30 novembro 2006

Numb3rs

Olha, olha! Como amanhã é feriado hoje vou poder o Numb3rs à vontade! Yeeeeeeeeee!

(a série recomenda-se; muito sólida científicamente. só é pena dar tão tarde...)


N.R.: olha, olha! Pus um link para a TVI! Quem diria...

Olha, que bom!

Não sei se já repararam, mas nos próximos 5 fins de semana 4 são de 3 dias! Aaaaaaaaaah.

Hmmmm... que esquisito...

O Hi5porcas acabou. Assim, de repente, sem aviso. E o Hi5porcos também.

Ainda ontem tinham começado um concurso novo para eleger o melhor rabo entre as porcas. O concurso ia durar até dia 4 de Dezembro. Ontem ao fim da tarde tinham um post novo a descrever uma nova porca. E de repente, sem qualquer aviso, o blog fecha, os arquivos desaparecem, as fotos são eliminadas do blogger e tudo isto com justificações do tipo "chegámos ao fim da nossa missão", e "encerramos porque queremos" e mais não sei o quê. Hmmmm... é só a mim que isto parece esquisito? Será que sentiram os tomates apertados?

Imagino que grande parte das visadas (e os visados do Hi5porcos) não gostaram da forma como foram retratados e dos comentários que receberam no blog e nos seus perfis de hi5.

Mais um mistério da blogosfera... será que este caso vai levantar o mesmo tipo de indignação que o alegado ataque ao Abrupto do Verão passado?

Outono

A sondagem velha já era demasiado velha e por isso, tá aí a nova, subordinada ao belo tema que é o Outono, aquela estação que nos dá vontade de emigrar para o hemisfério Sul, de preferência um sítio que não tenha desertos nem malária nem tempestades tropicais e assim.

Quanto aos resultados da sondagem anterior, como eu suspeitava, sou o único gajo a quem assaltaram o carro duas vezes na mesma semana. Pois, é a vida.

Um filme por dia

Um filme por dia dá saude e alegria. É mais ou menos como um charro por dia, mas não é detectável nas análises, o que é uma vantagem.

SMS

Apita o telemóvel. É um SMS. De um número que não conheço. A mensagem dizia o seguinte: "Eu ja dx ao meu pimo mx ele n rxpnd por ixo n xei ixto hje vai dar merda pk algm vai lvar um par d extalox e antx k n me paxe maix bjx amt mtmt". E eu penso: "Han?". Obviamente era engano. Respondi à mensagem a dizer que devia ser engano e recebi um sms 1 minuto depois a dizer "Xim, foi engano dxkpe".

Foi o meu primeiro contacto sério com smsês. Até agora as minhas experiências com esta língua resumiam-se a 1 ou 2 palavras fáceis de perceber, tipo "obgd" ou "bjx". Devo dizer que este idioma novo me fascina! Acho fantástico que haja gente que escreva "Xim" em vez de "Sim", sobretudo porque "Xim" não permite reduzir o número de caracteres. Escrever "k" em vez de "que" ainda escapa, poupam-se caracteres preciosos. Mesmo se pudesse abreviar-se como "q" em vez de "k", mas pronto. Agora, escrever "xim", "ixto", "xei", "extalox"... tou deveras impressionado. Vou tirar um curso de smsês, para conseguir comunicar com esta malta, o k axam? parexe-vox bm?

E nada de piadas ao título do blog!

PDL

Ele há coisas que só se fazem mesmo quando um gajo é novo. Já falta pouco tempo para eu ser um senhor crescido e tou a queimar os últimos cartuchos. Mas o que raio tinha eu na cabeça para ir sair ontem até às tantas da madrugada sabendo perfeitamente que hoje é dia de trabalho? Há gajos um bocado parvos, lá isso há... a partir do ano que vem vou viver uma vida mais pacata e sossegada. Assim, como fazem os adultos, tipo ter filhos e tal. E sou gajo para ter um cão e tudo. E um monovolume.

29 novembro 2006

Catálogo de gajedo

Após uma longa e interessante discussão entre mim e outro reputado especialista na matéria (que não vou nomear porque a mulher dele é leitora do blog) surgiu a ideia de fazer algo que se reveste de extrema importância para a população em geral: catalogar o gajedo que por aí há. Sim, porque as gajas não são todas iguais! Não senhor! Há gajas e gajas e é preciso saber a que sub-espécie pertence um determinado exemplar para evitar dissabores.

Então, e após ponderada reflexão, percebemos que as gajas podem ser divididas em 4 sub-espécies ou castas.

1. As senhoras
Estas gajas são aquelas com as quais um gajo é capaz de casar, ter filhos, etc. O seu habitat natural é a casa, partilhada com o gajo que escolheram para passar os seus dias, até que a morte (ou um divórcio) os separem. A maioria dos especimens pertence a esta casta. Tipicamente têm relações maioritariamente monogâmicas, de longa duração, partilham conversas, projectos de vida a dois, trocam prendas, etc. As suas convicções políticas, religiosas, desportivas e outras são conhecidas. Com os especimens desta casta mantém-se conversas que não são apenas sobre sexo.

2. As amigas coloridas
Este sub-grupo não serve para casar/namorar/ter filhos porque na verdade não gostamos delas. Só as aturamos porque são fáceis e têm bons pares de mamas. A bem dizer, este sub-grupo devia chamar-se somente "coloridas", porque não são o tipo de gaja a quem se telefone para ir ao cinema a menos que se tenha em mente uma bela queca logo a seguir. Ou em vez de. Ou durante. Caracterizam-se por ter um corpo apetecível. Não têm traços psicológicos relevantes, até porque o gajo tá-se pouco borrifando para ela e só ao fim de 2 anos e tal de quecas é que percebe, e por acaso, se a fulana tem ou não opinião política e, se tiver, se é de esquerda ou de direita. O seu habitat natural é o banco de um automóvel ou uma cama (nem sempre a mesma).

3. As Monicas Belucci
Estes especimens, raros, são as chamadas "dream-woman". Não servem para manter relações, mas somente para fantasiar quando é preciso algum estímulo para actividades a solo. Dão bons temas de conversa entre gajos, existindo até tentativas de classificação quantitativa dos exemplares conhecidos (quem tem as mamas melhores, qual será melhor no sexo oral, esse tipo de coisas). Não é necessário que sejam de uma nacionalidade específica, nem que sejam pessoas inteligentes ou interessantes. Note-se que uma mulher do tipo Monica Belucci pode rapidamente passar a amiga colorida se o indivíduo macho travar conhecimento com ela e ela lhe der bola. O que é pouco provável. O seu habitat natural é um poster.

4. As actrizes porno
A existência desta casta encerra inúmeros mistérios em si. Por um lado, o seu papel de estímulo ao onanismo é indiscutível, podendo assumir diversas formas (incluindo bonecas insufláveis); por outro lado não servem para mais nada, pelo que a sobrevivência desta casta e os seus métodos de reprodução sejam desconhecidos. Dificilmente um gajo usará uma actriz porno para amiga colorida e nenhuma delas se enquadra no perfil de Monica Belucci. Servem para fantasiar, mas a fazer coisas diferentes. Coisas até que os homens (pelo menos alguns) nem sequer QUEREM concretizar (assim de repente lembro-me do "fist fucking"). A pornografia não é o exemplo do que os homens gostam de fazer, é mais o exemplo daquilo que gostam de ver fazer. O que é um bocado diferente. Comer uma actriz porno é mais ou menos como o programa espacial Apolo: não que houvesse assim tanto interesse em ir à Lua, foi mesmo só para dizer que se conseguiu. E traz-se um souvenir. No caso da viagem à Lua foi um calhau, no caso da actividade física com a actriz porno traz-se um autógrafo assinado com uma parte do corpo invulgar. O seu habitat natural é um DVD ou um ficheiro AVI no disco rígido, tipicamente em pastas difíceis de encontrar por acaso.

Podíamos continuar a classificação, inventando novas castas, mas seriam apenas refinamentos desta classificação. Note-se que certos especimens podem pertencer a diferentes castas consoante o macho que as classifica (não imagino o Brad Pitt a classificar a Angelina Jolie como pertencente à casta das dream-woman). Além disso, ao longo do seu crescimento uma gaja pode mudar de uma categoria para outra (há casos de actrizes porno que se casam, há amigas coloridas que se tornam actrizes porno, etc...).



Nota final: quando aparecer algum leitor que descobriu o blog após pesquisar "fist fucking" no Google eu aviso.

Cog

Além dos chineses/japoneses do vídeo de ontem houve uns publicitários ingleses que também acharam que os dominós já não dão pica. E vai daí, fizeram isto:



O video foi feito em "apenas" 606 takes (o que contraria um bocado o slogan do anúncio: "Isn't it nice when things just... work?") e SEM EFEITOS ESPECIAIS (tirando uns retoques à iluminação da janela do carro e o facto de o vídeo consistir de duas secções separadas que foram coladas). Todos os objectos que se vêm no anúncio são peças de um Honda Accord completamente desmontado (com a excepção do carro no final que é obviamente OUTRO Honda Accord, não o mesmo). Este anúncio até tem um artigo na Wikipedia e tudo.

Tornou-se um vídeo de culto, e originou descendentes:



O "118 118" é um serviço telefónico de informações (deve ser como o nosso 118, só que em duplicado).

Thanksgiving



(sim, sim, o thanksgiving já foi há quase uma semana, mas só hoje é que recebi esta imagem por mail; mesmo assim estou menos atrasado que a passagem de ano de 2000 no Porto)

28 novembro 2006

Excesso de velocidade? Ou excesso de ignorância?

O Record de hoje anunciava que o golo do Sporting do passado domingo contra a Naval 1º de Maio (não acham o nome deste clube adorável? eu acho! Sempre é melhor que Figueirense ou F. C. Figueira da Foz) resultou de um remate a uns estonteantes 222 km/h! Alega o record que os cálculos foram feitos com base em dois pressupostos: a distância percorrida (16,5 metros) e o tempo que a bola demorou a entrar (28 centésimos de segundo). Ora, se a matemática não me falha...

Velocidade = Distância/Tempo = 16,5/0,28 = 58,93 m/s = 212,14 km/h
(1 m/s = 3600 m/h = 3,6 km/h)

Gostava de perceber que raio de contas fizeram eles para dar 222. Se calhar 222 foi escohido porque "soa melhor". E ainda disseram que a bola pode ter ido ainda mais depressa, porque a trajectória foi na diagonal!

Além disso, a cronometragem do tempo entre o remate e o golo é feita, naturalmente, recorrendo às imagens televisivas. Ora, como o sinal de televisão tem 25 imagens por segundo (de acordo com a Wikipedia), cada "frame" corresponde a 4 centésimos de segundo e portanto o tempo anunciado pelo Record indica que se passaram 7 frames entre o remate e o instante em que a bola cruzou a linha de golo. Ainda estou para saber como raio conseguiram analisar as imagens de modo a determinar exactamente a frame em que foi efectuado o remate e a frame em que a bola cruzou a linha.

Mas vamos supor que o Record analisou bem as imagens. Então, haverá decerto 2 frames de erro na medida. O instante do remate pode ter acontecido numa determinada frame ou na seguinte, tal como o instante do golo, pelo que cada uma destas medidas virá afectada de um erro de 4 centésimos de segundo. O que indica que o tempo de viagem da bola se situa entre os 20 e os 36 centésimos de segundo. O que indica velocidades entre 165 e 297 km/h. Bem, a margem de erro é demasiado grande para permitir afirmar valores tão precisos. Seria muito mais razoável afirmar que a bola entrou a "cerca de 200 km/h", tendo a palavra "cerca" um significado algo generoso. E ainda estou para saber como raio conseguiram eles, usando as imagens de uma única câmara (se não forem imagens da mesma câmara não vale, não estão sincronizadas!) determinar com exactidão ambos os instantes.

A RTP noticiava hoje de manhã que no remate de Ronny a bola ia a 105 km/h. Infelizmente não encontrei a notícia no site da RTP nem a descrição das contas que a RTP fez. Também gostava de ver essas.

