12 abril 2006
Informação útil do dia
Há bocado fui a uma farmácia. Pedi um anti-inflamatório (era ibuprofeno) e disseram que não tinham. Também queria um spray para as dores (de dentes por sinal) e não tinham. E lá me disseram: "Ah, é que nós não temos medicamentos". E eu: "Han?". Pois... parece que aquilo não é uma farmácia, é uma para-farmácia. Ou seja, vende coisas de venda livre, cosméticos e tal, mas não tem medicamentos. Vai passar a ter alguns, poucos. São as tais coisas que vão aparecer em super-mercados, bombas de gasolina, e basicamente em todo o lado, um pouco como os cogumelos. Bem, lá encontrei uma farmácia a sério e comprei as coisas. Mas aproveitei para perguntar à senhora como raio é que eu conseguiria distinguir umas das outras. Então é assim: a cruz verde no exterior das farmácias tem a serpentezinha desenhada e uma palmeira. A cruz das para-farmácias não tem nada é só uma cruz verde. Portanto, já sabem: quando quiserem medicamentos, não parem na primeira cruz verde que vos aparecer à frente. Verifiquem se é mesmo uma farmácia ou se é só uma destas coisas novas que por enquanto servem para pouco tirando medir a tensão arterial e comprar cremes para as rugas.
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3 comentários:
Ai! Como é que uma pessoa que anda sempre tão informada como tu não sabia disto?
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_..::¨`•.¸ * Feliz Páscoa *¸.•`¨::..
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Bjs
Nelson, não te conheço vas ignorante es de certeza, as parafarmacias vendem todo o que as farmácias vende excepto os medicamentos sujeitos a receita medica, se entras-te em algum lado que não tinha o que procuravas e não levavas receita médica, numa parafarmacia deveria de existir, mas também nas farmácias isso acontece, como em qualquer outro ramos de comercio.
Ainda temos muitos ignorantes em Portugal é triste.
Jorge Fernandes
Jorge, não te conheço, mas deves ter dificuldades de compreensão escrita de certeza.
Por isso vamos lá recapitular: andava eu à procura de uma farmácia para comprar ibuprofeno. Entrei no que vim depois a saber que era uma para-farmácia e não tinham o medicamento. E foi a senhora da para-farmácia que disse que não tinham medicamentos, não fui eu que inventei.
E tratando-se de um post de Abril de 2006, nunca te ocorreu, sei lá, que as regras mudaram entretanto? É que mudaram mesmo. Em Abril de 2006 as para-farmácias apenas tinham produtos de venda livre, não incluindo medicamentos. Por exemplo, cosméticos, pensos, gazes e coisas para fazer curativos, suplementos vitamínicos, etc.
Concordo plenamente contigo: é uma pena ainda existir tanta gente ignorante em Portugal. Mas é mais pena ainda haver gente parva.
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