalfeta não soa nada ao que é. A que raio soa escalfeta? A nada! A monte de lixo, a inflamação de uma qualquer mucosa, a bactéria. Sobretudo não soa a coisa agradável, e olhem que bem que sabe uma escalfeta no inverno para aquecer os pés... a única palavra minimanente parecida com escalfeta é escalfado, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra. Escalfado diz-se de um ovo descascado mergulhado em água a ferver até cozer. Uma escalfeta não é um ovo, não se descasca e não se mergulha em água a ferver (nem em água fria, que electrodomésticos e água fria são mais ou menos como as claques de futebol e o corpo de intervenção: é melhor mantê-los separados. Claro que esta metáfora é parva e só a uso porque vem a propósito, ainda esta semana uns quantos tipos de uma claque de futebol foram detidos e são acusados de uma série de crimes. Mas, admito, é uma metáfora um bocado parva. Bom, adiante...)
Estava eu a dizer que escalfeta não soa ao que é. Há palavras assim, não soam ao que querem dizer. Como comezinha. Comezinha é outra daquelas palavras que um estrangeiro nunca conseguirá dominar. É, até, um bom truque para apanhar estrangeiros a tentarem passar-se por portugueses, atirar para o meio de uma frase duas ou três escalfetas e mais uma ou duas comezinha a ver se caem na esparrela (olha, por falar em palavras que não soam ao que significam, aqui está um belo contra-exemplo: esparrela! É que nota-se logo que não pode ser coisa boa, tem o seu quê de artimanha. E olha, mais uma, artimanha, soa precisamente ao que é!).
São estas palavras que definem a complexidade de uma língua. Nenhum estrangeiro poderá alguma vez dominar o português se não conseguir compreender em que situações se devem usar palavras como escalfeta ou comezinha. E o mesmo se passa nas outras línguas, há palavras que não lembram ao diabo. Claro que não me lembro de nenhuma, não domino assim por aí além nenhuma língua estrangeira, mas lembro-me de exemplos ao contrário. Por exemplo, a minha palavra preferida da língua inglesa é exquisite. Que é precisamente uma palavra ao contrário de escalfeta: uma palavra que só de pronunciar percebe-se logo o seu significado. Exquisite é (e, perdoem-me, requinte não é tradução que lhe faça juz) uma palavra de um tal refinamento, de uma tal elegância ao articular que assim que se ouve nem nos precisam de trazer um dicionário, percebe-se logo que é algo... bom!, assim como o Ferrero Rocher, mas sem o vestido amarelo e o ridículo chapéu de 4m^2 do anúncio.
Exquisite é daquelas palavras que só mesmo um ser iluminado por uma profunda e quasi-ilimitada sapiência poderia inventar. Alguém tão dotado nestas coisas do discurso que é capaz de aparecer com uma palavra nova e deixar todo um povo perplexo (olha, esta por acaso também é boa, perplexo. Gosto desta palavra, sim senhor, ainda vamos a pronunciar o ple e já se percebe onde isto vai dar!) com tamanha arte em forma de aglomerado de sílabas. O gajo que inventou a palavra exquisite é uma espécie de Miguel Ângelo do vocabulário. Ficam gerações pasmadas com a sua obra e mesmo volvidos séculos continuamos a admirar o fruto da sua genialidade em total deslumbramento.
Já escalfeta, está no extremo oposto. O gajo que inventou o nome para a escalfeta merecia ser entalado entre duas escalfetas tamanho XXL ligadas no máximo até se lembrar de um nome melhor.
19 novembro 2008
Ratos
As cidades têm ratos. É daquelas coisas que nunca dá para exterminar completamente. Há ratos em prédios abandonados, em lixeiras, nos esgotos... Lisboa tem ratos, o Porto tem ratos, Faro tem ratos. Nova Iorque, Paris ou Londres também os têm. Mas... Hamelin? Há ratos em Hamelin? Eu pensava que o flautista tinha dado cabo dos bichos todos há não sei quanto tempo, mas pelos vistos... voltaram.