Eu não sei a que velocidade foi a bola. Sei que ia depressa. Mas sei que alguns dos maiores rematadores da história do futebol eram conhecidos por rematar a cerca de 160 ou 180 km/h. E sei que alguns jornalistas são conhecidos por não saber fazer contas. Não quero com isto contestar a validade científica das conclusões do Record, nem acusar aquele jornalista em concreto de não saber fazer contas. De maneira nenhuma! Alguns jornalistas não sabem fazer contas. Não necessariamente este.

Para descontrair...

Uns tipos acharam que os dominós já não dão pica. Vai daí, fizeram isto (obrigado pela sugestão João Paulo):


(o vídeo é GRANDE! Mais de 9 minutos! Por isso, antes de carregar no play, pensem se a vossa ligação é rápida o suficiente e se têm tempo a perder para investir nisto.)

Outros tipos acharam que os primeiros eram geeks. E vai daí, fizeram isto:



Depois houve uns tipos que acharam piada àquilo e pensaram que fixe, fixe era usar peças grandes e até foram pagos para isso e tudo porque houve outros que acharam que era boa ideia. Mas isso fica para outro post... senão ainda sou acusado de ser o responsáver pela falta de competitividade da economia portuguesa por causa da quantidade avassaladora de pessoas (pelo menos três!) que passa o horário de expediente a ver vídeos no Ó faxavor!

Coisas irritantes

Não vou falar das torneiras que pingam. Isso toda a gente sabe que é irritante. Uma pessoa vai-se deitar, tenta dormir e só ouve o gotejar da torneira. ping, ping, ping, ping... Tentamos ignorar, o que obviamente não funciona. Deve haver qualquer coisa na escuridão que amplifica o som das gotas a cair. É irritante porque nos obriga a ver todas as torneiras até descobrir qual é que pinga. E claro que tinha de ser a torneira da banheira, a última que verificamos. Depois ficamos uns minutos a prestar muita atenção para ver se ficou mesmo bem fechada ou continua a pingar. Ao fim de uns minutos estamos satisfeitos: está bem fechada. O problema é que agora estamos despertos e não conseguimos dormir. É muito irritante. Pegamos num livro para tentar adormecer e azar d'um raio: o livro é interessante, ficamos a lê-lo até às 6 da manhã. Tudo por causa de uma reles torneira! (é por estas e por outras que dá jeito saber mudar as borrachas das torneiras; para evitar noitadas até às 6 da manhã em vésperas de dia de trabalho).

Mas outra coisa que é irritante, e é dessa que queria falar, é quando vamos a conduzir e alguém nos dá uma apitadela e dá a entender que nos quer dizer qualquer coisa. Baixa-se o som do rádio, abre-se o vidro e pergunta-se o que é. E a pessoa, zelosa, lá nos avisa que temos um pneu em baixo, ou um pisca fundido, ou o escape solto ou coisa no género. Ontem aconteceu-me uma dessas. Fazem-me sinais de luzes, poem-se ao meu lado e apitam. Abro o vidro e o senhor diz "nhasubuop lá atrás". Infelizmente não percebi o início da frase. E o semáforo ficou verde, os outros carros buzinaram o senhor foi à sua vida e eu fiquei sem saber o que me queria dizer ele. Estaria de luzes apagadas? Não, tava com os médios acesos. As luzes de nevoeiro estavam ambas as duas desligadas (tive de aproveitar a oportunidade para dizer "ambas as duas", espero que não me levem a mal); quanto a pneus, o carro parecia portar-se bem, nada de anormal se detectava. Continuei para casa a pensar no que seria que o senhor me queria dizer, a tentar reconstruir o som que ouvi, na esperança de identificar uma qualquer palavra familiar. Nada. Cheguei a casa, estacionei e andei feito parvo a experimentar as luzes todas à chuva (e se chovia!). Não, parece tar tudo bem. Verifiquei as portas, estavam bem trancadas. Os pneus também estavam bons. Os tampões das jantes estavam no sítio. A suspensão parecia estar no sítio. O escape também.

E pronto, fui-me embora, sem saber do que me queria avisar o senhor. Agora, sempre que pego no carro só penso no que o senhor zeloso me tentou dizer. E não me ocorre nada. E fico preocupado. E se for alguma coisa grave? Agora o meu cérebro dá o alerta em qualquer barulho insignificante que eu ouça no carro. E depois percebo que era no rádio. Ando uma pilha de nervos, vocês nem imaginam!

Estas situações são muito chatas. Alguém avisa-me e eu não sei do quê. Pior só mesmo ir a correr ao pé de uma falésia e ouvir ao longe "Cuidado! hamonbfhuaiopusg aco sniasfodfa ente". Um gajo continua a correr a pensar "o que raio me queria dizer aquele senhor"? E só depois de cair por uma ribanceira de 200 metros no meio de rochas e estatelar-se ao comprido lá em baixo é que percebe: Aaaaaaaaah! Era "Cuidado com o buraco lá à frente"! Agora já percebi.

27 novembro 2006

Não viu?

Então, visse! Por esta altura já toda a gente sabe que é na RTP1, aos domingos, às 21:30, logo a seguir ao Marcelo Rebelo de Sousa.

Mas pronto, para quem não pôde ver ou não lhe apeteceu, ou quer ver outra vez, há uma solução!

Justiça célere

No final do último campeonato de futebol e no início deste assistiu-se à telenovela "Mateus". Na altura muito se falou sobre as questões da justiça desportiva e o recurso a tribunais comuns. É do entendimento geral que uma decisão judicial que pode demorar meses (ou anos!) iria impossibilitar a realização de qualquer competição e por isso os assuntos desportivos devem ser tratados dentro da esfera desportiva.

Ok, quanto a isso, penso que é de senso comum. Onde poderão começar a haver discrepâncias de interpretação é no que se considera "assuntos desportivos". Naturalmente que a decisão sobre o golo do Porto (aquele que não foi validado porque o fiscal de linha estava a olhar para a gaja boa que tava à entrada do túnel*) contra o Belenenses é claramente do foro desportivo.

A penhora de bens do mesmo clube por dívidas fiscais (quem não se lembra do episódio da sanita do estádio das Antas?) já é um assunto meramente administrativo/judicial e deverá ser resolvido nos tribunais.

Os castigos disciplinares a jogadores por agressões, acumulações de amarelos, cuspidelas nos adversários, etc. são questões de que foro? A mim, parecem-me do foro desportivo e como tal deverão ser resolvidas nas instâncias desportivas.

A bem da celeridade. Senão, chegamos ao fim do campeonato com castigos ainda por decidir, recursos por julgar, acórdãos do STJ sobre foras de jogo e mais não sei o quê. E seria o caos com as transferências! O jogador João Bom Rapaz, da equipa dos Solteiros, agride o jogador António Chefe de Família da equipa dos Casados, no famoso derby da Aldeola Perdida no Cú de Judas. Passam-se os meses, o castigo por decidir e o João Bom Rapaz casa-se e transfere-se para a equipa dos Casados. É decidido o castigo em vésperas de novo jogo Solteiros contra Casados e João Bom Rapaz, agora dos Casados, fica de fora por agressão, enquanto era jogador dos Solteiros. E a equipa dos Casados é prejudicada por uma agressão cometida contra si! Lindo serviço, não?

Por isso temos instâncias judiciais desportivas. Porque, ao contrário da justiça comum, a justiça desportiva é célere! (podemos começar aqui a discussão sobre o tema "depressa e bem não há quem", mas... valerá a pena?).

E por ser célere, a agressão de um jogador do União de Leiria a um jogador do Beira-Mar foi rapidamente penalizada com 2 jogos de suspensão. Acho muito bem (e o meu 1º clube é o União de Leiria, note-se!), se houve agressão há que castigar o jogador!

(e por esta altura tá tudo a pensar: mas ele quer chegar aonde?)

Por isso, Valdomiro (que nome mai lindo!) ficará de fora nos jogos da 12ª e 13ª jornadas, a disputar nos fins de semana de 3 e 10 de Dezembro, respectivamente. Porque agrediu um adversário no dia... 11 de Setembro! Na 2ª jornada. E a decisão demorou "apenas" 11 semanas (8 jornadas). Os meus sinceros parabéns a todos os dirigentes da Liga, em especial aos membros do Conselho de Disciplina, por terem mais uma vez demonstrado que a justiça desportiva é rápida e eficaz! Ao contrário da justiça comum. Como aliás se tinha notado no caso Mateus.

Pub

O que acontece quando ocorre um problema técnico com a emissão? Vai-se para intervalo!



(se gostam de intervalos, vasculhem os arquivos que há lá mais!)

Popó

Pronto, já tenho o carro outra vez, com mais um vidro novo. Quanto tempo vai passar até ser assaltado outra vez? Aceitam-se apostas.

O carro antigo pode ter um motor de rega e não ter binário e não se ver o redline à noite (o conta-rotações fica todo vermelho, só percebi que estava a esgotar a mudança porque as rotações deixaram de subir; o raio do motor faz o mesmo barulho a qualquer rotação) mas ao menos é económico: andei com ele 1 semana, fiz uns 170 km e o ponteiro do gasóleo nem mexeu! Fui atestá-lo e ao fim de 5 euros a bomba disparou logo! Achei esquisito (alguns carros fazem a bomba disparar porque o tubo para o depósito provoca o refluxo de espuma) e continuei a meter gasóleo. Ao fim de 7 euros estava completamente cheio, quase a deitar fora!!! Mesmo a puxar por ele consegui uma média de uns 4 litros aos 100. Nada mau, han?

Há gajos muita ursos, lá isso há...

Já tou farto de apoios técnicos (tirando aquele que eu dou, obviamente!). Tive problemas com o alojamento do nosso site (e vou mudar o alojamento e pronto) e contactei o apoio técnico. Ao fim de 5 ou 6 dias a tentar telefonar (ninguém atende) e enviar mails (nenhum dos quais teve resposta), adivinhem quem resolveu o problema? Eu, claro!

Os gajos estão há 5 dias para descobrir porque que é que um formulário deixou de funcionar. E querem saber porquê? Porque com a migração dos servidores o programa para mandar mails mudou de sítio (para quem percebe mais disto: basicamente /usr/bin/sendmail deixou de apontar para onde devia). Obviamente que estas mudanças foram feitas sem dar cavaco a ninguém, claro!

Vai daí, vou mudar de alojemento. Vou deixar de manter o site aqui (o serviço é mesmo muito mau, aviso já!) e vou para aqui (que além de ser uma empresa de dimensão muito maior e que dá maiores garantias, tem melhores condições de serviço, mais "extras", mais espaço, mais contas de mail e cobram MENOS DINHEIRO!)


Nota: o urso sou eu que não mudei de alojamento mais cedo.

Consumo

Sim, confirma-se! O Natal está mesmo a chegar (e eu a pensar que era só um boato...). Ontem fui ao Colombo. Não tive outro remédio. Uma peça da minha cama partiu-se (não perguntem, a sério; ficariam desiludidos, partiu-se de forma vergonhosamente inocente) e lá tive de ir ao Aki comprar uns parafusos que servissem (e encontrei-os, e reparei o que se partiu e tudo).

Vocês não imaginam a multidão que se acotovelava nos corredores! Parecia Fátima no 13 de Maio. Já que estava no Colombo ainda pensei ir à Fnac, mas dada a densidade populacional na praça do Continente e da Worten imaginei que na Fnac seria muito pior. Os pisos -1 e -2 do parque de estacionamento estavam cheios e os carros eram mandados para o piso -3!!! Até à altura apenas 1 vez me tinham mandado para o piso -3 e foi num dia de jogo grande do Benfica! Mesmo no piso -3 os lugares próximos das entradas estavam todos ocupados!

Moral da história: a malta já recebeu o subsídio de Natal e já o começou a gastar (nalguns casos já o terão gasto todo e se calhar o subsídio de férias do ano que vem também). O que quer dizer que posso deixar as compras de Natal para a última da hora, que por essa altura já está tudo teso, como é habitual e já ninguém anda às compras. Ou então, não, prontos.

Miau

Ontem os gatos mal-cheirosos tiveram como convidado musical um coro juvenil a cantar uma versão alternativa do "Jingle Bells". Vá lá, por momentos até pensei que iam cantar o "É Napalm".

