Vêm aí os debates! Vai ser tipo campeonato: 5 jornadas, todos contra todos. Vou tentar vê-los a todos (o que duvido que consiga).
São 5 os candidatos a participar. Ao todo, 10 debates. E aí vem a matemática a defender-nos do Garcia Pereira: se o GP também entrasse nos debates, seriam 15. Se a Carmelinda qq coisa (como é que ela se chama mesmo, a fundadora do POUS?) também entrasse (e porque haveria de entrar o GP e ela não?), seriam 21 debates. Se a isto juntarmos o Manuel João Vieira seriam 28 debates. Ainda por cima, juntando-me eu, seriam 36 debates. E como as presidenciais são daqui a pouco mais de 1 mês, não dava mesmo para fazer tantos debates. Por isso, nós, os candidatos pequeninos, temos de ficar de fora. Ou, melhor ainda, dizemos que só se fazem debates entre candidatos apoiados por partidos com representação parlamentar ou então candidatos que o são à revelia de partidos com representação parlamentar. E pronto, está explicado porque razão o Garcia Pereira está de fora dos debates. Não é por ninguém querer ouvir o homem, não é por não haver pachorra para o aturar, não é por discriminar os candidatos com menos peso nas sondagens.
É uma questão prática! Daqui até às presidenciais são cerca de 50 dias. Descontando o fim de semana do Natal e do Ano Novo ficamos com 44 dias. Tirando os dias em que há futebol (campeonato e liga dos campeões) ficamos com 25 dias (mais ou menos). Se tirarmos ainda as 2 semanas de campanha eleitoral (não dá para ter um candidato em campanha em Viseu, outro em Faro e esperar que estejam a tempo do debate em Lisboa/Queluz/Carnaxide. Mesmo com auto-estradas!) e o dia de reflexão, ficamos com uns 12 dias. Logo, não há tempo para debates com o Garcia Pereira!
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