(obrigado, Pedro)
(obrigado, Pedro)
18 novembro 2008
Escalfeta
Pois, isto tem andado um bocado parado... tenho andado metido no meio do código daquilo que será o meu futuro novo site (cujo endereço não indicarei aqui, a coisa é profissional, pouco ou nada tem a ver com o blog; tal como não pretendo que os meus "clientes" vejam o blog, não quero que os fregueses do blog saibam o que raio faço eu na vida).
Mas pronto, tou a fazer uma página e depois de ter andado a vasculhar tudo o que é CMS (Content Management System, coisas que ajudam a criar sites de forma mais ou menos automatizada, para quem não sabe) e programas que constroem sites de forma mais ou menos fácil, mais ou menos sofisticada, mais ou menos automática, decidi que o melhor mesmo era programá-lo eu do zero. Assim controlo o que o site faz e deixa de fazer e a forma como as coisas são apresentadas (e testo tudo o que faço no Google Chrome, que é, em princípio, igual ao Safari, no Firefox e no IE, que é para ter a certeza que a coisa faz o que deve fazer.
Para quem não sabe como se faz um site, aqui fica a ideia geral:
1. Primeiro constrói-se a base de dados em MySQL. Nesta base de dados estarão todos os artigos, notícias, categorias e demais itens que serão o conteúdo do site propriamente dito. Cada registo terá um número identificador, um nome, uma descrição e mais uns quantos atributos que dependem do que se quer fazer com ele.
2. Depois desenha-se a página usando CSS e usa-se uma página HTML como exemplo para ver o aspecto da coisa.
3. Depois faz-se o código em PHP que pega nos dados relevantes da base de dados e constrói as várias páginas.
4. Finalmente povoa-se a base de dados com o que interessa pôr no site e começa a fase de criação dos conteúdos.
Ah, claro, e assim que a coisa está pronta ou perto disso lembramo-nos que falta uma coisa e temos de voltar ao passo 1 e começar a fazer alterações.
Depois de uns 3 ou 4 dias de volta disto, o passo 1 já está concluído, o passo 2 também (a menos de um problema com o IE que ainda está por resolver), o passo 3 também (falta testá-lo a ver se funciona sempre como o esperado) e vou começar o passo 4 (o mais aborrecido de todos).
Claro que me lembrei agora de uma coisa importante: falta-me um atributo na base de dados que indique se um determinado registo está visível ou não. É que pode apetecer eliminar um item sem o eliminar de facto, mas marcá-lo como invisível. Continua na base de dados (e pode voltar a ser usado no futuro) mas não se vê.
Pièce de resistence: eu sei muito pouco de MySQL, menos ainda de PHP e quase nada de CSS. Ou seja, isto está a ser uma grande aventura, lá isso tá. É um milagre que a coisa funcione!!! Mas funciona! E em dois idiomas!!! Lista categoria, sub-categorias e artigos, mostra os conteúdos de cada um, tem botoezinhos para navegar para o registo anterior/seguinte, tem um rodapé e indica na parte de cima da página em que zona do site estamos e tudo! Não tá muito bonito, mas a seu tempo o design será melhorado (volta e meia contrato uma designer de comunicação que me ajuda com essas coisas e geralmente não cobra cachet).
E o que tem isto a ver com escalfetas? Nada! Mas a verdade é que ando há uma semana para escrever sobre escalfetas e por causa disto não tive tempo nem me ocorreu nada de jeito para dizer. Mas queria dizer-vos que não me esqueci de vós e que o post sobre as escalfetas está na calha! Pode parecer que não ligo nenhuma ao blog, mas isso não é verdade. Às vezes distraio-me e passo uns dias sem aparecer cá, mas depois passa.