Ah, não conhecem? É qualquer coisa neste género:

É Natal, é Natal,
Morrem criancinhas
Com napalm, com napalm
Todas queimadinhas

Todas queimadinhas,
Da cabeça aos pés,
Morrem criancinhas
E também bebés

O Menino Jesus
Deitado na manjedoura
Todo furadinho
Com tiros de metralhadora


Nota de rodapé: no Natal de 1972 os EUA bombardearam fortemente várias cidades do Vietnam do Norte, naquilo que ficou conhecido como Christmas bombings. A letra da música adapta-se perfeitamente neste contexto.

24 novembro 2006

Como o Sansão

Desde que me levaram o computador não me lembro de nada de jeito para pôr no blog. Acho que sou tipo Sansão e o roubo do computador teve o mesmo efeito que o corte de cabelo do gajo.

E por falar em computador... Nesta página tenho a descrição do computador (assim que encontrar a factura acrescento o nº de série) e uma foto. Se alguém souber de alguma coisa, avisem, sff.

Desvio

Não vos enerva ver uma placa a dizer "Desvio" e que não diz para onde?

23 novembro 2006

Pub

Pois é, há que tempos que não faço um intervalo...

A árvore e o carro

Apesar de o título deste post fazer lembrar um filme chinês ou uma qualquer fábula, não tem nada a ver.

Acontece que há uma semana (foi mais ou menos entre o primeiro assalto ao meu carro e o segundo) um vizinho meu deixou o carro estacionado (devidamente estacionado, diga-se) e o carro levou com uma árvore em cima! Deu-lhe o vento, a árvore era velhota e alta e as raízes não aguentaram. O carro ficou assim tipo bolacha (mas não é das bolachas com recheio; não estava ninguém no carro; é uma bolacha das normais) e lá continua. À conta disso e por achar que ter o carro assaltado já foi azar suficiente para uma semana, comecei a estacionar fora do alcance das árvores transviadas. O que me obriga a mais uns metros, mais algum tempo de procura de lugar mas deixa-me mais descansado.

Ontem estava a chegar a casa no lindo Seat com motor de rega que me entregaram como carro de substituição enquanto trocam o vidro do outro (naaaaaa! não digo qual é o modelo! Ainda aparece alguma Testemunha de Jeová furiosa e parte-me os vidros todos!), tinha um lugar ali mesmo ao lado da árvore vizinha da árvore defunta. E eu pensei: eh pá, devia procurar outro lugar; mas depois pensei melhor: bah! é de aluguer, que se lixe. Se ficar esborrachado arranjam-me outro! E lá deixei o carro, mesmo a pedi-las.

Não houve azar, mas senti-me assim um bocado à James Bond, a correr riscos só pela piada que isso tem! É a PDL*, meus caros, é a PDL!



* PDL é a Puta Da Loucura; não confundir com PDM que é o Plano Director Municipal.

Manias

Resolvi aceitar o desafio quase simultâneo da DIV_issima (oops, não era este post, era este) e da Alice. Mas apenas porque me permite armar um bocado, porque eu tenho a mania que sou bom.

5 manias minhas:

  1. O volume do rádio tem de estar sempre num número par; 10, 12, 14,... Se encontro um rádio que no 6 é muito baixo e no 8 é muito alto sinto-me desconfortável. O mesmo se passa em tudo o que pode ser regulado com números

  2. Nunca consigo estar sentado com as costas encostadas na cadeira sem estar constantemente a ajeitar a camisola. No carro estou permanentemente a fazer jeitos para a frente para esticar a camisola (faz-me impressão sentir a camisola dobrada nas minhas costas).

  3. Conto coisas. De forma constante: traços descontínuos na estrada, carros que passam por mim, portas e janelas de casas, andares de prédios... e não perco uma oportunidade de fazer contas de cabeça. Se ouço alguém no restaurante a dizer qualquer coisa como "então, é a 17 euros por metro quadrado e aquilo tem 35 metros quadrados" tenho de me conter para não dizer imediatamente "595 euros". (só funciona para contas minimamente razoáveis, claro! e há respostas que se sabem de cor, por exemplo que há 1440 minutos ou 86400 segundos num dia, 192 horas numa semana, etc...).

  4. Bato o maço de tabaco até os cigarros ficarem quase meio centímetro mais pequenos (para quem não fuma e acha que isto é uma ideia estúpida: é ao contrário. Não é para cair tabaco, é para o comprimir).

  5. Tenho a mania de começar assuntos laterais abrindo parêntesis sucessivos (como este, tão a ver?) chegando a usar parêntesis encadeados (o que complica muito a leitura (se eu agora abrir outro parêntesis (ou um terceiro mesmo!) a coisa fica esquisita, não fica?) como facilmente se percebe deste parêntesis).


Sim, sou um geek. E depois? Ao menos sou feliz assim e não chateio ninguém!

Lanço o desafio a... hmmm... deixa cá pensar um bocado... bem, acho que toda a gente que conheço já enumerou as suas cinco manias, por isso... não lanço o desafio a ninguém! A chain letter em formato bloguístico acaba AQUI!

Snooze

O snooze dos despertadores sempre me intrigou. Porque raio é que quando carregamos no botão de snooze aquilo volta a tocar ao fim de 9 minutos? Porque não 10? E porque não 8? Haverá alguma razão para esse facto? E se sim, porque raio é que o meu despertador tem um snooze de 10 minutos, um dos meus telemóveis tem um snooze de 9 minutos e o outro tem um snooze de 5 minutos? Devia haver uma Alta Autoridade para os Despertadores que controlasse o snooze e garantisse alguma homogeneidade nesta questão tão sensível! É que quando toca o despertador é importante saber quanto tempo perdemos por cada snooze! Eu nunca olho para as horas, mas vou contando os snoozes. Sei que ao fim de 3 snoozes já começo a esticar a corda e ao fim de 5 snoozes já estou irremediavelmente atrasado. E fazer contas para saber quanto tempo são 5 snoozes às 7 e tal da manhã é complicado, lá isso é!

Pregos

Uma coisa que dava mesmo jeito eram pregos. Fininhos e aguçados, compridos de preferência. Instalados nas Yellow boxes (aquelas coisas com riscas amarelas diagonais que às vezes se encontram nos cruzamentos) e ligados a um radar. Assim que um carro atingisse 0 km/h em cima da yellow box, PUM! Pregos nos 4 pneus.

Pode não resolver o problema dos cruzamentos movimentados imediatamente, mas depois de ter de mudar os 4 pneus S. Exas. haviam de pensar duas vezes antes de ficar a estorvar no meio da Av. da República.

Ainda ontem, a vir para o escritório, estavam 2 excelências paradas na yellow box. Quando abre o semáforo para mim os carros das 3 faixas que viravam à esquerda tiveram de ziguezaguear entre as excelências lá paradas no meio do cruzamento. Com isto tudo eu, que ainda passei no verde (nem estava amarelo) ainda ia a meio do cruzamento quando abriu o semáforo para os outros.

Pregos, é o que é! Sem desculpas, nem atenuantes, nem justificações. 4 pneus furados e a malta começa a perceber aquela regra do código que diz que no sinal verde podemos passar SE for possível passar para o outro lado do cruzamento. Se for para ficar a meio, espera-se. Não se avança para ficar a estorvar. E pronto. Eu aturava de bom grado durante 1 semana os engarrafamentos por causa de umas dezenas de carros a precisar de reboque por não ter pneus se isso quisesse dizer que depois a malta começava a ter mais cuidado.

E já que estamos numa de pôr pregos, também devia haver pregos nas raias e traços contínuos. Assim que uma roda pisasse uma raia (assim de repente lembro-me do acesso da CRIL ao IC 19, por exemplo), ficava sem pneus! A ver se a malta não começava a ter mais cuidado com a maneira como conduz...

22 novembro 2006

Ai, tadito!

O carro de substiuição tem um motor tão fraquinho, tão fraquinho que não tenho outro remédio que não seja puxar por ele! De que rotação é que não convém passar com um carro novo? É das 5000 rpm nos motores a gasóleo, não é? ;)

Bem, tava a ver que não!

Vá lá, ganhámos ontem! Agora já posso estar mais descansado, já consigo falar de futebol outra vez (andei 2 dias a evitar o assunto e quando me perguntavam de que clube era eu mentia e dizia que não ligo pevas a futebol). Aaaaaaaaaaaah... podemos não ter jogado nada na segunda parte e não ter quase hipóteses nenhumas de conseguir passar à próxima fase da Liga dos Campeões, mas soube bem, pá!

Ho ho ho!

Tá aí a chegar o Natal. Por isso, o Ó faxavor! ligou as luzes e tornou-se no PRIMEIRO BLOG DO MUNDO a ter iluminações de Natal! Ah! Venham-me falar em blogs com milhares de visitas que eu pergunto: e luzinhas de Natal? Alguém tem? Claro que não, sou só eu!

21 novembro 2006

Carro de substituição

Desta vez não fui de modas. Vai daí disse logo aos gajos que quero carro de substituição. E mai nada! Agora tenho um Ibiza comercial com 0 km. He he he... vai ser tão assassinado o coitadinho...

(o motor é uma trampa, é preciso chegar às 4000 rpm para ter alguma alma e mesmo assim é pouca, mas pronto.)

Sempre a subir

O Ó faxavor! é um blog de nível e a prová-lo está o facto de contarmos com vários doutorados entre os nossos leitores. A partir de ontem, é mais um. Parabéns Doutor Pires!

Espera lá um bocadinho, que eu não tou a perceber...

Segundo noticia o Público a angariação de mão-de-obra para trabalho ilegal vai passar a ser punida com penas de prisão. Pera lá... o quê, AINDA NÃO ERA??? Continuo a ler a notícia e venho a descobrir que estes indivíduos, peça fulcral na engrenagem do tráfico de pessoas, são punidos à luz da legislação actual com ... multa! E que nem costuma ser superior a 1000 euros.

Atão, como é? Calam-se ou não?

Domingo à noite resolvi chamar a bofia para mandar calar os vizinhos de cima. Os putos continuavam a correr feitos parvos e aos gritos (acho que tavam a brincar aos índios e cowboys) e já eram mais que horas de dormir (acorda-se cedo em minha casa, o despertador estava para as 5:30). Vai daí, e como das outras vezes que reclamei S. Exas. informaram-me que não admitem que eu lhes toque à campainha para me queixar do barulho, não me deixaram outro remédio. Sim, não me volto a sujeitar a acorar estremunhado com rojar de móveis à 1h da manhã como aconteceu há duas semanas ou com os putos a ensaiar marchas militares às 8 da manhã de domingo! A partir de agora é assim: se é excessivo, chamo a polícia. Afinal, foi o próprio administrador do condomínio que me disse que era a minha melhor hipótese. Ainda podia tentar falar com alguém para falar com eles (arranjar assim a modos que um mediador do conflito) mas como parece que no prédio todo (30 fracções) ninguém se dá bem com eles...

Coitados, até tive pena deles. 10 minutos depois de chamar a polícia os putos finalmente adormeceram. 5 minutos depois tocam-me à campainha e depois sobem para os informar da queixa. E os putos acordaram, obviamente! Até que foi bem feito! Ontem, exactamente às 10h fez-se silêncio absoluto lá por cima! Ainda foi mais eficaz que jogar basquetebol às 3 da manhã no terraço (que era o plano original).

Até me deixaram uma carta (manuscrita e tudo, pá! Nos dias que correm é raro!) na caixa do correio (tão queridos...) a agradecer a "amabilidade" (as aspas são deles). Claro que vou responder, a dizer que não é preciso agradecer, que estou sempre às ordens! A carta está escrita numa boa tentativa de tom sarcástico, admito que até gostei do estilo. Podia estar melhor, contudo: tentaram dar lições de moral, o que não tem o efeito desejado. Mas pronto, cada um tem o seu estilo de escrita.

Ah, pelos vistos os indivíduos vão-se mudar daqui a mais ou menos 6 meses e vão morar 6 pessoas para aquela casa. Buhu, já começo a ter medo!

20 novembro 2006

Pronto, se é assim...

José Veiga (o tal que se demitiu do Benfica porque não fica bem a um dirigente do Glorioso ter os tapetes e sofás penhorados) foi hoje ouvido pelo Tribunal de Instrução Criminal acerca de um caso de verbas mal explicadas na transferência do João Pinto (o tal que quando não caia na área dava murros no árbitro, e agora anda a comer a Marisa Cruz, sabem quem é?) para o Sporting.

