03 outubro 2005

Os recursos naturais também se acabam!

Malta, isto é grave. Eu sei que muitos de vocês nunca tinha pensado nisto, mas a verdade é que os recursos naturais podem acabar-se! Sim, eu sei que parece ridículo, como é que num planeta tão grande (mesmo que seja um bocado reles quando comparamos com outros planetas, mas na altura foi o que se arranjou, já tivémos sorte em não ter de ficar com um asteroidezito qualquer em segunda mão) os recursos se podem acabar! Não é bem que se acabem, porque não vão para lado nenhum, não é? Quer dizer, ficam à mesma por cá. Numa outra forma. Nada se cria, nada se perde, etc, etc.



Por exemplo, o petróleo. Não é bem que ele se acabe, fica cá uma pequena marca. A malta pega no petróleo e faz gasolina. Depois a malta queima a gasolina e faz auto-estradas. Depois vem a Brisa e faz portagens. E quando damos por ela, vai-se o petróleo, fica só aquela marca, tipo cicatriz: o calor! E não me venham com merdas sobre efeito de estufa. A questão é muito mais simples que isso: a gente a queimar petróleo é assim tipo aquecedor. E como o planeta até está bem calafetado, não anda a perder calor assim à parva, certo? Então, esta história toda do aquecimento global não é mais que o calor gerado por tanto petróleo a arder. E a culpa da maior parte é do Saddam Hussein que andou a queimar poços de petróleo no Kuweit. Mas isso é outra história. Por isso, é preciso desligar o aquecedor. Mas, adiante.



Hoje até vos queria falar de outra coisa: ANDAMOS A GASTAR DEMASIADO SOL EM PORTUGAL! E mais dia, menos dia, o Sol acaba-se (perguntem a qualquer físico ou astrónomo e eles dizem-vos logo que mais mil milhões de anos, menos mil milhões de anos, o gajo acaba-se mesmo!) A verdade é que os sinais já estão à vista, só não vê quem não quer. Andamos a consumir tanto Sol, tanto Sol, que hoje de manhã vamos ter um corte no fornecimento de Sol. Não se assustem, acho que isto foi por não termos pago a factura de Agosto, mas é só um primeiro aviso. Penso que a factura até foi paga ontem por multibanco. Agora, temos é de ter mais cuidado no futuro. Se não, daqui a uns anos, até a Dinamarca tem mais Sol que nós. E seria triste se até em horas de Sol ficássemos na cauda da União Europeia. Como é que o turismo se ia safar? Por isso, de hoje em diante, precisamos arranjar mais nuvens e mais chuva, a ver se o Sol não se acaba. Proponho uma grande manifestação para amanhã à tarde em frente à Assembleia da República a pedir tempo nublado já!



PS: os eclipses solares são como os touros: não se devem olhar directamente nos olhos. Senão, podem investir. E evitem também peças de roupa vermelhas. Não, espera, isto é para os touros, não é para os eclipses.

2 comentários:

agent disse...

Alegra-me o facto de um eclipse causar mais excitação que qualquer campanha para as eleições autárquicas (excepto as participadas pelos candidatos Rui Rio e Fátima Felgueiras, em sentidos inversos de excitação, claro), mesmo que tal raro fenómeno não traga qualquer contrapartida material para fazer concorrência ao avental, à caneta ou ao autocolante...
Quando liguei a TV hoje de manhã e deparo-me, num dos directos, com um senhor munido de uma máscara de soldar a berrar: "está todo lá dentro!" é que percebi a real dimensão da "coisa".

http://foiumprazer.blogspot.com/

Nelson disse...

Mesmo um eclipse total consegue iluminar mais pessoas que certas campanhas autárquicas...