Mas pronto, tou a fazer uma página e depois de ter andado a vasculhar tudo o que é CMS (Content Management System, coisas que ajudam a criar sites de forma mais ou menos automatizada, para quem não sabe) e programas que constroem sites de forma mais ou menos fácil, mais ou menos sofisticada, mais ou menos automática, decidi que o melhor mesmo era programá-lo eu do zero. Assim controlo o que o site faz e deixa de fazer e a forma como as coisas são apresentadas (e testo tudo o que faço no Google Chrome, que é, em princípio, igual ao Safari, no Firefox e no IE, que é para ter a certeza que a coisa faz o que deve fazer.
Para quem não sabe como se faz um site, aqui fica a ideia geral:
1. Primeiro constrói-se a base de dados em MySQL. Nesta base de dados estarão todos os artigos, notícias, categorias e demais itens que serão o conteúdo do site propriamente dito. Cada registo terá um número identificador, um nome, uma descrição e mais uns quantos atributos que dependem do que se quer fazer com ele.
2. Depois desenha-se a página usando CSS e usa-se uma página HTML como exemplo para ver o aspecto da coisa.
3. Depois faz-se o código em PHP que pega nos dados relevantes da base de dados e constrói as várias páginas.
4. Finalmente povoa-se a base de dados com o que interessa pôr no site e começa a fase de criação dos conteúdos.
Ah, claro, e assim que a coisa está pronta ou perto disso lembramo-nos que falta uma coisa e temos de voltar ao passo 1 e começar a fazer alterações.
Depois de uns 3 ou 4 dias de volta disto, o passo 1 já está concluído, o passo 2 também (a menos de um problema com o IE que ainda está por resolver), o passo 3 também (falta testá-lo a ver se funciona sempre como o esperado) e vou começar o passo 4 (o mais aborrecido de todos).
Claro que me lembrei agora de uma coisa importante: falta-me um atributo na base de dados que indique se um determinado registo está visível ou não. É que pode apetecer eliminar um item sem o eliminar de facto, mas marcá-lo como invisível. Continua na base de dados (e pode voltar a ser usado no futuro) mas não se vê.
Pièce de resistence: eu sei muito pouco de MySQL, menos ainda de PHP e quase nada de CSS. Ou seja, isto está a ser uma grande aventura, lá isso tá. É um milagre que a coisa funcione!!! Mas funciona! E em dois idiomas!!! Lista categoria, sub-categorias e artigos, mostra os conteúdos de cada um, tem botoezinhos para navegar para o registo anterior/seguinte, tem um rodapé e indica na parte de cima da página em que zona do site estamos e tudo! Não tá muito bonito, mas a seu tempo o design será melhorado (volta e meia contrato uma designer de comunicação que me ajuda com essas coisas e geralmente não cobra cachet).
E o que tem isto a ver com escalfetas? Nada! Mas a verdade é que ando há uma semana para escrever sobre escalfetas e por causa disto não tive tempo nem me ocorreu nada de jeito para dizer. Mas queria dizer-vos que não me esqueci de vós e que o post sobre as escalfetas está na calha! Pode parecer que não ligo nenhuma ao blog, mas isso não é verdade. Às vezes distraio-me e passo uns dias sem aparecer cá, mas depois passa.
12 novembro 2008
Os animais são nossos amigos!
E ensinam-nos coisas muito giras. Por exemplo,ensinam-nos a reciclar, poupar energia, ou produzir menos poluição.
(obrigado Margot)
(obrigado Margot)
Tequilla is a girl's best friend
Foi a primeira coisa que me passou pela cabeça quando li esta notícia. Depois fui ao supermercado, comprei duas ou três garrafas de tequilla e comecei a fazer experiências. Se resultar, aviso-vos.
(obrigado pelo link, Pedro)
(obrigado pelo link, Pedro)
11 novembro 2008
Aquecimento global
Por cá as consequências do aquecimento global podem ser gravíssimas. Se o nível do mar subir a nossa faixa litoral pode ficar descaracterizada. As praias podem desaparecer e uma quantidade significativa de pessoas pode ter de mudar de casa.