Segundo A Bola, Veiga refuta as acusações dizendo "Desminto completamente aquilo de que me acusam porque é uma situação que nada tem a ver comigo, porque não recebi qualquer verba". Não sei quanto a vocês, mas esta explicação parece-me inatacável!

Segundo o que o Ó faxavor! pôde apurar, o diálogo no interior do tribunal foi assim:

Juiz: Senhor Veiga, o que tem a dizer acerca das acusações que lhe são feitas?
Veiga: Desminto completamente aquilo de que me acusam porque é uma situação que nada tem a ver comigo, porque não recebi qualquer verba.
Juiz: Bem, pronto, sendo assim, vá lá à sua vida e desculpe qualquer incómodo.
(Veiga dirige-se para a saída)
Juiz: Ah, já me ia esquecendo! Se quiser pedir indemnização pelos danos causados à sua imagem, é a segunda porta à esquerda. Peça a Minuta Pinto da Costa e é só preencher os seus dados pessoais, tá bom?

O títalo do blog

Eh pá, com isto tudo até me esqueci de referir esse pequeno mas significativo facto. No passado dia 11 de Novembro o blog mudou de nome. Só por um dia. Passou a chamar-se "Ó faxavor! É um copo de água-pé e um prato de castanhas". Foi para comemorar o dia de S. Martinho. Presumo que muitos não tenham reparado, mas não fiquem tristes.

(vá, muda a data do teu computador para 11 de Novembro e carrega no F5. Já viste? Tá bonito? Pronto, muda lá a data outra vez e volta a carregar no F5. Ah, agora não sabes que dia é hoje? Tomasses nota. É dia 20, pá! Se ainda vires isto na segunda-feira, claro; se for na terça já é dia 21)

Enfim, um gajo não tem o que fazer. Mas vem isto a propósito do seguinte: se queres comemorar uma data qualquer, manda um mail cá para o tasco (o link para o mail tá ali em cima do lado direito) a fazer a sugestão. Pode ser para desejar a ti próprio um feliz aniversário, porque não (isto é que é serviço público, han?)! Manda a tua sugestão de título e descrição do blog e explica-me porque é que eu me hei-de dar ao trabalho de alterar o template por tua causa. Se eu lhe achar piada (e se me apetecer; e se tiver tempo; e se o Benfica não tiver perdido outra vez...), mudo o nome do blog nesse dia. Por exemplo, no dia 25 de Junho, podemos mudar o nome para "Equador", para comemorar o aniversário do Miguel Sousa Tavares, e acrescentar que o plágio ao nome do livro dele é só para chatear. Ou mudar para "We are the champions" no próximo dia 20 de Maio, data em que o Glorioso se sagrará campeão nacional, outra vez. Tão a ver a ideia?

Pronto, aguardo sugestões.

Nota 1: conhecendo os leitores do blog como conheço - e não conheço de parte nenhuma - ninguém vai ligar pevas a este post e as datas festivas vão ser todas por iniciativa minha, tá-se mesmo a ver...

Nota 2: louvores ao Porto ou Sporting serão liminarmente rejeitados, claro. Há limites, não?

Nota 3: se houver mais de uma sugestão para o mesmo dia, será escolhida a mais original (ou a que for feita pela gaja de mamas maiores).

Prontos, mais uma

A sondagem sobre o tempo já era.

Agora tá ali outra. Botai o boto na urna, carago!

Produtos que fazem falta - parte III

Ora, onde é que nós íamos? Ah, sim, já me lembro... esta história toda da ira das Testemunhas de Jeová e os dois assaltos ao carro até me fizeram perder o fio à meada.

Uma coisa que me irrita produndamente é a dificuldade, decerto sentida por todos vós (tirando os que não tomam banho), de aproveitar o gel de banho ou shampô até ao fim do frasco. A malta acorda já um bocado atrasada, a precisar de tomar um duche rápido e o que é que acontece? Ficamos a abanar o raio do frasco e esperamos uma eternidade que o dito cujo produto comece a escorrer.

O truque do costume é deixar o frasco virado de cabeça para baixo. No outro dia é só abrir a tampa e demora muito menos tempo. Mais ou menos como os frascos de mostarda, maionaise e ketchup top-down que facilitam muito a vida a quem não quer deixar a comida arrefecer para conseguir espremer o resto do condimento.

Infelizmente o bom hábito dos fabricantes de mostarda e afins não é seguido pela indústria dos produtos para higiene pessoal: os frascos não se aguentam bem de cabeça para baixo. A malta vê-se na contingência de colocar o frasco cuidadosamente apoiado no canto da banheira, a ver se se aguenta até ao próximo duche. É um processo delicado, pois se o inclinarmos demais ou de menos ele cai e estraga-nos o esquema. Principalmente porque com a banheira molhada tá na cara que o raio do shampô ou gel de banho vai escorregar e vai ficar estendido no fundo da banheira, estragando o plano (que de resto parecia ser óptimo).

Há, felizmente, algumas marcas que produzem frascos decentes, a pensar nesta problemática. Por exemplo, os frascos de Pantene aguentam-se perfeitamente de cabeça para baixo. O problema está no gel de banho. Tirando as marcas brancas reles do Mini-preço e Lidl os frascos são todos muito bonitos e ergonómicos e estupidamente arredondados na parte superior. Excepção feita ao Dove que até se aguenta minimamente, mas o topo é tão fininho comparado com o resto do frasco que à minima aragem aterra logo no fundo da banheira, fazendo aquele barulho típico de algo que acabou de se partir e fazendo-nos correr a casa toda à procura do objecto que terá caído. Claro que por causa da cortina do duche não encontramos o frasco lá estendido, e ficamos intrigados a olhar para as varandas e janelas sem perceber o que se passou. Isto é particularmente grave se acontecer por volta das três da manhã. Faz-nos saltar da cama de um pulo e ficamos feitos parvos a ver se os vasos estão todos direitos, se a louça está toda inteira no escorredor, etc. E só percebemos o que se passou no outro dia quando vamos tomar duche. E isso é desagradável.

Vai daí, e depois de muito pensar, cheguei à conclusão que a única solução possível, enquanto não houver frascos de gel de banho que se possam virar ao contrário, é usar Pantene para tudo (sempre é melhor que usar Maionaise Calvé!). E esperar que os senhores da Lever ou outra qualquer resolvam de uma vez por todas esta questão que aflige tanta gente.

Já a pasta de dentes é a mesma coisa, embora por razões diferentes. Custa como o caraças espremer a embalagem para aproveitar todo o dentífrico (eh pá, deu-me um ataque de dislexia. Dentífrico tá bem escrito?). O que dava mesmo jeito era uma coisa tipo Theramed, mas que se aguentasse bem de cabeça para baixo, porque os frascos de Theramed são como os de Dove. Basta abrir a porta da casa de banho e espalham-se ao comprido no lavatório (felizmente fazem menos barulho que um frasco de Dove a cair no meio da banheira). É por causa disso que eu agora também só lavo os dentes com Pantene. Pode saber mal, mas ao menos não se desperdiça nada.

19 novembro 2006

Hate mail

Já tenho hate mail. Os posts sobre as Testemunhas de Jeová suscitaram uma vaga de comentários de leitores ofendidos, um chegou a repetir a sua indignação no livro de reclamações e tudo. A todos, muito obrigado.

Infelizmente os comentários surgiram quase ao mesmo tempo que o roubo do meu computador, pelo que não pude responder devidamente e em tempo próprio. Vejam lá que até houve um leitor que se congratulou pelo roubo do meu portátil (vais arder no Inferno brazuca d'um cabrão! No Templo não te ensinaram a virtude do perdão?) e outro houve que assinou um comentário com o meu nome (quanta honra) com um link para o meu profile (wow, tanto trabalho!) e a assumir a minha homossexualidade! (YES! Agora vai ser só gajas boas a cairem-me ao colo).

Por isso, e aproveitando que agora tou com acesso à net gostaria de agradecer a todos os leitores, comentadores, insultadores e masturbadores que por aqui passaram.

A moral da história é: as Testemunhas de Jeová têm tanto sentido de humor quanto os ayatolahs do Irão. Pelo menos no que toca a rirem-se de si próprios. É pena. Mas é problema deles.

Imagino que eu vá arder no inferno e eles se ficarão a rir para toda a eternidade. Bom para vocês, mas aviso já que ao fim de uns minutos de risota começam a dar umas caimbras mesmo fodidas nos abdominais, ao fim de uma eternidade deve tar todos doridos.

Ah, claro que há um ou outro reparo que merecem nota:

1. ao anónimo que se congratulou com o roubo do meu computador: obrigado; que Deus Nosso Senhor te acompanhe.

2. ao estudante de marketing que ficou ofendido por eu ter denunciado a origem brasileira do folheto: em Portugal escreve-se "afectado", no Brasil escreve-se "afetado". Já percebemos, ou é preciso fazer um desenho? (depois ainda têm a lata de contar piadas de portugueses...)

3. ao fulano que escreveu por mim o comentário sobre a minha orientação sexual: "abafo a palhinha e abocanho". O abafar a palhinha ainda vá que não vá, mas abocanhar eu imagino que doa... só posso chegar a uma conclusão: nunca te fizeram um bom broche.

Outra vez?!!!

O vidro do carro foi substituído na sexta-feira e sábado vou à Feira da Ladra à procura do computador. Não o encontrei. O que encontrei foi o carro com o MESMO vidro partido outra vez! Eh pá, isto agora é moda ou quê???? Sim, assaltaram-me o carro outra vez. Desta vez não levaram nada, já não guardo nada no carro que valha a pena levar. Mas à conta disto vou ficar mais 2 dias sem vidro no carro. Uns 20m acima na mesma rua tava outro carro do mesmo modelo com exactamente o mesmo vidro partido. Pelos vistos anda por aí um especialista.

Acho que vou trocar de carro, o que vos parece?

14 novembro 2006

Puta que os pariu.

Assaltaram-me o carro. Partiram um vidro e pronto. O alarme deve ter tocado, mas isso não impediu nada. E levaram o computador que estava na bagageira (incluindo o disco rígido com tudo o que isso acarreta). Novos posts e respostas a comentários vão ficar suspensos por uns diazitos até porque agora não tenho computador.

E antes que haja as bocas do costume do tipo "se fosse eu", o computador não estava à vista e não foi posto na bagageira no local onde estava estacionado (obviamente). Eu ponho sempre as coisas na bagageira à ida, nunca à chegada. E o carro estava parado em pleno dia numa avenida bastante movimentada de Lisboa, com estacionamento contínuo de ambos os lados e com rondas policiais frequentes.

A queixa já foi apresentada e agora aguardam-se desenvolvimentos. No sábado lá estarei, às 6 da manhã, na feira da ladra.

13 novembro 2006

Já é Natal?

No outro dia vi uma árvore de Natal no Aeroporto (ainda era outubro!). Na semana passada já havia um presépio nas Amoreiras. E hoje ouvi um telemóvel a tocar o "We wish you a Merry Christmas". Afinal, que dia é hoje? É que eu acho que quando a hora mudou em vez de atrasar o meu relógio 1 hora atrasei-o um mês...

Vrrrrrrrruuuummmmmm

Já é a terceira vez que o vejo (e a segunda vez que falo dele) mas parto-me a rir sempre.

Alguém que deve morar para os meus lados (Benfica, Buraca, Damaia...) comprou um Ferrari (já com uns 7 anitos, mas continua a ser uma bela máquina) e usa-o para se deslocar na cidade em hora de ponta. Já o vi no Túnel da Av. João XXI, e duas vezes a fazer o mesmo percurso que eu entre Sete Rios e Benfica.

Ok, ter um Ferrari para se deslocar não é assim tão digno de nota; pobre coitado, pode ser o único carro e não tem dinheiro para comprar outro por causa do seguro do Cavalino Rampante. O mais certo é ter ganho um prémio chorudo no Euro-Milhões (e nem é preciso ser o primeiro prémio) e não tinha melhor sítio onde gastar o dinheiro.

O que tem verdadeiramente piada é que o homem QUER ACELERAR À BRUTA! Ele é aceleração, desaceleração, aceleração, travagem (que o sinal já está vermelho outra vez). Usa os seus 500 e tal cavalos para mudar de faixa e ziguezaguear, a fazer o barulho que os Ferraris fazem quando aceleram mas, à conta do trânsito, sem nunca conseguir passar dos 60 km/h e sem nunca conseguir pôr a segunda. Tem piada, lá isso tem!