Além disso, a alteração do clima pode afectar a nossa já fraca agricultura. Já para não falar no facto do turismo, 11% da nossa economia, poder ser seriamente afectado por alterações ao ritmo normal das estações do ano.
Mas... bem pior estão estes gajos!!! Ao menos nós, por mais que suba o nível do mar, continuamos a ter país...
Além disso, a alteração do clima pode afectar a nossa já fraca agricultura. Já para não falar no facto do turismo, 11% da nossa economia, poder ser seriamente afectado por alterações ao ritmo normal das estações do ano.
Mas... bem pior estão estes gajos!!! Ao menos nós, por mais que suba o nível do mar, continuamos a ter país...
Árbitros
Domingo houve um Sporting-Porto. O Sporting fez uma grande primeira parte mas só marcou um golo, o Porto equilibrou o jogo na segunda parte e Hulk marcou um golo extraordinário, no fin ganhou o Porto em penalties.
E, como não podia deixar de ser, num jogo destes há sempre quem se queixe dos árbitros. Eu vi a primeira parte toda, vi um bocado da segunda parte e bocados do prolongamento. E vi os lances polémicos nos resumos. E acho que a arbitragem foi fraca, mas com os prejuízos repartidos por ambas as equipas. Ninguém pode dizer que foi roubado sem esquecer outros lances em que foi beneficiado. Se houve algum excesso na expulsão de Caneira (embora se aceite o critério, amarelo para cada um pela picardia) a verdade é que ficou por marcar penalty sobre Hulk no mesmo lance; se houve um penalti por assinalar contra o Porto por mão, a verdade é que Liedson devia ter sido expulso por entrada "a matar" sobre Bruno Alves. Bruno Alves que até deveria ter sido expulso por entrada muito violenta sobre Moutinho ainda na primeira parte. E houve mais uns quantos lances em que os critérios, se fossem mais apertados, fariam com que o jogo nem sequer acabasse, por ficarem as equipas reduzidas a 6 jogadores.
No fim de contas, quem tem razões de queixa? Os espectadores, que viram mais uma batalha campal que um jogo de futebol, e os restantes clubes que vão ver grande parte destes lances passar impunes sem as respectivas penalizações.
Quanto ao Sporting, só tem razões de queixa de si próprio, fez uma segunda parte miserável e deixou o Porto empatar, quando teve oportunidades suficientes para chegar ao intervalo a ganhar por 3 golos ou mais.
E o Porto, se tem razões de queixa, é do seu treinador, que pôs em campo uma equipa muito fraca na primeira parte e se foi para o intervalo ainda com hipóteses de dar a volta só tem a agradecer ao desperdício de oportunidades pelos avançados do Sporting.
E, como não podia deixar de ser, num jogo destes há sempre quem se queixe dos árbitros. Eu vi a primeira parte toda, vi um bocado da segunda parte e bocados do prolongamento. E vi os lances polémicos nos resumos. E acho que a arbitragem foi fraca, mas com os prejuízos repartidos por ambas as equipas. Ninguém pode dizer que foi roubado sem esquecer outros lances em que foi beneficiado. Se houve algum excesso na expulsão de Caneira (embora se aceite o critério, amarelo para cada um pela picardia) a verdade é que ficou por marcar penalty sobre Hulk no mesmo lance; se houve um penalti por assinalar contra o Porto por mão, a verdade é que Liedson devia ter sido expulso por entrada "a matar" sobre Bruno Alves. Bruno Alves que até deveria ter sido expulso por entrada muito violenta sobre Moutinho ainda na primeira parte. E houve mais uns quantos lances em que os critérios, se fossem mais apertados, fariam com que o jogo nem sequer acabasse, por ficarem as equipas reduzidas a 6 jogadores.