Não dou 6 meses ao carro. Deve ter uma suspensão tão rija que por esta altura já doem as costas ao senhor e já começa a estar seriamente arrependido de não ter comprado um BMW série 5 novo em vez de um Ferrari em segunda mão.

Já eram horas...

Por isso, mudei a sondagem.

Na sondagem anterior fiquei a saber que a esmagadora maioria dos meus fregueses ou desloca-se de popó porque é burguês ou vai a apanhar com o cheiro a sovaco.

O fim da religião falsa está próximo

O prometido é devido. Portantos, e para que não achem que aqueles meus comentários são desprovidos de senso e são apenas mais uma manifestação do meu mau feitio, aqui está ele: o FOLHETO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ!









Agora já percebem porque é que aquela religião não vai a lado nenhum? Não têm a mínima noção de marketing! Quem recebe a propaganda (uuuuui, que palavra tão bem escolhida! ainda arranjo p'ráqui uma guerra santa, querem ver?) deles começa a ler e perde logo o interesse.

(obrigado pelo scan do folheto, Fausto; olha, diz-me uma coisa, da próxima vez que puser um link para ti, preferes publicidade a este blog ou a este? com esta malta que tem vários blogs nunca se sabe...)

Aaaaaaaaaaaaaaaaaah!

A Horribela tem um musical, os Morangotangos têm uma peça de teatro (que também mete cançõe e danças). SOCORRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOO!!! Parece que tamos em Bollywood.

As coreografias são mais básicas que as dos Onda-choc e a colocação de voz é tão merdosa que precisam de ter microfones.

Eu repilo

No post anterior tive ocasião de usar o verbo repelir. Notem que eu tive o cuidado de usar apenas a terceira pessoa do singular (repele) e não me aventurei mais além. Isto porque o verbo repelir soa um bocado... fálico. "Eu repilo" não soa nada bem.

Mas pior ainda é o presente do conjuntivo:

que eu repila
que tu repilas
que ele repila
que nós repilamos
que vós repilais
que eles repilam

Ah, não acreditam? Então butes ver o site da Priberam e procurar repelir. Depois escolham "conjugar" para ver o lindo verbo repelir em todo o seu esplendor!

Produtos que fazem falta - parte II

Os tachos e frigideiras têm aquela cena anti-aderente que facilita imenso a lavagem, mas os tupperware não! A gordura fica lá e é complicada de lavar. Principalmente quando a esponja da louça é nova (leram a parte I desta saga?). Um gajo esfrega, esfrega, esfrega e o raio do coiso continua com gordura. Além do espirrar de espuma por todo o lado porque a gordura acumula-se nos cantos e quando tentamos lavar o tuppwerware a esponja projecta espuma de detergente a uma distância incrível! Aquilo até pode vazar a vista a um homem. E arde, que os detergentes da louça não são como o shampoo Johnson.

Ora, se o Fairy já tem aquela cena que repele a gordura porque raio não fazem os tuppwerware cobertos com isso? Esta sugestão pode parecer estúpida por parecer aquela já velhinha de construir os aviões com o mesmo material com que se constroem as caixas negras, mas não é. A sugestão de construir aviões com o mesmo material das caixas negras é mesmo estúpida porque a caixa negra é opaca e se fizéssemos o avião todo com isso não podíamos pôr janelas. Além disso, as caixas negras são cor-de-laranja e os aviões cor-de-laranja ficavam feios. Os únicos cor-de-laranja que conheço são os da Easyjet e duvido que companhias como a British Airways ou a Lufthansa queiram ter aviões parecidos com os da Easyjet. No caso da British Airways ainda é pior, porque os aviões deles são decorados a vermelho e azul, que combina muito mal com laranja. Tinham de pintar o avião todo.

Ah, aquela coisa do Fairy que repele a gordura toda, como é que isso funciona? Onde é que se liga? É que eu já experimentei pôr umas gotinhas do Fairy no tupperware e esperar que a gordura saisse a correr mas não funcionou. Continuei a ter de esfregar o tupperware na mesma e a levar com espuma nos olhos.

Chicotada psicológica

Carlos Carvalhal demitiu-se do lugar de treinador do Sporting de Braga depois de ter perdido 3-0 em Alvalade. Alegou "problemas familiares". E o Coelhone do Revisão da Jornada diz que não percebe esses problemas familiares, já que uns dias depois o mesmo Carlos Carvalhal acha-se em condições de treinar o Beira-Mar.

Bom, parece-me óbvio quais são os problemas familiares: nesse dia quando chegou a casa foi saudado efusivamente pelos filhos a dizer coisas no género: "eia, a equipa do papá perdeu 3-0 contra o Sporting e marcou 2 autogolos! O papá não sabe treinar a equipa". Claro que um homem não aguenta. Vai para o jogo e leva logo com dois auto-golos a abrir. A equipa não joga um peido; o João Pinto recusou-se a entrar a 15 minutos do fim (coitadito, devia tar com medo de ser vaiado; ou então não se queria cansar muito). Depois chega a casa e ainda leva com a mulher e filhos a gozar com ele e com os dois auto-golos?! Imagino a cena. Devem ter feito uma festa surpresa lá em casa, a família toda a gozar com o homem, a ver os resumos do jogo, os lances dos golos e a dizer "O Carlitos: tu sabes escolher bem os defesas, pá, sim senhor!", ou "Olha o movimento de cabeça do Nem a marcar o segundo auto-golo, pá! Que categoria, sim senhor! Põe o gajo sempre a titular que tens ali o melhor marcador do campeonato! É o novo Jardel". No Natal, tá-se mesmo a ver o que é que o Carlos Carvalhal vai receber de presente: uma bússola. Aliás, 11 bússolas. Uma para cada jogador titular, para não se esquecerem nunca para que lado é que devem marcar os golos.

Produtos que fazem falta - parte I

As esponjas da louça. Têm uma parte amarela e uma parte verde. A parte amarela é mais fofinha, a parte verde serve para esfregar coisas mais difíceis de tirar.

O problema das esponjas da louça é que a parte verde desfaz-se muito mais depressa que a parte amarela. Felizmente a parte amarela pode ser reciclada para outros fins depois de terminada a sua vida útil a lavar louça (por exemplo, para lavar as louças da casa de banho). O problema é que depois precisamos de outra esponja para a louça. E nas esponjas novas a parte verde é muito rija. Só ao fim de uns tempos de utilização é que fica maleável, permitindo usar ao máximo o seu poder de esfregamento. Ou seja, mandamos fora (ou reciclamos) uma esponja da louça porque a parte verde já não é eficaz para esfregar, esfregar, esfregar. Mas a esponja nova é tão rija que também não é grande coisa! É difícil esfregar bem as partes menos acessíveis das tampas dos tachos, ou dos plásticos e o resultado é que a louça ficaria melhor lavada com a esponja velha. Que já foi para o lixo. Ou que já usámos para lavar o bidé. E ir buscá-la ao lixo ou ao bidé é pouco higiénico.

Ainda por cima, uma esponja da louça nova (e portanto muito rija) tem outro problema: aumenta as probabilidades de salpicar a bancada da cozinha (ou a louça já lavada e devidamente arrumada no escorredor) com espuma, o que é desagradável e obriga a trabalho extra: voltar a passar a louça já lavada por água para tirar a espuma e lavar toda a bancada da cozinha para limpar a espuma que por lá ficou.

Vai daí, tive uma ideia: as esponjas da louça (pelo menos a parte verde) deviam vir já "com a rodagem feita", assim como os carros. Antes de chegarem ao supermercado eram usadas para esfregar umas quantas coisas para as amolecer, poupando-nos esses primeiros dias de esfreganço mais cansativo porque menos eficaz, e diminuindo o bombardeamento de espuma para cima da louça já lavada. Ou então, que houvesse uma empresa que comprasse as esponjas novas, lhe fizesse a rodagem e depois as vendesse num mercado de "esponjas em segunda mão". A diferença é que neste caso o produto em segunda mão seria mais caro que o produto novo, mas penso que é um preço que todos estamos dispostos a pagar pelo ganho em eficácia de lavagem. Acabava-se a nostalgia da esponja velha (a tal que já foi para o lixo ou para o bidé) quando pegamos numa esponja nova e percebemos que aquela gordura entranhada nos recantos da tampa do tacho não vai sair tão facilmente.

Há muitas coisas que fazem falta no mercado (quer produtos, quer serviços) e a sua utilidade é tão óbvia que eu não percebo como é que ninguém pensou nisso antes.

Mas porque é que não (se) vão foder?

Sábado chego a casa à meia noite. Vinha cansado, fui directo para cama. Adormeci logo e preparava-me para uma espectacular noite de 11 horas de sono, para recuperar da semana passada. Aaaaaaaaaaah, que bem que sabe!

À uma da manhã acordo. Com barulho de móveis de rojo. Dos meus vizinhos de cima, claro. Como se não chegasse a algazarra dos filhos logo às 8 da matina ao fim de semana, agora tenhos os papás a mudar a disposição do quarto deles à 1h. Ainda por cima, o arrastar de móveis foi para... ver televisão. Imagino que tenham posto uma tv no quarto este fim de semana, porque depois fiquei a ouvir a TV deles (se me esforçasse até dava para identificar o canal!) até às 3 da manhã. É que eu sou daquelas pessoas que adormece rapidamente mas se acordo passado algum tempo fico umas 2 horas ou mais a tentar adormecer outra vez e sem conseguir.

Não admira que andem sempre mal-dispostos e sejam uns mal-educados do caraças. Além de terem de aturar os putos que pelo que já percebi não param quietos, as noites de sábado passam-se a ver TV. Eh pá, e que tal foder, não era melhor? Vão(-se) foder e deixem-me dormir sossegado!

Como o diálogo com S. Exas. é de todo impossível, ontem passei por casa do administrador para lhe dar conhecimento da situação (já houve queixas anteriores) e da próxima vez chamo a polícia. E a partir de agora, vou instituir um regime de castigos: por cada noite ou manhã de fim de semana ou feriado em que o meu descanso for afectado pelas actividades de S. Exas., a pena é de 1 semana de mau descanso: em véspera de dia útil, antes de dormir (por volta da 1h da manhã) desço as escadas, toco-lhes à campaínha na porta do prédio (prendo o botão com um palito ou o raio que o valha) e volto a subir. Parece-vos justo?

10 novembro 2006

O jogo: compensa?

Alguém disse, há muito tempo, que o jogo é um imposto para quem não sabe matemática. E tinha uma certa razão. Nenhum jogo compensa, do ponto de vista estatístico. Se compensasse a banca perdia dinheiro. Multiplicando o valor esperado para cada prémio pela probabilidade de o ganhar, dá sempre menos que o valor de uma aposta.

Mas...

Há excepções.

Hoje há 152 milhões de euros no jackpot do Euro-Milhões. E o número de chaves diferentes é de 76.275.360. A dois euros cada aposta, dá 152.550.720 euros. Ou seja, faltam apenas 550.720 euros para compensar (do ponto de vista estatístico). Mas isto é não contando com os restantes prémios todos.

Resolvi fazer as contas certas. Baseando-me no valor dos prémios da semana passada, e multiplicando o valor de cada prémio pela probabilidade de o ganhar, deu mais de 2. Deu 2,638... Ou seja, por cada 2 euros investidos, há um retorno MÉDIO do investimento de quase 2,64 Euros.

Afinal, o jogo compensa. Às vezes. Estatisticamente falando.

Se alguém quiser saber a probabilidade exacta de cada prémio, vejam este post escrito por ocasião do meu primeiro (e até ver penúltimo) prémio no Euro-Milhões.

E agora, com licença, vou jogar no Euro-Milhões que hoje é um bom investimento.

O MAIOR!

O Benfica é o MAIOR clube do Mundo. Isto já não é novidade para muita gente, mas agora é mesmo oficial. De acordo com o Guiness Book of Records, o Benfica com os seus 160 mil sócios é o MAIOR clube de futebol do mundo, ultrapassando o Manchester United (152 mil) e o Bayern de Munique ou Barcelona (ambos com cerca de 145 mil). Se eram precisas provas, aqui estão elas. O número foi devidamente validado pelo Guiness Book of Records.