No fim de contas, quem tem razões de queixa? Os espectadores, que viram mais uma batalha campal que um jogo de futebol, e os restantes clubes que vão ver grande parte destes lances passar impunes sem as respectivas penalizações.
Quanto ao Sporting, só tem razões de queixa de si próprio, fez uma segunda parte miserável e deixou o Porto empatar, quando teve oportunidades suficientes para chegar ao intervalo a ganhar por 3 golos ou mais.
E o Porto, se tem razões de queixa, é do seu treinador, que pôs em campo uma equipa muito fraca na primeira parte e se foi para o intervalo ainda com hipóteses de dar a volta só tem a agradecer ao desperdício de oportunidades pelos avançados do Sporting.
10 novembro 2008
Raios partam os horários...
Quinta-feira passada não pude ver o Benfica, porque tinha treino de badminton. Menos mal porque perdemos. Hoje o Benfica joga para a Taça e volto a não pode ver o jogo: tenho treino de badminton. Raios partam os horários dos jogos do Benfica, pá!
PS: apesar de injusto pelo que fizeram na primeira parte e pelos erros de arbitragem que os prejudicaram, sabe sempre bem ver o Sporting perder. Só é pena que tivesse de ser contra o Porto, preferia que ficassem os tripeiros pelo caminho. Mas pronto, a vida é injusta...
PS: apesar de injusto pelo que fizeram na primeira parte e pelos erros de arbitragem que os prejudicaram, sabe sempre bem ver o Sporting perder. Só é pena que tivesse de ser contra o Porto, preferia que ficassem os tripeiros pelo caminho. Mas pronto, a vida é injusta...
07 novembro 2008
Levar pancada
Ontem estive umas duas horas a levar pancada no badminton. Fartei-me de correr e, aparentemente, chegava sempre atrasado ao volante.
Bom, antes assim. Ter passado o serão a levar pancada no badminton impediu-me de ficar em casa a ver o Benfica levar pancada dos turcos.
Moral da história: há sempre alguma coisa boa em cada história. É preciso saber procurá-la.
Bom, antes assim. Ter passado o serão a levar pancada no badminton impediu-me de ficar em casa a ver o Benfica levar pancada dos turcos.
Moral da história: há sempre alguma coisa boa em cada história. É preciso saber procurá-la.
05 novembro 2008
Camisolas, casacos, gabardines e sobretudos
O tempo de frio e chuva chegou. Podia dizer-se que é o Inverno, mas tecnicamente esse só começa daqui a mais ou menos mês e meio. Com o tempo de frio e chuva muda o estilo de roupa que as pessoas vestem e mudam também os adereços. Passa-se a usar camisolas de lã e casacos compridos, leva-se o guarda-chuva. Ao passo que no Verão qualquer T-shirt nos serve e o casaco fica guardado no roupeiro.
Esta mudança na roupa tem outras consequências, além da óbvia questão do isolamento térmico. Sobretudo ao nível da logística. Não tanto a logística de cada um, decidindo o que quer vestir ou onde pendurar tantos casacos lá em casa que ficaram guardados num qualquer recanto quasi-inacessível durante o Verão, mas logística num sentido mais amplo: nos transportes públicos.
O facto de toda a gente levar camisolas quentes e casacos faz com que todas as pessoas ocupem muito mais espaço no Inverno que no Verão. E isso, numa rede de transportes já sobrelotada, é bastante incomodativo. Os comboios que no Verão estão apinhados de gente no Inverno acomodam pessoas que, não sendo em maior número, ocupam ainda mais espaço e vão balouçando ao ritmo do amortecimento produzido por tais agasalhos. Numa carruagem de comboio em pleno Inverno estamos comprimidos contra o vizinho do lado, a nossa camisola grossa de lã contra o seu sobretudo. O mesmo se passa nos autocarros, no metro, em todo o lado onde as pessoas se juntam em grandes números sem ser por razões sociais.