E antes que a lagartada e a tripeirada comecem com coisas no género "160 mil sócios, dos quais 150 mil já morreram", ou "pois, mas quantos é que pagam as quotas?", fica a informação completa: o Benfica tem, neste momento, mais de 160 mil sócios PAGANTES.

Quem o diz? Diz o Glorioso, o Record, o Público, a UEFA e o Guiness Book of Records. Quem é o MAIOR, quem é?

Compras

Eu sou um dos piores destinatários das mensagens publicitárias. E do consumismo em geral. Ou, pelo menos, tento.

Ontem saí do escritório e fui às Amoreiras (sabiam que o melhor sítio para ver Lisboa é o topo das Amoreiras? É o único sítio de onde não se conseguem ver as torres das Amoreiras) fazer umas compras. Tenho um casamento amanhã e tava a precisar de roupa.

Eu fico sempre contente quando sou convidado para um casamento. De cada vez que recebo um convite olho para ele radiante a pensar "YES! Ainda não é o meu!". Mas ir a casamentos levanta sempre três problemas. O primeiro é que dificulta a adorada sesta de sábado à tarde. Não impossibilita, mas dificulta (é como o Jovens com Asas do Millenium BCP, só que ao contrário. O Jovens com Asas facilita; o casamento dificulta; porra, que comparação mais estúpida, sinceramente...). O segundo problema é, obviamente, a questão da prenda. Quer se goste dos noivos quer não se goste (embora neste caso um gajo possa sempre fingir uma operação ao apêndice; convém tomar nota das operações ao apêndice, para evitar dar a mesma desculpa no segundo casamento de alguém que já nos convidou para o primeiro) um gajo tem de oferecer uma prenda e dar prendas é chato. Também é por isso que eu não gosto do Natal. Gosto do meu aniversário porque recebo prendas, mas a coisa de ter de comprar prendas para os outros.... eh pá, não. Por mim eu oferecia a toda a gente uma edição do Correio da Manhã, que serviria de memória do dia especial que se comemora. Mas parece que isso não seria socialmente bem aceite.

O terceiro problema é muito mais sério e é ele que me leva a escrever este post: é preciso ter roupa em condições. É outra coisa que não percebo nos casamentos: não se pode levar calções de praia e ténis. O meu casamento há-de ser na praia no pino do Verão. Quem quiser ir vestido a rigor que vá, vão é ficar cheios de areia no sapatinho e ficam a ver o resto da malta a tomar banhos de sol e de mar. Quem quiser ir de fato de banho tanto melhor. A seguir às assinaturas da praxe, tudo p'á agua.

Mas não, a malta não se casa na praia obriga toda a gente a ir bem vestida e isso obriga em muitos casos (nomeadamente no meu) a comprar roupa nova. O que tem o mesmo defeito da oferta de prendas (custa dinheiro) e uma agravante: é preciso IR ÀS COMPRAS. E eu acho que tudo o que não possa ser comprado pena net é uma perda de tempo. Tem de se escolher o centro comercial, visitar algumas lojas, ver as roupas que por lá existem, experimentar, comprar (ou não), eventualmente deixar a emendar um ou outro pormenor (apertar um casaco, subir uma bainha, ...) e por aí fora. E todo este cerimonial irrita-me solenemente. Entro numa loja, começo a ver e aparece logo um(a) assistente a oferecer ajuda. E eu digo "obrigado, não preciso; se precisar, peço". Com bons modos, claro, num tom educado, Não desanco o(a) assistente. Pelo menos não ainda.

Acontece que eu... tenho sorte. Consigo comprar o guarda-roupa para uma estação em cerca de 87 minutos, incluindo sapatos (o meu record pessoal é de menos de uma hora, mas tinha vento favorável). E então, lá fui às compras, na esperança de conseguir resolver a questão depressa. Precisava de: um casaco, uma camisa (eventualmente mais se houvesse alguma coisa de jeito) e talvez umas calças (que acabei por não adquirir porque após uma cuidados análise de 2 minutos aos modelos disponíveis concluí que não gostava de nenhum).

Escolho uma loja. Não vou dizer o nome, porque não quero fazer publicidade, mas o nome quer dizer "frequentemente" em inglês. Note-se que também a escolha de loja tem de ser criteriosa, porque eu não tenho dinheiro para mandar cantar um ceguinho (bem, esta expressão é um bocado estúpida; se o ceguinho for o Andrea Bocceli nem eu, nem quase ninguém tem dinheiro para o mandar cantar. Mas pronto, acho que dá para perceber a ideia).

Ainda antes de entrar vejo um casaco na montra que parece jeitoso. Entro e dou uma volta; os outros casacos não são nada do que eu quero. Experimento o número mais pequeno do modelo que me despertou a atenção e... é apertado. Experimento 1 número acima e assenta que nem uma luva. Não fica apertado nem largo, nem curto nem comprido, não me prende os movimentos e as mangas estão óptimas. Passo 2: uma camisa que condiza com o casaco. Várias camisas disponíveis, nenhuma era minimamente interessante para a situação em concreto excepto uma! E acabou-se o dilema da escolha. Vejo os números disponíveis, há um L, um XL e um S. E eu penso "hmmm... o S não deve dar, dava jeito um M". Experimento o S e fica impecável. Não, nada apertado.

Ao todo demorei: 6 minutos a fazer o "scan" à loja; 8 minutos a experimentar (incluindo a duplicação de ensaios em casacos), 2 minutos a pagar e consegui sair da loja em 16 minutos e roupa adquirida. Ah, dava jeito um cinto. Escolho outra loja, cujo nome também não vou dizer, mas que quer dizer "campo de primavera" em inglês, por nenhuma razão especial tirando o facto de ser a primeira loja que me apareceu à frente quando me lembrei que precisava de um cinto. Entro, vou directo aos cintos (parte de trás da loja), olho para as opções. São todos horrorosos, excepto 1 que era giro. Ok, o modelo está escolhido, falta escolher o tamanho. Do mais pequeno para o maior, acertei logo à primeira. Pago e venho-me embora. Demorei: 1 minuto a encontrar os cintos, 3 minutos a escolher, 8 minutos à espera que o senhor que estava à minha frente se despachasse e saí em 12 minutos.

Ao todo, 28 minutos para fazer compras. Aaaaaaaaah! Missão cumprida.

Enquanto deambulava pelo centro comercial a fazer horas para que chegasse a mão-de-obra feminina contratada para ratificar/vetar escolhas e fazer sugestões (sim, que eu sou menino para ir com uma camisa cor-de-laranja, sapatos verde-alface, calças brancas, casaco preto e meias daquelas com raquetes), sou abordado por um indivíduo, jovem, bem apresentado, que me pergunta se me pode oferecer não sei o quê, que não percebi. Viro a cabeça para olhar para o meu interlocutor e reparo que ele saiu de um quisque de um banco daqueles que dão cartões de crédito às pessoas. Também não vou dizer o nome, mas quer dizer "banco da cidade". Sem sequer hesitar, dei-lhe a resposta no mesmo género da que dou aos janados que cravam um cigarro (e que é "não fumo"): "Não. Já tenho cartões de crédito que cheguem, obrigado". E pronto, o homem desistiu (havia de fazer o quê?). Só abrandei ligeiramente o passo para não ser mal educado. Ao todo perdi 1 segundo com esta acção publicitária. Claro que estar pronto a rejeitar ofertas que soem a publicidade sem pestanejar tem os seus males: no hiper-mercado quando dou por mim tou a recusar café à borla! E toda a gente sabe o que se faz quando anda no hiper-mercado e alguém pergunta se pode oferecer um café: vai a correr ao corredor das bolachas a ver se há alguém a oferecer biscoitinhos e depois volta com o bolso cheio de bolachas e abanca ao lado do sítio dos cafés a lanchar.

Amanhã

Não percam, amanhã, o novo nome do Ó faxavor! Mas é só amanhã! Se se atrasam, azar! É amanhã. Sábado. Dia 11. De Novembro. DESTE ANO. (a partir da meia-noite, claro,)

(resolvi acrescentar mais uma funcionalidade inútil à porra do blog; sabem como é, um gajo tem muito tempo livre...)

As eleições americanas e a informação de referência

Como sempre, o Ó faxavor marca a actualidade. Enfim, já vem sendo habitual, já nem estranho. SOU O MAIOR!

Mas isto vem a propósito de quê? Ah, sim! O Público noticiou ontem, dia 9, que o Partido Democrata americano assegurou o controlo do senado. Bem, eu já tinha dito isso mesmo no dia 8, no post Vira, vira... virou!

Senhores do Público, não me levem a mal, mas já estão a perder a corrida, pá! (já tou farto de lutar com a TVI pelas audiências; os gajos não têm nível e recuso-me a ver na Manuela Moura Guedes uma adversária à altura).

A originalidade da selecção portuguesa

A selecção nacional é original. Consegue ser a primeira selecção do mundo a ter problemas de comunicação porque nem todos os jogadores... falam a mesma língua (chegou-se a pensar adoptar o inglês como língua oficial da selecção, mas o Cristiano Ronaldo não fala inglês, ia dar problemas). Scolari convocou um defesa central do PSV, de seu nome Manuel da Costa, filho de emigrantes em França (porque será que este nome não me surpreende? Manuel deve ser o 3º nome masculino mais comum na região de Paris, a seguir a Jacques e Pierre) e que mal fala português. Diz ele que consegue perceber tudo, quando os colegas falam devagar. O que vale é que os jogadores já estão habituados a falar devagar e com palavras pequenas, depois de tanto tempo a comunicar com o Cristiano Ronaldo (também tem de se falar devagar com ele; não sei se será por ser da Madeira, ou se por ser um bocado... hmmmm... intelectual alternativo; eu arrisco na segunda hipótese porque se apostasse na primeira seria a segunda vez no espaço de uma semana que os Madeirenses eram insultados explicitamente neste blog e acho que há limites!).

Continuando nas suas originalidades, Scolari resolveu deixar de fora jogadores que estavam com um rendimento mais baixo (e olheiras até ao maxilar inferior) e chamou "sangue novo". Substituir jogadores que não estão a render por outros que estão a fazer boas exibições nos seus clubes não é novidade no panorama das selecções nacionais por esse mundo fora mas é uma novidade na selecção portuguesa (ainda alguém se lembra que o Cadete era titular indiscutível mesmo quando já precisava de muletas?).

De saudar, o regresso de Jorge Andrade depois de muitos meses de ausência. Esperemos que ele ganhe ritmo competitivo muito rapidamente porque pelo que se viu no jogo com a Polónia, jogar sem defesas centrais não funciona. Ah, espera lá... tão aqui a dizer-me que afinal jogámos com centrais na Polónia. Dois, até. Olha, sinceramente, não os vi. Quer dizer, vi-os a deixarem os polacos marcar dois golos, mas depois não os voltei a ver, achei que tinham sido substituidos.

Com estas mexidas todas o capitão de equipa passa a ser Nuno Gomes. Diz Scolari que no futuro Cristiano Ronaldo será também um dos capitães de equipa, que se está a preparar para a liderança (refere-se ao homem como se fosse o príncipe herdeiro ao trono de Luís I, o Figo e, enquanto não atinge a maioridade, prepara-se para assumir o trono enquanto D. Nuno assegura a regência). Terá piada ver Cristiano e Nuno Gomes como capitães de equipa. Sim, depois de ter uma Barbie como capitão de equipa faz falta um Ken para completar o ramalhete. Até facilitava a escolha do cognome da selecção para o próximo europeu, passava a ser a "Mattel".


(nota final para a malta da Madeira: era uma piada, ok? Eu não tenho nada contra a Madeira. Isto veio só a propósito de um post de há uma semana, por causa da entrevista do AJJ na RTP1 em que na caixa de comentários a coisa descambou um bocado e houve madeirenses que se sentiram ofendidos - e com certa razão. bom adiante)

09 novembro 2006

A Conspiração

Esqueçam o debate do orçamento! Esqueçam os casos das eleições americanas! Esqueçam o caso dos sobreiros a abater pelo BES com autorização do Nobre Guedes! Esqueçam o alegado plágio do Miguel Sousa Tavares! Esqueçam o "vil ataque" ao Abrupto! Esqueçam os insultos do José Veiga aos adeptos do Porto! Esqueçam o perónio do Anderson! Esqueçam o caso Apito Dourado! Esqueçam Alcácer-Quibir! Esqueçam todas as polémicas, porque vem aí a polémica que vai acabar com todas as polémicas. Ao pé disto tudo o resto parecem inocentes brincadeiras de crianças! A civilização como a conhecemos está à beira do colapso. Quem sabe pode provocar uma guerra nuclear, ou, livre-nos Nossa Senhora de Fátima (desde o caso Prestige que de vez em quando dá-me para isto), da EXTINÇÃO DA HUMANIDADE!