É desagradável o aperto acrescido quando chega o tempo do frio e da chuva. Por isso eu acho que o preço dos transportes públicos devia aumentar durante o Outono e Inverno. Para ver se a coisa alivia um bocado. Se aumenta o preço diminui a procura, fica mais espaço livre! Mas não pensem que eu acho que a solução seria o pessoal ir de carro em vez de usar os transportes públicos, claro que não! Isso é que era bonito, toda a gente a ir de carro!!! Já bem chegam os engarrafamentos extra porque em dia de chuva aparecem sempre pessoas que se esquecem que os travões perdem eficácia. Também defendo um aumento do preço dos combustíveis! Quem quer ir trabalhar, porque vai incomodar os outros nos transportes, tem de pagar mais por isso. Se não quer pagar, não vá trabalhar, que o objectivo é mesmo esse! Menos gente a sair de casa, logo mais espaço para cada um!
O mesmo devia acontecer nos restaurantes. Enquanto que no Verão podemos andar entre as mesas livremente, no Inverno é impossível levantarmo-nos para ir à casa de banho sem arrastar pelo caminho duas gabardines, três casacos e um guarda-chuva. Olhamos para o espaço entre as cadeiras e constatamos que está totalmente ocupado por roupa, não deixando qualquer espaço vazio. Os restaurantes deviam aumentar o espaço entre mesas no Inverno, para permitir às pessoas circular, e para isso deviam reduzir o número de mesas. Ora a única forma de fazer isso sem provocar escassez de lugares seria aumentar os preços, eu diria uns 20%, e com isso incentivar mais pessoas a trazer farnel de casa, para mais quando este aumento seria complementado com aumentos generalizados nos transportes públicos e combustíveis.
Eu não gosto do Inverno. Tá frio e aborrece. Apetece ficar quentinho na cama de manhã. Por isso gosto muito da minha nova actividade profissional. Isto de trabalhar por conta própria tem as suas vantagens. Uma delas é poder começar a trabalhar mais tarde, se me apetecer, que o chefe não se importa. E escuso de apanhar o comboio na hora de ponta (que não apanharia de qualquer forma, porque ando de carro).
Esta mudança na roupa tem outras consequências, além da óbvia questão do isolamento térmico. Sobretudo ao nível da logística. Não tanto a logística de cada um, decidindo o que quer vestir ou onde pendurar tantos casacos lá em casa que ficaram guardados num qualquer recanto quasi-inacessível durante o Verão, mas logística num sentido mais amplo: nos transportes públicos.
O facto de toda a gente levar camisolas quentes e casacos faz com que todas as pessoas ocupem muito mais espaço no Inverno que no Verão. E isso, numa rede de transportes já sobrelotada, é bastante incomodativo. Os comboios que no Verão estão apinhados de gente no Inverno acomodam pessoas que, não sendo em maior número, ocupam ainda mais espaço e vão balouçando ao ritmo do amortecimento produzido por tais agasalhos. Numa carruagem de comboio em pleno Inverno estamos comprimidos contra o vizinho do lado, a nossa camisola grossa de lã contra o seu sobretudo. O mesmo se passa nos autocarros, no metro, em todo o lado onde as pessoas se juntam em grandes números sem ser por razões sociais.
É desagradável o aperto acrescido quando chega o tempo do frio e da chuva. Por isso eu acho que o preço dos transportes públicos devia aumentar durante o Outono e Inverno. Para ver se a coisa alivia um bocado. Se aumenta o preço diminui a procura, fica mais espaço livre! Mas não pensem que eu acho que a solução seria o pessoal ir de carro em vez de usar os transportes públicos, claro que não! Isso é que era bonito, toda a gente a ir de carro!!! Já bem chegam os engarrafamentos extra porque em dia de chuva aparecem sempre pessoas que se esquecem que os travões perdem eficácia. Também defendo um aumento do preço dos combustíveis! Quem quer ir trabalhar, porque vai incomodar os outros nos transportes, tem de pagar mais por isso. Se não quer pagar, não vá trabalhar, que o objectivo é mesmo esse! Menos gente a sair de casa, logo mais espaço para cada um!
O mesmo devia acontecer nos restaurantes. Enquanto que no Verão podemos andar entre as mesas livremente, no Inverno é impossível levantarmo-nos para ir à casa de banho sem arrastar pelo caminho duas gabardines, três casacos e um guarda-chuva. Olhamos para o espaço entre as cadeiras e constatamos que está totalmente ocupado por roupa, não deixando qualquer espaço vazio. Os restaurantes deviam aumentar o espaço entre mesas no Inverno, para permitir às pessoas circular, e para isso deviam reduzir o número de mesas. Ora a única forma de fazer isso sem provocar escassez de lugares seria aumentar os preços, eu diria uns 20%, e com isso incentivar mais pessoas a trazer farnel de casa, para mais quando este aumento seria complementado com aumentos generalizados nos transportes públicos e combustíveis.
Eu não gosto do Inverno. Tá frio e aborrece. Apetece ficar quentinho na cama de manhã. Por isso gosto muito da minha nova actividade profissional. Isto de trabalhar por conta própria tem as suas vantagens. Uma delas é poder começar a trabalhar mais tarde, se me apetecer, que o chefe não se importa. E escuso de apanhar o comboio na hora de ponta (que não apanharia de qualquer forma, porque ando de carro).
04 novembro 2008
Boas ideias
Boas ideias são difíceis de encontrar. Por isso, quando se vê uma, convém dar-lhe o destaque devido. Esta ideia é tão boa, tão boa, que merece um post no Ó faxavor!
Os CTT convidam toda a gente a ser Pai Natal: de uma lista de instituições e respectivas necessidades, cada um escolhe o que quer oferecer para este Natal, vai aos correios e entrega. A distribuição é gratuita e os CTT tratam de tudo, nem precisamos saber a morada da instituição. Sem morada nem código postal, chega ao sítio. Ah, e quem não quiser oferecer coisas, por não saber o que pode oferecer, os donativos também podem ser em dinheiro, nos balcões dos CTT ou nas lojas PayShop.
Sigam o link!
Os CTT convidam toda a gente a ser Pai Natal: de uma lista de instituições e respectivas necessidades, cada um escolhe o que quer oferecer para este Natal, vai aos correios e entrega. A distribuição é gratuita e os CTT tratam de tudo, nem precisamos saber a morada da instituição. Sem morada nem código postal, chega ao sítio. Ah, e quem não quiser oferecer coisas, por não saber o que pode oferecer, os donativos também podem ser em dinheiro, nos balcões dos CTT ou nas lojas PayShop.
Sigam o link!
Voltei
Ah, sim, já voltei de lá, o tal sítio onde fui fazer não sei o quê. E não nevou, pelo menos não no centro da cidade. Nos arredores parece que sim e nas montanhas também.
Eleições
Hoje vamos a votos. Bom, não vamos, mas devíamos! Hoje elege-se o presidente dos EUA e o resultado significa a diferença entre a vida e a morte para muita gente. Por isso nós também devíamos votar.
Infelizmente os gajos não vão nisso (se fossem, o Obama ganhava com 800% dos votos), por isso resta-nos acompanhar as notícias e viver com o resultado.
A propósito, a avó do Obama morreu ontem. Ele já tinha interrompido a campanha para a visitar e ontem a senhora morreu vítima de cancro. Pronto, já tinha 86 anos, não era propriamente uma jovem com a vida toda pela frente, mas é sempre chato.
Claro que no que a coisas chatas diz respeito, havendo eleições hoje, é capaz de ser das coisas chatas que melhor servem os interesses de Obama: toda a gente sabe que o pity factor contribui decisivamente para as intenções de voto de última hora, é capaz de haver um boost de votos no coitadinho do neto que perdeu a avó.