Chegou ao meu conhecimento hoje uma notícia que me deixou alarmado. Alarmado? Não, ESTARRECIDO! Estupefacto! Em pânico. Que o digam as pessoas que estavam no restaurante a almoçar que me viram sair a correr com as mãos na cabeça a gritar "Vem aí o Apocalipse".

Mas, para vos mostrar que a conspiração existe mesmo e é inegável, vamos primeiro aos factos:
  1. Só em Portugal há 6 milhões de benfiquistas.

  2. Jorge Nuno Pinto da Costa (doravante designado Pinto da Costa) é o Presidente do F. C. Porto e Vítor Baía (doravante designado Adjunto do Jesualdo Ferreira) e Quaresma (doravante designado Cigano - sem conotações racistas; o homem é mesmo cigano) são jogadores do plantel do mesmo clube.

  3. o S. L. Benfica (doravante designado SLB) e o F. C. Porto (doravante denominados Clube de Mafiosos) estão de relações cortadas e em clima de quase guerra.

  4. O Luís Filipe Vieira, presidente do SLB foi recentemente re-eleito com mais percentagem de votos que o Fidel Castro.

  5. Na população adulta portuguesa há 30% de fumadores (isto pode não parecer vir muito ao caso, mas já vão ver que é de extrema relevância).

  6. O tabaco está a aumentar seriamente a cada ano que passa e as receitas do Imposto Sobre o Tabaco (doravante denominado IST - não confundir com o Instituto Superior Técnico, que não tem nada a ver com o caso... ainda) estão a diminuir.

  7. O deficit orçamental tá difícil de controlar, pelo menos do lado da despesa.

  8. Todos os impostos já foram aumentados nesta legislatura (que ainda nem chegou a meio).



Estes são os factos, todos eles facilmente verificáveis e não adulterados. Ora bem, a notícia que vi hoje é a seguinte: Pinto da Costa, o Adjunto do Jesualdo Ferreira e o Cigano apareceram numa acção de prevenção contra o tabagismo. Tão a perceber? Numa acção de PREVENÇÃO CONTRA O TABAGISMO! A tentar incentivar as pessoas a NÃO FUMAR! Já tão a apanhar o esquema? Ora, tá-se mesmo a ver qual a verdadeira intenção encapotada por esta acção de "prevenção". Pois, as aspas estão mesmo bem, não estão? Ah, pois é!!! Depois digam se eu não tenho razão!

Ora, se aqueles três estarolas do Clube de Mafiosos vêm dizer que fumar faz mal e que deixar de fumar é fácil, basta querer (sim, o Pinto da Costa disse isso mesmo! Que fumava 3 maços por dia e deixou, porque teve força de vontade! Filho da p$#%!), o que é que vai acontecer? Obviamente que o SLB vai dizer à malta para fumar! E o que faz a malta do SLB, todos bons chefes de família, que estão do lado do seu presidente e o apoiam incondicionalmente? Começam a fumar, claro! Eles, as mulheres e os filhos.

Vai daí, em 6 milhões de benfiquistas, haverá 1,8 milhões que fumam, logo 4,2 milhões de potenciais novos fumadores! E a uma média de 1 maço por dia... dá... errr... quatro ponto dois vezes trezentos e sessenta e cinco... é cinco ou é seis?... não, é cinco que este ano não é bissexto... portantos.... bem, dá bué tabaco! A uma preço de 2,5 Euros por maço dá a módica quantia de quase 4 MIL MILHÕES DE EUROS EM TABACO! Dos quais cerca de 3 mil milhões são... IMPOSTO! Assim, limpinho. E isto sem contar com os Sportinguistas que devem ser à vontade uns 50 mil adeptos!!! (notem que eu disse Sportinguistas e não lagartos e até usei maiúscula! Em tempo de guerra há que estimar todos os potenciais aliados).

Portanto, estando a nossa economia a valer ... errrr..... eh pá, bué guito, assim à volta de uns 125 mil milhões de euros, esta receita toda é "apenas" DOIS PONTO QUATRO POR CENTO DO PIB. Ora, o deficit tá nos 6 e tal por cento, com estes 2,4% de bandeja, baixamos para os 4,5%, mais ou menos. Assim, sem mais!

Já tão a perceber como é que o PS vai combater o deficit? Ah, pois é! E depois ainda têm a lata de dizer que "é para o nosso bem" e mais não sei o quê. Cambada de CHULOS é o que é, pá! Tão a ver porque é que eu já não voto? É porque já não posso com estes CHULOS, pá! E tamém não pago impostos que não tou p'ra lhes sustentar as secretárias e os acessores e os carros de serviço e os telemóveis. É por isso que o meu tabaco vem todo de Marrocos à má fila. SEUS CHULOS, PÁ!

Só no euro-milhões é que não ganho nada!

Ganhei 2 convites para uma ante-estreia. Yeeeeee! O filme é "A Good Year". É capaz de ter uma certa piada. E é à borla. E eu já não vou ao cinema há que tempos.

Só tinha de responder a uma pergunta (e entre o imdb e a wikipedia confirmei a naturalidade neo-zelandesa do Russel Crowe; eu tinha a ideia que ou era neozelandês ou australiano) e dizer uma frase sobre o tema "vida no campo e vida na cidade". A minha frase era uma trampa mas deu para ganhar.

Das várias frases premiadas a minha preferida é esta: "Não há como viver na cidade ontem temos tudo à mão de semear. No campo temos de semear tudo o que queremos ter à mão".

O bom, o mau e o vilão

O bom: O MSN Messenger, quando alguém está busy diz "Fulano may not reply because his or her status is set to busy". E quando alguém está busy o Messenger não apita a avisar que há novas mensagens. Acho bem, se está busy não quer ser incomodado!

O mau: O Gtalk quando alguém está busy diz "Fulano is busy. You may be interrupting"; mais educado, sem dúvida, mas quando recebo uma mensagem continua a apitar (o que incomoda). Só mostra que os maus conseguem ser bem educados.

O vilão: é ele. Mas... há duvidas?

Um conselho para a vida

Querem um conselho para a vida, daqueles que vale a pena escutar com muita, muita, muita atenção? Bem, não me interessa se querem ou não, eu dou à mesma.

Leiam este post do Ratovski e ouçam a entrevista com muita atenção. Pode não ser tão eficaz como as brochuras das testemunhas de Jeová, mas as indicações que aquela entrevista vos dá podem salvar-vos da condenação eterna e garantir-vos um lugar no paraíso. Ou isso ou 5 minutos bem passados.

Ironias do destino II

Agora que toda a gente (ou quase) já tem contas de mail com gigas de espaço que dão à vontade para guardar os vídeos que a malta gosta de distribuir pelos amigos, o que não falta são serviços de alojamento grátis de videos (youtube, google video...).

É mais ou menos como o paradoxo do parque de estacionamento vazio. Depois de passar muito tempo à procura de lugares em parques de estacionamento cheios as pessoas ficam baralhadas quando têm de estacionar num parque vazio. Com tanta escolha andam às voltas, às voltas, sem conseguir decidir qual é o melhor lugar.

A vida tem destas pequenas ironias.

Nota 1: este post chama-se Ironias do Destino II porque pelos vistos já houve um post chamado Ironias do Destino. Não me perguntem qual é, mas existe!)

Nota 2: obviamente que depois de escrever a Nota 1 fui procurar o post chamado Ironias do Destino e encontrei-o. É este. E nem foi escrito assim há tanto tempo, mas ao ritmo a que produzo trampa neste blog, naturalmente desenvolvo defesas e acabo por me esquecer da maior parte das merdas que digo.

Vá lá, não vale desistir!

Gostam de puzzles? Então, tentem este. Tem a sua piada e não é particularmente difícil. E não vale espreitar as soluções! Se quiserem desistir mandem-me um mail e eu dou-vos a solução seguinte.

08 novembro 2006

Que coisa esquisita...

Fui à varanda, abri a janela, acendi um cigarro e senti um cheiro a chamon... nem vos digo nada! A sério, cheirava mesmo a chamon! Olhei logo para o que tinha na mão, não fosse ter-me enganado (o que seria algo estranho porque nem tenho charros em casa) e confirma-se: é um cigarro, normalíssimo e nem sabe a chamon quando o fumo, portanto é mesmo só tabaco. Mas o raio do cheiro... eh pá, e o cheiro a chamon não se confunde assim sem mais nem menos (ah, o bem que cheira!). Espreitei pela varanda, a ver se seria o vizinho de cima ou de baixo ou do lado a fumar um charro na varanda, algo que explicasse o fenómeno e nada (se fosse o vizinho de cima chamava logo a bofia para me vingar da barulheira que fazem os putos dele às 8 da manhã de domingo)! E estou sozinho em casa, se tivesse aqui amigos podia ser um deles a fumar um charro e eu não tinha reparado (não que tenha amigos que consumam drogas, não senhor! são todos moços recatados e vao à igreja e são contra os casamentos homossexuais e o aborto e as putas e as drogas. E até votaram no Bush!). Não consegui identificar a fonte. Mas o cheiro continuava lá.

Das duas uma: ou tenho um fantasma janado cá em casa ou tá na hora de fumar um charro para matar as saudades, que isto podem bem ser partidas que o meu sub-consciente me prega...

O marketing das Testemunhas de Jeová

Esta questão sempre me intrigou (e penso que intriga toda a gente). Se ser Testemunha de Jeová é assim tão bom porque é que a maior parte da malta não quer ser?

Quando somos abordados por uma Testemunha de Jeová a reacção habitual é fugir a sete pés e dizer logo que não estamos interessados. O que é algo estranho. Afinal, eles estão a vender um produto que nos interessa a todos: a salvação eterna. Há produtos que são difíceis de vender, mas não me parece que a salvação eterna seja um deles. Quando se tenta vender um telemóvel, por exemplo, deparamo-nos com algumas dificuldades: a pessoa pode não querer um telemóvel; a pessoa pode já ter um telemóvel; a pessoa pode não querer pagar tanto dinheiro por um telemóvel. Quando se vende um produto é preciso que a pessoa QUEIRA o produto (ou possa ser convencida que o quer), que a pessoa reconheça que o produto que queremos vender é MELHOR que a concorrência e que a pessoa aceite as condições necessárias para adquirir o produto (por exemplo, o preço, condições contratuais, garantia pós-venda, devolução caso não fique satisfeita, essas coisas). Ora se falássemos de crédito à habitação, eu percebia. A pessoa pode não querer comprar uma casa, ou estar satisfeita com a casa que tem (e dificilmente alguém que já tenha uma casa irá querer um crédito), mas mesmo que a pessoa queira comprar uma casa e queira um crédito, temos de convencê-la que as nossas condições (spread, período de carência de capital, condições do seguro de vida, benesses na aquisição de outros produtos, taxa indexante, etc.) são mais vantajosas que as da concorrência. Outros produtos há em que a pessoa aceita facilmente as condições mas é preciso alguma finesse na abordagem. Não se pode abordar um homem em hora de ponta numa estação de comboios e perguntar em voz alta se pretende aumentar o tamanho do seu pénis. O método de abordagem é também algo que requer uma escolha criteriosa, tendo em conta o produto que se pretende vender. Mas também não é esse o caso.

As Testemunhas de Jeová têm um produto que, na minha opinião, é imbatível: a salvação eterna. Toda a gente quer a salvação eterna. E ainda por cima, é de borla! Ora, se o produto é bom e as condições são imbatíveis, porque é que o produto não vende? Este é o grande problema sobre o qual tenho reflectido nos últimos tempos.