Imagino as reacções na sede de campanha de Barack Obama:
Alguém próximo de Obama: Amigos, tenho uma triste notícia. Faleceu a avó do Barack.
Gajo do marketing eleitoral: Mas, isso é excelente!!! Bora já fazer uma sondagem relâmpago para tentarmos perceber o efeito "dead grandma" nas intenções de voto dos indecisos!
Director de campanha: para quê, pá? Se já estava ganho, mais ganho ficou!!! De facto, esta é a melhor notícia que podíamos receber hoje!
Fulano do staff em surdina: Errrr... o Barack está mesmo atrás de ti!
Director de Campanha e gajo do marketing eleitoral, em coro: Senhor Senador, os nossos sentidos pêsames. Esta triste notícia deixou-nos arrasados. Não imaginamos o que estará a sentir neste momento.
Obama: Sim, sim, vão-se foder os dois. Quando for eleito estão despedidos e desterro-vos para um qualquer city hall de 3ª no Alaska. Para fazerem companhia à Palin.
Mais tarde, quando está apenas na companhia da mulher:
Obama: bem, a velha não podia ter escolhido melhor altura para bater a bota, já viste?
Mulher do Obama: sim, a gaja já não andava cá a fazer nada. Mas pelo sim, pelo não, quando fores eleito manda fazer-lhe uma estátua, ou baptiza uma rua em homenagem a ela, ou assim.
Obama: sim, claro! Eu não podia com ela, mas se calhar ela deu-me a presidência. É para compensar as prendas de Natal que se esqueceu...
Infelizmente os gajos não vão nisso (se fossem, o Obama ganhava com 800% dos votos), por isso resta-nos acompanhar as notícias e viver com o resultado.
A propósito, a avó do Obama morreu ontem. Ele já tinha interrompido a campanha para a visitar e ontem a senhora morreu vítima de cancro. Pronto, já tinha 86 anos, não era propriamente uma jovem com a vida toda pela frente, mas é sempre chato.
Claro que no que a coisas chatas diz respeito, havendo eleições hoje, é capaz de ser das coisas chatas que melhor servem os interesses de Obama: toda a gente sabe que o pity factor contribui decisivamente para as intenções de voto de última hora, é capaz de haver um boost de votos no coitadinho do neto que perdeu a avó.
Imagino as reacções na sede de campanha de Barack Obama:
Alguém próximo de Obama: Amigos, tenho uma triste notícia. Faleceu a avó do Barack.
Gajo do marketing eleitoral: Mas, isso é excelente!!! Bora já fazer uma sondagem relâmpago para tentarmos perceber o efeito "dead grandma" nas intenções de voto dos indecisos!
Director de campanha: para quê, pá? Se já estava ganho, mais ganho ficou!!! De facto, esta é a melhor notícia que podíamos receber hoje!
Fulano do staff em surdina: Errrr... o Barack está mesmo atrás de ti!
Director de Campanha e gajo do marketing eleitoral, em coro: Senhor Senador, os nossos sentidos pêsames. Esta triste notícia deixou-nos arrasados. Não imaginamos o que estará a sentir neste momento.
Obama: Sim, sim, vão-se foder os dois. Quando for eleito estão despedidos e desterro-vos para um qualquer city hall de 3ª no Alaska. Para fazerem companhia à Palin.
Mais tarde, quando está apenas na companhia da mulher:
Obama: bem, a velha não podia ter escolhido melhor altura para bater a bota, já viste?
Mulher do Obama: sim, a gaja já não andava cá a fazer nada. Mas pelo sim, pelo não, quando fores eleito manda fazer-lhe uma estátua, ou baptiza uma rua em homenagem a ela, ou assim.
Obama: sim, claro! Eu não podia com ela, mas se calhar ela deu-me a presidência. É para compensar as prendas de Natal que se esqueceu...
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