E já descobri a origem do problema. As Testemunhas de Jeová não têm a mínima noção de Marketing. Ja nem falo da falta de técnicas de venda patentes em qualquer dos seus agentes. A abordagem é feita de modo tosco, escolhem locais de grande movimento mas em que as pessoas passam depressa, sem tempo para ouvir a mensagem e mesmo que alguém tenha tempo para ficar a ouvi-las (eu às vezes faço isso, só para depois apontar as falhas lógicas no raciocínio; infelizmente nos últimos tempos não as tenho encontrado) o tipo de argumentação é fraco. Aborrecido, sem criar expectativa no interlocutor, não usam aquelas palavras-chave como "grátis" ou "imbatível" que chamam imediatamente a atenção. As Testemunhas de Jeová precisavam de fazer uns cursos de reciclagem para melhorar as suas capacidades de comunicação. Ou isso ou uma renovação dos quadros; em geral usam velhotas que não prestam particular atenção à sua aparência. Se usassem gajas novas com boas mamas e decotes proeminentes teriam muito mais sucesso.

Mas o maior problema nem é esse. Toda a gente sabe que não é possível, num produto com um target tão vasto, apostar todos os recursos na abordagem pessoal. É preciso um modo de chegar, de forma maciça, a grandes quantidades de pessoas com o mínimo de esforço. Seja por publicidade na TV, nos jornais, e-mails enviados em massa ou brochuras distribuidas nas caixas do correio, algo que permita que, mesmo com taxas de sucesso reduzidas, o número de adesões seja significativo. Uma pessoa consegue abordar na rua, digamos 1000 pessoas num dia. Se tiver uma taxa de sucesso de 1 em mil consegue 1 novo contrato. Se conseguirmos chegar de uma só vez a todos os portugueses, mesmo com uma taxa de sucesso de 1 num milhão conseguimos 10 adesões.

Ora alguém muito inteligente entre as Testemunhas de Jeová (ou um consultor externo que tenha feito uma análise do mercado e das técnicas de marketing) percebeu isto há algum tempo. E vai daí, resolveram deixar-me uma brochura debaixo da porta de casa, há uns dias. Foi inteligente! No meu prédio temos um caixote do lixo ao pé das caixas do correio; quando recebo publicidade não solicitada (que recebo, apesar do autocolante a dizer que não a quero) deito-a imediatamente fora, sem sequer ler. Por isso, não deixaram a brochura na caixa do correio, deixaram-na por baixo da porta. Além do efeito surpresa que deixa a pessoa intrigada, o caixote do lixo não está ali à mão. Isto garante 1 ou 2 minutos de tempo de antena que podem ser o suficiente para captar a atenção da pessoa. Mas, infelizmente para eles, não é o caso.

A brochura até começa bem, com uma imagem que chama a atenção na primeira página (relâmpagos e mais não sei o quê) e uma mensagem que capta (embora pudesse ser melhorzita): "O fim da religião falsa está próximo". Isto funciona! Quem é religioso acha que a sua religião é a verdadeira e as outras são falsas, quem é ateu acha que são todas falsas. E ao ver este anúncio a pessoa fica curiosa e quer saber como vai ser. Se será um decreto-lei, se vai ser pela espada como tantas vezes na história foi tentado ou se vamos descobrir que a Manuela Moura Guedes é o Messias na sua segunda vinda, enviada à Terra para guiar os fiéis e castigar os pecadores e os que adoram falsos deuses. Fiquei curioso e comecei a ler.

Mas, ainda na primeira página, começou a desilusão: apresentam três tópicos interessantes, mas num deles usam a palavra "afetado", o que denuncia logo a origem brasileira da brochura (este tipo de coisas nunca deve estar na página 1, deve estar no meio de texto corrido para passar despercebido mais facilmente). Logo aí fiquei algo desapontado. Viro a página e começo a ler.

Religiões falsas, pelo que percebi são aquelas que se intrometem na política, que incentivam guerras e defendem mortes em nome do seu deus, que pregam doutrinas falsas (ok, isto pareceu-me um bocado redundante, mas enfim) e que tolera o sexo imoral. ERRO GRAVE NÚMERO 1: ainda antes de nos dizerem qual é o produto que vendem já começam a dar a ideia de que o contrato vai ter letras pequeninas. Eh pá, nunca se faz isto, pá! Quando alguém anuncia um telemóvel não começa por dizer em letras gordas qual o período de fidelização! Começa pela resolução da câmara, pela memória, pelo tamaho do écran. Só no fim, depois de deixar (espera-se) o potencial cliente interessado nas características é que se diz o preço e, em letras pequeninas, se refere, en passant, os 24 pagamentos adicionais de 30 euros e o período de fidelização. Isto é elementar!

Bom, aquilo continua na página 3 descrevendo o fim da religião falsa. E eu li, interessado, porque queria saber pormenores (data e hora, se vai haver sangue, em que canal dá, se os bilhetes vão estar na ticketline, e por aí fora). Vou lendo e reparo num asterisco. Oh pá! Notas de rodapé? (toda a gente sabe que notas de rodapé são coisas más). Vou ler a nota de rodapé e lá aparece, em letras pequenas e PELA PRIMEIRA VEZ o nome do produto que me estão a vender: a nota de rodapé fala de um livro publicado pelas Testemunhas de Jeová. ERRO GRAVE NÚMERO 2: o produto anuncia-se em letras grandes. Nunca numa nota de rodapé. Numa nota de rodapé uma pessoa espera encontrar "TAEG de 723,87% para um contrato de 24000 meses; não inclui seguro e transporte", depois de ter lido em letras bem gordas "Grátis" e "Só 19,99 Euros por mês" com uma foto ao lado com o produto que queremos vender e uma fotografia de uma gaja com mamas muito grandes (e de preferência com um mamilo parcialmente descoberto). Ora, se o produto (que nesta altura o leitor ainda não sabe qual é) aparece como nota de rodapé em letras pequeninas tá tudo estragado. Acabou-se. Pode ser a cura para o cancro, ou a receita infalível para ganhar o jackpot do Euro-milhões (com garantia do tipo "satisfação total ou devolução do dinheiro"). Se tá numa nota de rodapé não pode ser coisa boa, já ninguém quer.

E na última página concluem a sua brochura, expondo os argumentos (fraquinhos, muito fraquinhos) do seu produto (aí sim, anunciado em letra de tamanho normal) e dando as garantias todas: salvação eterna, somos os maiores, somos muito bonzinhos e por aí fora. Pode passar despercebido, mas este é o ERRO GRAVE NÚMERO 3: quando se compara um produto com a concorrência deve ser o destinatário da mensagem a chegar à conclusão que o produto é melhor. A conclusão não pode ser apresentada pelo vendedor. Como nos anúncios de detergente. Se aparece um homem com fato e gravata com o novo Ariel supra-sumo da limpeza e o detergente da concorrência e ele diz "Ariel lava muito melhor que este detergente que tenho aqui ao lado", não serve. É preciso que apareça uma senhora (com o típico vestido às flores) com duas camisas iguais, ambas com a mesma nódoa, e faz-se o teste. O detergente da concorrência não tira a nódoa, o novo Ariel tira a nódoa. É o espectador que chega à conclusão que se pretende: o Ariel é melhor. As Testemunhas de Jeová fazem tudo ao contrário. Citam umas quantas frases a dizer que eles são os melhores, mas não fazem o teste como nos anúncios de detergentes. Eles deviam era pôr, por exemplo, uma fotografia das portas do Paraíso, com o S. Pedro a fazer de porteiro e montes de gente de outras religiões à porta a tentar entrar (como aos sábados à noite na Kapital). E depois chega uma Testemunha de Jeová e o S. Pedro faz aquele gesto à porteiro a dizer à Testemunha de Jeová para entrar. E só depois disto é que eles diziam que a religião deles é de facto melhor que as outras. Assim, não vão lá.

Claro que se quisermos ser preciosistas ainda podemos apontar outro erro, que provavelmente passa despercebido numa primeira leitura. Às páginas tantas eles dizem que "a religião verdadeira baseia seus ensinamentos na Palavra de Deus, a Bíblia" e justificam com uma citação da Bíblia: "Porque toda a Escritura é inspirada por Deus". Ora, chamem-me picuinhas, mas se queremos dizer que a Bíblia é a verdadeira palavra de Deus, não podemos justificar esta afirmação com frases da própria Bíblia! A Bíblia é que vale, porque a Bíblia diz que sim? Mas que raio de raciocínio é este? Isto é como citar o site do Benfica ou o jornal do Benfica para defender a tese que o Benfica é o maior clube português.

Com erros de palmatória destes não vão lá.

Pub

Sim, estes intervalos já parecem os da TVI.

(obrigado ao anónimo que pôs o link num comentário)

Já a seguir...

Não perca, dentro de momentos, um grande post (é mesmo grande, porra! quando vi o tamanho do bicho até me arrependi) sobre as Testemunhas de Jeová!

(não pensem que esta história de anunciar posts com antecedência é só para me armar em parvo; eu não preciso de me armar, tenho confiança q.b. na minha parvoice; é só porque o post é imenso, vou pô-lo online ao fim do dia; é para dar mais tempo para ler)

Vira, vira... virou!

Todo lá dentro, como dizia um arquitecto (?) da nossa praça (eu sei que ele é arquitecto; o ponto de interrogação é porque não gosto de classificar algumas das suas criações - assim de repente, sei lá, as Amoreiras! - na mesma disciplina em que classifico obras de Siza, Frank Lloyd Wright, Frank Gehry ou Gaudi).

Os gajos foram a votos. Foram a votos para eleger a House of Representatives (435 lugares), 1/3 do Senado (33 lugares) e para eleger os Governadores de 36 estados.

Bem, já se sabia que os Republicanos (os maus) iam levar na ripa, mas acho que ninguém esperava que fosse tão mau. É que no Senado os Republicanos (os maus) tinha 40 lugares contra 27 dos Democratas (os menos maus). Era preciso uma cabazada para virar o Senado. E não é que neste momento, de acordo com a CNN, os democratas ganharam a Câmara dos Representantes, já têm a maioria dos governadores e há um empate a 49 para o Senado quando falta apenas apurar 2 senadores? E que, nos dois círculos ainda em disputa o candidato democrata vai à frente (mesmo que por uma meia dúzia de votos)? "99% precincts reporting" quer dizer qualquer coisa como "já há resultados, falta só confirmá-los". A única hipótese que resta aos republicanos parece-me ser a recontagem (hmmmm.... deja vu?).

Ai, ai, ai, querem ver que afinal os americanos não estão do lado do seu presidente e do partido do seu presidente? Querem ver que afinal a guerra no Iraque não tem assim tanto apoio entre a opinião pública americana? Querem ver que o Katrina teve mesmo consequências políticas? Ou será que um milhão de mexicanos infiltrados foi votar nos democratas para tentar impedir a construção do Muro ao longo da fronteira EUA-México? Decerto que não foi a Al-Qaeda. A administração bush (passei a usar minúscula para evitar ofender o pai dele; pode não ter sido grande coisa, mas não fez tanto mal que merecesse um filho destes!) tem sido tão competente na luta contra o terrorismo que a vitória democrata só pode tirar o sono aos amigos do Bin Laden.

Serviço público, outra vez.

Querem saber como anda o seguro do vosso carro? Então butes aqui. (obrigado pelo link, Tiago)

Ok, para informações sobre o vosso próprio seguro não é muito útil, podem sempre ir ver a carta verde que deve estar junto dos documentos (é aquele papelinho que deve estar no porta-luvas ou junto com o livrete; é fácil de identificar: é verde). Mas dá um certo jeito para ver o estado do seguro dos outros, nomeadamente o gajo que vocês viram bater no vosso carrinho lindo estacionado à porta de casa e ir-se embora como se não fosse nada com ele. Só é preciso a matrícula.

Nota: se puserem a matrícula e aquilo disser que não há informação nenhuma não quer dizer que o carro não tenha seguro. A seguradora pode simplesmente não ter os dados actualizados, sobretudo se forem matrículas recentes ou se o seguro tiver sido alterado há pouco tempo. Pus lá a minha matrícula e aquilo disse que não há informações na base de dados.

Em breve, no Ó faxavor!

Já a seguir: um grande post sobre as Testemunhas de Jeová.

(continuando a minha guerra de audiências com a TVI, comecei a usar as armas deles e agora anuncio os posts com antecedência)